sexta-feira, 21 de março de 2014

COMPUTERWORLD: ABES integra conselho do Ministério da Justiça contra pirataria


Entidade, que já atuava como colaboradora do CNCP, passa agora a fazer parte do grupo de conselheiros com direito a voto.

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) foi empossada como membro do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, durante a cerimônia de posse de novos integrantes do conselho, em Brasília. 

A entidade, que já atuava como colaboradora do CNCP e passa agora a fazer parte do grupo de conselheiros com direito a voto. Rodrigo Paiva, coordenador do Comitê de Defesa da Propriedade Intelectual da ABES, será o representante titular da entidade no conselho. Antônio Eduardo Mendes da Silva, membro do comitê da ABES, será o suplente. 

Como membro do CNCP, a entidade continuará com seu trabalho de representar o setor de software brasileiro, defendendo as leis de proteção ao direito autoral e propriedade intelectual. 

No ano passado, a campanha Empreendedor Legal, iniciativa criada pela ABES, recebeu o Prêmio Nacional de Combate à Pirataria, na categoria Eixo Econômico, pelo seu trabalho de conscientização do uso de software original em todos os segmentos da economia brasileira. 

COMPUTERWORLD: Receita Federal coloca no ar nova versão do Siscomex para empresas


Trata-se de um piloto da plataforma usada pela empresas para importação e que servirá para ambientação e teste antes de sua implantação definitiva.

Em continuidade ao projeto de modernização da plataforma tecnológica doSiscomex, o Siscomex Importação Web está permitindo, desde o dia 10 de março de 2014, a consulta a todos os tipos de declaração de importação (DI - 01 a 21). Trata-se de um piloto que servirá para ambientação e teste por parte dos usuários, antes de sua implantação definitiva.

Além da consulta à DI, foram liberadas as funcionalidades de consulta/impressão do extrato e do comprovante de importação da DI. O extrato da DI poderá ser visualizado nos formatos pdf e xml.

Essas funcionalidades podem ser acessadas, conforme o caso, pelos usuários Aduana, Importador, Sefaz e Depositário.

Importante ressaltar que o Siscomex Importação Web é acessível exclusivamente por meio de certificado digital. A Receita orienta aos que ainda não possuem certificado que o providenciem, para a continuidade normal de suas atividades. 

As funcionalidades de consulta à DI coexistirão nos sistemas Visual Basic (VB - Desktop) e web por um período a ser determinado pela Receita. Entretanto, algumas funcionalidades do Siscomex Importação serão descontinuadas do VB na medida em que forem convertidas para o sistema web, e as novas funcionalidades desenvolvidas somente estarão disponíveis na nova plataforma. 

Ao utilizar a Certificação Digital, o contribuinte tem a certeza de estar fazendo o uso da mais moderna tecnologia de segurança para proteger as informações de sua empresa, com integridade. Visto ser necessário o uso do certificado digital para acesso às novas funcionalidades do sistema, a Receita recomenda celeridade na obtenção de certificados digitais pelos usuários ainda não habilitados.

CIO: Internet das Coisas levará à gestão distribuída dos data centers


Haverá uma inversão da tendência predominante nos últimos anos, de centralização das operações de data center, afirma estudo recente do Gartner

A Internet das Coisas vai exigir uma grande reavaliação da gestão de capacidade dos data centers para lidar com o enorme crescimento de dados coletados, afirma o Gartner. A tendência para a centralização deverá inverter-se.

O mais recente estudo da consultoria prevê a existência de 26 mil milhões de sensores, dispositivos e outros aparelhos conectados à Internet até 2020. O valor deste mercado, em produtos e serviços, é estimado em 300 mil milhões de dólares.

“As implantações da Internet das Coisas deverão gerar grandes quantidades de dados a serem processados ​​e analisados ​​em tempo real”, diz Fabrizio Biscotti, diretor de pesquisa do Gartner. “Isso vai aumentar a proporção do volume de trabalho dos data centers, deixando os fornecedores diante de novos desafios de segurança e capacidade de análise”.

De acordo com o Gartner, a Internet das Coisas interligará ativos remotos em uma esfera online. Esses ativos poderão ser integrados a novos sistemas das empresas, ou aos existentes, para disponibilizar informações em tempo real sobre localização, estados de situação, funcionalidades e assim por diante, usando a análise de dados.

De acordo com o Gartner, a magnitude das conexões de rede e dos dados com os quais as empresas terão de lidar, como parte da Internet das Coisas, deverá conduzir à necessidade de adotar uma gestão distribuída dos data centers.

Haverá assim uma inversão da tendência predominante nos últimos anos, segundo a qual muitas das grandes empresas mudaram a sua abordagem para uma centralização das operações de data center.

“A Internet das Coisas ameaça gerar a entrada de enormes quantidades de dados, a partir de fontes geralmente distribuídas. Transferir a totalidade desses dados para um único local, visando o processamento dos mesmos, não será técnica e economicamente viável”, considera Joe Skorupa, vice-presidente e analista da Gartner.

Os data centers também precisão ser mais inteligentes.

“Para muitos líderes de infraestrutura e operações, a mudança para um data center inteligente, capaz de sintetizar a enorme quantidade de informações digitais, entrará no mix estratégico, posicionando a área como uma contribuição chave para o valor da empresa e para sua vantagem competitiva”, afirma Henrique Cecci, diretor de pesquisa do Gartner. 

Uma caracterização do Data Center inteligente inclui a virtualização de infraestrutura e de componentes de serviço, aplicações que abrangem tanto a orquestração física quanto a lógica e um fluxo de trabalho que se estende por todos os sites. Isto se consegue ao romper a mentalidade tradicional de silos.

Folha de S.Paulo: Operação usando malware ataca mais de 500 mil computadores diariamente


O laboratório de investigações da empresa ESET descobriu uma operação hacker maliciosa que tomou o controle de mais de 25 mil servidores Linux e Unix em todo mundo. A estimativa é que a partir dos servidores, mais de 500 mil computadores possam ter sido infectados diariamente.

O ataque conhecido como "operação Windigo" atinge sistemas operacionais Windows, OS X e Linux. A descoberta foi feita pela empresa em parceria com a CERT-Bund (Swedish National Infrastructure for Computing) e outros.

Os servidores infectados são utilizados para redirecionar os usuários para sites com conteúdo malicioso, além de forçar o envio de mais de 35 milhões de spams por dia através da infraestrutura invadida.

Na América Latina, foram registrados 1.600 ataques, sendo 900 servidores infectados no Brasil, 300 no México, 200 na Argentina e mais 200 no Chile.

Os sites afetados pela operação "Windigo" buscam infectar computadores com Windows por meio de exploits -sequência de códigos de programação que se aproveitam de falhas no sistema operacional. Para os usuários de Mac aparecem anúncios de sites de namoro e os usuários de iPhone são redirecionados para conteúdo pornográfico online.

Servidores Linux também foram afetados, o que é ainda mais preocupantes, segundo a empresa, já que 60% dos sites do mundo rodam em servidores baseados em Linux.

O Laboratório de Pesquisa da ESET, que descobriu a "Operação Windigo", liberou um documento com os resultados de pesquisa e análise de malware, onde é possível encontrar informações necessárias para saber se o sistema foi afetado e quais as medidas a tomar para remover o código malicioso.

De acordo com a ESET, uma das soluções para os servidores infectados é limpar e reinstalar o sistema operacional, além de modificar as senhas.