quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TI INSIDE: SUS poderá adotar prontuário eletrônico



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS), do Senado, aprovou nesta quarta-feira, 21, em decisão terminativa, o Projeto de Lei 474/2008, que estabelece a adoção do prontuário eletrônico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para registrar informações médicas, autorizar exames e liberar resultados, autorizar internação hospitalar, além de registrar receitas médicas e informações sobre o paciente. Para implementar a medida, deverão ser instituídos no âmbito do SUS três cadastros nacionais: de usuários, de profissionais de saúde e de serviços de saúde, públicos e privados.

Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), cujo relatório foi lido pela senadora Ana Amélia (PP-RS), o prontuário eletrônico contribuirá para melhorar a qualidade dos serviços prestados, com redução de custos e aumento da eficiência da gestão do sistema.

De acordo com o texto aprovado na CAS, serão considerados originais os documentos produzidos eletronicamente e os documentos digitalizados e juntados ao prontuário eletrônico do paciente, desde que produzidos conforme normas previstas.

A proposta modifica a lei que regulamenta o SUS (Lei 8.080/1990) para incluir título sobre a informatização do sistema. Vanessa Grazziotin apresentou emenda para também modificar a lei que trata dos planos e seguros privados de assistência à saúde (Lei 9.656/1998), para prever o prontuário eletrônico em serviços privados de saúde. As informações são da Agência Senado. 

TI INSIDE: Comissão do Senado aprova projeto que define lan houses como Centros de Inclusão Digital



Os integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado, aprovaram nesta quarta-feira, 21, o Projeto de Lei 28/2011 que dá as lan houses (estabelecimentos que cobram pelo uso de computador com acesso à internet) a denominação de Centros de Inclusão Digital (CIDs). De autoria do ex-deputado e atual vereador pelo PRB, Vieira Reis, a proposta estabelece que essas entidades estejam a serviço da universalização do acesso à rede mundial de computadores para fins de garantir o exercício da cidadania.

A proposta confere prioridade aos CIDs na concessão de financiamento público para aquisição de computadores, em especial em linhas de crédito do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Para fazer jus ao benefício, a lan house deve, entre outras obrigações, manter na tela inicial do computador orientações e alertas sobre acesso a jogos eletrônicos não recomendados para menores de 18 anos, respeitando a classificação indicativa do Ministério da Justiça. O descumprimento dessa medida implicará no descredenciamento automático do CID dos programas de apoio público.

O estabelecimento também deverá assegurar condições de acessibilidade a pessoas com deficiência e manter o registro do nome e do documento de identidade do usuário, assegurando, no entanto, a inviolabilidade desses dados, bem como do conteúdo acessado, salvo se requisitado por ordem judicial para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

O projeto recebeu voto favorável do relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), e segue agora para exame da Comissão de Assuntos Sociais (CAE). As informações são da Agência Senado. 

TI INSIDE: Projeto de Molon deve enfrentar avalanche de emendas e pressão velada das teles



É difícil apontar um único fator decisivo para o adiamento (desta vez sem prazo determinado) da votação do Marco Civil da Internet. Ao que tudo indica, foi a soma de diversos fatores que resultou na aprovação maciça do requerimento de retirada de pauta, apresentado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), na última terça, 20, com o apoio de oito líderes partidários. Um bom termômetro da falta de consenso sobre o texto do deputado relator Alessandro Molon (PT/RJ) são as 24 emendas que ele teria de enfrentar para aprovar o seu texto na íntegra.

A Análise feita a este noticiário por alguns dos especialistas que acompanham o projeto é que o assunto é complexo e demasiadamente técnico para a maioria dos deputados. Além disso, alguns interlocutores mencionam que houve pouco tempo de debate político com os atores envolvidos – a aprovação de um requerimento de urgência levou o Marco Civil para a votação em Plenário antes de ter sido aprovado em comissão especial. A construção do texto, como foi ressaltado inúmeras vezes por Molon, foi resultado de um processo de amplo debate com a sociedade com sete audiências públicas e contribuições recebidas também de forma online pelo portal e-Democracia da Câmara dos Deputados, mas raramente esse tipo de debate prévio é garantia de pacificação política.

Mas o que pesou para essa sensação de que houve pouco debate, segundo fontes ouvidas por este noticiário, foi o fato de que ainda na tarde da última terça, 20, circulava o que seria a última versão do texto com pequenas modificações no Artigo 9º, que trata da neutralidade de redes. Foi acrescentado, por exemplo, um inciso IV no parágrafo segundo do artigo, que impedia as teles de praticarem condutas anticoncorrenciais. Uma mudança simples, mas com grandes impactos na interpretação do artigo, sem que houvesse debate prévio sobre o tema.
Outras modificações também foram feitas depois do processo formal de debate com a sociedade, como o acréscimo do parágrafo segundo do Artigo 15, por exemplo, que isentou o provedor de conteúdo de ser responsabilizado caso não retire após ordem judicial conteúdo que infrinja direitos autorais.

Fonte das teles diz que qualquer alteração em um texto que pode virar lei – anda mais quando se refere a um setor do tamanho do de telecom – pede um prazo maior de análise, e não apenas algumas horas. Aliás, esse é mais um ponto que pode ser apontado como motivador do insucesso da aprovação do Marco Civil até aqui: o tamanho dos atores envolvidos. De um lado, os provedores de conteúdo, que desde o começo dos debates apoiaram o texto do Marco Civil – Google, Facebook e Mercado Livre – chegaram a divulgar uma carta aberta em apoio ao texto. De outro lado, os provedores de conexão que, por sua vez, sempre o criticaram. E ainda havia o interesse dos grupos de comunicação, que mesmo não se manifestando formalmente, deixavam claro, a todo instante, seus interesses no projeto. No caso do grupo Globo, um editorial do seu principal jornal, o O Globo, formalizou o desejo de aprovação do projeto depois da mudança no artigo que tratava da retirada de conteúdos protegidos por direitos autorais mediante simples notificação extrajudicial.

E é neste embate que está um outro ponto de discórdia. O Artigo 13 faculta aos provedores de conteúdo guardar os logs de acesso a aplicações, enquanto que o Artigo 12 proíbe que os provedores de conexão guardem esses mesmos registros, mas eles têm o dever, pelo Artigo 11, de guardarem por um ano os registros de conexão. Uma fonte ligada ao deputado Molon explica que a proibição de guarda dos logs de acesso a aplicações pelos provedores de conexão foi para garantir a privacidade dos usuários, que estaria colocada em risco na medida em que o provedor de conexão teria a guarda dos IPs de conexão – que permitem identificar os usuários – e dos registros de navegação desses IPs. Assim as teles poderiam cruzar esses dados e saber, por exemplo, os gostos pessoais dos seus clientes. Já o provedor de aplicação pode saber o que aquele IP fez (apenas na sua aplicação), mas não sabe qual usuário utilizou aquele IP naquele momento.

Mas o ponto central que provocou a retirada do projeto de pauta, por enquanto sem data de retorno, foi a manutenção dos logs. O que isso teria a ver com a pressão das teles, como declarou Molon? Da forma como foram redigidos os Artigos 12 e 13, segundo fontes ouvidas por este noticiário, ficariam inviabilizados modelos de negócio futuros e se poderia criar um monopólio dos provedores de conteúdo no mercado de publicidade online. As teles ficariam de fora. Vale lembrar que operadoras como Oi e a Telefônica já têm um acordo com a Phorm – uma companhia americana especializada em entrega de propaganda direcionada baseada no perfil de navegação do usuário. Uma fonte das empresas acredita que se o setor tivesse sido ouvido sobre esse tema, haveria chance de chegar a um texto que garantisse a privacidade dos usuários, mas não inviabilizasse modelos de negócios futuros tanto na questão da guarda dos registros de acesso a aplicações quanto na questão da neutralidade de rede.

Mas há quem assegure que a justificativa para a retirada de pauta de que havia dúvidas no Artigo 13, mencionada pelo deputado Eduardo Azeredo (PSDB/MG) e também por Molon, foi um "boi de piranha". O que teria pesado de verdade na mobilização para a aprovação do requerimento foi, ainda, a neutralidade de rede. O Artigo 9º impede que as teles façam acordos comerciais com os provedores de conteúdo, o que para as empresas seria uma forma de financiar a crescente demanda por investimento em rede. "Queremos fazer a gestão da rede e não queremos ser engessados em novos modelos de negócios", resume uma fonte das empresas. O fato é que interesses contrariados das teles estão por trás dos artigos mais polêmicos da proposta sobre os quais o relator Alessandro Molon não conseguiu até agora convencer seus pares, segundo fontes que acompanham o projeto. E quanto mais o tempo passa, mais argumentos contrários ao projeto começam a ser construídos, como já havia alertado este noticiário. 

INFO: Brasil ganha a 1º cidade inteligente da América Latina



Rio de Janeiro - O presidente da companhia elétrica espanhola Endesa, Borja Prado, inaugurou nesta quarta-feira em Búzios, no estado do Rio de Janeiro, a primeira "cidade inteligente" em gestão energética da América Latina, informou a empresa.

A "Cidade Inteligente Búzios" permitirá que os moradores tenham tarifas diferenciadas de acordo com o horário de consumo, um sistema de iluminação "mais sustentável" e edifícios públicos com mais eficiência energética, explicou a companhia em comunicado .

A iniciativa foi desenvolvida durante três anos através da Ampla, filial de distribuição da Endesa no Brasil, e exigiu um investimento de R$ 40 milhões.

Além de um ponto de recarga de energia para veículos elétricos e pontos de microgeração de energia solar e eólica, a Endesa instalou lâmpadas de LED com pontos de luz telegestionados, uma rede sem fio gratuita de acesso a internet, um ponto de coleta de lixo reciclável e experimências eficientes nas praias de Manguinhos e Geribá.

O grupo Enel e a Endesa contam com projetos similares em Barcelona e Málaga (Espanha), as cidades italianas de Turim, Gênova e Bari, e um projeto em Santiago (Chile).

CORREIO: Falta de internet na zona rural trava escoamento e gera custo extra na Bahia


Falta de internet na zona rural trava escoamento
e gera custo extra na Bahia.

Pode até não parecer, mas uma rede de internet de qualidade é de extrema importância para o agronegócio. Isso porque é necessário emitir nota digital e uma série de certificados que só podem ser obtidos on-line

Ivan Pinto produz uvas em Curaçá, norte da Bahia. Toda semana, antes de liberar uma carga de sua mercadoria, ele precisa percorrer quase 92 quilômetros para chegar até Juazeiro e poder acessar uma internet arcaica, e assim emitir nota fiscal eletrônica, Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), documentos necessários a cada venda efetuada.

Ele perde em torno de duas horas só em trânsito entre as duas cidades. “Isso quando dá para fazer tudo de vez. Às vezes tem que ficar indo e vindo”, ressalta o agricultor. Ele também tem que percorrer o mesmo caminho sempre que precisa acessar informações climáticas para regular a irrigação de sua plantação, mandar relatórios para clientes ou rastrear seus produtos.

“Minha produção é escoada para São Paulo, mas se fosse exportar ia ser pior, porque são mais documentos ainda”, reclama ele, que para viabilizar o escoamento foi obrigado a montar um escritório em Juazeiro. “Lá, a internet não é o ideal. Você paga 5 MB, mas só chega 1 MB. É lenta, mas pelo menos eu consigo trabalhar”.

“Um caminhão parado por um dia custa R$ 1.500 ao produtor”, acrescenta o diretor da Associação Brasileira de Agricultores e Irrigantes da Bahia, Alex Rasia. 

Modernidade Há 600 metros dali, em Petrolina (PE), Danilo Bione produz mangas e não tem do que reclamar. Na zona rural da cidade tem internet banda larga desde 2010, graças ao programa Roça Digital, elaborado pelo governo de Pernambuco e financiado pelo governo federal. Custou R$ 4 milhões e oferece internet banda larga aos núcleos irrigados de Petrolina e polos vinícolas (produtores de uva).


“Em, no máximo, cinco minutos resolvo tudo. E se o cliente já estiver cadastrado é mais rápido ainda”, elogia o produtor, que lembra sem saudade dos tempos em que não tinha internet na roça. “Quando não tinha, a gente tinha que ir até a cidade (zona urbana) para fazer essas coisas. Aí tinha que se programar para fazer tudo de uma vez, pra não perder tanto tempo”.

Na Bahia, o governo também tem um projeto para instalar banda larga no interior do estado. O projeto baiano vai sair 100 vezes mais caro que o pernambucano: R$ 407 milhões. Isso porque, segundo a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o estado vai investir em uma rede própria, enquanto a utilizada em Pernambuco é alugada. Além disso, a área de abrangência é bem maior.

“Não existe rede própria em Petrolina. O que existe é um convênio com a Oi por quatro anos, o que é um problema, porque fica subordinado à Oi”, critica o secretário Paulo Câmera. Ele prevê que, após os quatro anos, Pernambuco não terá rede e terá que realizar nova licitação de serviços.

Câmera explica que, no caso da Bahia, o projeto será executado em duas etapas. A primeira iniciará em 2013 e compreenderá 156 municípios. “Serão gastos R$ 116 milhões, que já estão sendo captados no governo federal”, explica.

O projeto da rede também contempla o lançamento de fibras ópticas, prioritariamente aéreas, a aquisição e a instalação de equipamentos rádios, ópticos e de dados. Segundo o secretário, a primeira etapa não precisará estar totalmente concluída para começar a funcionar. “A ideia é fazer por fases. Termina um pedaço e bota para funcionar, depois faz outro pedaço e libera também. Para acelerar, vamos usar os cabos da Chesf. A ideia é terminar em um ano”, prevê.

A outra etapa, no entanto, ainda não tem data para começar e nem dinheiro garantido. “Assim que terminarmos essa primeira etapa, vamos tratar de buscar dinheiro para fazer a segunda”, diz o secretário. Ele garante que a zona rural também será beneficiada por causa dos ‘pops’, que são antenas retransmissoras do sinal digital. Serão 23 pops nesta primeira etapa. 

O apagão tecnológico e os entraves que ele causa no agronegócio foi tema do Agenda Bahia de terça-feira. Na ocasião, produtores, empresários e representantes do governo discutiram soluções para a falta de uma rede moderna de telecomunicações.

Entre essas soluções, foi apontado um possível acordo entre os governos baiano e pernambucano para usar o sistema já implantado em Petrolina também em Juazeiro. “Em vez de puxar 600 quilômetros de fibra para lá, é só puxar 600 metros a fiação do outro lado do rio”, sugeriu Ivan Pinto. Isso porque, apesar de ficarem em estados diferentes, Juazeiro e Petrolina são separadas apenas por uma ponte de 600 metros, sobre o rio São Francisco.

Sobre o assunto, o professor e coordenador de redes da Unifacs Luciano Pena opina: “É possível, mas devem ser estudadas as condições, porque as tributações dos dois estados podem ser diferenciadas”. Porém, Pena lembra que essa parceria resolveria o problema apenas naquela região e que a política do governo da Bahia contempla o estado inteiro.

“Atuar em retalhos também não resolverá o problema do estado como um todo. E quem leva informação e tecnologia leva desenvolvimento”. E ele finaliza: “É preciso buscar também parcerias na iniciativa privada, em apoio ao governos estadual e federal. Porque se esse programa de expansão da banda larga depender apenas do governo federal ele vai ficar só no papel, ou irá demorar de sair”.

Em Alagoinhas, problema de conexão é semelhanteOs problemas com a internet não estão restritos apenas a municípios distantes da capital. Em Alagoinhas, a 116 quilômetros de Salvador, o dono de uma indústria de laticínios, Paulo Cintra, passa por um problema bem parecido. “Já perdi muita venda porque não consegui emitir a nota fiscal”, reclama.

De acordo com Cintra, o sistema de internet na cidade é tão arcaico que ele precisou contratar os serviços de quatro operadoras: “Tenho TIM, GVT, Vivo e Velox. Um funciona de manhã e outro cai à noite. Só assim para estar sempre conectado”, relata o empresário, que gasta R$ 6 mil mensais só com internet.

“O impacto para o agronegócio é muito negativo. O governo estabelece obrigações e ele mesmo não nos dá condições de cumpri-las”, diz, se referindo às notas e certificados que devem ser emitidos digitalmente. A fábrica de Cintra produz cerca de 900 mil toneladas de iogurte por mês e abastece os mercados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Federação das Indústrias vai debater rumos de TI na Bahia

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) vai realizar amanhã o encontro Cenário de TI na Bahia: Perspectivas e Oportunidades. Tendo como pano de fundo o Polo de Informática de Ilhéus, que vê sua competitividade ser afetada desde 2008, os participantes vão apresentar as novidades em tecnologia da informação no país, além de traçar cenários e apresentar oportunidades para o setor na Bahia. 

Especialistas do Ministério de Ciência e Tecnologia, do BNDES e da Finep vão apresentar e debater, com empresários baianos, o que há de mais atual em projetos de TI no país, e iniciativas promissoras. Atualmente o Polo tem enfrentado problemas relacionados à sua infraestrutura logística deficiente, restrições na área de comunicações, apagões na energia e a escassez de linhas de financiamento.

O encontro é aberto ao público, e acontecerá das 9h às 17h no auditório da Fieb, localizado na rua Edístio Pondé, 342, Stiep. Para participar, basta se inscrever pelo site www.fieb.org.br.

Entenda o semiárido

Abrangência: o semiárido, no estado da Bahia, é formado por 258 municípios, compreendendo uma área de 388.274 quilômetros quadrados, ou seja, 70% da área do estado e 48% da população
Umidade: índice pluviométrico com média anual entre 300 mm e 800 mm, além de distribuição irregular das chuvas, baixa umidade, intensa evaporação e elevado escoamento superficial das águas

Temperatura: localizada em uma região que recebe pouca influência das massas de ar úmidas e frias vindas do Sul, o semiárido se caracteriza por médias térmicas acima de 26°C

Problema: essas condições provocam uma acentuada deficiência hídrica que constitui-se no principal problema que afeta o povo nordestino. A região passa por secas anualmente

Produção: o semiárido baiano é forte produtor de feijão e milho, como nos municípios de Irecê e Araci. Na criação de animais, se destacam a ovinocultura e a caprinocultura

R7: Quase 80% das conexões de banda larga no Brasil são móveis


Das 85,5 milhões registradas em outubro de 2012, só 20 milhões são fixas


A banda larga cresceu no Brasil cerca de 53% no último ano: são 85,5 milhões de conexões em outubro de 2012, contra cerca de 56 milhões em outubro de 2011.

O levantamento, feito pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), também destaca o crescimento da banda larga móvel, que teve uma taxa de crescimento ainda maior, de 74%. Das 85,5 milhões de conexões, 65,5 são móveis.

Em outubro de 2011, as conexões móveis somavam apenas 37,6 milhões. Esse número inclui smartphones, modens e afins.

Grande parte da internet mobile no Brasil já é de 3G — 52,5 milhões. O 3G está em 3.127 cidades brasileiras, cobrindo 87% da população.


Os outros 20 milhões do total de conexões de banda larga são fixos. Aqui, o grande salto foi na velocidade, crescendo 50% nos últimos 12 meses chegando a 2,1 megabits por segundo, em média.

Brasil começa a se preparar para a tecnologia 4G 

Objetivo é oferecer internet móvel em altíssima velocidade a partir de 2013 

- A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) marcou para 12 de junho o leilão das faixas que devem ser usadas para a implantação da tecnologia 4G e popularizar serviços de telefonia em áreas rurais. 

Compromisso 

- É atender 30% dos municípios até 30 de junho de 2014, 60% dos municípios até 31 de dezembro de 2014; e 100% dos municípios até 31 de dezembro de 2015.

- Oferecer internet em escolas públicas com velocidade de download de 256 kbps (kilobytes por segundo), chegando a 1 Mbps (megabit por segundo) em dezembro 2017.

- Caso ninguém se interesse pelas faixas destinadas às áreas rurais, começa o leilão da tecnologia 4G (2,5 GHz). Os lotes são divididos em quatro grandes áreas, cujos preços somados chegam a R$ 3,8 bilhões. Ganha quem pagar mais. 

Compromisso para o 4G: 

Pelo menos 50% dos equipamentos de infraestrutura terão de ser fabricados no Brasil, índice que sobe para 70% em 2017.

A implantação do 4G começa em 2012 e vai até 2019. 


- Até 30 de abril de 2013: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. 

- Até 30 de dezembro de 2013: Cuiabá, Manaus, Natal, Porto Alegre e São Paulo. 

- Até 31 de maio de 2014: todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes. 

- Até 31 de dezembro de 2015: todas as cidades com mais de 200 mil habitantes. 

- Até 31 de dezembro de 2016: todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. 

- Até 31 de dezembro de 2017: todas as cidades entre 30 mil e 100 mil habitantes. 

- Até 31 de dezembro de 2019: todos os municípios do País. 

Onde já existe 4G no mundo? 

- Suécia, Noruega, Dinamarca, Coreia do Sul, EUA, entre outros. 

Velocidades 

- 4G — teoricamente, até 100 Mbps (megabits por segundo).

- 3,5G e 3G — até 7 Mbps (megabits por segundo).

Na prática, o máximo ofertado varia de 1 Mbps (megabit por segundo) a 7 Mbps (megabits por segundo).

- 2G — até 200 kbps (kilobytes por segundo) 

TI INSIDE: Especialista defende regra que proteja tanto o direito autoral como o direito de acesso a informação



Deixar claro quais as permissões e restrições do uso do material divulgado na internet, bem como remunerar e dar o devido crédito ao autor do conteúdo, estão entre as principais medidas que devem ser adotadas para acabar com a violação de direitos autorais nos meios digitais. Estas foram as recomendações feitas por Veruska da Silva Costa, técnica de desenvolvimento e administração do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que realizou nesta quarta-feira, 21, debate sobre direitos autorais na internet. A especialista observa, no entanto, que, embora a lei brasileira de direitos autorais proteja o autor, é importante a disponibilização dos conteúdos.

Este, aliás, foi o tom que norteou o debate: como conciliar o fato de a internet ser um meio de livre acesso com a necessidade de remunerar o criador de conteúdo. Para o advogado especialista em direitos autorais, Eduardo Lycurgo Leite, o mais importante é ter uma noção única, baseada nos princípios constitucionais, que proteja tanto o direito autoral quanto o direito de acesso a informação. "Em alguns casos, é permitido que o usuário utilize a obra de forma gratuita sem a prévia autorização do autor ou tilular", destacou o advogado. "Muitas vezes os interesses são conflitantes, pois se é estabelecida uma proteção muito rígida dos direitos, o uso do conteúdo fica engessado. Se não há proteção para o autor, muitas pessoas deixarão de criar ou de divulgar", pondera Leite. Ele diz que a Lei 9.610, conhecida como Lei dos Direitos Autorais, é eficiente, mas acha que ela precisa de ajustes para acompanhar as mudanças tecnológicas. "O tempo de maturação de uma lei não é o tempo de mudança tecnológica."

O debate ainda abordou a adoção de políticas de direitos autorais pelas instituições públicas. "Muitas vezes as instituições não reconhecem a autoria de um trabalhador e saem como autoras de uma publicação, sendo que há um autor por trás da obra", diz Veruska, defendendo que o direito autoral deve ser negociado independente de ser uma obra detida pelo poder público. "A politica de direitos autorais deve estar clara dentro das instituições públicas", defende. 

Bahia Notícias: Smartphones trazidos do exterior poderão ser bloqueados no Brasil, a partir de 2013



O costume de trazer, de viagens ao exterior, os mais recentes lançamentos da tecnologia, às vezes ainda nem anunciados no Brasil, pode estar com os dias contados. A partir de 2013, será impossível usar celulares não homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em território nacional. É o que prevê um sistema em processo de implementação pelo Sinditelebrasil, entidade que reúne as maiores operadoras de telefonia do país. O sistema irá reconhecer o número de série do aparelho, no momento em que ele tentar se conectar à rede para realizar uma chamada. Se for detectado que modelo não é certificado pela Anatel, a ligação será direcionara para uma central de atendimento da operadora, que irá informar ao consumidor sobre a irregularidade. A medida valerá também para os celulares falsificados, à venda no mercado paralelo, os famosos “xing lings”. 

A TARDE - Divulgar dados nas redes sociais pode atrair criminosos

Henrique Mendes
Luciano da Matta | Ag. A TARDE

'Assim com há assaltantes rondando as nossas casas,há bandidos passeando pela internet",diz delegado 

"Tô saindo para viajar", contou o engenheiro paulista Márcio de Oliveira*, 32, aos seus amigos de Facebook. A mensagem, comum aos adeptos das redes sociais, acabou incitando um crime na capital paulista. Há menos de um ano, enquanto curtia uma folga do trabalho fora de São Paulo, a casa do internauta foi invadida por bandidos. Da residência, os criminosos levaram televisão, computador, máquina fotográfica e relógio.

"Avise pela internet quando for fazer outro passeio", ironizaram os bandidos, ao deixarem uma mensagem na residência do jovem engenheiro. Apesar de parecer um absurdo, o texto deixado pelos assaltantes foi o que levou a vítima a descobrir os riscos de expor determinadas informações pessoais nas redes sociais.

Assim como acontece em âmbito nacional, a polícia baiana ainda não possui estatísticas relacionadas a esta modalidade criminosa. Desde a inauguração do Grupo Especializado de Repressão de Crimes por Meios Eletrônicos na Bahia, em agosto deste ano, o órgão não recebeu denúncias de vítimas que tenham relacionado assaltos ou fraudes a possíveis informações disponibilizadas na internet.

Entretanto, o delegado Charles Leão, responsável pelo grupo policial, alerta que a possibilidade que isso já tenha ocorrido é quase óbvia. "Assim com há assaltantes rondando as nossas casas, há bandidos passeando pela internet", acredita Leão. Ainda assim, o profissional admite que a modalidade criminosa é difícil de ser identificada, já que as vítimas não sabem que elas mesmas acabam provocando a ação.

Medos - Embora não tenha sido vítima de ações criminosas, as notícias de crimes motivados por informações disponibilizadas na internet levaram a estudante de pedagogia Nayelli Duarte, 21, a ser mais criteriosa em relação ao que disponibiliza nas redes sociais. "Antes, bastava eu tirar uma foto que eu corria para casa e postava. Hoje, não posto quase nada muito pessoal, como fotos. Tenho muito medo dos criminosos. Mesmo só aceitando pessoas que eu conheço, eu tomo esses cuidados", admite Nayelli.

Aplicativos do Facebook que identificam a localização do usuário, por exemplo, também despertam a atenção de internautas como a universitária Dayane Mendes, 32. "Eu deixei de compartilhar o local onde estou no Facebook. Os bandidos começam a notar os lugares que você costuma frequentar. Para um sequestro relâmpago, isso é um pulo", acredita Dayane.

Além dos adultos, as crianças que usam a internet podem ser vítimas mais vulneráveis de crimes cibernéticos. Desavisados sobre os riscos envolvidos em divulgar informações pessoais na redes sociais, os pequenos que têm acesso ao site - que devem ter idade acima de 13 anos - devem ficar sob constante atenção dos pais. Ao permitir que o filho tivesse a acesso à ferramenta, a pedagoga Vanessa dos Santos, 31, não pensou duas vezes: exigiu que a senha fosse compartilhada por ambos e que todos os amigos inclusos em sua rede fossem aceitos apenas após a sua autorização.

"Uma vez ele aceitou um adulto que tinha uma foto suspeita no perfil: um busto malhado de um homem (que não era ele). Esse rapaz começou a conversar com meu filho por mensagem. A minha primeira atitude ao ver esse perfil foi excluir imediatamente. Logo após, claro, conversei com ele sobre os riscos de fazer amizades com estranhos na internet", relatou a mãe.

Dicas - Ciente de que as informações disponibilizadas nas redes sociais podem induzir a ação de criminosos, a Safernet Brasil - organização sem fins lucrativos responsável pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos contra os Direitos Humanos na web (www.denuncie.org.br) - fornece algumas dicas aos internautas. 

Operada em parceria com a Polícia Federal, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e 17 Ministérios Públicos, a ONG orienta que os usuários do Facebook mantenham o mínimo de informações no perfil e não comentem detalhes de horários e localização.

Para evitar a atração de bandidos, a ONG ainda sugere que os internautas troquem suas senhas periodicamente; não aceitem convites de estranhos; e só divulguem fotos que não identifiquem endereços de casa, trabalho ou escola.

Portal NE10: Acesso à internet por celulares aumentou 74% até outubro

PAULO FLORO 


O número de acessos à internet por banda larga fixa e móvel subiu para 85,5 milhões no mês de outubro. O maior crescimento foi o da banda larga móvel: 74% nos últimos 12 meses. Os dados constam de levantamento feito pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). As informações foram publicadas no portal EBC.

Do total de 65,5 milhões de conexões da rede móvel no último ano, 52,5 milhões foram pela conexão 3G de celulares, que aumentou em 74% na cobertura nacional. O número de conexões por terminais de dados ?" do tipo modem e chip – de conexão máquina-máquina, chegou a 13 milhões. As redes de terceira geração estão instaladas em 3.127 municípios, onde vivem 87% da população brasileira.

O levantamento da Telebrasil também indicou crescimento de novos acessos à rede banda larga. No último ano, 29,6 milhões de acessos foram ativados, o que representa aumento de 53% em relação a outubro de 2011. Já os acessos em banda larga fixa chegaram a 20 milhões em outubro deste ano, dos quais 1,7 milhão foram ativados nos últimos 12 meses.

As redes de banda larga gratuita atendem mais de 63 mil instituições públicas de ensino fundamental e médio. De acordo com a consultoria Akamai, especialista em soluções de aceleração e segurança de conteúdo para internet, a velocidade da banda larga no Brasil aumentou 50% nos últimos dois anos e chegou a 2,1 Megabits por segundo em 2012.

G1 - Empresa americana lança programa que detecta passageiros de 'alto risco'


Ele identifica pessoas com mais chance de se comportar de maneira distinta.
Alguns temem que o sistema induziria a preconceitos raciais ou religiosos.


Empresa desenvolveu tecnologia que permite
analisar perfil de risco de passageiros (Foto: PA)

No Natal de 2009, os passageiros de um voo com destino a Detroit entraram em pânico quando o jovem nigeriano Omar Farouk Abdulmutallab tentou detonar explosivos que levava em seu corpo em pleno ar.

O ataque a bomba não deu certo, mas colocou em xeque os sistemas de segurança dos aeroportos americanos implementados após os atentados de 11 de setembro de 2011.

Mas, agora, uma empresa de tecnologia diz que com seu novo software tal incidente nunca teria acontecido e que Abdulmutallab teria sido detectado como um passageiro de "alto risco".

Detector de ameaça

O programa, desenvolvido por uma empresa dos EUA, emprega uma técnica conhecida como "avaliação de perfil de risco", que identifica indivíduos ou grupos de pessoas com maior probabilidade de se comportar de uma maneira distinta do resto da população.

A análise é feita a partir do processamento de todos os dados sobre o passado e os comportamentos de um determinado indivíduo, para detectar, assim, se eles representam uma ameaça.

No entanto, alguns já temem que o sistema induziria a preconceitos raciais ou religiosos, uma vez que um passageiro poderia ser considerado suspeito apenas por ser muçulmano ou porque nasceu em países árabes.

A empresa que desenvolveu o programa, a SAS Software, reitera, entretanto, que o sistema é "imune" a tais falhas.

Segurança

As autoridades britânicas já estão recebendo os dados de cada passageiro com destino à Inglaterra.

"Os perfis de risco podem variar. Os dados disponíveis não têm nada a ver com discriminação racial ou lugar de origem."

"Estas são as mesmas técnicas usadas por bancos ou companhias de seguros para determinar a quem devem ou não conceder um empréstimo", disse ele.

O programa funciona através da alimentação de dados de passageiros, muitos dos quais já são recolhidos por autoridades de alfândega de alguns países.

Todas as companhias aéreas, por exemplo, que viajam para o Reino Unido deve apresentar o que é conhecido como Advance Passenger Information (API) a partir do momento da decolagem.

Mas outros dados usados pelo programa envolvem uma combinação de fatores, tais como se o passageiro pagou a sua passagem de avião em dinheiro, se já figurou em uma lista de suspeitos ou, mesmo, se foram recentemente em um país com problemas de segurança.

Todos estes dados são processados para serem "lidos" por agentes de imigração, que podem, assim, analisar o perfil de risco de cada passageiro antes do embarque.

Contrabando

Ian Manocha, vice-presidente da SAS Software, disse que o princípio funciona tanto para passageiros de companhias aéreas quanto detransporte de carga.

A Alfândega da Coréia do Sul informou que, depois de adquirir o programa, conseguiu aumentar em 20% as apreensões de produtos ilegais.

"Os agentes de fronteira têm grandes quantidades de informação disponíveis, que não são exploradas", afirmou Manocha.

Entretanto, ele admitiu que o programa não teria sido capaz de detectar explosivos escondidos em cartuchos de tinta de impressão como em um avião que partiu do Iêmen aos Estados Unidos em 2010.

Naquela ocasião, uma tragédia maior foi evitada por um informante infiltrado na Al-Qaeda .

Mas, em relação a Omar Farouk Abdulmutallab, Manocha disse que estava "confiante de que o nigeriano teria sido detectado".

S.O.S.: Hackers invadem conta do vice-premiê israelense no Twitter



A conta do Twitter do vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, foi invadida nesta quarta-feira (21) por hackers pró-palestinos que postaram mensagens tachando o premiê Benjamin Netanyahu de "psicopata assassino".

"Libertem a Palestina!", "Ponham fim à ocupação!" e "Detenham o assassinato de palestinos agora!" foram algumas das mensagens publicadas pelos piratas informáticos na página de Shalom.

Outro tuíte dizia: "Benjamin Netanyahu é um sionista psicopata assassino". Outras mensagens pediam o boicote internacional dos produtos israelenses.


Olhar Digital: France Telecom lança app para fazer ligações gratuitas



O ditado "se não pode vencê-los, junte-se a eles" foi o que motivou a Orange - marca mobile da France Telecom - a se lançar num mercado que tem balançado as contas de operadoras de telefonia no mundo todo: a empresa apresentou um aplicativo global que proporciona ligações e mensagens de texto gratuitamente.

Giles Corbett, que desenvolveu o app para a Orange, disse à Reuters que há algumas funcionalidades premium, disponibilizadas mediante pagamento - como transcrições do correio de voz ou o envio de cópias das mensagens de voz por e-mail.

O aplicativo - chamado Libon - pode ser baixado neste link, mas por enquanto ele só está disponível para iPhone; a versão Android sairá no primeiro semestre de 2013.

A Orange não foi a primeira a se render, pois a Telefónica já tem o TU Me e a Deutsche Telekom, o Bobsled. Com isso, cada vez mais as operadoras entram no terreno de serviços como Whatsapp, Skype e Viber, na tentativa de frear as perdas com mensagens de texto e ligações. Nos Estados Unidos, por exemplo, o SMSpassou pela sua primeira queda

TI INSIDE: Banda larga cresce 53% em um ano no Brasil, indica estudo








O número de acessos à internet em banda larga, fixos e móveis, cresceu 53% entre outubro de 2011 e 2012, totalizando 85,5 milhões, de acordo com o estudo da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) divulgado nesta quarta-feira, 21. Segundo a entidade, de janeiro a outubro deste ano, foram adicionadas 29,6 milhões de novas conexões.

O maior crescimento no período foi da banda larga móvel, com aumento de 74%, chegando a 65,5 milhões de acessos em outubro — segundo a Telebrasil, a ativação de um novo acesso a cada segundo. Deste total, 52,5 milhões (80,1%) referem-se às conexões de telefonia 3G e 13 milhões (19,9%), a terminais de dados, como modems e chips de conexão máquina a máquina (M2M).

Já os acessos em banda larga fixa somaram 20 milhões em outubro. Deste total, 1,7 milhão de conexões foram ativadas nos últimos doze meses. 

UOL Notícias: Eleições levaram 63% dos internautas a sites de notícias em outubro, diz Ibope



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Ibope: Eleições fizeram com que internautas brasileiros 
acessassem mais sites de notícias 

A audiência em sites de notícias cresceu consideravelmente as eleições deste ano, segundo pesquisa realizada pelo Ibope em parceria com a Nielsen. De acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira (21), o número de usuários de sites de notícias cresceu 13% e chegou à marca de 33,5 milhões no mês de outubro – ou 63% dos internautas ativos durante o período.

No que diz respeito ao tempo de uso desta categoria de sites, o Ibope também identificou crescimento no mês de outubro, quando houve eleições em primeiro e segundo turno em todo Brasil. O tempo de uso por pessoa chegou a 47 minutos durante o mês – 17% maior que setembro de 2012. O levantamento considera acessos feitos no trabalho e em domicílios.

Segundo o Ibope, outra categoria de sites que apresentou crescimento foi a de páginas relacionadas ao governo. A razão é semelhante à do aumento de acessos a sites de notícias: procura por informações sobre locais de votação e resultados eleitorais nos endereços dos TREs (Tribunal Regional Eleitoral) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O aumento do número de usuários únicos desses sites em outubro de 2012 foi de 274% em relação ao mês anterior.
Usuários ativos

Ao todo, o número total de usuários ativos durante o mês de outubro foi de 53,2 milhões em acessos feitos em casa ou no trabalho – este é o maior patamar já detectado pela empresa de pesquisa. A título de comparação, em outubro de 2011 o número de usuários ativos foi de 46,7 milhões.

O levantamento, ao considerar todos os ambientes (casa, trabalho, escolas, lan houses e outros locais), contabilizou 83,4 milhões de pessoas com acesso à internet no segundo trimestre.

O UOL é o líder de audiência entre os portais de conteúdo na internet brasileira nas principais métricas (visitantes únicos, páginas vistas e tempo gasto online).