quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TI INSIDE:Lei que amplia Brasil Maior incentiva compra de PCs para escolas públicas




A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira, 18, a Lei 12.715 que amplia o Plano Brasil Maior e concede incentivos fiscais para a compra de computadores para escolas públicas e restabelece o Programa Um Computador por Aluno (ProUCA). A norma trata, entre outros pontos, da desoneração da folha de pagamento, aplicação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) na área educacional e concessão de incentivos à industria automotiva e ao Programa Nacional de Banda Larga. O artigo 34, porém, que permitiria o uso dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) para investimentos estratégicos definidos pelo Ministério das Comunicações, foi vetado.
De acordo com a lei, o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp) visa facilitar a aquisição dos aparelhos para uso dos alunos e professores da rede pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal e para as escolas sem fins lucrativos que prestam atendimento a pessoas com deficiência. Os computadores deverão ser utilizados exclusivamente no processo de aprendizagem.
O Reicomp suspende a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as indústrias que fornecem matéria-prima e produtos intermediários para a fabricação dos computadores, além do PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
O Programa Um Computador por Aluno tem como objetivo promover a inclusão digital nas escolas públicas por meio da compra de equipamentos de informática, programas de computador, suporte e assistência técnica. Pela lei, um percentual mínimo dos equipamentos deverá, obrigatoriamente, ser adaptado para pessoas com deficiência. 

Secom: Governo da Bahia inaugura primeira etapa do Parque Tecnológico





O Governo do Estado inaugura, nesta quarta-feira (19), às 9h, o Tecnocentro, primeiro prédio do Parque Tecnológico da Bahia, onde já estão abrigadas 16 instituições, entre empresas âncoras, institutos de pesquisa e universidades. Essas empresas vão desenvolver projetos de pesquisa em diversas áreas, como reabilitação de pessoas portadoras de necessidades especiais, sistemas de informação e comunicação, jogos educativos, tratamento de distúrbios do sono, suporte em telessaúde, entre outros.

A solenidade de inauguração terá a presença do governador Jaques Wagner, do ministro e do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp e Paulo Câmera, respectivamente, entre outras autoridades.

O Parque Tecnológico da Bahia está localizado na Avenida Paralela, perto de centros de pesquisa e universidades que já atuam na Bahia. O empreendimento tem uma área de 581 mil metros quadrados e está dividido em 83 lotes, sendo 22 públicos e 61 privados. Somente no Tecnocentro, foram investidos R$ 53 milhões, incluindo os R$ 14 milhões aplicados nas obras de infraestrutura viária.

Na solenidade, o governo baiano anunciará o investimento de mais R$ 59 milhões na implantação da segunda etapa, que envolve a construção de infraestrutura laboratorial, escola de iniciação científica e museu, com entrega prevista para dezembro 2014. Nos laboratórios, serão desenvolvidos projetos de pesquisa baseados nas vocações científicas do estado, utilizando o potencial das riquezas da biodiversidade da Bahia, bem como das atividades econômicas regionais.

Entre as instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação que já encaminharam seus projetos figuram a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESC), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquista Filho (Unesp) Escola Bahiana de Medicina, Petrobras, Biocen do Brasil, Bahiafarma e Senai/Cimatec.

Secom: Rede SAC na capital conta com agendamento de serviços por celular

Rede SAC na capital conta com agendamento de serviços por celular

Os quatro postos da rede SAC na Bahia que atendem por agendamento terão mais um canal de comunicação com os usuários. A partir da próxima segunda-feira (24), os serviços oferecidos pelas unidades dos shoppings Salvador, Paralela e Liberdade, em Salvador, além do SAC Lauro de Freitas, na região metropolitana, poderão ser agendados também por celular. 

O serviço estará disponível através do número4020 5353, com o custo de uma ligação local, para as cidades na área 71. Atualmente, são oferecidos pela rede SAC 7,7 mil atendimentos diários com hora marcada para serviços de 14 órgãos públicos diferentes. 

O agendamento por celular segue o mesmo procedimento adotado para as ligações originadas em um telefone fixo. A diferença é que o serviço é requisitado por usuários da rede que não dispõem de serviço de telefonia fixa em casa ou de um telefone público nas proximidades de sua residência. 

Moradores dentro da área com prefixo 71 podem agendar o atendimento para os postos da capital e região metropolitana ligando diretamente para 4020 5353. O sistema de agendamento foi implantado pela Secretaria da Administração (Saeb) em junho de 2010 e pode ser feito por telefone, internet, nos postos de autoatendimento e pelo SAC Mobile.

Antecedência

Nos quatro postos o agendamento deve ser feito com pelo menos 24 horas de antecedência para o dia escolhido. Usuários de telefonia fixa podem ligar gratuitamente para o número 0800 071 5353. Nos terminais de autoatendimento e também pela internet, o procedimento é o mesmo. 

No Portal do SAC basta selecionar o link ‘agendamento’ e inserir o número do CPF, preenchendo cadastro com dados pessoais como nome, telefone e e-mail. Pelo SAC Mobile, a orientação é seguir os mesmos passos do Portal do SAC.

Em todos os casos, o cidadão recebe mensagem de confirmação via SMS e e-mail, além do lembrete programado e senha para futuros acessos, totalmente gratuitos. Caso não possa comparecer, o cidadão deve informar a sua desistência, sob penalidade de ficar 15 dias sem poder realizar um novo agendamento. Atualmente, a rede SAC conta com 44 postos fixos, sendo 10 na capital, três na região metropolitana e 17 no interior, além de 14 Pontos Cidadão e duas unidades móveis. Ao todo são 46 unidades de atendimento, o que representa uma expansão de 70% da rede desde 2007.

Bahia Notícias: Governo autoriza ampliação de benefícios para setor de telecomunicações




Apesar de ter sido vetada a permissão do uso dos recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) para investimentos estratégicos definidos pelo Ministério das Comunicações, a Lei 12.715, sancionada nesta terça-feira (18) pela presidente Dilma Rousseff, manteve diversos benefícios em prol do setor de telecomunicações e de tecnologia da informação. Uma das medidas é a desoneração de impostos federais e do próprio Fistel para estações terrenas de satélites usados na implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e para o mercado de comunicação entre máquinas. Os equipamentos que venham a servir para a banda larga rural e para serviços dedicados a novas redes de telecomunicações foram desonerados. A nova lei também suspende o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no caso de vendas ou aluguel de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos e de materiais de construção para implantação de redes. A Lei 12.715 faz parte do programa de política industrial Brasil Maior, que pretende fortalecer e ampliar a indústria de tecnologia da informação por meio de diversos tipos de benefícios concedidos direta e indiretamente ao setor.

Olhar Digital: Governo alemão aconselha internauta a não usar o Internet Explorer



Escritório Federal para Segurança de Informação 
do governo pediu para os usuários do browser utilizarem
 um navegador alternativo 

O governo alemão pediu nesta terça-feira, 18, para que os internautas deixem temporariamente de usar o Internet Explorer, segundo aReuters. A declaração aconteceu após a descoberta de um erro - ainda não consertado - no navegador que pode tornar computadores vulneráveis a ataques hackers.

O Escritório Federal para Segurança de Informação do governo alemão (BSI, na sila em alemão) aconselhou todos os usuários browser da Microsoft a utilizar um navegador alternativo até que a desenvolvedora divulgue uma atualização de segurança.

A falha de segurança, que afetou centenas de milhões navegadores em todo o mundo, chegou ao conhecimento do público no fim de semana. A Microsoftdisse na segunda-feira, 17, que invasores podem explorar a falha para infectar o computador de alguém que visita um site malicioso e, então, assumir o controle da máquina da vítima.

A empresa pediu que clientes instalassem um software de segurança como uma medida temporária, para que ela conseguisse consertar a falha e lançar uma nova versão mais segura do navegador. A companhia não informou quanto tempo vai demorar para soltar a atualização, mas diversos especialistas em segurança afirmaram que o novo IE deve sair dentro de uma semana. 

COMPUTERWORLD: Google, Facebook e Mercado Livre apoiam Marco Civil




Carta das empresas diz que delimitar os direitos e deveres de usuários, empresários, empreendedores e sociedade civil é necessário para que a indústria da internet cresça.

Amanhã (19/9), o Congresso Nacional vai se reunir para votar o projeto do Marco Civil. Google, Facebook e MercadoLivre divulgaram na tarde desta terça (18/9) uma carta aberta em apoio ao Marco Civil da Internet, projeto de Lei cuja votação será amanhã, no Congresso.

De acordo com o texto, assinado por Fabio Coelho, presidente da Google Brasil, Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para América Latina e Stelleo Tolda, COO do MercadoLivre.com, "delimitar os direitos e deveres de usuários, empresários, empreendedores e a sociedade civil como um todo é necessário para que a indústria da internet cresça e assim possam também surgir novas oportunidades". As empresas pedem que o "projeto seja aprovado o mais rapidamente possível".

Segundo a carta, o Marco Civil da Internet "aumentaria as possibilidades de investimentos e consequente aumento na geração de empregos e renda". Além disso, "também facilitaria a investigação e punição de crimes praticados via internet, de acordo com o devido processo legal, sem perder de vista o objetivo maior: estabelecer um sistema equilibrado de preservação de dados e registros que possibilite a obtenção de provas sem ofensa à privacidade e à liberdade de expressão". 

"Com esse conjunto de leis, teremos o alicerce que vai sustentar o crescimento da economia digital do País, com respeito à liberdade de expressão, sem controle prévio dos conteúdos online e estabelecendo com clareza a responsabilidade de cada voz na Internet", defendem as companhias.

Convergência Digital: Neutralidade emperra votação do Marco Civil da Internet

 Neutralidade emperra votação do Marco Civil da Internet:

 

A neutralidade de rede emperrou, novamente, as chances de votação do projeto de lei sobre o Marco Civil da Internet. Apesar do movimento de apoio de entidades de defesa dos consumidores e provedores de conteúdo não haverá a sessão da Câmara prevista sobre o tema nesta quarta-feira, 19/9. Além de não haver acordo, passou a existir o risco de a proposta ser desfigurada com alterações substanciais no texto.

A exemplo da tentativa anterior de levar o projeto a voto, a véspera da reunião da comissão especial da Câmara que analisa a proposta foi repleta de reuniões e articulações. O governo, que nominalmente apoia a neutralidade de rede, fechou posição para que o conceito retornasse ao que se previa na versão original do projeto, elaborada pelo Poder Executivo.

“Defendemos o texto que enviamos. Se houver acordo, pode ter votação”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta terça. Ao mesmo tempo era realizada uma reunião na Subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Ali, o governo decidiu que levaria ao relator, Eduardo Molon (PT-RJ) a intenção de mudar o projeto.

Não foi a primeira vez. Em julho, na expectativa de viabilizar a aprovação, Molon já aceitara modificar parcialmente o artigo relativo à neutralidade de rede, atendendo ao que, para todos os efeitos práticos, só pode ser considerado um capricho no teor da menção às orientações do Comitê Gestor da Internet. Mesmo assim, como se viu, não houve votação.

O secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, que participou da primeira reunião do dia na Presidência, explicou que a intenção é dar ao projeto uma definição menos rígida de neutralidade, de forma que ela possa ser aprimorada posteriormente, em fase de regulamentação. A pasta já expressou seu desejo de que tal regulamentação fique a cargo da Anatel.

Nesse campo, portanto, o governo da presidenta Dilma Rousseff se mostra alinhado com as preocupações das operadoras de telecomunicações, detentoras das redes por onde trafegam os pacotes de dados. As teles também já deixaram claro que se opõem ao conceito de neutralidade do Marco Civil, por entender que ele prejudica seus modelos de negócios – atuais e futuros.

O texto original do projeto tem uma definição até semelhante àquela do relatório final, mas é menos abrangente, e deixa claro que a definição da aplicabilidade do princípio dependerá de regulamentação posterior, com previsão de exceções a serem previstas também em outras leis. Mas, se ajudou, não foi esse o ponto que levou ao cancelamento da votação.

Paralelamente foram articuladas pelo menos três propostas de votação em separado – ou seja, versões diferentes do projeto – que seriam apresentadas durante a sessão desta quarta-feira, pelos deputados Ricardo Izar (PSD-SP) e Eli Correa Filho (DEM-SP), além de uma costurada pelo PMDB. O alvo principal seria a neutralidade, mas havia outras surpresas.

“O relatório seria desfigurado com mudanças no conceito de neutralidade de rede e até mesmo a inclusão de questões relativas a direitos autorais. Seria extremamente arriscado, imprudente até, prosseguir com a reunião. O pior dos mundos seria fazer a votação e aprovar um retrocesso”, lamentou o relator do Marco Civil da Internet, Eduardo Molon (PT-RJ).

O próprio Molon participou de uma segunda reunião no Palácio do Planalto que só terminou à noite – na qual o governo insistiu em mudanças no texto. Sem acordo por enquanto, o resultado mais palpável foi um aceno para que haja uma nova tentativa de votação do projeto em outubro, após o primeiro turno das eleições municipais.

O relator defende que a lei traga uma indicação clara do que é neutralidade de rede – tarefa não será simples. Mas parece haver alguma concordância com o prazo, visto que o governo também prefere uma posição brasileira sobre o tema antes da realização, em dezembro, da reunião promovida pela União Internacional das Telecomunicações, em Dubai, para tratar de Internet.

Se as articulações contrárias ao Marco Civil como está tiveram mais sucesso, também houve movimentos de defesa do projeto. O Idec e provedores de conteúdo – Google, Facebook e Mercado Livre – divulgaram cartas em apoio ao projeto de lei. Curiosamente, em nenhuma das cartas, apesar do apoio ao texto, é feita menção ao ponto que paralisou todo processo: a neutralidade.

Folha: Sem acordo, governo adia votação de marco civil da internet




Sem acordo na Câmara dos Deputados sobre o projeto que cria o marco civil da internet, o governo adiou a sua votação para depois das eleições de outubro.

A comissão especial da Câmara que discute as regras do uso da internet no Brasil havia marcado a votação para amanhã, mas o governo interveio para evitar mudanças estruturais no texto de autoria do Executivo.

Não há consenso sobre vários pontos da matéria. Um deles é o que cria a chamada "neutralidade de rede", que determina às provedoras tratar de forma igual todos os pacote de dados da internet --sem discriminação quanto ao conteúdo, origem, destino, terminal ou aplicativo usado pelo internauta.

A Folha apurou que há pressão das empresas provedoras contrárias à mudança, o que levou ao adiamento da votação.

Um grupo de deputados também quer incluir no projeto a discussão sobre direitos autorais na rede, o que desagrada o governo.

"Temos conhecimento de vários votos em separado que seriam apresentados à comissão. Eles desfigurariam o relatório, colocando em xeque pontos importantes do projeto", disse o relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

O projeto permite aos internautas pedir a exclusão definitiva de seus dados dos registros de sites ou serviços da rede. Também amplia os direitos de quem utiliza a internet ao estabelecer o "direito a informações claras e completas" sobre os dados pessoais que serão guardados pelos sites.

O marco civil da internet foi encaminhado ao Congresso pelo Ministério da Justiça em 2009. Se aprovado pela comissão especial, ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e, depois, pelo Senado.

REGRAS

O texto ficou aberto para consulta pública por mais de dois meses e sofreu mudanças em relação à versão original do governo, com sugestões de representantes da comunidade acadêmica, do terceiro setor e do público em geral.

Entre as regras propostas pelo Marco Civil, estão a guarda dos dados de conexão dos usuários por até um ano e sua entrega mediante autorização judicial. O texto também define conceitos para a rede e sugere indenização para usuários que tenham sua privacidade violada.

O Marco Civil não estabelece penalidades para crimes cometidos na rede. A proposta se limita a criar uma espécie de "código de conduta" para o uso da internet. Segundo Molon, a ideia é que, no futuro, o Congresso crie leis específicas para incluir os crimes cibernéticos no Código Penal.

TI INSIDE: USP investe R$ 200 milhões em sistema de computação em nuvem




A Universidade de São Paulo investiu R$ 200 milhões na construção de uma infraestrutura de nuvem privada, denominada Cloud USP, que será responsável pelo processamento e armazenamento de todas as informações de professores, alunos e funcionários. Prevista para entrar em operação em outubro próximo, a rede consumiu cerca de R$ 120 milhões do total apenas na compra de equipamentos.
O acesso aos serviços na nuvem englobará as áreas administrativa, educacional e científica, e incluirá desde pagamentos, gestão de recursos humanos, gerenciamento de disciplinas e notas, emissão de diplomas e certificados, convênios, contratos, atividades pedagógicas e serviços voltados à investigação científica. As pesquisas terão ênfase no armazenamento massivo de dados e no processamento computacional intensivo.
A entrada em operação da Cloud USP coincidirá com o início do funcionamento do novo sistema de e-mail da universidade. As unidades que usam software próprios de correio eletrônico serão convidadas a migrar para o sistema na nuvem, mais seguro e que permite manter a autonomia na gestão de mensagens. A plataforma possibilitará também o acesso por meio de tablets e smartphones e ferramentas avançadas como pesquisa em anexos, até então inexistentes. Além disso, ela utilizará recursos de ambiente colaborativo, como agendas integradas, listas de tarefas, entre outros.
De acordo com a instituição, a USP é a primeira universidade brasileira a adotar a computação em nuvem. O projeto de implantação durou cerca de um ano e tem como objetivo a economia de recursos.
Com a Cloud USP, os centros de computação foram reunidos em data centers, equipados com um conjunto de supercomputadores que formam a nuvem privada. Cada campi do interior terá seu data center, enquanto a Cidade Universitária em São Paulo abrigará duas unidades: uma no campus e outro em uma área externa próxima. Hoje, as operações são concentradas em São Paulo, Piracicaba, São Carlos e Ribeirão Preto. 

TI INSIDE: Mais de 60% das empresas brasileiras terceirizam serviços de TI, indica estudo




Mais de 60% das empresas brasileiras que utilizam computadores optaram pela contratação de fornecedores de serviços terceirizados de TI no ano passado, de acordo com o relatório TIC Empresas 2011, cuja edição final foi divulgada nesta terça-feira, 18, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O índice é 22% superior à medição realizada no ano anterior, quando o percentual atingiu 50% das companhias nacionais.
As empresas que mais recorreram a essa modalidade de contratação foram as dos mercados imobiliário, científico, técnico, administrativo e de serviços complementares, com taxa de terceirização de 66%. Na sequência aparece a indústria de transformação, com 65%, seguida das empresas de informação, comunicação, artes, cultura e recreação, com 53%.
Pela primeira vez, o estudo computou os serviços mais procurados das fornecedoras de serviços de TI. O suporte técnico para manutenção e reparo dos equipamentos e o suporte de sistemas encabeçaram a lista, citado por 82% e 78% das companhias, respectivamente. O desenvolvimento de aplicações aparece na terceira posição, com 54%, seguido de hospedagem (52%) e infraestrutura (42%).
Além disso, o relatório mostra que à exceção do suporte técnico para equipamentos, os mais procurados por pequenas e médias empresas (88%), todos os demais serviços terceirizados predominam em companhias de grande porte. O relatório aponta que apenas 40% das PMEs têm departamento de TI, evidenciando o baixo índice de informatização dessas empresas. 

Convergência Digital : Telecom - Oi, LG e Claro lideraram reclamações dos consumidores em 2011




As reclamações de consumidores por problemas com aparelhos celulares lideraram a lista das queixas menos atendidas pelas empresas em 2011. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 18/09, pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon), por meio do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas.

O cadastro reúne as reclamações feitas aos Procons, consideradas fundamentadas pelo órgão, mas que não são solucionadas pelas empresas. Tratam-se de solicitações que viraram processos administrativos. No cadastro, são registradas queixas sobre produtos, assuntos financeiros, serviços essenciais, serviços privados, saúde, habitação e alimentos.

Mais da metade das reclamações não solucionadas (52%) foram por problemas com produtos, como celular e eletrodomésticos. O celular liderou a lista dos produtos cujas queixas não foram atendidas pelas empresas (14%), seguido pelos produtos de informática e pela linha branca de eletrodomésticos (geladeira, fogão, máquina de lavar), cada um com 6,8%.

A Senacon publicou ainda a lista das empresas com maior número de reclamações dos consumidores em 2011. A empresa de telefonia celular e fixa Oi, com quase 7 mil queixas, liderou o ranking. A empresa de eletrônicos LG e a operadora Claro vieram na sequência. Juliana Pereira, secretária nacional do consumidor, explica que o papel do cadastro é “deixar claro e transparente para sociedade que cada dia mais as empresas e os fornecedores precisam assumir suas responsabilidades junto aos seus consumidores, evitando conflitos. Quando eles acontecem, resolvendo esses conflitos.”

De acordo com a secretária, as empresas que figuram no ranking serão notificadas. Elas terão que dar explicações por não terem solucionado as queixas dos clientes e terão também de apresentar ao Senacon um plano de melhoria para a resolução de conflitos com consumidores. “Nós vamos ainda comunicar aos órgãos reguladores para que eles tomem conhecimento e eventualmente tomem outras medidas que entenderem cabíveis,” disse Juliana Pereira.

Os principais problemas apontados pelos consumidores são cobranças indevidas (28,1%), garantia (24%), vícios ou má qualidade de produto ou serviço (18,9%). Do total, foram 153.094 reclamações registradas pelos Procons no ano passado contra 19 mil empresas, sendo que 36,9% não foram atendidas.

blog de Tecnologia do Portal NE:Microsoft admite erro crítico de segurança no Internet Explorer



Fotos: Reprodução/Internet

A Microsoft admitiu publicamente uma falha crítica em seu browser, o Internet Explorer. A empresa prometeu uma correção, mas analistas sugerem que os usuários troquem de navegador temporariamente. Entre as opções estão Chrome e Firefox.

A notícia é péssima para a Microsoft, que vem perdendo prestígio na guerra dos browsers após a rápida ascenção do Chrome, do Google. Essa falha divulgada na noite da terça (18) é uma vulnerabilidade do tipo “zero-day”. Essa falha pode ser explorada por hackers para incluir malwares nas máquinas do usuário.

Todas as versões do browser foram afetadas, do 6 ao 9, exceto a 10, que virá com o Windows 8.

A Microsoft recomenda que os usuários bloqueiem os ataques com o EMET 3.0, um kit que aumenta a segurança do browser e impede a execução de scripts. Como é preciso certo conhecimento em TI para utilizar essa solução, analistas sugerem um opção mais rápida: migrar para outro navegador. As informações são da PC World. Saiba melhor como funciona um ataque “zero-day”. E aqui como usar o EMET.