quarta-feira, 24 de julho de 2013

Portal Fator Brasil: Assespro Nacional prepara manifesto sobre a lei de terceirização no setor de TI



Em prol do crescimento contínuo do mercado de TI, a Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) criou um manifesto pela aprovação da PL nº 4.330, de 2004, que dispõe sobre a contratação de serviços terceirizados dentro das empresas de TI.

“O tema da contratação de terceiros nesse segmento é fundamental, em especial às subcontratações das empresas prestadoras de serviços, que são indispensáveis para a atividade econômica desempenhada pelas empresas do setor de TI”, afirma Luís Mário Luchetta, Presidente da Assespro Nacional.

No manifesto, a entidade convida os deputados a participarem das sessões da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), em função da importância do tema e da complexidade do objeto e dos interesses do setor em questão.

“A ideia principal da terceirização é permitir que empresas especializadas em atividades específicas prestem serviços com maior eficiência e menor custo em relação à empresas não especializadas. Muitas vezes, a insegurança jurídica, gerada pela inexistência de regulamentação dos serviços terceirizados, acarreta ações judiciais de natureza trabalhista e impede que novas oportunidades de emprego sejam criadas”, completa Luchetta.

Assespro-Fundada em 1976, a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, a Assespro está entre as entidades empresariais mais antigas do mundo no setor de TI. A Associação congrega mais de 1400 empresas do setor de TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), e atua como legítima representante do setor na interlocução com o mercado e as autoridades constituídas. [www.assespro.org.br], e redes sociais.

Fonte: 
"Portal Fator Brasil." Portal Fator Brasil. http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=241412 (accessed July 24, 2013).

INFO: Google resiste em instalar data center no Brasil


Acima, data center da empresa americana: governo 
brasileiro pede para Google construir um no Brasil.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, recebeu hoje (23) o apoio do presidente da Google Brasil, Fábio Coelho, para a aprovação do Marco Civil da Internet. A matéria tramita no Congresso Nacional. Segundo o ministro, o único ponto que preocupa a Google é relativo à exigência de construção de data centers, o que a obrigaria a armazenar dados no Brasil. “Essa parte da conversa foi um pouco mais seca”, informou Paulo Bernardo.

Entre os argumentos apresentados pelo ministro para estimular a empresa a fazer o investimento, está o de que a Google é a segunda empresa em receita publicitária no Brasil e que, levando isso em consideração, ficaria "difícil acreditar" que venha reclamar deste tipo de gasto. Segundo Paulo Bernardo, a Google diz que o problema “não é só a questão financeira, mas de arquitetura da rede”.

Paulo Bernardo sugeriu que a empresa aproveite algumas tecnologias que dispõe para investir também no provimento de internet na Região Amazônica. “Eles têm balões que podem prover internet na Amazônia. Tanto com balões fixos, como com os que voam a mais de 30 quilômetros de altitude. Eles sugeriram que eu visite a empresa nos Estados Unidos para dizer isso pessoalmente a seus chefes”. A previsão é de que a viagem ocorra no segundo semestre deste ano.

Paulo Bernardo avalia que as recentes denúncias feitas pelo ex-consultor Edward Snowden sobre espionagem promovida pelo governo dos Estados Unidos alterou, no Congresso Nacional, a atenção dos parlamentares sobre o assunto, e que, por isso, o governo estuda a possibilidade de pedir urgência à tramitação do marco civil.

Segundo o ministro, algumas divergências pontuais persistem, mas há uma avaliação de que o projeto é importante e precisa ser votado. “A situação mudou, e há melhores condições para a votação. Por isso, sugerimos à Casa Civil e à Secretaria de Relações Institucionais que o governo peça urgência constitucional ao projeto. Se for acatado, mandaremos uma mensagem e, então, se estabelecerá o prazo de 45 dias para a votação em cada uma das casas”, disse.

“Há possibilidade de aprovar, mas temos de trabalhar. Vamos conversar com os parlamentares e discutir com eles os pontos que ainda têm divergências mas que, na minha opinião, podem ser resolvidos com poucos ajustes, sem mudanças radicais”, acrescentou Paulo Bernardo.

Ao sair da reunião com o ministro, o presidente da Google se recusou a responder perguntas dos jornalistas, limitando-se a apresentar a posição de apoio ao Marco Civil da Internet e informar sobre o convite feito ao ministro para que visite a sede da empresa nos Estados Unidos.

Fonte: "Google resiste em instalar data center no Brasil | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2013/07/google-resiste-em-instalar-data-center-no-brasil.shtml (accessed July 24, 2013).

SECOM - BA: Programa vai qualificar 10 mil jovens em tecnologia da informação





Cerca de 10 mil jovens oriundos da rede pública serão qualificados na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) ao longo de quatro anos, por meio do Programa de Aprendizado Jovem (Proaj), lançado oficialmente nesta terça-feira (23), em Salvador. Na ocasião também foi inaugurado o prédio do Proaj, localizado no bairro da Pituba, com a presença do governador Jaques Wagner e do secretário de Ciências e Tecnologia, Paulo Câmera.

A ação é resultado de um convênio estabelecido entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-BA) e o governo estadual, via Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). No evento, foram certificados 60 jovens que participaram do projeto piloto do programa, em cursos oferecidos na unidade dos Dendezeiros do Senai, em Salvador, e na ONG Cidade do Saber, em Camaçari.

Já no programa piloto, os resultados obtidos são positivos. Todos os formados estão no mercado de trabalho, atuando na área de TIC. Outros aproveitaram a oportunidade para investir na própria empresa. É o caso do estudante Adenilton Ribeiro, 22 anos, que antes do curso já tinha uma empresa para consertos de computadores, mas lhe faltava qualidade no serviço.

“A minha empresa sempre foi voltada para suporte de computadores, mas faltava qualidade nos serviços. Quando comecei a fazer o curso de TI percebi que não sabia nada. Agora, estou colocando em prática tudo que aprendi e minha empresa está indo muito bem”, ressaltou o estudante.

Outro que está satisfeito com os resultados é o estudante Gustavo Vieira, 18. Antes mesmo de concluir o Programa de Aprendizado Jovem, estava estagiando na Justiça Federal. “O mercado exige qualificação e busquei isso para me inserir. Como sempre gostei da área de tecnologia, uni o útil ao agradável e hoje faço estagio na área que escolhi e a cada dia aprendo mais. Esse curso valeu muito a pena e agradeço pela oportunidade”.

Bolsa de estudo 

Além de receberem os certificados de conclusão do curso de qualificação, os formandos ganharam uma bolsa para o curso técnico do Senai, a fim de dar continuidade ao aprendizado na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Para o governador Jaques Wagner, a qualificação profissional dá mais chances de empregabilidade aos jovens. “Quanto mais se qualificarem, mais chances de encontrar um bom emprego. Essa área de tecnologia está em expansão e as empresas têm exigido profissionais especializados. É uma área de muitos desafios e que agrada aos jovens. Com esse curso, acredito que esses jovens terão melhores oportunidades”.

Proaj busca a empregabiliade dos jovens de baixa renda

A qualificação tem carga horária de aproximadamente 600 horas, divididas entre as disciplinas básicas - português, matemática, inglês, conhecimentos gerais e introdução à ciência da computação - e módulos de formação específica, com temas como desenvolvedor de web, Java e jogos para dispositivos móveis, comunicação de dados, suporte de hardware e redes de computadores.

“Este programa é estratégico para o crescimento econômico e social do Estado, à medida que visa aumentar a empregabilidade dos jovens de baixa renda e atender a uma demanda crescente de mão de obra qualificada na área de TI”, disse o secretário Paulo Câmera.

De acordo com dados do International Data Corporation (IDC), existe atualmente no Brasil uma carência de cerca de 39,9 mil profissionais de tecnologia. Até 2015, esse número deve crescer para 117 mil vagas abertas sem que os empregadores encontrem profissionais qualificados para atendê-las. 

Fonte: "Programa vai qualificar 10 mil jovens em tecnologia da informação — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/23/programa-vai-qualificar-cerca-de-10-mil-jovens-em-quatro-anos (accessed July 24, 2013).

INFO: Polícia realiza ação para combater venda de software pirata


São Paulo – Em ações realizadas em diferentes cidades do Brasil no mês de junho, autoridades abordaram 61 locais suspeitos de comercializar softwares piratas. Até agora, foram apreendidas 1165 mídias suspeitas de conter programas sem licença. Também foram recolhidos pen drives e seriais que ativam ilegalmente os softwares.

As operações foram realizadas em parceria com a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), que possui um portal de denúncias anônimas contra softwares piratas e forneceu informações de alguns lugares que poderiam vender programas irregulares.

“A pirataria age na contramão do crescimento econômico e da prosperidade do país, contribuindo para o crime organizado e impedindo o crescimento de mercados, a geração de empregos e a devida arrecadação de tributos, que poderiam ser revertidos em benefícios para a sociedade como segurança pública e educação”, disse Jorge Sukarie, presidente da ABES.

A cidade de Porto Alegre foi o local com o maior número de mídias apreendidas: 174 equipamentos foram recolhidos pela polícia. Campinas, localizada no interior de São Paulo, foi o munícipio com o maior número de revendas abordadas, com 8 locais fiscalizados. 

Fonte: Tanji, Thiago . "Polícia realiza ação para combater venda de software pirata | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/07/policia-realiza-acao-para-combater-venda-de-software-pirata.shtml (accessed July 24, 2013).

Folha de S.Paulo: 'Big data' poderia ter impedido o 11 de Setembro?



Será que os sistemas 'big data' (captura e processamento de grandes volumes de dados) poderiam ter impedido o 11 de Setembro? Talvez. Dick Cheney, por exemplo, parece acreditar que sim. Mas consideremos outra questão, muito mais provocativa: o que aconteceria se o 11 de Setembro transcorresse hoje, a era do 'big data', algo que tornaria inevitável que todos os 19 sequestradores dos aviões usados no ataque tivessem extensos históricos digitais?

Os irmãos Tsarnaev, responsáveis pelo atentado contra a maratona de Boston alguns meses atrás, são parte dessa nova geração de terroristas. Sentiam-se em casa no mundo do Twitter e do YouTube. E alguns dos vídeos que Tamerlan, o irmão mais velho, supostamente tinha em sua lista de preferidos têm natureza claramente extremista. Se alguém estivesse analisando os hábitos de consumo de vídeos dos irmãos em tempo real, uma grande tragédia poderia ter sido evitada.

No passado, a propensão de uma pessoa ao terrorismo era medida com base nos livros que ela lia e nos sermões que ouvia; hoje, ela é medida pelos cliques de seu uso da Web e pelos apps que a pessoa baixa. Não é que livros e sermões tenham perdido a importância --eles continuam a ter papel crucial--, mas hoje são consumidos de modo digital, de uma forma que deixa uma trilha, e essa trilha permite estabelecer padrões. Os livros que você comprou hoje na Amazon são mais radicais do que aqueles que comprou no mês passado? Se são, você pode se tornar objeto de interesse para os serviços de segurança.

A boa notícia, ao menos para os proponentes dos sistemas 'big data', é que não precisamos compreender o que quaisquer dessas visitas a sites e vídeos significam. Precisamos apenas estabelecer algum relacionamento entre os terroristas desconhecidos do amanhã e os terroristas estabelecidos de hoje. Se os terroristas gostam de, por exemplo, húmus, deveríamos então aplicar escrutínio mais severo a qualquer pessoa que compre esse tipo de produto - sem que precisemos desenvolver uma teoria que explique por que o húmus é tão amado. (De fato, por breve período, em 2005 e 2006, o serviço federal de Investigações [FBI], esperando localizar células clandestinas de terroristas iranianos, fez exatamente isso: analisou dados recolhidos de lojas de alimentos na região de San Francisco, em busca de registros de venda de comida típica do Oriente Médio.)

Graças aos sistemas 'big data', podemos deixar de nos preocupar com a compreensão e tomar por foco a ação preventiva. Em lugar de desperdiçar recursos públicos preciosos para tentar compreender o motivo - ou seja, descobrir a razão para que terroristas se tornem terroristas -, podemos nos concentrar em prever o "quando", para que uma intervenção oportuna possa ser realizada. E assim que uma pessoa tenha sido identificada como suspeita, seria inteligente estudar todos os componentes de sua rede social; apanhar só um dos irmãos Tsarnaev antes do ato poderia não ter impedido o atentado em Boston.Assim, o melhor é mesmo registrar tudo, porque você nunca sabe quando uma informação pode se provar útil.

Gus Hunt, diretor geral de tecnologia da Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA), admitiu esse ponto, meses atrás. "O valor de qualquer informação só será conhecido quando for possível conectá-la a alguma outra coisa que pode surgir em algum momento futuro", ele disse em uma conferência sobre computação em nuvem. Assim, "porque ninguém pode conectar pontos que não conheça, isso nos conduz a um modo de... fundamentalmente, tentamos recolher tudo, e mantemos esses dados para sempre". O final da teoria que Chris Anderson previu anos atrás em artigo para a revista "Wired" chegou aos serviços de inteligência: da mesma forma que o Google não precisa saber por que alguns sites recebem mais links de outros sites --garantindo melhor posição nos retornos de busca como resultado -, espiões não precisam saber por que algumas pessoas se comportam como terroristas. Basta que se comportem como terroristas.

Como aponta Mark Andrejevic, pesquisador acadêmico de mídia, em "Infoglut", seu novo livro sobre as implicações políticas da sobrecarga de informações, há um custo imenso --mas no geral invisível-- na adoção dos serviços Big Data pelos serviços de inteligência (e por quase todo mundo mais, nos setores público e privado). O custo é a desvalorização da compreensão individual, exemplificada por nossa relutância em investigar as causas de ações e pela tendência de saltar diretamente para como enfrentar as consequências. Mas, argumenta Andrejevic, se o Google pode se dar ao luxo de ser ignorante, as instituições públicas não podem.

"Se o imperativo da mineração de dados é continuar a recolher mais dados sobre tudo", ele escreve, "sua promessa é colocar esses dados para funcionar, e não necessariamente compreendê-los". De fato, o objetivo da mineração e dados e da análise preditiva é "gerar padrões úteis que ficam bem além da capacidade humana de detectar e explicar". Em outras palavras, não precisamos perguntar por que as coisas são como são, desde que possamos influenciá-las para que sejam o que desejamos que sejam. E isso é triste. O abandono da compreensão como objetivo útil de política pública pode tornar impossíveis as reformas políticas sérias.

Esqueça o terrorismo por um momento. Vamos falar de algo corriqueiro como o crime. Por que o crime acontece? Você poderia afirmar, por exemplo, que acontece porque os jovens não têm empregados adequados. Ou poderia afirmar que acontece porque as portas de nossos edifícios não são fortes o bastante. Se dispusesse de verbas limitadas para gastar, você poderia dedicá-las a um programa nacional de empregos, ou poderia equipar as casas com câmeras, sensores e fechaduras ainda melhores. Qual seria a solução certa?

Se você for um tecnocrata em cargo administrativo, a resposta é fácil: adote a opção mais barata. Mas e se você for parte daquela rara categoria, a dos políticos responsáveis? Só porque alguns crimes agora se tornaram mais difíceis de cometer, não significa que os jovens anteriormente desempregados enfim encontraram trabalho. Câmeras de segurança podem reduzir o crime -ainda que os dados a respeito sejam contraditórios-, mas nenhum estudo demonstra que resultam em maior felicidade para todos os envolvidos. Os jovens problemáticos continuam a enfrentar o mesmo problema do passado - mas talvez agora passem a descarregar sua raiva uns nos outros. Sob essa leitura, fortificar nossas ruas sem examinar as raízes do crime é uma estratégia que resultará em derrota, pelo menos em longo prazo.

Os serviços big data são mais ou menos como as câmeras de vigilância, nessa analogia. Sim, podem nos ajudar a tornar menos frequentes certas perturbações à saúde do sistema. Mas também podem nos cegar para o fato de que o problema existente requer abordagem mais radical; eles nos dão tempo, mas também criam uma falsa sensação de domínio.

Podemos estabelecer aqui uma distinção entre big data -números e correlações- e big narrative, uma abordagem antropológica e propelida por narrativas que busca explicar por que as coisas são como são. Big data custa barato e big narrative custa caro. Big data é claro, e big narrative é confuso. Big data permite ações práticas, e big narrative gera paralisia.

A promessa dos sistemas big data é que permitirão que evitemos os percalços do método big narrative. Mas isso é também seu maior custo. No caso de uma questão extremamente emocional como o terrorismo, é fácil acreditar que o big data possa fazer maravilhas. Mas quando falamos de questões mais corriqueiras, se torna evidente que a suposta superferramenta é um instrumento bastante frágil que enfrenta os problemas de maneira pouco imaginosa e pouco ambiciosa. E pior: impede que conduzamos debates públicos importantes.

O big data é excelente como paliativo. Mas paliativos não resolvem quando o paciente precisa de cirurgia. Caso seja esse o caso, o amor pelos paliativos resulta muitas vezes em amputação. Mas não tenho como ter certeza, já que isso é o que o big data me diz.

Fonte: Morozov, Evgeny . "Folha de S.Paulo - Colunistas - Evgeny Morozov - 'Big data' poderia ter impedido o 11 de Setembro? - 23/07/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/evgenymorozov/2013/07/1300648-big-data-poderia-ter-impedido-o-11-de-setembro.shtml (accessed July 24, 2013).

INFO: Falta de resultados afeta otimismo no mercado de startups brasileiro





Mercado inflado: muito dinheiro foi investido no estágio inicial das startups brasileiras, que agora precisa mostrar resultados. Mas nem todas vão conseguir, o que reduz o otimismo e afeta o mercado

São Paulo – Em 2012 pela primeira vez, o Brasil recebeu um dos maiores eventos de empreendedorismo do mundo. Em um hotel no Rio de Janeiro, os pouco mais de 100 participantes do Founders Forum se reuniram para falar sobre o cenário de startups no país. Em meio a muita água de coco para aplacar o calor, a mensagem final do encontro foi clara: investidores venham para o Brasil. O cenário econômico era favorável, o número de usuários de internet só crescia e havia muito espaço para serviços já adotados nos Estados Unidos e na Europa.

Um ano depois, em março de 2013, o mesmo grupo de investidores e empreendedores participou da segunda edição do evento. Mas, fora o calor, pouca coisa parecia igual. A certeza deu lugar ao debate e às dúvidas sobre se investir no país ainda é uma alternativa tão boa. Não houve consenso, e uma luz amarela acendeu no ecossistema do empreendedorismo brasileiro.

Seguimos por aqui os moldes do Vale do Silício, que há décadas transforma pequenas empresas de garagem em gigantes como Google e Facebook. Sua base são os diferentes tipos de investidores privados que atuam como combustível para os novos negócios. Eles têm como objetivo injetar dinheiro em empresas com potencial para crescer e então lucrar quando venderem suas participações no futuro.

Investidores que colocaram seu dinheiro no Instagram, por exemplo, tiveram retorno em pouquíssimo tempo. Em 2011, o aplicativo de fotos arrecadou 500 mil dólares de um grupo de investidores-anjo, pessoas físicas que apostam seus dólares nos estágios iniciais de uma startup. Alguns meses depois, com a popularidade do app, outras rodadas de investimentos totalizaram 57 milhões de dólares. No ano passado, a empresa foi comprada pelo Facebook por 1 bilhão de dólares, e todos saíram ganhando.

No Brasil, esse modelo de empreendedorismo digital começou a ganhar destaque nos últimos dois anos. Em 2012, estima-se que 850 milhões de dólares tenham sido investidos em empresas iniciantes de base tecnológica. É uma ótima notícia, não fosse o fato de que especialistas começaram a se perguntar se não teria dinheiro de mais no mercado. “Existe a percepção geral de que nos últimos dois anos as startups foram inflacionadas em seu estágio inicial”, diz Ariel Muslera, conselheiro da Associação de Venture Capital da América Latina (Lavca).

Havia a clara sensação de que uma bolha começava a se formar. “Há um ano, estava uma loucura”, diz Nicolas Gautier, suíço que comandou o fundo Mountain do Brasil de outubro de 2011 a março de 2013. “As pessoas apareciam com uma ideia em uma apresentação de PowerPoint e achavam que a empresa valia 10 milhões de dólares”, diz Gautier. E encontravam alguém disposto a bancar.

O último relatório sobre fundos de venture capital (VC) no país divulgado pela Lavca aponta que, de 2008 a 2010, os investimentos em empresas em seu estágio inicial representavam, em média, 8% do total. De 2011 a 2012, chegaram a 30%. O crescimento se deu, em grande parte, pela entrada de novos investidores no mercado brasileiro.

Fonte: Rothman, Paula . "Falta de resultados afeta otimismo no mercado de startups brasileiro | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/mercado/2013/07/falta-de-resultados-afeta-otimismo-no-mercado-de-startups-brasileiro.shtml (accessed July 24, 2013).

INFO: Nanotecnologia prevê o fim de comprimidos e agulhas



Brasília – A nanociência, representada em filmes como o Homem de Ferro 3 e A Viagem Fantástica, deixou as telas de cinema para tornar-se realidade, por exemplo, na pesquisa de novos medicamentos para tratamento de diabetes, dores crônicas, náuseas, hipertensão e anticoncepcionais. Em 1940, o cientista Albert Sabin, criador da vacina contra a poliomielite, já pesquisava o uso de nanopartículas de ouro no tratamento de reumatismo.

A tecnologia avançada permitirá que pacientes não precisem mais ingerir medicamentos em forma de comprimidos ou aplicar injeções. Já estão no mercado os remédios transdérmicos, administrados por aplicações diretas ou por adesivos que liberam a substância de modo constante. A principal vantagem é a de eliminar ou reduzir os efeitos colaterais.

“Em pouco tempo não vamos precisar tomar mais nada por via oral. No futuro todos os medicamentos serão transdérmicos. Quando a pessoa estiver com dor de cabeça, vai passar o medicamento na têmpora e a dor vai melhorar. No futuro, não vai precisar mais engolir um remédio”, explica o professor de biotecnologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, Marco Botelho.

Segundo Botelho, há estudos para que a aplicação de insulina em pacientes com diabetes dispensem o uso de agulha para dar lugar ao remédio transdérmico. O tratamento de tumores também pode ser beneficiado, com o uso de medicamentos inteligentes, em doses muito menores, que reconhecem e atacam diretamente o tecido doente. Tudo isso é fruto da nanotecologia, explicou.

O avanço nos estudos da ciência também abriu caminho para os nanocosméticos. Atualmente, o setor empresarial já oferece produtos de preenchimento de rugas por meio de micropartículas de rejuvenescimento, protetor solar mais potente e maquiagem com brilho diferenciado.

A Agência Brasileira de Inovação - antiga Finep - tem em curso, uma chamada pública no valor de R$ 30 milhões para o desenvolvimento de produtos ou processos inovadores. O edital voltado para a nanotecnologia, prevê R$ 8 milhões em pesquisas na área higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.

De acordo com o coordenador de micro e nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Flávio Plentz, o Brasil é o segundo mercado de produtos cosméticos e de higiene pessoal no mundo. “É uma área de muito sucesso. Temos várias empresas produzindo e comercializando produtos na área de nanocosméticos. Tem muitos grupos de pesquisas ativos e é uma área que tem impacto econômico muito grande”, analisa.

No país, o grupo Boticário investe 2,5% de seu faturamento anual em pesquisas na área de nanotecnologia. A empresa trabalha com estudos no setor desde 2002 e já tem no mercado produtos anti-idade e filtros solares que atuam na redução de rugas.

“Com a evolução das pesquisas, chegamos também ao pioneirismo da triplananotecnologia, que tem como diferencial a chamada “liberação direcionada”, ou seja, as minúsculas partículas de ingredientes ativos penetram nas diferentes camadas da pele de acordo com a necessidade de cada uma delas”, explica o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do grupo, Richard Schwarzer.

Fonte: "Nanotecnologia prevê o fim de comprimidos e agulhas | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/07/nanotecnologia-preve-o-fim-de-comprimidos-e-agulhas.shtml (accessed July 24, 2013).

INFO: Comércio eletrônico entre países triplicará até 2018



São Paulo - As vendas online de produtos entre países irá praticamente triplicar nos próximos cinco anos, com a tendência de cada vez mais pessoas e lojistas buscarem novos consumidores, revelou um estudo realizado pela PayPal, empresa EBay Inc. 

Além disso, dados da consultoria Nielsen apontam que o comércio eletrônico entre Brasil, Austrália, China, Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha passará dos atuais US$ 105 bilhões para US$ 307 bilhões em 2018. 

Segundo o relatório da PayPal, os produtos mais vendidos pela internet são roupas, calçados, acessórios, produtos de saúde e beleza e artigos eletrônicos. 

De acordo com o EBay, mais da metade das vendas da PayPal em 2012 foram operações internacionais. A China tem os maiores compradores online. Segundo a pesquisa, os chineses são quem mais compram produtos americanos pela internet.

Já os Estados Unidos foram os maiores exportadores. O país foi apontado na pesquisa como sendo a origem de 45% das compras online, seguido pelo Reino Unido com 37%. Além disso, a PayPal foi a forma mais utilizada para pagamentos, sendo citada por 79% dos entrevistados. 

Ainda segundo a pesquisa, o crescimento de US$ 106 bilhões nas compras online ocorrerá por meio de dispositivos móveis em 2018. Para efeito de comparação, este ano serão US$ 36,4 bilhões de transações internacionais realizadas pela web. 

A pesquisa, que utilizou dados da Nielsen Holdings, analisou o hábito de compra de mais de 6 mil consumidores nos seis países citados ao longo dos últimos 12 meses.

Fonte: Campi, Monica . "Comércio eletrônico entre países triplicará até 2018 | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/mundo-mobile/2013/07/comercio-eletronico-entre-paises-triplicara-ate-2018.shtml (accessed July 24, 2013).

G1: Brasil encerra 2º trimestre com 106 milhões de acessos em banda larga



Os acessos à banda larga fixa e móvel no Brasil cresceram 37% em junho de 2013, fechando o no segundo trimestre do ano, em comparação com junho de 2012, segundo dados divulgados nesta terça-feira (23) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Ao todo, 28,5 milhões de novos acessos foram ativados nos últimos 12 meses, alcançando 106 milhões ao final do período, um ritmo de uma nova conexão por segundo, afirma a associação.

Segundo a Telebrasil, a expansão foi maior no segmento de banda larga móvel, de 45% frente a junho de 2012, alcançando 85 milhões de acessos em junho de 2013. Destes, 70,2 milhões são de conexões de celulares 3G, incluindo os smartphones, e 14,8 milhões são terminais de dados, entre eles modems de acesso à internet e chips de conexão máquina-máquina (M2M).

Ainda em junho de 2013, a cobertura da rede 3G cresceu 15% com 454 novos municípios do Brasil recebendo a tecnologia nos últimos 12 meses. Ao todo, as redes 3G estão instaladas em 3.414 municípios, onde moram 89% dos brasileiros, afirma o estudo.

As redes 4G possuem 174 mil acessos desde a inauguração em 30 de abril e está presente em 22 cidades.

Os acessos de banda larga fixa somaram 21,3 milhões em junho. Desse total, 2,2 milhões de conexões foram ativadas no último ano, crescimento de 12% no período.

Fonte: "G1 - Brasil encerra 2º trimestre com 106 milhões de acessos em banda larga - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/brasil-encerra-2-trimestre-com-106-milhoes-de-acessos-em-banda-larga.html (accessed July 24, 2013).

Olhar Digital: Finlândia pode ter lei que flexibiliza os direitos autorais



A Finlândia se tornará o primeiro país a colocar em votação um projeto de lei popular que visa flexibilizar os direitos autorais. Isso ocorrerá graças a uma alteração na Constituição local que força o Parlamento a analisar ideias com ao menos 50 mil apoiadores.

No caso do "Common Sense in Copyright Act", a exigência de 50 mil cidadãos só foi atingida um dia antes do prazo final, conforme noticiado pelo TorrentFreak. A lei deve ser votada no começo de 2014.

O texto pede a descriminalização do compartilhamento de arquivos, permitindo que o dono de um item o compartilhe com quem desejar ou, ainda, faça backup disso. Também visa reduzir multas por violações a direitos autorais e proibir cláusulas abusivas em contratos de gravação.

Espera-se que a lei diminua a vigilância e as buscas domiciliares em casos de pessoas suspeitas de cometer crimes de violação. No ano passado, por exemplo, a polícia chegou a invadir uma casa e confiscar o laptop infantil de uma garota de 9 anos que baixou um álbum musical pelo Pirate Bay.

Fonte: "Olhar Digital: Finlândia pode ter lei que flexibiliza os direitos autorais." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/finlandia-pode-ter-lei-que-flexibiliza-os-direitos-autorais (accessed July 24, 2013). 

Olhar Digital: Aparelho promete revolucionar ideia de 'achados e perdidos'



Um produto que está para chegar ao mercado promete se tornar o "achados e perdidos" de muita gente. É o Tile, que entrou em uma campanha de financiamento coletivo e hoje, a poucas horas do término do prazo, já levantou 12.125% mais dinheiro do que precisava.

O Tile é um pequeno ímã equipado com chip ligado a um sistema de localização. Caso seja perdido, o pequeno aparelho pode ser encontrado com ajuda de um aplicativo para iOS. Você pode colocá-lo em telefones, laptops, bicicletas, chaveiros... no que quiser.

Quando o objeto equipado com o Tile precisa ser encontrado, o usuário ativa um aplicativo pelo iPhone, iPad ou iPod e persegue o sinal por aproximação: quanto mais próxima a pessoa chega do objeto, mais forte fica o sinal. Caso esteja muito longe, o Tile usa o sinal de outros usuários para encontrar o objeto, e ainda é possível pedir para o Tile emitir um sinal sonoro. 

Não é necessário trocar a bateria do Tile, pois ele, em si, dura um ano. Após esse período, a empresa avisa que o aparelho precisa ser trocado, então enviam um envelope ao endereço do cliente para reciclar o antigo e entregar um novo - mediante pagamento, claro.

Quase 45 mil pessoas apoiaram o desenvolvimento do produto, que pedia US$ 20 mil e, até agora, já arrecadou US$ 2,4 milhões. Quem comprá-lo antes do fim do prazo paga o valor promocional de US$ 18.95, sendo que as entregas começam entre o final deste ano e o começo de 2014.

A má notícia é que o Tile não está disponível no Brasil - apenas nos Estados Unidos, Canadá, Europa, Austrália e Nova Zelândia.

Fonte: 
"Olhar Digital: Aparelho promete revolucionar ideia de 'achados e perdidos'." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/noticias/aparelho-promete-revolucionar-ideia-de-achados-e-perdidos (accessed July 24, 2013).

IDG Now!: Tela biométrica reconhece impressões digitais



A chave que permite ao Fiberio exibir uma imagem e as impressões digitais ao mesmo tempo é o material que usa: uma placa de fibra óptica

Um novo display sensível ao toque biométrico que identifica pessoas pelas suas impressões digitais pode fornecer uma nova maneira para permitir a interação com computadores, de forma segura, em locais públicos.

O Fiberio, desenvolvido por Christian Holz e Patrick Baudisch, do Hasso Plattner Institute, em Potsdam (Alemanha), é a primeira mesa digital com tela sensível ao toque que pode identificar vários usuários a partir das suas impressões digitais.

Os pesquisadores dizem que uma grande desvantagem com as telas atuais é que eles emitem luz, mas não podem senti-la. Esta falha faz com que seja impossível ao próprio display reconhecer um usuário por sua impressão digital, a menos que um sensor separado seja instalado perto da tela.

“O Fiberio é um display sensível ao toque que exibe simultaneamente imagens e “scans” das impressões digitais do usuário sobre a mesma superfície”, disse Holz à Techworld.

A fim de revelar as impressões digitais, o display reproduz o contraste na ponta do dedo. Isso requer uma superfície que reflete a luz como um espelho, disse Holz.

Para que o display possa ser utilizado como um monitor, também tem de permitir que a luz de um projetor possa produzir uma imagem visível. Isto requer que o material da tela seja “difuso” para que a luz possa espalhar pela superfície, disse Holz.

“Infelizmente, ser capaz de refletir a luz e ser difuso são exigências contraditórias para uma tal superfície. O Fiberio resolve agora esta contradição. A chave que permite ao Fiberio exibir uma imagem e as impressões digitais ao mesmo tempo é o material que usa: uma placa de fibra óptica”, explicou Holz.

Fonte: Shead, Samuel . "Tela biométrica reconhece impressões digitais - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/ti-corporativa/2013/07/23/tela-biometrica-reconhece-impressoes-digitais/ (accessed July 24, 2013).

IDG Now!: Opinião: será que a tecnologia "vestível" vai acabar com o smartphone?



Como será que o smartphone do futuro se parece? Provavelmente não será muito diferente do que é hoje. Mas o papel que ele desempenhará em nossas vidas pode ser consideravelmente diferente. Uma pequena máquina pensante em seu bolso.

Pelo menos esse é o conceito oferecido por muitos especialistas em mobilidade na conferência MobileBeat, que aconteceu na semana passada, em São Francisco. A palestra no evento era sobre dispositivos "wearable", a tecnologia móvel em miniatura embutida em óculos e relógios, ou até mesmo tecida em roupas. 

Mas a tecnologia "vestível" pode passar pelo problema de poder de computação e vida útil da bateria. Simplesmente não há espaço suficiente, dizem os especialistas.

É aí que o smartphone entra em cena.

Smartphones: o cérebro de tecnologia vestível

Talvez dispositivos vestíveis se tornem meros sensores e monitores que enviam e recebem informações de e para o smartphone que, por sua vez, faz o trabalho pesado e gerencia a conexão com os serviços em nuvem. 

"Eu acho que o celular está se tornando mais central e importante", disse ao público o CEO da fabricante de smartwatch Basis Point, Jef Holove, na MobileBeat.

Um dispositivo "smartphone-como-serviço" seria uma mudança significativa da evolução dos smartphones. Após a estreia do iPhone, a Apple e fabricantes de dispositivos Android se envolveram em uma corrida de recursos de hardware, um tentando se sobressair mais que o outro com cada novo lançamento. Altas resoluções de tela, melhores câmeras, telas maiores, o à prova d'água lançado no Samsung Galaxy S4.

Mas já estamos vendo sinais que apontam para uma desaceleração nessa corrida.

No início deste ano, o CEO da Apple, Tim Cook, minimizou o hardware: "Não somos uma empresa de hardware", disse ele durante a conferência de tecnologia Goldman Sachs Technology and Internet Conference. Cook afirmou que a Apple tem um foco maior em software e serviços, assim mesmo com os rumores sobre um futuro iWatch e novos produtos lançados até o final do ano.

A BlackBerry também teve um discurso parecido após cortar os preços do BlackBerry Z10, que teve vendas fracas. "Nunca fomos uma empresa somente de dispositivos", disse o CEO Thorsten Heins. "Também temos um negócio de rede de dados segura global e serviços. E não planejamos administrar a empresa com uma estratégia única de curto prazo voltada a dispositivos."

Quando os fabricantes de smartphones parecem estar dando um passo para trás com o venerável smartphone, ao menos quando se trata de mais recursos de hardware, por apostar que os ventos estão soprando para outro lado.

No entanto, se dispositivos "wearable são o futuro, é uma certeza tecnológica hoje que eles não têm a vida útil da bateria e poder de processamento para fazer todas as coisas que esperamos do nosso smartphone e ainda serem baratos o suficiente para comprar.

"Ter conectividade com o celular embutida em dispositivos vestíveis é apenas um recurso desperdiçado quando você já tem as capacidades de comunicação em seu smartphone", diz Van Baker, vice-presidente de pesquisas da Gartner. "Conecte-se ao smartphone via Bluetooth para enviar e receber o que você precisa via conectividade do smartphone com a Internet."

Ao transferir o processamento e a conectividade em um smartphone, o custo de dispositivos wearables será mais barato - ainda mais se considerado que o preço de sensores continua caindo. 

O pioneirismo de dispositivo vestíveis atualmente envolve processamento e conectividade, disse Baker, e os produtos já são muito caros. No futuro relacionamento entre smartphone e vestíveis, um único smartphone pode lidar com múltiplos dispositivos wearable.

A guerra do smartphone apenas começou?

Baker é rápido em apontar que o papel potencial dos smartphones com os wearables não significa que a corrida do hardware tenha acabado. Ele acredita que os smartphones serão cada vez mais e mais "habilidosos" e também precisarão de processadores mais rápidos e mais memória para conduzir os vestíveis. O único fator decisivo é a vida da bateria.

"Dizer que a corrida do hardware acabou é o mesmo que dizer que computadores pessoais nunca irão precisar de mais que 640K de memória", diz Baker, referindo-se a controvérsia com relação ao que Bill Gates disse: "640K deveriam ser suficientes para qualquer um", em uma feira de computadores em 1981.

A corrida de corrida de recursos de hardware de smartphones acabou? Será que dispositivos vestíveis tomarão o lugar de sensores e display? Uma coisa é certa: se o smartphone também é o motor que impulsiona os wearables, vamos precisar de nossos dispositivos móveis mais do que nunca.

Fonte: Kaneshige, Tom . "Opinião: será que a tecnologia "vestí­vel" vai acabar com os smartphones? - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/mobilidade/2013/07/24/opiniao-sera-que-a-tecnologia-vestivel-vai-acabar-com-o-smartphone/ (accessed July 24, 2013).

G1: Aplicativo móvel Viber é hackeado por grupo sírio


 
Aplicativo Viber para smartphones.

O aplicativo móvel Viber, que permite fazer chamadas de voz e trocar mensagens de texto via internet, teve sua base de dados e seu website invadidos nesta terça-feira (23), conforme noticiou o site de segurança Hacker News.

A autoria da invasão foi anunciada noTwitter por hackers do Exército Eletrônico Sírio (SEA, na sigla me inglês), conhecido por invasões a sites e perfis no Twitter de veículos de mídia como os jornais “Financial Times”, “The Guardian” e “Associated Press”.

Em sua página no Twitter (acesse aqui) o grupo argumenta que o aplicativo criado por uma empresa israelense está “espionando e monitorando” seus usuários. O grupo é conhecido por ter hackeado contas no Twitter de publicações como o jornal britânico ‘The Guardian’ e agência de notícias Associated Press.

De acordo com o site “The Verge”, o volume de dados ao qual o grupo de hackers teve acesso ainda não está claro. O Viber conta com mais de 200 milhões de usuários no mundo todo.

Conforme o “The Verge”, o Viber admitiu ter sido comprometido por uma falha de um de seus funcionários, que caiu em um golpe on-line muito usado pelo SEA. A empresa ressaltou, no entanto, que dados sensíveis de seus usuários não foram ‘hackeados’.

No site do Viber, a página de suporte está fora do ar (veja aqui). Procurado pelo G1, o Viber não respondeu até a publicação desta notícia.

Fonte: 
"G1 - Aplicativo móvel Viber é hackeado por grupo sírio - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/aplicativo-movel-viber-e-hackeado-por-grupo-sirio.html (accessed July 24, 2013).