quinta-feira, 9 de maio de 2013

SECOM - BA: Política de inclusão digital e banda larga será debatida na Assembleia



O Conselho Estadual de Comunicação Social, órgão ligado à Secretaria de Comunicação Social do Governo da Bahia (Secom), promove, nesta sexta-feira (10), a partir das 9h, com apoio da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a 1ª Palestra do Ciclo de Diálogos de Comunicação. Com o tema Política de inclusão digital e banda larga, a palestra, aberta ao público, será no auditório Jutahy Magalhães, anexo da Alba, no Centro Administrativo da Bahia.

O evento terá a mediação do secretário da Secom, Robinson Almeida, e os debatedores serão o senador Walter Pinheiro, membro da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado; Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet); e José Lira, representando o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).

Outras informações pelo telefone (71) 3115-6025.

INFO: 4G vai interferir na TV Digital, dizem especialistas



Brasília – O uso da faixa de 700 mega-hertz (MHz) para internet móvel com tecnologia de quarta geração (4G) poderá resultar em interferências na TV digital brasileira. O alerta foi dado hoje (8) por representantes de três entidades do setor de radiodifusão ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista Rezende, e tem por base um estudo feito pelo governo japonês. Segundo as entidades, os gastos com filtros para televisores e celulares superaram a marca dos US$ 3 bilhões.

Atualmente, a faixa de 700 MHz é ocupada por emissoras de televisão analógicas. Elas terão de desocupar a faixa e passar a transmitir por meio de sinal digital antes do início da prestação de serviços 4G nesta faixa. A previsão é de que o leilão desta faixa seja realizado em 2014.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, os estudos feitos no Japão, que já disponibiliza 4G pela faixa de 700 Mhz, mostram a necessidade do uso de filtros, tanto nos aparelhos de TV digital (ou conversores), como nos celulares.

“Desde 2011 os aparelhos japoneses precisam de filtros. Queremos que isso seja levado em conta tanto para a formatação da consulta pública como para o edital [a ser lançado]. Até porque o Japão é um país que já usa o sistema digital a ser adotado pelo Brasil”, disse Slaviero.

Segundo ele, ao apresentarem o estudo japonês, a intenção das três entidades – Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), além da Abert – não é apresentar “uma situação alarmista”, mas sim uma preocupação do setor.

“Nossas principais preocupações estão relacionadas à definição de qual será a banda de guarda necessária para evitar essas interferências e a definição de que eventuais custos sejam de responsabilidade de quem comprará a faixa [no leilão previsto para o ano que vem]”, disse. Não há ainda qualquer estimativas sobre o custo da adaptação dos aparelhos no Brasil. No Japão já foram gastos pelo menos US$ 3 bilhões com medidas para evitar essas interferências.

Segundo o presidente da Anatel, o estudo apresentado será levado em consideração. No entanto, Rezende lembrou que há diferenças entre os dois países e, portanto, a decisão da agência levará em conta outros três estudos que estão sendo feitos no Brasil: um pela própria Anatel; um pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil); e outro pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET).

“A questão da densidade populacional no Japão, por exemplo, é bem diferente da daqui. Claro que o estudo deles é importante, mas temos de aguardar nossos testes. Não temos nenhum interesse em causar interferências de sinal, e a orientação do Ministério das Comunicações é que o processo não prejudique a indústria da radiodifusão. Portanto, nossos técnicos certamente apresentarão a solução para evitar problemas desse tipo”, disse Rezende.

Segundo a Anatel, não há ainda previsão oficial de conclusão destes testes. “Eles têm de ser concluídos o mais rápido possível. De preferência antes do meu mandato terminar”, disse o presidente da Anatel. A expectativa, portanto, é de que até setembro eles sejam concluídos.

Canal Tech: Especialistas alertam para riscos de interferência do 4G na TV digital no Brasil



A rede de internet móvel da quarta geração (4G) pode causar interferências no sinal da TV digital brasileira, afirmam representantes de entidades do setor de radiodifusão em comunicado enviado ao presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), João Batista Rezende. O relatório é baseado em um estudo japonês realizado recentemente e as entidades afirmam que os gastos com filtros para celulares e televisores no país asiático beira US$ 3 bilhões (R$ 6 bilhões). As informações são da Agência Brasil.

A faixa de 700MHz, usada pela televisão analógica, deverá ser desocupada para ser utilizada pela rede 4G e as emissoras de televisão passarão a transmitir para todo o país com sinal digital - estima-se que o leilão dos 700MHz aconteça no primeiro trimestre de 2014. Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), ressalta que pesquisas japonesas, país este que já opera o seu 4G na frequência dos 700MHz, indicam que é necessária a utilização de filtros nos aparelhos televisores digitais, conversores e celulares.

"Desde 2011 os aparelhos japoneses precisam de filtros. Queremos que isso seja levado em conta tanto para a formatação da consulta pública como para o edital [a ser lançado]. Até porque o Japão é um país que já usa o sistema digital a ser adotado pelo Brasil", acrescentou Slaviero. O representante afirma que a ideia das instituições, incluindo a Abert, a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) e a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), é fazer com que a situação registrada em outro país possa abrir uma discussão efetiva em busca de uma solução para problemas com interferência de sinais.

O presidente da Anatel afirmou que o estudo apresentado pelas entidades será analisado e considerado, mas também ressaltou que existem diferenças entre os dois países e que estudos que estão sendo produzidos no Brasil serão acrescentados à análise. "A questão da densidade populacional no Japão, por exemplo, é bem diferente da daqui. Claro que o estudo deles é importante, mas temos de aguardar nossos testes. Não temos nenhum interesse em causar interferências de sinal, e a orientação do Ministério das Comunicações é que o processo não prejudique a indústria da radiodifusão. Portanto, nossos técnicos certamente apresentarão a solução para evitar problemas desse tipo", explicou Rezende. Ainda não há previsão para a conclusão dos testes e outras pesquisas do setor.

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Olhar Digital: Cabo, satélite e MMDS: entenda as diferenças das TVs por assinatura



Existem diferentes plataformas para distribuição do sinal de TV por assinatura. Todas elas requerem a aquisição de um plano, mas os caminhos que as imagens fazem para chegar até sua casa são completamente diferentes.

O Olhar Digital organizou uma explicação dos principais modelos de sinal de TV por assinatura. Confira a seguir:

TV a caboÉ a forma mais tradicional de TV por assinatura nos principais centros urbanos, utilizada por companhias como a NET, por exemplo, mas requer uma certa infraestrutura, já que depende da distribuição física dos cabos pelas determinadas regiões. O cabo pode ser coaxial ou fibra ótica.

Por meio destes cabos o sinal chega à casa do cliente, que recebe um decodificador para transformar a informação em imagem para o televisor. Algumas televisões já possuem entrada direta para os cabos, mas, sem o decodificador, recebem apenas os canais abertos.

A modalidade também é altamente sujeita à pirataria, já que é muito fácil encontrar decodificadores “alternativos” para quebrar a criptografia das imagens.

DTH, ou satélite

O “Direct To Home” (direto para a casa) é a tecnologia utilizada pelas companhias que distribuem o sinal por meio de antenas parabólicas instaladas na casa dos clientes, como a SKY. Neste caso, uma central envia o sinal de TV para um satélite que o repassa para os clientes.

Este sinal é captado pela antena e decodificado pelo receptor para ser exibido na tela do cliente e dificulta um pouco mais o “gato”, ainda que não o impossibilite. Contudo, algumas vezes o sinal fica instável por intempéries como chuvas.

MMDS

O “serviço de distribuição multiponto multicanal”, também chamado de “cabo wireless”, é uma tecnologia alternativa para distribuição de sinal de TV, que utiliza microondas para difusão, principalmente em áreas afastadas dos principais centros urbanos, onde o cabeamento não é financeiramente viável. Contudo, algumas empresas também utilizam o recurso dentro das grandes cidades.

Ele é mais barato, já que os custos de instalação de infraestrutura e os receptores e decodificadores do sinal são distribuídos à medida que novos assinantes aderem ao serviço.

O MMDS está em extinção no Brasil, já que ele ocupa a mesma faixa de frequência do 4G, de 2,5 GHz. Em abril, a Vivo TV encerrou os serviços que utilizavam este recurso para a implantação da internet de quarta geração no país.

Olhar Digital: Google Glass já tem aplicativo para o Facebook



Depois do Twitter, oFacebook é a próxima grande rede social a marcar presença na mais nova plataforma móvel do mercado: o Google Glass. Já está disponível o primeiro aplicativo para a rede de Mark Zuckerberg, com o nome "Glass to Facebook".

O app foi desenvolvido por terceiros, ou seja, não tem envolvimento direto do Facebook. Ele permite, uma vez logado à rede, o usuário compartilhe fotos tiradas com o Glass.


O Mashable conseguiu testá-lo em seu exemplar dos óculos inteligentes doGoogle e obteve sucesso. Entretanto, o site do desenvolvedor pode exibir um alerta de segurança, então o aplicativo pode oferecer alguns riscos.

Apesar de o primeiro aplicativo ser não-oficial, o Facebook não deve demorar a lançar seu próprio aplicativo para a plataforma. O CEO da companhia já confidenciou a Sergey Brin, presidente do Google, que "mal consegue esperar pelo Glass". 

Olhar Digital: Como criar uma senha segura e fácil de lembrar?



Sim, ainda existem senhas seguras nos dias atuais e elas são muito menos complexas do que você pode imaginar. Pelo menos é o que afirma a McAfee, que publicou um manual de como criar uma senha difícil de ser quebrada, mas que ao mesmo tempo seja fácil de ser lembrada.

A primeira dica, e mais importante de todas, por mais batida que esteja, é nunca repetir suas senhas. Caso uma delas seja roubada, todas as outras contas estarão comprometidas.

Outra informação importante é que uma senha poderosa é longa, e não complexa. Palavras-chave como Xp!@123$, são difíceis de lembrar e não garantem segurança. O ideal é gerar uma frase, fácil de ser lembrada, mas bem longa e, se possível, alternando símbolos, números e letras maiúsculas.

A McAfee dá o exemplo "My 1st Password!" ("minha 1ª senha" em inglês), que tem espaços, caixa alta e um ponto de exclamação, que poderia levar até quatro meses para ser quebrada. A empresa ainda sugere que cada conta possua uma variação desta senha, para facilitar a memorização, relacionada ao serviço utilizado. Por exemplo: "My 1st Password! Fb" para o Facebook.

A Intel também disponibiliza uma página para que o usuário verifique a força de uma senha e de quanto tempo um hacker precisaria para quebrá-la. Para testar sua senha, basta entrar aqui.

IDG Now!: Celulares não causam interferência em aviões ou explodem bombas de gasolina



Afirmação é da Associação de Telecomunicações Móveis da Austrália, que diz não haver evidências concretas de que celulares podem interferir em ambas as situações

O setor de telefonia móvel reafirmou que os celulares não interferem em aviões ou provoca explosões em bombas de postos de combustível.

Em declaração, a Associação de Telecomunicações Móveis da Austrália (ATMA) discutiu algumas afirmações sobre os perigos da telefonia móvel, que receberam atenção da mídia:

A ATMA disse "não há evidências" de que os celulares podem interferir nos sistemas da aeronave de dentro da cabine de passageiros. E nenhuma regulamentação do governo impõe às companhias aéreas restringir o uso de telefones, disse.

Ainda assim, a Associação aconselhou os passageiros a aderir às políticas aéreas que exigem que celulares sejam desligados na decolagem e pouso, e colocá-los em "modo avião" durante o vôo. "Aviões modernos são projetados para atender a rigorosos padrões internacionais de segurança, incluindo a abrangente proteção de sistemas eletrônicos e de fiação dos aviões", disse o CEO da ATMA, Chris Althaus.

"Estes requisitos de proteção são destinados especificamente para evitar a interferência eletromagnética. Na verdade, as aeronaves rotineiramente lidam com grandes fontes de energia eletromagnética, tais como sistemas de radar do aeroporto de alta potência."

Postos de gasolina

No que diz respeito às preocupações sobre o uso de celulares enquanto motoristas abastecem seus automóveis, a ATMA afirmou que "a quantidade de energia de radiofrequência emitida por telefones portáteis modernos é muito baixa para causar uma faísca, o que poderia inflamar a gasolina."

"A preocupação com o uso do telefone celular em postos de gasolina foi baseada na crença de que havia um risco da bateria ser desconectada do aparelho e causar uma faísca, o que poderia inflamar o combustível - embora ninguém possui qualquer prova crível para apoiar esta opinião", disse a ATMA.

Na verdade, disse a Associação, a própria estática do corpo de uma pessoa é mais suscetível de causar incêndios em bombas de gasolina. A organização cita um relatório de 2005 do Departamento Australiano de Segurança do Transporte:

"Embora os incêndios foram reivindicados por ser causados pela explosão de telefones celulares, especialistas posteriormente mostraram que nenhum dos incidentes foi associado a equipamentos de telecomunicações", disse o relatório sobre 243 incêndios relatados em todo o mundo entre 1993 e 2004.

"Em vez disso, muitos deles foram causados pela descarga de eletricidade estática do corpo humano".

Folha de S.Paulo: Menino de 12 anos cria aplicativo para calcular notas escolares


Por ser considerado bom em matemática pelos colegas, Natan Gorin, estudante de 12 anos, sempre foi alvo da mesma pergunta à medida que o fim do ano letivo se aproximava: "qual nota preciso tirar para passar de ano?"

Gorin, que nasceu e mora no Rio de Janeiro, cansou de fazer todas as contas de cabeça e criou o iBoletim , um aplicativo para iOS que calcula automaticamente quanto cada aluno precisa tirar para ficar acima da média escolar. "Quis fazer um programa para ajudar todo mundo que tem essa dúvida, eu não conseguia fazer para todo mundo, são muitas contas", diz.

Natan Gorin, menino de 12 anos que criou o aplicativo iBoletim.

O iBoletim chegou a figurar entre os mais baixados da loja da Apple no mês de abril e conta com mais de 25 mil downloads. Toda a programação e design do software foi feita por Gorin. "Comecei a estudar programação pela internet, sozinho mesmo, desde 2011", diz.

Para usar o programa, que funciona no iPhone iPad ou iPod touch, basta baixar o iBoletim e inserir as notas em uma tabela desenhada em um quadro negro. É possível escolher o sistema de notas (de 0 à 10 ou de 0 à 100), escolher o tipo e o número de períodos, e depois o número de matérias.

O usuário tem então acesso à nota média, visualiza quantos pontos são necessários recuperar, quantos pontos são necessários tirar e os resultados finais.

"Além de aprimorar o iBoletim, já quero desenvolver outro aplicativo. Talvez seja também ligado à educação", diz o estudante.

G1: Hackers dizem que podem controlar sites terminados em '.edu'


Um grupo de hackers que usa o nome "Hack The Planet" publicou a quinta edição de sua revista eletrônica ("zine"). A revista "HTP5" explica como os hackers teriam obtido acesso à correspondência eletrônica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e se infiltrado na rede da empresa de hospedagem "Linode".

Duas brechas até então desconhecidas foram reveladas pelo grupo na publicação. Uma delas no ColdFusion, um software distribuído pela Adobe que processa arquivos programados em uma linguagem de programação de mesmo nome e usado em sites de internet. Foi essa falha que permitiu a invasão da rede de hospedagem Linode. A invasão da rede teria resultado no vazamento de senhas e cartões de crédito.

 
Formado há dois anos, HTP publica seus feitos em 
uma zine, como grupos antigos de hackers.

A empresa de segurança Sucuri, cliente da Linode, foi uma das vítimas do ataque. Os hackers divulgaram o banco de dados usado pelo site público da companhia. A Sucuri informou ao G1que está investigando o caso junto à Linode e que não pode comentar o caso no momento.

A outra falha divulgada pelo "Hack The Planet" está no MoinMoin, um software de wiki usado em alguns projetos de software para viabilizar a redação colaborativa de documentos técnicos. De acordo com os hackers, wikis do Python, Debian Linux, Wireshark, Pidgin e Wget foram invadidos com o software criado pelo grupo.

As duas vulnerabilidades já foram corrigidas.

Os invasores disseram também ter conseguido acesso a qualquer site terminado em ".edu" e à computadores nas redes da Icann (que gerencia os domínios de internet) e do Sourceforge, que distribui programas de código aberto. Essas invasões não foram confirmadas.

 
Página inicial trocada após redirecionamento do
MIT.edu.

Suposta invasão da Educause

A invasão ao MIT, ocorrida em 22 de janeiro e admitida pela instituição, na verdade não afetou diretamente os servidores da universidade. Em vez disso, os hackers conseguiram acesso às configurações do domínio "mit.edu". Esse controle teria sido obtido com a invasão da Educause, a organização sem fins lucrativos responsável pela manutenção de todos os domínios terminados em ".edu", embora domínios com terminações de países, como ".edu.br", não estejam sob o controle da organização.

O "Hack The Planet" usou esse controle para mudar a configuração de e-mail e web, fazendo com que toda a correspondência eletrônica do MIT fosse enviada para um servidor controlado pelos hackers. Um total de cinco gigabytes (GB) foi desviado, enquanto a página principal do MIT exibia uma mensagem de "descanse em paz" destinada para Aaron Swartz.

De acordo com o "Hack The Planet", o objetivo da invasão era publicar uma mensagem contra o coletivo hacker Anonymous, que havia também invadido o site do MIT no dia 13 de janeiro. No entanto, uma mensagem falsa deixada pelos hackers atribuía a invasão ao LulzSec, grupo hacker ligado ao Anonymous, o que levou muitos órgãos de imprensa a noticiarem o ataque como uma ação do coletivo.

Na "zine", o grupo hacker divulgou um conjunto de senhas para acessar diversos sites ".edu", obtidos de um banco de dados da Educause. Não se sabe se as informações estão corretas e metade das 7,5 mil senhas divulgadas está com hash MD5 (entenda o que é um hash).

A Educause não comentou o suposto ataque. Apesar da publicação dos hackers, não há relatos de outros sites ".edu" invadidos.

G1: Vírus baixa imagens de pornografia infantil e ameaça usuário de prisão


Um grupo de especialistas em segurança da Alemanha divulgou um alerta sobre uma nova praga digital que baixa imagens de pornografia infantil para o computador da vítima, exibindo em seguida um aviso supostamente enviado pela BKA, a polícia federal alemã. A tela ameaça o usuário com uma ação da polícia, que pode ser evitada com um pagamento de 100 euros (cerca de R$ 260).

Caso o computador da vítima tenha um webcam, a imagem feita pelo dispositivo aparece junto à tela falsa da polícia. O pagamento aos golpistas só pode ser feito pelos serviços Ukash ou Paysafecard.

 
Tela exibida pela praga digital se passando pela BKA, 
a polícia federal Alemanha.

Em vez de pagar a quantia solicitada, as vítimas devem utilizar um software de segurança para remover a praga. Os especialistas alemães recomendaram o software HitmanPro, porque ele também remove as fotos baixadas pelo vírus. No entanto, de acordo com a publicação alemã "heise", o HitmanPro também detecta diversos arquivos inofensivos como ameaças graves. Outra saída é utilizar a restauração do sistema do Windows para um ponto anterior à infecção do vírus.

Não se sabe como exatamente o vírus chega aos computadores infectados, mas o grupo alemão aponta que 83% de todas as infeções envolvem o uso de uma brecha em um software desatualizado. A recomendação é que o usuário mantenha em dia as atualizações de seus aplicativos.

Pragas digitais como essa são classificadas como "ransomware" (software de sequestro) e podem ameaçar a vítima de várias formas, entre elas a pornografia e a pirataria de software. Outros vírus dessa categoria codificam arquivos do PC e pedem um pagamento em dinheiro para realizar a decodificação. Ransomwares não são comuns no Brasil porque não são criados por programadores de vírus brasileiros, mas alguns possuem capacidade de exibir as ameaças em português.

G1: Estudantes criam máscaras que dão visão e audição de 'super-homem'


Um grupo de estudantes da universidade Royal College of Art, de Londres, criou duas máscaras capazes de dar visão e audição de super-homem ao usuário. Os aparelhos permitem ajustar o som e as imagens da mesma forma que controlamos essas funções na TV. Chamadas “Eidos”, as máscaras foram desenvolvidas para melhorar a percepção sensorial do usuário (assista ao vídeo).

 
'Eidos Audio' permite ao usuário ouvir o som de forma 
mais seletiva.

O primeiro protótipo cobre as orelhas, a boca e o nariz do usuário. Um microfone direcional capta o áudio e o transmite para um software, que “limpa” os ruídos. O som então é repassado ao usuário, que consegue ouvi-lo isoladamente, sem o barulho do ambiente. Conforme o site “Mashable”, é possível ouvir claramente o que uma pessoa fala em uma multidão, sem escutar o ruído do lugar.

 
A máscara 'Eidos Vision' melhora a visão do usuário 
com efeitos especiais.

O segundo protótipo é usado nos olhos do usuário como óculos futuristas. Uma câmera captura o vídeo e o envia para um computador, que aplica diversos efeitos especiais às imagens em tempo real. Depois, elas são enviadas de volta ao usuário.

Conforme os estudantes, as máscaras podem ser usadas em áreas onde o áudio ao vivo e a análise de vídeo são muito importantes. “As máscaras Eidos podem ser usadas para melhorar ou aperfeiçoar sinais sensoriais enfraquecidos pelo envelhecimento ou por alguma deficiência”, dizem os estudantes. “Elas nos permitem destacar detalhes antes invisíveis ou inaudíveis”.

 
As máscaras 'Eidos' permitem ajustar a visão e a audição do usuário.