segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Bolecasting 01


Este é o primeiro bolecasting, diretamente do BootEco, com uma turma de especialistas aprendizes para debater os destaques da semana do Bip Online, o clipping eletrônico de notícias da Prodeb. 
A cada semana eles escolhem as reportagens mais interessantes para analisar, associar e para dizer o que pensam a respeito do que está acontecendo na área de TIC no Brasil e no mundo. Clique e ouça !

G1: Chinês recorre à justiça por bloqueio do Google no país


Até então, Google desviava de censura, que afeta Facebook e Twitter.
Empresa se retirou parcialmente do país em 2010 e foi para Hong Kong.
Um cidadão chinês processou um operador de telecomunicações devido ao bloqueio das buscas do Google, informaram nesta sexta-feira (5) as autoridades, em um caso que evidencia o controle que Pequim exerce sobre a internet.

Um sofisticado sistema de censura, chamado de "Grande Muralha informática", bloqueia na China qualquer acesso a sites considerados sensíveis, às redes sociais Facebook e Twitter e à plataforma de vídeos YouTube. Mas o Google desviava relativamente desta censura até agora.

Wang Long, de 25 anos, que se descreve como funcionário jurista, entrou com um processo contra o grupo público China Unicom ante um tribunal de Shenzhen, que examinou o caso na quinta-feira (4), segundo um documento publicado on-line pelo departamento de assuntos jurídicos da cidade.

"O Google é acessível normalmente?", perguntou o juiz ao advogado da China Unicom, relatou Wang em um testemunho publicado em sua conta de microblogs.

Vacilante e incomodado, o advogado respondeu que "não estava certo de poder responder", o que gerou as risadas do público, antes que o juiz pedisse que fosse anotado que os sites do Google não eram acessíveis, relata Wang Long.

O Google se retirou parcialmente da China popular em 2010 e levou seus servidores a Hong Kong, ao se recusar a aceitar as severas normas da censura chinesa.

Responsáveis do tribunal de Shenzhen, contactados pela AFP, não puderam comentar o caso. É aguardada uma sentença antes de outubro, segundo o jornal oficial "Global Times".

G1: iCloud terá mais segurança após vazamento de fotos nuas de atrizes


Mecanismo avisará usuário quando houver tentativa de acesso ao serviço.

CEO da Apple, no entanto, nega que companhia teve falha de segurança.

Tim Cook, CEO da Apple, anunciou que iCloud terá
mais segurança
O serviço de armazenamento na nuvem iCloud, da Apple, irá incorporar dentro de 15 dias um novo alerta de segurança. A medida visa evitar vazamentos de arquivos pessoais, como o que aconteceu no fim de semana e espalhou pela internet fotos íntimas da atriz Jennifer Lawrence e outras famosas.

Porém, em entrevista ao jornal "The Wall Street Journal", a primeira após o escândalo, Tim Cook, CEO da Apple, negou que uma falha de segurança nos serviços da empresa tenha sido a responsável pelo incidente. Para Cook, as contas das celebridades foram comprometidas após os hackers responderam corretamente as perguntas de segurança para obter acesso às senhas, ou no caso de elas terem sido vítimas de "phishing". O executivo disse ainda que nenhum Apple ID (identificador dos serviços da Apple) ou senha foi obtido dos servidores da companhia.

O novo mecanismo servirá para avisar ao usuário quando houver uma tentativa de restaurar o conteúdo armazenado no iCloud. O alerta permitirá "tomar uma ação imediata", seja mudando a senha para recuperar o controle da conta ou alertando a equipe de segurança da Apple.

Até então, os usuários recebiam um aviso via e-mail apenas quando alguém tentava mudar a senha ou se conectava pela primeira vez de um dispositivo da Apple desconhecido. Não há notificações para as tentativas de restaurar o conteúdo armazenado no iCloud.

Conscientização de segurança
Cook, no entanto, admitiu ao "WSJ" que a Apple poderia ter feito mais para informar seus clientes dos perigos de ser alvo de hackers e da importância de criar senhas mais fortes. Ele defendeu que o mais importante para garantir a segurança do conteúdo armazenado na nuvem não é tanto o fator tecnológico, mas humano.

"Quando penso nesta situação terrível que aconteceu e penso no que mais poderia ter feito, digo que a conscientização é a chave. Temos a responsabilidade de melhorá-la. Não se trata realmente de algo de engenharia", disse Cook.

O executivo também afirmou que a Apple irá melhorar e incentivar mais o uso de métodos de dupla verificação, um recurso opcional que requer que o proprietário da conta confirme sua identidade mais de uma vez antes de poder mudar a configuração do serviço ou realizar compras.

Segundo a Apple, se a dupla verificação estivesse ativada nas contas das celebridades, os hackers não teriam como adivinhar as respostas às perguntas de segurança, impedindo assim o acesso às fotos.

No caso desse último grande vazamento, que, além de Jennifer Lawrence, revelou fotos nuas das atrizes Ariana Grande e Mary Winstead e da modelo Kate Upton, a Apple insistiu que o incidente se deveu à segurança deficiente das contas dos usuários.

A equipe que analisou o incidente chegou a essa conclusão após "mais de 40 horas" de trabalho, nas quais descobriram que o ataque aconteceu mediante o emprego de "nomes de usuário, senhas e perguntas de segurança das famosas, uma prática que se tornou muito frequente na internet".

Apesar de muitas das fotos terem sido qualificadas como falsificações, algumas das celebridades admitiram a autenticidade das imagens. Jennifer Lawrence afirmou que processará "qualquer meio que hospedar ou divulgar as fotos roubadas".


Uol: Facebook vai implementar janela pop-up com "checagem de privacidade" para seus usuários



Assine a tag facebook para ser avisado sempre que novos conteúdos marcados pela tag forem publicados

Todo mundo que tem uma conta no Facebook já deve ter visto algum post que, sinceramente, preferia não ter visto. Enquanto em muitos casos os donos desses posts gostam de compartilhar mais do que deviam mesmo, em outros, a pessoal publica "acidentalmente", e é para esse tipo de momento que os desenvolvedores da rede social estão preparando uma solução: "checagem de privacidade".

Nas últimas semanas tem sido implementada uma janela pop-up no site que faz o "Privacy Checkup", para os "facebookers" conferirem suas configurações de privacidade. Inicialmente, o sistema pergunta se o usuário quer utilizar o recurso e, clicando em "sim", a pessoa que está postando o conteúdo vai ser guiada num passo a passo que mostra quais usuários poderão ver as postagens (e dá a opção de alterar), depois mostrando quais apps estão vinculados à conta do Facebook e deixando configurá-los, por último status do perfil, como relacionamento, número de telefone, etc, também dando a opção de alterá-los.

Claro que o Facebook não é um santo e o "passo a passo da privacidade" é uma maneira de forçar seus usuários a serem mais cuidadosos com suas configurações de quem pode ver o quê, isentando-se da culpa se algo der errado. Quem estiver em dúvida sobre seu nível de exposição na rede social pode clicar em "sim" quando a janelinha aparecer para configurar rapidamente e ter certeza de que protegeu sua privacidade (até onde a rede social permite, é claro). 


IdgNow: Twitpic vai sair do ar em 25 de setembro. Fundador culpa o Twitter


Decisão de encerrar as atividades foi provocada pela determinação do Twitter de impedir o uso de marcas relacionadas à sua

O serviço de compartilhamento de fotos e vídeos Twitpic vai sair do ar no dia 25 de setembro, depois de ter sido pressionado pelo Twitter a mudar de nome. Uma ferramenta, ainda em desenvolvimento, facilitará o backup dos conteúdos publicados pelos usuários no serviço.

Quando o Twitpic foi lançado, há seis anos, não era possível fazer o upload de fotos e vídeos para o Twitter através do próprio microblog, como acontece hoje. Isso abriu oportunidade para o lançamento de serviços de terceiros, como o próprio Twitpic, o img.ly e o Yfrog, entre outros.

Noah Everett, fundador do serviço, anunciou que a decisão de encerrar as atividades foi a forma encontrada para evitar ações na Justiça, já que o Twitter "ameaçou" bloquear o acesso do Twitpic à sua API se o nome não fosse trocado.

"Algumas semanas atrás o Twitter entrou em contato com nossa representante legal determinando que abandonássemos o nosso pedido de marca sob risco de perder o acesso à sua API. (...) Gostaríamos de manter nossa marca, que acreditamos ser nossa por direito. Infelizmente não temos recursos para nos defendermos de uma grande empresa como o Twitter", disse ele em um post publicado no blog do serviço.

"Estamos tristes de ver Twitpic ser desligado", disse um porta-voz do Twitter à Time. "Nós incentivamos os desenvolvedores a construir serviços em cima da API do Twitter, como o Twitpic como fez por anos. Mas também temos que proteger a nossa marca."

IdgNow: Nvidia processa Samsung e Qualcomm e quer bloquear vendas de Galaxy

James Nicolay 

A Nvidia alega que sete de suas patentes de GPU foram quebradas. Processo movido pela companhia é o primeiro do gênero em seus 21 anos de história
A Nvidia está processando a Samsung e Qualcomm, acusando-as de terem infringido sete de suas patentes associadas à sua GPU (Unidades de Processamento Gráfico), e quer tentar bloquear as vendas de alguns dos produtos da Samsung nos EUA.

O processo abre uma nova e inesperada frente na guerra de patentes de smartphones, que já levou a inúmeras brigas em tribunais. Num post em seu blog na quinta-feira, a Nvidia considera este um "dia importante" para a empresa e diz que é o seu primeiro processo judicial ligado a patentes em sua história. A empresa tem 21 anos de mercado e é inventora da GPU.

Embargo de vendas

A Nvidia entrou com processo na Comissão de Comércio Internacional (ITC) dos EUA e no tribunal distrital do estado americano de Delaware. Ela pediu à ITC que embargue entregas de tablets e smartphones Galaxy que utilizem as arquiteturas de processamento gráfico Adreno, da Qualcomm, Mali, da ARM, e Power VR, da Imagination. Ela também está cobrando indenização financeira através do tribunal do Delaware mas o valor não está especificado.

A Nvidia afirma que tentou negociar uma licença de suas patentes com a Samsung e que a Samsung "repetidamente disse que isso era um problema de seus fornecedores". "Sem licenciar a tecnologia patenteada de GPU da Nvidia, a Samsung e a Qualcomm escolheram utilizar nossa propriedade intelectual sem nos compensar adequadamente", diz o post no blog da companhia.

Inventora da GPU

A empresa alega que várias patentes foram quebradas, entre elas a que protege "nossa invenção fundamental, a GPU, que integra num único chip todas as funções necessárias para o processamento gráfico e o funcionamento das telas". 

Na reclamação protocolada na ITU, a Nvidia diz que os produtos da Samsung usam processadores que incorporam três arquiteturas de GPU - Adreno, da Qualcomm, Mali, da ARM, e Power VR, da Imagination. "Produtos usando um desses três tipos de GPUs infringem as patentes listadas", diz a empresa. A ARM e a Imagination não foram nomeadas como rés nos processos.

A Samsung não quer comentar sobre os processos, disse a porta-voz Lauren Restuccia, e a Qualcomm não respondeu ainda aos pedidos de comentário.

G1: Huawei revela edição especial de smartphone com tela de safira



Material é mais caro, mas apresenta durabilidade e rigidez.
Novos iPhones também devem usar vidro de safira em displays.
Ascend P7 ganhará edição especial com tela de safira 
A fabricante Huawei revelou nesta sexta-feira (5) uma edição limitada do smartphone Ascend P7 feita com vidro de safira. O material caro, porém durável, tem sido objeto de conversas na indústria após relatos de que a Apple começaria a produção em massa de dispositivos com telas de safira.

O anúncio acontece dias antes da própria Apple realizar um evento, na terça-feira (9), quando a empresa deve lançar os novos iPhones e talvez um relógio inteligente.

Em comunicado, o chefe da divisão de smartphones da Huawei, Richard Yu, disse que o celular com tela de safira demonstra a "fabricação avançada" da Huawei e sua capacidade de "levar a tecnologia mais avançada até as mãos dos consumidores".

A Huawei, que começou como fabricante de equipamentos de telecomunicações em 1987, se transformou rapidamente nos últimos anos na terceira maior fabricante de smartphones do mundo, atrás da Samsung e da Apple.

Hoje, a companhia divulga seus dispositivos como comparáveis aos de suas rivais, que normalmente são vistos por consumidores como sendo a vanguarda da tecnologia.


IdgNow: Microsoft lança versão de testes do novo portal MSN




Avessa a lançamentos beta, empresa abre exceção para apresentar conceito de potal multiplataforma, personalizado, agregador de conteúdos, produtos e serviços

Entra no ar nesta segunda-feira, 8/9, a versão beta do portal MSN, da Microsoft. Você leu direito: beta. A empresa decidiu estender os testes do novo portal, antes restritos apenas aos funcionários Microsoft, para todos os usuários, com o objetivo de medir a aceitação às mudanças propostas, que não são poucas. A intenção é implementar o conceito multiplataforma e transformar o portal em um hub de conteúdos, produtos e serviços Microsoft, com navegação horizontal, além da vertical e maior destaque para os parceiros, totalmente personalizado.

Quem clicar no app MSN a partir do Windows 8 será convidado a experimentar a versão beta e contribuir para os ajustes necessários. "As duas versões ficarão no ar até o lançamento oficial da nova versão, ainda sem data definida", comenta Andrea Fornes, Executive Producer for Applications and Media Publishing da Microsoft Brasil. "A gente vai colocar um teto, para que não haja uma migração em massa", explica.

O foco principal é ajudar as pessoas a realizarem tarefas na Internet a partir do consumo de conteúdo. Por isso, para ter uma melhor experiência no novo portal, o usuário precisa estar logado com sua conta Microsoft. Assim, todas as customizações feitas na Web se refletirão também nas plataformas móveis, através dos APPs e, futuramente, no Xbox. O conteúdo assumirá formatos diferenciados e cada uma das plataformas.

"O leitor poderá escolher os canais que estarão no topo da página, logo abaixo dos destaques rotativos, de acordo com o seu interesse de leitura naquele dia, semana ou mês", explica a executiva. Além disso, terá acesso a serviços Microsoft sem sair do portal. "A maioria dos canais tem serviços associados. Viagem inclui a possibilidade de compra de pacotes. Culinária, o envio da lista de ingredientes de determinada receita diretamente para o smartphone, para não esquecer de comprá-los na próxima ida ao supermercado.

São 10 canais principais na barra de navegação, com sub-canais também disponíveis para a experiência de personalização. "Minha home nunca vai ser igual à sua home", afirma Andrea Fornes. "Personalização sempre foi um negócio chato, engessado. Aqui não. É bem dinâmica e fácil", diz.



Além disso, serviços Microsoft (Outlook, Ofice, OneNote, OneDrive, Skype, além do Bing) e redes sociais estão todos ao alcance de um clique. 

Cada canal promovido na primeira página tem dois scrolls horizontais. Então, sem onerar muito o tamanho da home é possível dar acesso a um número maior de conteúdos. Cada canal funciona como um portal exclusivo daquele conteúdo.

Todas as seções do portal terão sua versão em aplicativos móveis, inicialmente para Windows Phone, mas após o lançamento oficial também para as plataformas Android e iOS. 

"A gente está querendo se descolar dessa categoria portal, por acreditar que ela não serve mais às pessoas", afirma Andre Fornes, lembrando que os portais hoje acabam escondendo o conteúdo desejado no "saco de gatos" de conteúdos disponibilizados. "A intenção é nos posicionarmos como um distribuidor de conteúdo, exibindo mais o conteúdo dos parceiros, direcionando o usuários para os respectivos sites", diz ela. Ao lado de cada reportagem migrada para o MSN pelo parceiro, há uma lista de outras reportagens linkadas diretamente para o respectivo site, gerando tráfego para ele. "A ideia é valorizar o poder dos provedores de conteúdo parceiros".

A Microsoft trabalhou um ano para a reformulação do serviço MSN, que reflete todo o conceito multiplataforma por trás do Windows 8 e das ferramentas de produtividade. "Tudo isso chega agora ao conteúdo", explica Andrea Fornes.

No Brasil, o MSN tem hoje 35,5% de alcance entre os portais, com 6,5 milhões de usuários únicos por dia e 1 bilhão de page views por mês, de acordo com dados da própria Microsoft.

De acordo com dados sobre usuários únicos por dia da ComScore de maio de 2014, o MSN Entretenimento é o mais acessado do Brasil em sua categoria (3.993 milhões usuários únicos diários), enquanto o MSN Esportes e MSN Moda/Beleza figuram na terceira e quarta colocação de suas categorias respectivamente (1.180 milhões e 441 mil usuários únicos por dia).

IdgNow: Google vai devolver US$ 19 mi em compras 'in-app' feitas por crianças





A empresa concordou em reembolsar donos de dispositivos Android cobrados por compras feitas por seus filhos sem autorização

A Google concordou em pagar no mínimo US$ 19 milhões para fechar um acordo com a Federal Trade Commission (FTC) dos EUA e encerrar um processo que acusava a empresa de cobrar indevidamente usuários de dispositivos móveis Android por compras in-app feitas por suas crianças sem autorização.
A informação foi divulgada hoje pela FTC. A Google vai oferecer reembolsos para os usuários Android afetados e concordou em mudar suas práticas de cobrança para garantir que, ao fazer uma venda de itens de dentro de um app móvel na Google Play, ela realmente tem o consentimento do responsável pelo cartão de crédito para autorizar o débito do valor. Essa foi a exigência da FTC para fechar o acordo.

O órgão regulador de mercado americano fez o mesmo tipo de reclamação contra Apple e Amazon.com. Em março deste ano, consumidores da Google entraram com uma ação coletiva contra a companhia por conta das compras feitas por crianças.

Em janeiro deste ano a Apple concordou em pagar no mínimo US$ 32,5 milhões aos consumidores, num acordo também fechado com a FTC. A agência iniciou um processo contra a Amazon.com em julho deste ano e a decisão sobre esse caso ainda está pendente.

Sobre o problema, a Google declarou que modificou seu processo de compras in-app "para garantir que as pessoas tenham a melhor experiência possível na Google Play”, disse uma porta-voz da companhia por email.

A FTC alegava que a Google teria, desde 2011, violado uma lei americana que proíbe práticas comerciais "injustas". Muitos consumidores chegaram a declararam algumas centenas de dólares em cobranças por compras feitas por seus filhos.