segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Secom-Governo da Bahia: Prodeb completa 39 anos de soluções em tecnologia para o Estado

Prodeb completa 39 anos de soluções em tecnologia para o Estado 

Foto: Manu Dias/SECOM

Visita ao Data Center da PRODEB


A Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb) comemorou nesta segunda-feira (1º) 39 anos. Na ocasião, o governador Jaques Wagner fez uma visita ao data center da empresa, um ambiente de tecnologia da informação e comunicação que conta com modernos recursos de hardware e software para processamento, transmissão e armazenamento de dados em larga escala. 

O presidente da Prodeb, Álvaro Santos, disse que a empresa é a maior de processamento de dados do Norte e Nordeste e a quinta do Brasil, com um papel importante para o governo e para o cidadão.

Segundo ele, nessa gestão, houve um incremento de produtividade na ordem de 20%. “Passamos a estar presentes em todos os municípios baianos, aumentamos a disponibilidade de serviços antigos e implantamos serviços novos, como a Lei Orçamentária Anual, que vai apoiar a eficiência na máquina pública. É a primeira fase de um projeto muito maior que o próprio Fiplan, que deve ser implantado em janeiro, integrando ações orçamentárias e financeiras do Estado”.

O governador afirmou que o trabalho de modernização é importante para o funcionamento do Estado. “Espero que a gente possa, daqui até os 40 anos da empresa, ter feito um bom trabalho de modernização, tanto com equipamentos como na qualificação das pessoas”.

O Estado está investindo cerca de R$ 20 milhões na aquisição de novos equipamentos de tecnologia da informação, reformulação da infraestrutura física e qualificação de pessoas.

INFO: Anatel vai fiscalizar transmissão de dados durante eleições



Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai colocar um funcionário em cada estado à disposição dos tribunais regionais eleitorais (TREs) no dia das eleições municipais para mediar possíveis problemas de transmissão de dados que possam acontecer durante o pleito.

A medida foi anunciada pelo presidente da Anatel, João Rezende, durante reunião com a presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, e representantes das empresas de telefonia de todo país.

O objetivo é prevenir qualquer ocorrência que possa atrasar a votação e a apuração das eleições. Rezende disse que a Anatel vai se reunir nesta semana com representantes das empresas para pedir atenção redobrada no dia da eleição (7 de outubro).

Cármen Lúcia relatou a Rezende as reclamações dos TREs em relação aos contratos firmados com as operadoras de telefonia devido a falhas nos serviços dos links de longas distância e transmissão de dados. Ela disse que, em julho deste ano, durante o registro de candidaturas, já foram detectados alguns problemas.

IDG Now!: Que browser oferece mais proteção contra malwares e cliques fraudulentos?


Ellen Messmer, Network World / EUA

Laboratório de segurança testou o nível de proteção nos principais navegadores utilizados na rede. Surpresa: IE9 ficou muito à frente, com pontuações surpreendentes


Testes realizados pela NSS Labs mostraram que o Internet Explorer 9 sai na frente de outros navegadores, quando o assunto é proteção na web contra as mais comuns ameaças. O browser foi submetido a avaliações, juntamente com o Chrome, Firefox e Safari, a fim de medir a capacidade dos navegadores de bloqueiar malwares e detectar fraudes em cliques.

A NSS testou a versão 5 do navegador da Apple, as versões 15 a 19 do Google Chrome, o Internet Explorer 9 e as versões 7 a 13 do browser da Mozilla em mais de 3 milhões de testes, executando mais de 84 mil URLs identificadas como ativamente maliciosas.

Depois de 750 mil testes aplicados em cada navegador, a NSS Labs mostrou, em sua revisão de 75 dias, que a taxa de bloqueio de malwares do Internet Explorer 9 foi de 95%, enquanto que o Firefox e o Safari ficaram dramaticamente atrás, com 6% cada. Já o Chrome ficou em algum lugar no meio, com uma taxa de variação oscilante de 13% a 74%.

O relatório "Será que seu navegador o coloca em risco?" concluiu que os usuários devem "avaliar a segurança do browser, como parte de sua estratégia de proteção".

Sequestro de cliques 

A NSS Labs também testou os navegadores quanto à proteção contra a fraude de cliques, onde criminosos - por meio de infecção por malware - utilizam a contagem de cliques em publicidade para ganhar dinheiro. Esse tipo de fraude "causa danos diretos mínimos aos usuários finais, já que o objetivo principal é o anunciante", aponta o relatório.

De acordo com os testes, as taxas de detecção foram as seguintes: IE9 ficou em primeiro lugar com 96,6%, seguido pelo Chrome (1,6%), Firefox (0,8%) e Safari (0,7%). O laboratório registrou que o tempo médio de vida de uma URL de cliques falsos é de 32 horas - sendo que mais de 50% delas expiram dentro de 54 horas.

A NSS Labs recomenda que os compradores de anúncios "pressionem o Google para aumentar as capacidades de proteção contra cliques fraudulentos e da API SafeBrowsing".

Detecção de ameaças

O laboratório diz que a proteção do browser implica em um sistema baseado em nuvem que vasculha a internet em busca de sites maliciosos e categoriza conteúdos - adicionando-os em uma lista negra ou branca, ou atribuindo uma pontuação (dependendo da abordagem do fornecedor).

Quando um navegador identifica um site como "ruim", ele redireciona o usuário para uma página de aviso ou mensagem informando que a URL é maliciosa. Às vezes, o browser irá instruir o usuário que o conteúdo é malicioso ou deve ser cancelado, diz o relatório.

O teste determinou também que o SafeBrowsing API 2.0, que fornece serviços de classificação de reputação de arquivos executáveis ​​(também chamados de "downloads maliciosos"), foi integrado ao Chrome, mas não ao Firefox ou Safari.

Os relatórios liberados pela empresa sobre segurança em navegadores estão disponíveis gratuitamente aqui e aqui.

INFO: Cientistas criam o primeiro chip biodegradável


São Paulo – Cientistas da Universidade de Illinois, de Tufts e de Northwestern, anunciaram na semana passada a criação do primeiro chip biodegradável.


Segundo artigo publicado na última edição da revista Science, o chip é composto é composto de seda, silício e óxido de magnésio.

Naturalmente, o silício é dissolvível em água, porém leva muito tempo. Para acelerar o processo, os pesquisadores usaram fios do componente extremamente finos, chamados nanomembranas. A velocidade da dissolução do conjunto pode ser controlada pelo aumento ou diminuição da espessura da camada de seda que envolve o circuito.

“A industria de eletrônicos sempre tentou construir produtos que durassem para sempre, com uma performance Mas, se pensarmos no caminho oposto, em dispositivos que possam desaparecer fisicamente de uma maneira programada, muitas novas possibilidades se abrem”, afirmou o pesquisador líder do projeto John Rogers.

Entre as possíveis aplicações, os chips biodegradáveis podem ser utilizados no monitoramento ambiental, implantes médicos e monitoramento de corpos. 

IDG Now!: Aplicativos Android funcionarão em PCs Windows com hardware AMD

Jon Gold, Network World/EUA

Apps Android executados por meio da loja da AMD, a AppZone, irão aproveitar a aceleração de gráficos da tecnologia da empresa


Uma nova parceria entre um especialista virtual em Android, a BlueStacks, e a fabricante de microchips AMD, fará com que muitos aplicativos da loja do Google Play fiquem disponíveis para usuários do Windows com hardware AMD, anunciou a empresa nesta quinta-feira (27).

Usuários que desejam executar aplicativosAndroid em seus PCs Windows com AMD - incluindo aqueles que utilizam o Windows 8 - serão capazes de usar o programa grátis Player App, da BlueStacks, para isso. A loja da AMD, AppZone, também pode ser usada com o sistema BlueStacks Cloud Connect, permitindo que os usuários sincronizem os apps Android de seus telefones ou tablets para um dispositivo AMD.

"Ao colaborar com a BlueStacks, estamos permitindo que os desenvolvedores de software explorem mais facilmente todas as capacidades de produtos da AMD, e proporcionando a milhões de consumidores grandes experiências, já que agora eles podem executar aplicativos Android em dispositivos com processadores AMD ", disse Manju Hegde, vice- presidente corporativo de aplicações heterogêneas e soluções de desenvolvimento, em comunicado.

Apps Android executados por meio da AppZone irão aproveitar a aceleração de gráficos da tecnologia AMD - quer sob a forma de uma placa gráfica onboard ou das unidades integradas de processamento acelerado da empresa.

INFO: Telefônica iniciará IPO na Alemanha na próxima semana



Paris / Frankfurt - A Telefônica dará início à planejada listagem de parte de seu negócio alemão de celulares na semana que vem, com apelo a investidores baseado na força do mercado local e no dividendo, disseram três fontes próximas à questão nesta sexta-feira.

A espanhola Telefônica quer listar entre 10 e 20 por cento de sua unidade alemã O2, que avaliou em 10 bilhões de euros, como parte de medidas para captar recursos e reduzir sua carga de dívida, disse uma fonte financeira mais cedo.

Embora o montante levantado não tenha grande efeito sobre os 57 bilhões de euros em dívida da Telefônica, analistas dizem que a operação fornecerá necessária liquidez num momento em que o grupo já paga custos de empréstimo mais altos do que seus rivais por conta de preocupações com as finanças espanholas.

O primeiro documento oficial relativo à oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) deve ser emitido na próxima semana, seguido de roadshows e reuniões com investidores. A companhia pode começar a aceitar pedidos pelas ações no final de outubro ou no começo de novembro.

Na Alemanha, a O2, da Telefônica, é a menor operadora com cerca de 16,4 por cento de assinantes, logo atrás da E-Plus, da KPN, e com rede e base de clientes menores do que as líderes Deutsche Telekom e Vodafone.

Mas como uma desafiante, a O2 ainda tem espaço para crescer, dizem analistas, o que aumenta o apelo da companhia junto a investidores.

Enquanto a maior parte das grandes companhias de telecomunicação europeias enfrentam queda em seus lucros, a O2 registrou um aumento de 4,6 por cento em vendas para 2,55 bilhões de euros no primeiro semestre em relação ao mesmo período no ano passado, e seu lucro operacional antes de juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 12,5 por cento para 628 milhões de euros.


Olhar Digital: Irã libera acesso ao Google e ao Gmail



Autoridades afirmam que intenção não era barrar 
acesso ao email, e sim ao YouTube 

Cerca de uma semana depois de ter iniciado as operações de uma rede de informações interna e bloquear o acesso ao Google e ao Gmail, o Irã voltou atrás nas restrições e já permite que os internautas do país entrem nos serviços.

De acordo com a BBC, o bloqueio ao Gmail foi acidental. A intenção do governo iraniano era impedir o acesso ao YouTube.

"Nós não queremos que o YouTube seja acessível", afirmou um membro do órgão responsável pelas telecomunicações do Irã. Agora os técnicos do país estudam uma maneira de impedirem o acesso ao YouTube sem prejudicar o Gmail. "Isso vai acontecer em breve". 

Olhar Digital: Protocolos Wi-Fi: conheça as diferenças


O que há por trás das siglas 802.11 e suas variáveis? 


A sigla 802.11 refere-se, basicamente, a protocolos de transmissão de dados sem fios. Para que fosse criado um ecossitema de aparelhos que pudessem se comunicar sem fios foi preciso criar uma "linguagem" comum a eles. Em 1997, o IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos - cuja sede fica em Nova York, nos EUA, mas conta com 400 mil associados espalhados mundo afora) criou o primeiro protocolo de transmissão de dados sem fios. O 802.11-1997 foi o primeiro protocolo a dar base à comunicação que ficou conhecida como Wi-Fi. Porém, o protocolo que primeiro se tornou popular foi o que veio logo em seguida, o 802.11b, que opera na frequência de 2,4 gigahertz. Por meio dele, os aparelhos conseguiam transmitir dados entre si à velocidade de até 11 megabits por segundo. O protocolo 802.11a foi estabelecido na mesma data e, apesar de teoricamente oferecer a possibilidade de velocidades maiores que o b e operar numa frequência menos congestionada (5 gigahertz), dificuldades técnicas fizeram com que ele tivesse menos aceitação entre fabricantes. Entre outros problemas, o protocolo a sofre muito mais interferência que o b, e tem um raio de propagação bem menor.

Na história da evolução, dos protocolos, um marco foi a criação do protocolo 802.11g, em junho de 2003. A partir dele, foi possível estabelecer conexões entre dispositivos sem fios com velocidades de até 54 megabits por segundo. A chegada desse protocolo coincidiu com o crescimento do mercado de notebooks e, consequentemente, de roteadores sem fios, o que fez que, durante anos, o protocolo 802.11g fosse o mais popular mundo afora. Um dos problemas do protocolo g é que ele opera apenas na frequência de 2,4 gigahertz - um frequência que tende a sofrer interferências de vários outros aparelhos, como telefones sem fios e até microondas.

A evolução

O protocolo g difundiu a tecnologia wi-fi e fez proliferar os hotspots. Mas, ele apresentava limitações importantes. Além da velocidade, o alcance da comunicação sem fios sob o protocolo 802.11g limita-se a um diâmetro de cerca de 35 metros em ambientes fechados e 130 metros em ambientes abertos - isso em condições ideais. Como essas variáveis já não são suficientes para atender as demandas dos usuários, nem acompanhar o crescimento de velocidade da banda larga (basta lembrar que já há conexões domésticas que entregam 100 megabits por segundo, mesmo no Brasil), foi preciso fazer evoluir o padrão. Em outubro de 2009, o IEEE publicou o novo protocolo, o 802.11n. Com ele, as velocidades de transmissão podem chegar a até 600 megabits por segundo e o alcance foi aumentado para cerca de 70 metros em ambientes fechados e 250 metros em ambientes abertos. Além disso, o protocolo n opera tanto na frequência de 2,4 gigahertz quando na de 5 gigahertz. O protocolo n abriu a possibilidade do uso do que os técnicos chamam de MIMO (Múltiplo Input e Múltiplo Output). Essa tecnologia permite que a informação seja transmitida e recebida por múltiplas antenas tanto no emissor quanto no receptor, o que aumenta não só a velocidade, mas também a confiabilidade da transmissão.

Seguindo na linha de evolução, o IEEE publicou em novembro de 2011 a primeira versão do protocolo que vai substituir o protocolo n. Vamos entrar na era do protocolo 802.11 ac. Com esse protocolo, as velocidades de transmissão entre aparelhos podem alcançar até 1 gigabit por segundo - o que deve abrir as portas para a já tão falada era da internet das coisas, quando praticamente todos os objetos do nosso dia-a-dia poderão estar conectados à internet. 

Convergência Digital : Telefonia móvel perde 25,7% em adições líquidas em 2012




De janeiro a agosto, o Brasil registrou 15,7 milhões de adições líquidas de celulares, bem abaixo do contabilizado no mesmo período em 2011 - 21,1 milhões. A Claro foi a operadora que mais perdeu mercado - caindo de 5,2 milhões para 2,8 milhões. A Vivo, que lidera o ranking no país, também perdeu 1 milhão de novas adições. A TIM foi a tele que mais cresceu, mas ainda assim sentiu na pele uma queda de 26,1% em relação ao ano passado.

Segundo os dados do portal Teleco, a TIM, nos oito primeiros meses de 2011 somou 7,2 milhões de adições líquidas. Este ano - com a questão de qualidade de serviço colocada à mesa e cobrada pela Anatel - esse percentual caiu para 5,2 milhões. A Vivo, líder do mercado, contou com 5,9 milhões de adições líquidas de janeiro a agosto do ano passado. Este ano, esse percentual caiu para 4,9 milhões.

A Claro, segundo o levantamento, foi a operadora que mais perdeu em adições líquidas. A tele, controlada pelo grupo America Móvil, no ano passado, somava de janeiro a agosto, 5,2 milhões de adições líquidas. Este ano, no mesmo período, registrou 2,8 milhões. A Oi, na quarta posição do ranking, registrou 2,8 milhões de adições líquidas no ano passado. Este ano,ficou com 2,5 milhões.

Segundo o Teleco, entre as razões para essa baixa - nos quatro primeiros meses de 2012, o ritmo de adição era até maior que o registrado no ano passado, mas a partir de maio, esse percentual só caiu - pode ser explicada pelo alto churn mensal, média de 3,8% no segundo trimestre. A concorrência pela ativação de chips pode estar determinando 'limpezas de base' mais constantes pelas teles.

O desaquecimento econômico também pode ser uma justificativa, mas há mercados do setor em alta, como o da TV por assinatura. Segundo ainda o Teleco, deve-se levar em conta a maturidade do mercado com uma densidade de mais de 130 cel/100 habitantes, o que termina por ditar um ritmo menor de aquisições e um trabalho maior para a fidelização do assinante.

Olhar Digital: Facebook apresenta novo aplicativo de mensagens para iOS



Ao contrário do Android, versão Apple não dá acesso a SMS 

Poucos dias após ter reformulado as mensagens em seu aplicativo para Android, o Facebook mexeu no do iOS. O Mensagens foi reformulado para também ganhar uma interface mais simples, como destaca o The Verge.

Assim como acontece no Android, agora dá para ver quem está disponível para conversar de qualquer lugar do app. Para isso, basta deslizar o dedo da direita para a esquerda e a lista de contatos aparecerá.

Mas o que talvez tenha sido a principal novidade para adeptos ao sistema do Google não será aproveitada por clientes da Apple. Em alguns aparelhos com Android, é possível juntar SMS e conversas da rede social em um único lugar, o que não será possível no iOS por conta de restrições da própria plataforma.

E o aplicativo só está disponível para iPhone e iPod touch; nada de iPad, por enquanto.


G1: Nokia e Oracle devem anunciar acordo de mapeamento digital




Acordo garantirá aos clientes da Oracle acesso ao mapeamento da Nokia.
Em 2008, a Nokia comprou a empresa de mapeamento digital Navteq.

A Nokia vai anunciar nesta segunda-feira (1º) um acordo que garantirá aos clientes da Oracle acesso aos seus serviços de mapeamento, informou a fabricante de celulares.

A companhia finlandesa, que comprou a maior empresa de mapeamento digital do mundo, a Navteq, em 2008, tem buscado formas de impulsionar seus negócios e recentemente assinou acordos de mapeamento com Groupon e Amazon.

A Oracle é a terceira maior empresa de software do mundo e também vende hardware para clientes corporativos. Detalhes sobre o acordo devem ser anunciados nesta segunda-feira durante um evento em San Francisco, segundo o jornal “Wall Street Journal”.

UOL: Assistências listam problemas mais comuns em celulares; tela e software lideram queixas


Ana Ikeda 

O celular já virou um item praticamente indispensável em nossas vidas, a ponto de nos sentirmos perdidos quando ficamos sem ele. Mas, infelizmente, ainda não foi inventado um aparelho indestrutível (embora haja candidatos). Conheça a seguir os principais motivos que levam os aparelhos às assistências técnicas, dicas para evitá-los e a faixa de preço dos consertos.

Para o levantamento, consultamos três assistências técnicas em São Paulo (Celsite, Luctel e Dual Solution). Os problemas mais citados por elas foram a quebra do display (tela), mau funcionamento de software, touchscreen defeituoso e acidentes com líquidos. Além deles, também foram citadas a queima do alto-falante e campainha do celular, quebra do conector de carregamento, troca de bateria e de carcaça.

Problema Preço do conserto* Dicas para evitar ou tentar 'salvar' o celular
Quebra do display (tela) De R$ 20 a R$ 700 Use película protetora de tela e capas resistentes a quedas
Mau funcionamento software De R$ 90 a R$ 250 Evite instalar aplicativos incompatíveis com a versão do sistema operacional; verifique se o app não é falso
Touchscreen defeituoso De R$ 40 a R$ 700 Evite deixar o celular cair; não aplique força demais no toque
Acidentes com líquidos De R$ 40 a R$ 200 Tire o celular imediatamente da água e remova a bateria; seque o excesso de água com pano e evite o secador de cabelo com ar quente

É difícil apontar quem é o principal culpado pela quebra do celular, já que os “vilões” variam de acordo com cada problema. Mas tanto o mau uso como os defeitos de fábrica foram mencionados pelas assistências técnicas. Para Rodrigo Jun, representante da Dual Solution, os problemas estão mais associados à forma como as pessoas usam os telefones do que fabricação. “Claro que há exceções”, diz.

“Os problemas com software têm aparecido mais com o aumento na venda de Androids. O usuário acaba instalando aplicativos e o sistema para de funcionar corretamente”, explica Humberto de Mello, diretor comercial da Celsite. “Muitos tentam instalar programas e jogos sem mesmo ver se são compatíveis com a versão do Android instalada no celular”, comenta Jun.

Já para Luciano Siqueira, diretor técnico da Luctel, falhas no projeto de celulares acabam ocasionando a maior parte dos problemas. “Existem projetos que acabam saindo com falhas e causam transtorno aos clientes. Podemos afirmar que todas as marcas possuem esses erros”, critica Siqueira. “Em muitos dos casos, os clientes têm de pagar pelo conserto, pois o vício aparece só após o período de garantia”, completa.

IDG Now!: Recurso do Facebook para presentear amigos é risco para privacidade



A novidade pode parecer uma tremenda mão na roda, mas especialistas em segurança alertam quanto aos riscos que envolvem entrega de dados

O Facebook anunciou uma nova ferramenta, que permite que o usuário presenteie amigos pela própria rede social. O Facebook Giftsfunciona como uma loja virtual, onde o usuário pode escolher o presente que mais agradar e mandar entregar na casa do amigo escolhido.

E não precisa ser necessariamente em aniversários. Quando estiver habilitado, um novo botão "Gift" poderá ser localizado na própria caixa de textos da timeline. Em vez de enviar um simples "Parabéns" ou felicitá-lo por algum outro motivo, o usuário poderá clicar no botão e escolher o presente.

Botão para enviar presentes estará habilitado direto na timeline

Escolha um presente, anexe um cartão e envie. Assim que selecionar o presente, seu amigo receberá uma notificação que diz que você o presenteou. Você pode postar o seu presente na linha do tempo do seu amigo ou enviá-lo de modo privado. Assim que receber o aviso, ele pode "desembrulhar" uma prévia da lembrança que aparecerá na porta dele alguns dias depois.

Segundo o site, quem fornecerá o endereço para a entrega é o colega que receber o presente. Além disso, o presenteado pode ainda modificar as informações do seu pedido. "Para se certificar de que eles amarão o presente, eles podem escolher o tamanho, cor ou sabor que quiserem, ou até mesmo trocá-lo por outra coisa de igual valor".

Dentre as opções estão ursinhos, cupcakes, chocolates e até meias! A ferramenta foi liberada primeiramente para usuários dos Estados Unidos e gradualmente estará disponível para os outros países.

Perigos da nova ferramenta

Mesmo parecendo uma boa ideia não ter mais que se preocupar em passar no shopping para comprar presentes, especialistas alertam que essa ferramenta pode ser uma faca de dois gumes. Se, por um lado, facilita a vida dos usuários, por outro é mais um recurso que pode encorajar pessoas a expor muitas outras informações pessoais sigilosas - como endereços residenciais, tamanho de roupas e calçados, que podem pôr a segurança e privacidade em risco.

"A quantidade de dados privados compartilhados nas redes sociais já excede todas as precauções de segurança", disse Bogdan Botezatu, analista sênior de ameaças virtuais da Bitdefender. "Dar ao usuário a possibilidade de adicionar um número de endereços de cobrança e entrega (incluindo endereços do trabalho ou escola), torna ainda mais fácil para os criminosos da vida real reunir informações sobre uma vítima em potencial. Os novos dados que podem ser compartilhados é uma questão particularmente perigosa caso a conta seja comprometida."

Endereços residenciais combinados com outras informações partilhadas pelos usuários no Facebook, como datas de férias, imagens de casas e notícias sobre recentes compras de alto valor, poderia tornar muito mais fácil para os assaltantes selecionar possíveis vítimas e arquitetar invasões, disse.

Outro risco é o fato de que, tendo informações sobre a compra, crackers podem muito bem utilizá-las para forjar um e-mail - fingindo ser uma mensagem da rede confirmando a compra, por exemplo -, a fim de confundir a vítima levando-as a sites maliciosos ou mesmo solicitando confirmação de dados privados, como número de cartão de crédito.

Além disso, por conta da ferramenta, mais pessoas poderão deixar pública sua data de aniversário. "Aniversários são muitas vezes utilizados para verificar a identidade de um cliente, por isso é uma informação muito valiosa para ladrões de identidade", disse Levin. "Sempre que você fornecer informações para completar o mosaico de sua vida, você está se colocando em perigo."

Preferências pessoais de presentes podem revelar que tipo de produtos os usuários gostam ou tamanhos de roupa e calçados. Não está claro se o Facebook coleta essas informações ou se as utiliza fora do serviço de Gifts. A empresa não retornou imediatamente um pedido de comentário.

"Precisamos nos perguntar: como é que os nossos dados se voltam contra nós, no caso de termos a conta violada ou de informações caírem em mãos erradas?", disse Botezatu. "Estamos prontos para viver em um ecossistema onde as redes sociais sabem nossos nomes, nossa história, nossos relacionamentos, número de telefone, endereço de email, tamanho do sapato e, a cima de tudo, onde vivemos com uma precisão cirúrgica?"

UOL: Brasil é um dos países que mais respeita a liberdade na Internet


A liberdade na internet sofreu retrocessos em muitos países, no último ano, mas também avanços consideráveis no Brasil, segundo estudo anual da Freedom House, publicado semana passada nos Estados Unidos. No topo da lista dos países que mais reduziram sua liberdade virtual desde janeiro do ano passado estão Paquistão, Bahrein e Etiópia. Eles fazem parte do grupo de 20 países que caíram no ranking, de um total de 47 países pesquisados. Já Tunísia, Líbia e Mianmar, mostraram uma ligeira abertura em relação aos anos anteriores, assim como o Brasil, que subiu duas posições no ranking.


Segundo o relatório, os métodos para controle da liberdade de expressão nos meios digitais também se tornaram mais sofisticados: 19 países aprovaram novas leis restritivas. No Irã, os censores melhoraram os programas para filtrar conteúdo e certificados digitais falsificados. No Paquistão, as redes privadas online tornaram-se proibidas. E 14 governos imitaram a China e contrataram comentaristas para manipular discussões na Internet.

Apesar das ameaças crescentes, as conclusões do estudo revelam um incremento significativo no ativismo cidadão relacionado com a liberdade na Internet, no geral, o que tem produzido vários esforços de mobilização de notáveis ​​e vitórias legislativas.

O Brasil aparece com o status de país “livre” no uso da web, com destaque para um aumento notável da atividade social e da participação cívica na rede e poucos obstáculos legais ou econômicos que restrinjam o funcionamento de ISPs ou outras empresas fornecedoras de acesso a tecnologias e conteúdos digitais. O estudo ressalta que o governo brasileiro não emprega métodos técnicos para filtrar ou limitar o acesso a conteúdos online. E elogia o fato do Congresso estar discutindo hoje um marco civil para a rede, que pode trazer maior proteção jurídica para os provedores de acesso e de conteúdo, já que o país, como uma das principais economias globais, começa a se ver obrigado a lidar mais intensamente com questões como crimes cibernéticos, ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS), pressões por maior o acesso à informações públicas, e problemas relacionados à campanha eleitoral na Web e à proteção da propriedade intelectual.


A única ressalva do estudo com relação ao Brasil diz respeito ao fato de, em 2011, as principais restrições à liberdade de expressão online terem vindo justamente dos processos contra provedores de acesso e de conteúdo, em especial, por difamação. Segundo os autores do estudo, é comum pessoas e órgãos oficiais processarem provedores e obterem na justiça ordens para a remoção de conteúdo de blogs e de redes sociais. Eles destacam o fato do Relatório de Transparência do Google apontar o Brasil como o país com maior número de pedidos do governo para a remoção de conteúdo entre os países avaliados.

Outro ponto sensível no Brasil, segundo o estudo, é a grande quantidade ordens judiciais requisitando dados de usuários aos provedores (2.318 em 2011), muito em função das ordens para remoção de conteúdo incluírem a exigência de que o autor seja identificado.

Diante desses pontos, os autores consideram positivo o fato de, em 2011, nenhuma dessas ordens judiciais ter pedido o bloqueio completo da plataforma de publicação de conteúdo, como o Orkut ou ou Youtube. O que, infelizmente, voltou a acontecer este ano, no episódio envolvendo a justiça eleitoral de Mato Grosso e o Youtube. Embasado na legislação que regulamenta a campanha eleitoral na Web, o juiz Amaury da Silva Kunkliski determinou à Embratel a suspensão, por 24 horas, do acesso a todo conteúdo informativo do YouTube na cidade de Campo Grande.

Os autores do estudo destacam ainda que “nos últimos cinco anos, a responsabilidade do intermediário tem sido o principal espaço de liberdade de expressão online proteção no Brasil”. E reconhecem o papel significativo do Comitê Gestor na governança e no debate sobre regulamentação da internet brasileira.

Mas lamentam que apesar de a Constituição Federal proteger a liberdade de expressão, bem como a liberdade de expressão cultural e religiosa, leis específicas _ especialmente a legislação eleitoral _ limitem esses direitos. “A Constituição brasileira esboça um quadro legal particularmente complexo, com um efeito especial no discurso online. Por exemplo, a livre expressão do pensamento é garantida enquanto o anonimato é proibido formalmente”, diz o texto do estudo. “Várias disposições legais, incluindo o artigo 57-D da lei eleitoral, recentemente revista, restringe o anonimato”, continua o texto.


Além do Brasil, outros 13 países foram classificados como “livres” e 20 foram rotulados de “parcialmente livres”.


Este relatório é o terceiro na sua série e se concentra em desenvolvimentos que ocorreram entre Janeiro de 2011 e maio de 2012. A edição anterior, que abrange 37 países, foi publicado em abril 2011.


Mais de 50 pesquisadores, quase todas baseados nos países analisados, contribuíram para o projeto estudando leis e práticas relevantes para a internet, testando a acessibilidade de sites selecionados, e entrevistando uma ampla variedade de fontes.


O estudo objetiva medir o nível de liberdade da internet e da mídia digital em cada país. Todo país recebe uma pontuação de 0 (o mais livre) a 100 (o menos livre), que serve como base para uma designação estado da liberdade da internet: Livre (0-30 pontos), Parcialmente livre (31-60 pontos), ou Não Livre (61-100 pontos). As classificações são determinadas através do exame de três grandes categorias: Obstáculos de acesso, limites de conteúdo, e violação dos direitos dos usuários.

A categoria obstáculos de acesso avalia barreiras econômicas e de infraestrutura para o acesso; esforços governamentais para o bloqueio de aplicações ou tecnologias específicas, e esforços legais para controle regulamentar dos provedores de acesso à telefonia móvel. A categoria de limites de conteúdo examinam a filtragem e o bloqueio de sites; formas de censura e auto-censura; manipulação de conteúdo, diversidade de notícias on-line e o uso de meios digitais para o ativismo social e político. Por fim, a categoria violações de direitos do usuário leva em conta medidas de proteções legais de restrições e de vigilância; privacidade das atividades online e meios de repressão como prisão, ataques físicos, ou outras formas de assédio.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: Biometria permitirá que eleitor vote em qualquer seção eleitoral


A utilização da biometria para identificar os eleitores no momento da votação pode abrir caminho para uma nova organização do sistema eleitoral no país.


Voto digital

Com a nova tecnologia será possível, por exemplo, que o eleitor vote em qualquer seção eleitoral.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a tecnologia que permite identificar o eleitor por meio de suas impressões digitais será utilizada nas eleições deste ano por aproximadamente 7,7 milhões de pessoas em 299 municípios.

A expectativa do TSE é que até 2018 todos os eleitores brasileiros possam votar após identificação pelas digitais.

Coronelismo

Para o professor Leonardo Barreto, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), a biometria pode ter um impacto nas eleições similar à representada pelo uso das urnas eletrônicas.

"Ainda não há nenhuma posição do TSE nessa direção, mas uma das possibilidades que a biometria traz é a reorganização de todo o sistema de votação, com a eliminação da necessidade de os eleitores comparecerem a zonas e seções eleitorais específicas," propõe o pesquisador.

Para ele, isso é importante não apenas pela comodidade que representa, mas porque ainda hoje existem fraudes veladas em que "o coronelismo" confere os resultados por seção, exercendo pressão política sobre os eleitores.

Com o fim da associação entre eleitor e zona eleitoral, isso deixaria de existir.

Isso dependeria da interligação das seções eleitorais a um banco de dados nacional, onde os dados de cada eleitor pudessem ser acessados instantaneamente.

Riscos da biometria

Mas nem todos os especialistas em segurança concordam com o entusiasmo do TSE e do professor Barreto com o uso da biometria: