terça-feira, 3 de abril de 2012

Diário Oficial: Bahia: Software de leitura para celular facilita vida de deficientes visuais

Diário Oficial: Bahia: Software de leitura para celular facilita vida de deficientes visuais



INCLUSÃO SOCIAL: Ferramenta foi criada pela NnSolutions, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia


A Bahia possui cerca de 2.800 deficientes visuais, segundo os dados Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um software para celulares, o Scanner Leitor Portátil (Slep), criado pela NnSolutions, sediada em Salvador, está melhorando a qualidade de vida desses cidadãos, possibilitando mais autonomia, segurança e independência nas suas ações cotidianas.

O programa é instalado em um aparelho e faz a conversão do texto em áudio. Para isso, basta o usuário posicionar o telefone em frente ao papel desejado a uma distância de aproximadamente 30 centímetros e tirar uma foto.

"Nós, deficientes visuais, podemos ter muito mais independência, ler documentos, livros, bulas, identificar os valores das contas que chegam em nossa casa, ou mesmo em um restaurante", afirma Reginaldo Nonato.

Qualidade de vida – De acordo com o diretor da Associação Baiana de Cegos, Everaldo Neris, o programa melhora a qualidade de vida dos deficientes. "Pode ser instalado em um telefone que nós já possuímos, facilitando o transporte e nos possibilitando a leitura de um cartaz, um panfleto distribuído no ônibus ou mesmo um aviso no mural do condomínio."

Para desenvolver o Slep, a NnSolutions contou com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), por meio de um edital do Programa de Apoio à Pesquisa na Empresa (Pappe) – Subvenção Econômica. Para este projeto, a Fapesb, junto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), disponibilizou cerca de R$ 485 mil não reembolsáveis.

Ferramenta faz leitura dos dados por viva-voz para usuário





O Slep está sendo comercializado desde o final do ano passado e custa em média R$900. "Pensando em uma forma de inclusão social para os portadores de deficiência visual no Brasil, criamos o software que faz a leitura destes dados por viva-voz para o usuário", afirma o gerente da empresa Vitor Teixeira.

Segundo ele, o sistema só foi possível com a ajuda da fundação, por meio do edital. "O valor do sistema, se comparado a um scaner de mesa que custa mais de R$ 20 mil, não chega a ser tão alto", disse.

De acordo com o coordenador da área de competitividade empresarial da Fapesb, Alzir Mahl, somente no ano passado, foram disponibilizados mais de R$ 17 milhões para projetos, dos quais R$ 8 milhões foram liberados pelo Governo do Estado.

Contratos – "A Fapesb tem o objetivo de estimular e apoiar o desenvolvimento das atividades científicas e tecnológicas do estado. Desde 2007, a fundação já firmou mais de 90 contratos com empresas de grande, médio e pequeno porte", informou Alzir.

INFO: Brasil lançará satélite de uso civil e militar até 2014




Rio de Janeiro - O Brasil vai lançar um satélite para comunicações civis e militares até 2014. A notícia foi detalhada hoje (2) pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante abertura de um evento de tecnologia da informação no Rio de Janeiro.

“Nós definimos a construção de um satélite geoestacionário, [que ficará] a 36 mil quilômetros de altitude, com capacidade para fazer a cobertura do país inteiro. As duas principais finalidades são atender às comunicações militares e também estratégicas, dentre elas o Plano Nacional de Banda Larga”, disse o ministro.

Bernardo explicou que um dos objetivos do governo é levar internet de alta velocidade a municípios e povoados no interior do país, onde seria praticamente impossível a utilização de outras tecnologias.

“Nós temos um número muito grande de municípios e localidades em regiões mais retiradas onde a construção de cabo ou tecnologia por rádio convencional encontra muita dificuldade, em um investimento difícil de fazer por solo. Então vamos atender por satélite.”

Bernardo disse que o satélite custará cerca de R$ 750 milhões e será desenvolvido e montado por uma empresa que será criada, formada por Telebras e Embraer. “Vamos fazer isso em uma associação entre a Telebras e a Embraer. Essa empresa vai ter autonomia e atribuição de montar o satélite, que depois será operado pela Telebras, na parte civil, e o Ministério da Defesa, na parte militar. Nossa previsão é lançar esse satélite até 2014, em dois anos e meio de trabalho.”

Segundo o ministro, o lançamento do satélite, provavelmente, será feito fora do Brasil, pois o equipamento tem um peso projetado de 6 toneladas, demandando uma estrutura específica que não é encontrada hoje no país.

Olhar Digital: IBM quer criar telescópio capaz de criar mais dados em um dia do que toda a internet



Projeto tem previsão de entrega para 2024. Objetivo é estudar ciências astronômicas e desvendar segredos espaciais

Imagine um telescópio com imensa capacidade de criação e processamento de dados. Uma capacidade tão grande que, num único dia, gera mais informação que toda a internet atual. Imagine, agora, esse mesmo telescópio com uma abrangência de aproximadamente 3 mil quilômetros em equipamentos interligados. Existe? Ainda não, mas essa é uma realidade que a IBM pretende mudar.

Segundo informações do Mashable, a IBM está trabalhando nas plantas iniciais de um projeto que consiste em um telescópio dentro dessas especificações, chamado Square Kilometer Array, ou, simplesmente, "SKA". O SKA deverá gerar e processar informações na casa de 1 exabyte por dia - algo em torno de 1 bilhão de Gigabytes ou 1 milhão de terabytes.

O chefe de pesquisas da IBM, Ronald Luijten, disse ao Mashable que "um dos nossos objetivos nisso é procurar saber o que aconteceu no Big Bang, 13 bilhões de anos atrás". "Atualmente", diz o pesquisador, "nós estamos tentando identificar que tipo de tecnologia será necessária para construirmos essa antena colossal".

O atual empecilho, entretanto, é o consumo de energia. Segundo a IBM, não há, na tecnologia atual, formas de se prover esse consumo, tornando-o mais econômico e sustentável, o que indica que a empresa deverá criar novas arquiteturas para geração de energia antes da construção do telescópio, que começa em 2017. "Se fôssemos usar os servidores atuais, precisaríamos de milhões deles, e eles ocupariam tanto espaço e usariam tanta energia, que nós simplesmente não conseguiríamos construir máquinas assim, menos ainda operá-las", disse Luijten.

A IBM já conta com algumas cartas na manga, apesar do projeto ainda estar no papel: a própria empresa já teve certo sucesso no uso de tecnologia óptica para interconexões. A empresa também conta com a ajuda de outras companhias na construção do projeto. A criação do SKA reside em uma licitação contratual de US$ 42 milhões, em trabalho conjunto com a holandesa ASTRON, que ficará encarregada de pesquisar os sistemas de computador que ultrapassem a chamada "exoescala", ou seja, extrapolar os limites de processamento atualmente utilizados. Calcula-se um gasto de US$ 2 bilhões na construção do projeto.

O SKA é financiado por um consórcio mundial, do qual ASTRON e IBM são as principais empresas. Além de pesquisar dados do Big Bang, o projeto também pode ser foco de estudo da chamada "matéria escura", algo que os especialistas em astronomia e astrofísica dizem ser o objeto constituinte de 83% da massa universal - um tipo de matéria que não absorve nem emite nenhum tipo de radiação ou luminosidade, o que impossibilita sua visualização por telescópios.

G1 - Paulo Bernardo garante internet 4G até a Copa das Confederações




‘Algumas capitais vão ter que ter 4G’, afirmou ministro das Comunicações.
Conteúdo nacional já não é problema. Empresas reclamam de prazos.
Bernardo TabakDo G1, no Rio

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira (2) que, até a Copa das Confederações, que começa em 15 de junho de 2013, algumas das capitais brasileiras terão que contar com internet 4G. Ele não especificou, no entanto, que cidade seriam essas.

Paulo Bernardo afirmou que a questão da inclusão de conteúdo nacional já é um problema superado nos debates com as empresas, e que o maior problema, agora, é com relação a prazos para implementar a nova frequência.

“Nós temos condição de desenvolver e de fabricar tecnologia aqui no país”, afirmou Bernardo. “O leilão vai ser agora em junho e, já no ano que vem, na Copa das Confederações, algumas das capitais vão ter que ter 4G. Além disso, tem um cronograma, depois, que vai abranger todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes”, complementou o ministro.

Em entrevista a jornalistas, no Rio de Janeiro, Paulo Bernardo ressaltou que prevê uma disputa muito acirrada entre as operadoras que vão participar do leilão. “Vai ser um leilão bilionário, com muitas operadoras. Não tenho dúvida nenhum de que elas (as grandes operadoras) vão participar, algumas até muito agressivamente”, afirmou.

O ministro disse que além da queixa das empresas com relação aos prazos para implantação da tecnologia 4G no Brasil, algumas operadoras também têm reclamado de valores. “Uma das coisas que tem ‘pegado’ muito é a questão dos prazos para cobertura”, explicou Bernardo, admitindo que pode flexibilizar “um pouco” as datas, desde que não deixe de atender as necessidades estratégicas do governo. “As empresas têm reclamado que o preço das licenças está muito alto. Já nos dispomos a rever o preço, mas tem que ver o que vão oferecer em contrapartida”, afirmou. Paulo Bernardo disse que a Agência Nacional de Telecomunicações deve definir um modelo para o edital de licitação até 20 de abril.

Com 4G chegando, ainda há reclamações sobre 3GQuestionado sobre como era possível o país estar implementando a tecnologia de internet 4G quando ainda existem muitos problemas e reclamações com relação ao atual sistema 3G, Paulo Bernardo atribuiu as falhas a um planejamento estratégico errado das operadoras. “No ano passado, a internet móvel cresceu 103%. Estou muito convencido de que as empresas têm condição de atender essa demanda, mas não apostaram no que aconteceu. As empresas fizeram projeções conservadoras”, explicou. “Eu acho que essa situação tende a se resolver”, complementou.

Para a nova internet 4G, Paulo Bernardo enfatizou que já passam a vigorar as regras de qualidade adotadas em 2011. “O pacote básico vai ter um preço e uma qualidade mínima determinada”, disse. “No Brasil inteiro, as operadoras vão ter a obrigação de fazer a internet popular a R$ 35, fixa ou móvel”, concluiu.

INFO: Cisco vai investir R$1 bi no Brasil





RIO DE JANEIRO - A norte-americana Cisco, maior fabricante mundial de equipamentos de rede, anunciou nesta segunda-feira que realizará investimentos de 1 bilhão de reais no Brasil nos próximos quatro anos, mirando o crescimento de um dos seus 10 maiores mercados.

Os investimentos contemplarão um centro de inovação no Rio de Janeiro já no segundo semestre deste ano, um fundo de venture capital para investir no setor de tecnologia e acordos de propriedade intelectual e parcerias locais.

"O capital de risco tem desempenhado um papel fundamental na industria global de tecnologia", disse o presidente da companhia no Brasil, Rodrigo Abreu, nesta segunda-feira.

Também haverá investimentos para expandir a produção local, na esteira do anúncio das desonerações fiscais de equipamentos de telecomunicações no ano passado.

"Vamos começar a produzir no Brasil algumas linhas de nossos principais produtos (roteadores e switches)", afirmou Abreu.

Folha.com - Poder - Ministro diz que governo irá desonerar rede para internet rápida - 02/04/2012




O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou nesta segunda-feira (2) que o pacote de estímulo ao setor industrial incluirá a desoneração para a construção de rede dados de internet de alta velocidade no Brasil.

A informação foi dada durante um evento da empresa de tecnologia Cisco, no Rio de Janeiro.

O ministro não deu mais detalhes para não "furar o plano" da presidente Dilma Rousseff, que vai apresentar o pacote de estímulo amanhã.

Os incentivos, afirmou Bernardo, serão importantes para o governo dar seguimento ao Plano Nacional de Banda Larga.

O ministro informou também que o governo já acertou com as empresas os últimos detalhes para a realização do leilão de concessão da rede de internet 4G no Brasil.

Marcado para junho próximo, o leilão enfrentava resistência das empresas de tecnologia por conta da exigência de conteúdo local. As companhias alegavam não haver condições de fabricar todos os equipamentosno Brasil.

Bernardo disse que, em conversa com os interessados, o governo flexibilizou alguns prazos para que as empresas possam se adequar as novas exigências. A necessidade de pelo menos 30% de conteúdo nacional, no entanto, ainda será exigida.

A criação da rede 4G faz parte do plano do governo de melhorar a rede de transmissão de dados para a realização da Copa do Mundo de 2014. "Algumas cidades já terão 4G no ano que vem, na ocasião da realização da Copa das Confederações", disse Bernardo.

O ministro disse acreditar que tanto as operadoras de serviço de telefonia como as construtoras de rede poderão participar. "Vai ser um leilão bilionário", afirmou.

G1 - Governo mantém leilão de 4G para junho e vê disputa acirrada

G1 - Governo mantém leilão de 4G para junho e vê disputa acirrada 



Segundo Paulo Bernardo, disputa por licenças terá lances bilionários.
Edital de licitação será publicado até 20 de abril e leilão ocorrerá em junho.

A disputa por licenças no leilão de 4G programado para junho deve ser acirrada e contar com lances bilionários, disse nesta segunda-feira (2) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, a maioria das pendências com as operadoras em relação ao certame já foi superada e a perspectiva é de grande procura pelas licenças.

“Não tenho dúvida que elas (operadoras) vão entrar e participar do leilão. Vai ser um leilão bilionário e com muitos recursos envolvidos", disse Bernardo a jornalistas. "Algumas, pelas conversas que temos, disseram que vão entrar até muito agressivamente”.

O edital de licitação será publicado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) até 20 de abril e o leilão ocorrerá em junho, em dia a ser confirmado. O ministro garantiu que a insegurança de algumas operadoras que queriam o adiamento do leilão já foi superada.

Algumas demandas ainda estão em análise no governo, que admite flexibilizar sua posição em alguns pontos para garantir o sucesso da licitação. “Querem atualizar e mudar detalhes relativos a prazos que estão no edital e consideramos pertinente. Tudo que a gente puder acertar é bom", disse Bernardo.

“Uma dessas questões são os prazos para a cobertura do serviço 4G. Tem havido demanda das empresas para flexibilizar os prazos para ter um calendário menos agressivo para eles. Estamos conversando e analisando", acrescentou.

Bernardo frisou que a Copa das Confederações, que será realizada no Brasil em 2013 numa preparação para o Mundial de 2014, prevê o início do serviço 4G em algumas capitais, entre elas as que sediarão jogos do evento. A discussão com as empresas incide sobre o calendário de implantação em outros municípios.

O ministro reconheceu que o serviço 3G ainda deixa muito a desejar no país e que as empresas precisam correr "atrás do prejuízo". Ele acredita que as empresas não se prepararam adequadamente para a expansão do mercado brasileiro de comunicação móvel.

Desonerações
O ministro das Comunicações afirmou ainda que o pacote a ser anunciado pelo governo na terça-feira com medidas de estímulo à economia incluirá desonerações para o setor de telecomunicações.

Desde a metade de 2011, o governo vem anunciando planos de reduzir impostos para construções de novas redes de comunicações. Em setembro, Bernardo disse que as desonerações à indústria de telecomunicações seriam da ordem de R$ 6 bilhões em cinco anos.

E-GOV Blog» Arquivo do Blog » 1º Conferência Estadual sobre Transparência e Controle Social define propostas para promover transparência pública:




A 1º Conferência Estadual sobre Transparência e Controle Social irá debater formas de promover a transparência pública e estimular a participação social no controle da gestão pública, de 2 a 4 de abril, no Oceania Park Hotel, nos Ingleses, em Florianópolis. O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado da Administração e da Fazenda em parceria com a Controladoria Geral da União. Na etapa estadual, serão escolhidos os delegados e as diretrizes que irão representar as propostas de Santa Catarina na Conferência Nacional, de 18 a 20 de maio, em Brasília.
O encontro terá a presença dos 470 delegados indicados nas 21 etapas regionais, representantes do governo e de conselhos de políticas públicas. Serão priorizadas 20 de 400 propostas sugeridas em todo o Estado, de acordo com quatro eixos temáticos: “A promoção da transparência pública e acesso à informação e dados públicos”; “Mecanismos de controle social, engajamento e capacitação da sociedade para o controle da gestão pública”, “Atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle” e “Diretrizes para a prevenção e combate à corrupção”.
Nesta segunda-feira (2), após cerimônia de abertura, a Secretaria Nacional de Articulação Social fala sobre a Educação para Ética e Cidadania, às 20h30. Em seguida, às 21h, haverá a palestra “O que você tem a ver com a corrupção?”, ministrada pelo promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Affonso Ghizzo Netto.
Na terça-feira (3), na parte da manhã, o Instituto i3G fala sobre “O cidadão e as políticas públicas via redes sociais e dispositivos móveis”. Os participantes também receberão explicações sobre a metodologia e sistematização das propostas que serão organizadas em diferentes grupos de trabalho. Na parte da tarde, haverá a discussão e consolidação das propostas e abertura das inscrições para candidaturas de delegados catarinenses à etapa nacional.
No terceiro dia do evento, na quarta-feira (4), está prevista a palestra “O Sistema de ouvidoria e acesso à informação, as ações da contabilidade e auditoria geral da SEF/SC na transparência da gestão e na eficiência e qualificação dos gastos no estado”, a priorização das propostas e eleição dos delegados.
Santa Catarina foi considerado o estado com um dos portais da transparência mais eficientes do Brasil em dezembro de 2011, de acordo com levantamento do Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) da Fundação Getúlio Vargas. O Portal da Transparência de Santa Catarina (http://www.transparencia.sc.gov.br ) foi lançado em maio de 2010 e é mantido pela Diretoria de Contabilidade Geral da Secretaria da Fazenda.

Informações adicionais:
Enio Parker Novaes
Secretaria de Estado da Fazenda


Gizmodo: Confirmado: hackers comprometem 1,5 milhão de cartões de crédito nos EUA




Depois de rumores no final de semana, a Global Payments, enorme processadora internacional de cartões de crédito, anunciou que sofreu uma violação de segurança. Hackers conseguiram adquirir dados de até 1,5 milhões de contas na América do Norte.

O Wall Street Journal informa que os hackers roubaram 1,5 milhão de números de cartão “e outras informações-chave”; estes dados podem ser usados para criar cartões falsificados. A Visa parou de usar os serviços da empresa, que age como intermediária, devido ao problema. Apesar de dados de cartão e conta terem sido exportados de servidores da Global Payment, acredita-se que os criminosos não conseguiram os nomes, endereços ou números de seguridade social dos donos dos cartões.

Um porta-voz da Global Payments disse ao WSJ que “[b]aseados na análise forense mais recente, monitoramento de rede e medidas adicionais de segurança, a empresa acredita que este incidente foi contido”. A GP disse, no entanto, que a informação roubada seria o bastante para realizar compras online, ou clonar cartões para fraude em lojas.

A movimentação da Visa em interromper o uso da Global Payments é grande e raro na indústria, sinalizando uma completa falta de confiança. Ainda não está claro se outras empresas vão fazer o mesmo: a Mastercard disse que “vai considerar ações apropriadas”. Desde sexta-feira, bancos americanos estão tomando um cuidado extra, monitorando contas para identificar atividades suspeitas.

Olhar Digital: Ministério das comunicações deve anunciar desoneração para redes de telecom



Pacote de estímulo ao setor industrial, a ser anunciado nesta terça-feira (03/04), deve trazer incentivos para dar seguimento ao Plano Nacional de Banda Larga 

02 de Abril de 2012


Em coletiva de imprensa durante evento da Cisco hoje (02/04), no Rio de Janeiro, o ministro das comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que deve sair nesta terça-feira (03/04) o pacote de estímulo ao setor industrial. Entre as medidas está a desoneração na construção de redes de telecomunicações que, segundo o ministro, serão importantes para o Plano Nacional de Banda Larga.

Paulo Bernardo ainda afirmou que o leilão de concessão da rede 4G deverá ocorrer em breve. De acordo com ele, o mercado 3G cresceu 103% no ano passado e as operadoras não estavam preparadas para esta explosão. Por conta disso, ainda há falta de qualidade nos serviços. "Eles erraram na conta e não se prepararam, mas agora eles vão investir. Estamos fazendo nossa parte anunciando a desoneração", comentou. Para o ministro, na era 4G, estes problemas estarão resolvidos, pois haverá maior cobertura. Ele prevê que até 2014 a situação seja superada.

O leilão para redes LTE, marcado para junho, foi bastante criticado pelas companhias que alegavam que não tinham condições de fabricar equipamentos no Brasil. Por isso, de acordo com o ministro, o governo flexibilizou alguns prazos, mas, em breve, as empresas deverão ter, pelo menos, 30% de produção nacional.

A criação da rede 4G faz parte do plano do governo de melhorar o serviço de transmissão de dados para a realização da Copa do Mundo de 2014.

Olhar Digital: Para Cisco, no futuro, redes Wi-Fi terão mesma cobertura que redes 3G e 4G



Com o aumento do acesso à internet no Brasil, provedoras deverão buscar novas maneiras para descarregar o tráfego de dados móveis 

02 de Abril de 2012


Nesta segunda-feira (02/03), durante a Cisco Plus, conferência nacional da companhia que está acontecendo no Rio de Janeiro de 2 a 4 de abril, a empresa apresentou sua estratégia para oferecer serviços móveis através de soluções que utilizam frequências licenciadas e não licenciadas. A companhia vai apresentar soluções que permitirão às operadoras oferecer experiências em redes de acesso heterogêneas (2G/3G/4G LTE e Wi-Fi).

Segundo Anderson André, diretor de operadoras da Cisco Brasil para América Latina, o crescimento econômico das classes sociais mais baixas do Brasil está acelerando o consumo de tecnologia e, consequentemente, da internet. Portanto, de acordo com dados do Cisco VNI (Visual Networking Index), entre 2011 e 2016, o tráfego mundial de dados móveis aumentará 18 vezes. No Brasil, o cenário não será diferente. Em 2010, o tráfego móvel cresceu 167% e, além disso, surgiu a tendência da adoção de mais de um dispositivo por pessoa. Com isso, a projeção é de que, em 2015, o acesso à internet cresça 40 vezes.

"A banda larga móvel do futuro não vai atender a explosão de tráfegos nem em 3G e nem em 4G. Não haverá espectro para a quantidade de consumo de dados, por isso, será necessário prover o acesso à internet junto do Wi-Fi", explicou.

Nos Estados Unidos e alguns países da Europa, por exemplo, a conectividadeWi-Fi está se tornando cada vez mais onipresente em dispositivos como smartphones, tablets, TVs e até carros. No Reino Unido há cerca de 118 mil pontos com Wi-Fi, enquanto que nos Estados Unidos e China este número está próximo dos 100 mil. Aqui no Brasil, no entanto, existem apenas 4 mil hotspots.

Antes do final do ano este número deve dobrar. No futuro, segundo o executivo, as redes Wi-Fi terão cobertura similar à das operadoras móveis. Os aparelhos deverão mudar da rede 3G para um hotspot, reconhecido pela própria operadora, de uma forma transparente para o usuário", finalizou.

Gizmodo Brasil: Pastebin dá início a limpeza de dados do Anonymous e LulzSec

Gizmodo BrasilPastebin dá início a limpeza de dados do Anonymous e LulzSec 



Após cada ataque online do Anonymous e LulzSec (quando eles faziam esse tipo de coisa), era inevitável que as informações vazadas acabassem no Pastebin, a porta de banheiro vandalizada da web. Mas agora a empresa responsável por ele quer sair desse jogo.

O Register informa que o holandês dono do Pastebin (e de um sobrenome massa), Jeroen Vader, está cansado dos milhares de alertas de abusos e ataques DDoS contra seu pequeno e tranquilo site, o qual queria apenas ser um local para a publicação anônima e fácil de textos que era antes de Sabu e cia. descobrirem-no. Vader está trazendo novos reforços para seu time, contratando um time inteiro para remover manualmente do site os as incontáveis listas de cartões de crédito, senhas, endereços pessoas e todo o resto de coisas do Anonymous. Será uma longa caminhada para colocar o Pastebin de volta aos eixos mesmo como um site limpo, mas o negócio corre riscos com uma política anti-hacker: como o Register aponta, o site “atrai uma média de 17 milhões de usuários únicos por mês, contra 500 mil há dois anos. O crime compensa. Ou, pelo menos para Vader, costumava compensar. 

Gestão - CIO: Gerenciar a consumerização é o melhor caminho




Barreira corporativa contra funcionários que usam smartphones pessoais não tem funcionado. A dica é aliar-se a esse fenômeno.



Em 2011, mais de metade das organizações entrou no mundo do traga o seu próprio dispositivo (do inglês bring your own device ou BYOD), em que os funcionários têm ou escolhem os smartphones e tablets que usam no ambiente corporativo, devices também utilizados para fins pessoais.
De fato, algumas organizações estão subsidiando os planos de serviço dos funcionários para evitar dor de cabeça na aquisição e gestão de equipamentos. Assim, a questão deixou de ser "permitir ou não permitir", e passou a ser "como gerenciar esse mar de aparelhos"?
Algumas companhias, especialmente as do governo, saúde e defesa, enfrentam uma nova questão jurídica: quem, na verdade, precisa ter um dispositivo? Não há ainda uma resposta clara para essa questão, mas a pergunta fundamental é quando a propriedade é necessária para ganhar o controle da gestão. As organizações mais conservadoras decidem, muitas vezes, que precisam ter a propriedade legal do dispositivo.
O resultado são três diferentes abordagens para a gestão da propriedade, por ordem de popularidade:
Gestão partilhada: as políticas do fornecedor da organização e da empresa resumem-se a “se recursos profissionais forem acessados a partir de um dispositivo pessoal, esse cenário nos dá o direito de gerir, bloquear e até mesmo eliminar esse dispositivo, mesmo que acabe por perder dados pessoais e aplicações em resultado disso”. Isso é, muitas vezes, estabelecido por meio de um acordo por escrito que enuncia as expectativas da gestão para ambas as partes.
Propriedade das empresas e aprovisionamento: a organização compra e possui o dispositivo, mesmo que permita usos não-profissionais. Os funcionários que não gostam do serviço em tais dispositivos (não podem ganhar minutos gratuitos ao telefonar para familiares e amigos) são livres de ter um dispositivo pessoal, entretanto, sem acesso corporativo.
Transferência legal: em alguns casos, essa propriedade é permanente – uma maneira infalível para dissuadir os trabalhadores de participar desse modelo. Em outros casos, a organização compra o dispositivo por um valor simbólico [por exemplo, um real] e dá ao profissional o direito a usá-lo para fins pessoais e compromete-se a vendê-lo de volta pelo mesmo preço quando o empregado deixa a organização – modelo que é mais provável de obter a aceitação do usuário.
Subsidiar o uso pelos funcionários dos seus próprios dispositivos móveis parece ser uma ótima maneira de conter os custos nos aparelhos.
Na realidade, reembolsar um valor fixo pelo uso dos dispositivos pelos empregados no trabalho pode limitar as despesas mensais por usuário e reduzir a probabilidade de aparelhos inativos passarem despercebidos. Além disso, nos Estados Unidos, pode-se mesmo eliminar a necessidade de lutar com as operadoras sobre problemas na fatura ou terceirizar essa atividade a uma empresa de gestão de despesas de telecomunicações (TEM). 
Mas a mudança para um plano subsidiado, num smartphone ou tablet propriedade do funcionário, provavelmente não irá economizar dinheiro, diz Michael Voellinger, vice-presidente-executivo da Telwares, empresa de consultoria e serviços de telecomunicações.
Por que um plano de pagamentos desses não é mais barato do que ativar e gerir um plano para toda a empresa? Porque muitas das questões que surgem com os dispositivos pagos pelo empregador também se aplicam quando é pago pelo empregado.
Por exemplo, se um funcionário viaja para fora do país e acumula depesas de roaming, quem paga? Ou quando um funcionário ultrapassa os limites de um plano de dados por razões de trabalho, como se determina a parte desse custo? Assim, o maior custo acaba por ser o tempo da equipe para descobrir e processar essas exceções à medida que ocorrem, e não os próprios encargos específicos extraordinários, observa Voellinger.
Além disso, se os custos dos dispositivos forem tratados como uma despesa reembolsável, torna-se difícil quantificar os gastos de comunicações em toda a organização. 

Problema de gestão
Muitas empresas que disponibilizam dispositivos aos empregados não monitoram ou mantém o controle de dispositivos de forma eficaz. Isso leva a custos de comunicações pesados em determinados meses. Além disso, há muitas vezes dispositivos “fantasma” a serem pagos mesmo após o empregado ter saído da organização.
Voellinger aconselha as corporações a considerar o contexto de utilização dos dispositivos antes de se optar por uma estratégia. Por exemplo, se a utilização por parte da maioria dos funcionários para fins profissionais é limitada, então um plano de subsídio, no qual o dispositivo é propriedade do funcionário, pode fazer sentido – uma vez que traz comodidade a um custo previsível.
Essa abordagem também pode fazer sentido para organizações distribuídas, especialmente quando abrangem múltiplos países, reduzindo assim as economias ligadas a descontos para grupos e de contas de grande volume.
Mas subsidiar o uso dos dispositivos pessoais pode acabar custando muito mais do que um plano de organização como um todo suportado por um único profissional, lembra Voellinger. Especialmente quando há dependência em relação aos minutos de comunicações em mobilidade e bytes de dados.
Para algumas companhias, o custo não será o fator decisivo: as auditorias rigorosas ou as normas de conformidade podem exigir que se mantenham os sistemas pessoais e empresariais em ambientes separados. Embora Voellinger aconselhe que as organizações disponibilizem e administrem os dispositivos dos funcionários, ele aponta que algumas vão acabar gerindo também os dispositivos pessoais. Por isso, eles devem ser incluídos nas políticas e sistemas.
Algumas empresas podem ter várias classes de usuários e escolher uma estratégia de provisionamento com custos diferentes para cada uma. O analista da Forrester, Ted Schadler, recomenda fortemente que se divida os trabalhadores em vários grupos – com base nos benefícios que a sua mobilidade traz para a empresa. “Não trate todos da mesma maneira”, esclarece.
Por exemplo, uma das formas de segmentar a equipe é a seguinte:
- aqueles que usam os dados mais sensíveis têm dispositivos pagos e geridos pela empresa;
- quem trabalha durante muito tempo longe das suas secretárias recebe um subsídio para a maioria ou todos os seus encargos pessoais com dispositivo;
- os que trabalham fora ocasionalmente devem receber um subsídio parcial para a utilização de um dispositivo pessoal;
- quem raramente trabalha longe do posto de trabalho não recebe qualquer subsídio, e deve equacionar o bloqueio do acesso dos seus aparelhos ao sistemas.
Ao considerar os custos, não esqueça da complexidade de suportar vários tipos de dispositivos – uma mistura de BlackBerrys, Android, iPhones e iPads. Isso adiciona um custo importante à estratégia, lembra Voellinger. O preço para esse apoio poderia neutralizar todas as economias que se ganha com um enfoque no acesso.
Mas, esse custo pode valer a pena, ressalta Voellinger, pois permite que o funcionário utilize o dispositivo correto para o trabalho. A abordagem, reforça muitas vezes a produtividade dos empregados por meio do aumento da satisfação, tendo em conta as expectativas dos trabalhadores de hoje, completa.
Não se pode deixar de lado ainda que os dispositivos oferecidos e geridos pela empresa têm seus próprios custos de suporte, não apenas suporte aos funcionários, mas também de faturação e de ativos de gestão.
Dupla natureza dos dispositivos móveis
Um argumento para permitir aos funcionários a utilização dos seus próprios dispositivos para trabalhar é o fato de terem de carregar dois dispositivos e dois números de telefone.
As pessoas sempre tiveram telefones pessoais em casa e no escritório, é verdade. Mas, por carregarem os dispositivos quase sempre, pode ser uma boa política de cordialidade deixá-los usar apenas um dispositivo. Pode ser um dispositivo pessoal, subsidiado para uso corporativo ou um dispositivo de trabalho capaz de permitir a utilização pessoal a um custo limitado.
As pessoas tratam de questões pessoais nos seus telefones de trabalho e recebem chamadas de trabalho em casa. Portanto, suportar o mesmo em um aparelho não exige muito esforço.
As capacidades de transferência de dados representam, no entanto, um novo desafio. O fato de os dispositivos dos funcionários poderem armazenar e receber informações da empresa – como e-mails, contatos, calendários e documentos – é suficiente para fazer muitos profissionais na TI e de segurança torcerem o nariz em relação à dupla utilização.
Esse problema não é exclusivo dos dispositivos móveis. Muitos funcionários trabalham em casa – e até mesmo no escritório – em computadores pessoais.
O instituto de pesquisas Gartner estima que mais de 15% das empresas de médio porte permitem que os funcionários usem seu próprio computador portátil pessoal no trabalho. Além disso, alguns usuários verificam contas de e-mail pessoais, ou usam o iTunes ou Windows Media Player no trabalho para ouvir músicas nos computadores de trabalho. “A atenção está toda na mobilidade, mas o problema é universal", diz Voellinger, da Telwares. “O risco ainda é o mesmo", observa.
É por isso que o “segredo” da gestão dos dispositivos é “tratar os empregados como adultos” e usar um “modelo de confiança e verificação para o controlo de políticas”, diz Schadler, da Forrester. “É necessário parar de tratar a questão como se fosse um problema de policiamento, e abordá-la como gestão de risco.”
Cada vez mais companhias estão fazendo essa mudança, diz Schadler, não apenas para os dispositivos móveis, mas também para outras tecnologias. No entanto, para os dispositivos móveis, o patamar de segurança na dupla utilização e na gestão de acesso e dos dados é bastante diferente, dado que a maioria dos dispositivos ainda não oferece o mesmo nível de segurança e gestão do que o PC.
Por exemplo, é bastante simples exigir a utilização de encriptação, certificados e outras ferramentas de segurança nos PC com Windows, sem importar quem os possui – permitindo assim que o departamento de TI garanta que um computador em casa tenha o mesmo nível de segurança que no local de trabalho.
Contudo, as capacidade de segurança e gestão variam muito nos dispositivos móveis. Os BlackBerry, os dispositivos iOS, e alguns Android e Windows Mobile podem impor um nível de segurança e de gestão de dados à altura dos PC, se a empresa contar com aspolíticas certas.

G1 - Estados Unidos investigam possível ameaça a Nova York na internet - notícias em Tecnologia e Games




 
Sites ligados à al Qaeda publicaram mensagens que podem indicar ataque.

Foi publicada foto com a frase 'ALQAEDA - vindo em breve a Nova York'.


Autoridades policiais e contra-terroristas estão tentando descobrir o significado de recentes ocorrências em websites com supostas conexões à al Qaeda, incluindo uma imagem que alguns temem que pode ser uma ameaça de ataque direcionada à cidade de Nova York.


A imagem contem uma figura do horizonte de Manhattan sobreposta a uma legenda ao estilo de Hollywood onde está escrito: "ALQAEDA - vindo em breve a Nova York".

A imagem foi postada na segunda-feira (2) por um site chamado Ansar al Mujahiddin Arabic Forum, ou AMAF, um web fórum militante com supostas conexões próximas ao Taliban afegão e um importante líder militar na Jordânia.


Ao mesmo tempo, dois fóruns da internet que autoridades acreditam ter uma sansão oficial da al Qaeda estão fora do ar há duas semanas, disse Evan kohlmann, um especialista que monitora websites militantes para entidades do governo e negócios privados.


Um porta-voz do escritório do FBI em Nova York disse que a força-tarefa contra o terrorismo está investigando se os posts são autênticos e que, embora toda ameaça seja levada a sério, "não há ameaça específica ou crível a Nova York".


O porta-voz chefe do departamento de polícia de Nova York, Paul Browne, disse que seus policiais estão "investigando a origem e o significado da imagem que apareceu hoje em alguns fórums de língua árabe associados à al Qaeda que continuam on-line neste momento".


Browne ressaltou, entretanto, que a imagem foi postada numa sessão do site chamada "arte e design". Kohlmann disse que isso levanta dúvidas sobre se as mensagens constituem uma verdadeira ameaça. "Não é onde uma ameaça importante seria registrada", disse.

CIO: Relutantes, CIOs podem deixar de reportar atividades suspeitas




Relutantes, CIOs podem deixar de reportar atividades suspeitas
Os CIOs podem identificar crimes internos logo no início, mas com a falta de um procedimento pardrão e a insegurança das suspeitas, muitas vezes “o assunto simplesmente é esquecido”.
Kim S. Nash, CIO/EUA


Por que os CIOs não reportam mais fraudes internas? Ninguém está sugerindo que eles encubram essas atividades diariamente, mas as pressões da gestão podem inibir os CIOs de tomarem atitudes quanto às suas suspeitas logo no início de um esquema de fraude.
É raro que as atividades criminosas utilizem alguma arma digital que comprove indubitavelmente uma ação. É só mais tarde, durante uma investigação formal, em que os auditores já sabem o que procuram, que as evidências são descobertas. Entretanto, um CIO pode notar o problema logo no início.
Talvez um log de atividade na rede mostre um padrão incomum ou algumas entradas pareçam fora do lugar. Os CIOs podem hesitar em dar um passo a frente, inseguros sobre o funcionamento íntimo das finanças, de acordo com Jim Anderson, consultor de gestão na Blue Elephant.
“Eles pensam ‘Eu devo estar enganado. Provavelmente eu não entendo sobre isso direito’”, afirmou Anderson, que acrescenta que a quantidade de CIOs que ficam em dúvida pode ser maior do que o número dos que reportam suas suspeitas aos diretores financeiros, que totalizam cerca de 23%, segundo a pesquisa anual "State of the CIO".
Além disso, levantar preocupações vagas pode estragar o relacionamento entre CIO e outro profissional - e certamente com o acusado também, declarou Anderson. Para evitar isso, os CIOs deixam essas ideias de lado e presumem, como muitos fazem, que auditores internos e externo irão descobrir quaisquer inadequações.
Muitas empresas não possuem um procedimento padrão para reportar suspeitas de atividades indevidas. Parece óbvio que alguém que deve falar com um gerente ou com o setor de recursos humanos, quem sabe até com o CEO. Mas sem um política clara sobre como agir nessas situações, alguns profissionais - mesmo os CIOs - não farão nada. Se alguém está ocupado com trabalho do cotidiano e inseguro quanto às suas suspeitas, Anderson afirmou que, “o assunto simplesmente é esquecido”.

Notícias - CIO: Dez recomedações da UIT para uso da banda larga na redução das emissões de carbono




Dez recomedações da UIT para uso da banda larga na redução das emissões de carbono
Além do papel da banda larga, o estudo destaca a importância das parcerias público-privadas para a aceleração das melhorias na neutralização das mudanças climáticas.
Computerworld/PT

A banda larga pode ajudar a baixar os níveis de carbono das economias, confirma estudo recentemente lançado pela União Internacional das Telecomunicações (UIT). O “The Broadband Bridge: Linking ICT with Climate Action”

O estudo é resultado de análises realizadas pelo grupo de trabalho da comissão de banda larga sobre mudanças climáticas, e foi divulgado durante a quinta reunião da referida comissão, realizada nesta segunda-feira, 2/4, em Ohrid, na Macedônia.
Além do papel da banda larga, o estudo destaca a importância das parcerias público-privadas para a aceleração das melhorias na neutralização das mudanças climáticas. “A compreensão dos benefícios que a banda larga pode trazer está num ponto de inflexão. O seu papel no crescimento do PIB, na concretização dos objecivos de desenvolvimento do milênio (Millennium Development Goals), e a compensação dos efeitos da alteração climática, só agora começam a ser percebidos, uma vez que a sua implementação está, finalmente, acontecendo e os benefícios podem ser verificados. No clima de economia atual, as sociedades precisam se desenvolver, e com soluções voltadas para a mudança climática podemos acelerar um novo tipo de crescimento sustentável enquanto apoiamos os objetivos globais de desenvolvimento sustentável”, disse Hans Vestberg, presidente da comissão e CEO da Ericsson.
Com base nos acordos alcançados na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas em 2011 (COP-17), o relatório destaca as soluções transformadoras que são disponibilizadas pela banda larga. Fornece exemplos práticos de como a banda larga pode contribuir para diminuir os gases de efeito de estufa (GHGs), reduzindo e adaptando aos efeitos das mudanças climáticas, e promovendo a eficiência dos recursos, construindo ao mesmo tempo sociedades mais prósperas e inclusivas.
Dez recomendações aos líderes
Tendo em perspectiva a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) – agendada para Junho de 2012 – o relatório apresenta dez recomendações para os políticos e líderes mundiais. Todas procuram reforçar o poder das TIC e da banda larga para aceleração do processo global rumo a uma economia de baixo carbono:

1 - Liderar com visão: adotar um plano/estratégia nacional de banda larga de longo-prazo baseado na acessibilidade universal, na abertura de mercados e inovação, ligando-os conscientemente com as metas climáticas;

2 - Promover a convergência: empregar o conceito de convergência na formulação de políticas das TIC para que se alinhem com as políticas de outras áreas como energia, saúde, educação, clima, de forma a maximizar seu impacto;

3 - Garantir regulamentação: garantir regras claras e regulação sobre o clima e banda larga para criar um quadro de investimentos seguro;

4 - Ser um exemplo: conduzir processos de colaboração interministerial e tomadas de decisão integradas para alinhar metas ambientais e digitais, e usar os contratos públicos de aquisições para enviar sinais adequados ao mercado.

5 - Promover a flexibilidade: identificar e eliminar as barreiras políticas e regulamentares que impedem atualmente a investigação e investimento em infraestruturas de banda larga baseadas nas TIC e em soluções de baixo carbono;

6 - Disponibilizar Incentivos: promover a adoção de soluções de baixo carbono e apoiar as mudanças no mercado ao premiar ou incentivar comportamentos de consumo desejados. Estimular a inovação entre indivíduos, organizações e setores.

7 - Desenvolver o Mercado: financiar e facilitar projetos piloto escaláveis para demonstrar a viabilidade e eficácia da banda larga enquanto facilitadora de soluções de baixo carbono e construir um estudo comercial forte para atrair investimento privado;

8 - Formar Parcerias: cultivar conectividade e ’co-criatividade’ entre os setores público, privado, não governamental e indústrias para ajudar a desenvolver uma mentalidade de colaboração, objetivos partilhados e uma linguagem comum para ajudar a quebrar os silos;

9 - Medir e Padronizar: desenvolver métricas, medidas harmonizadas e normas comuns para calcular os impactos ambientais das TIC e da contribuição positiva da tecnologia para outros setores – de produtos individuais para sistemas e de lares individuais para a cidade/ou níveis nacionais.

10 - Partilhar conhecimento e sensibilizar: divulgar ativamente os resultados de projetos, partilhar as melhores práticas e aprender com os erros para identificar fatores de sucesso e facilitar os avanços tecnológicos, especialmente entre os mercados menos desenvolvidos. Comunicar as oportunidades e sinergias que podem ser alcançadas através de uma abordagem integrada e transectorial para infraestruturas de desenvolvimento digital e soluções de baixo carbono.

O grupo de trabalho foi composto por vários membros da comissão da ONU, representantes da indústria, organizações internacionais e ONGs. O estudo é baseado em entrevistas, casos de estudo e conteúdos disponibilizados por mais de 20 líderes e especialistas na área.


Olhar Digital: Intel estaria desenvolvendo nova tecnologia para processadores de alto desempenho



Você já ouviu falar emInfiniBand? Trata-se de uma tecnologia que liga servidores e unidades de armazenamento em data centers. Ela é caracterizada por fornecer alto desempenho com baixos custos de processamento na comunicação entre as partes.

E por que estamos dizendo isso? Porque a Intel planeja usar essa tecnologia para outra finalidade. Segundo Diane Bryant, vice-presidente e gerente geral do setor de data centers da Intel, a empresa está estudando a criação do que se convém chamar de "superchip", usando a capacidade de transmissão de baixa latência do InfiniBand em máquinas de alto desempenho. No caso da Intel, existem os servidores Xeon, que podem se beneficiar muito dessa criação. Contudo, Bryant não detalhou como seria esse projeto.

Testes que podem envolver o uso do superchip já começaram no Centro de Computação Avançada do Texas. Material relacionado ao Intel Xeon E5 e chips MIC 50-core estão sendo inseridos dentro de um supercomputador do local, apelidado "Stampede" ("Estouro" ou "Debandada", em tradução livre). Com a iniciativa, espera-se que o Stampede seja capaz de processar até 10 trilhões de operações por segundo (10 petaflops). 

CIO: Quatro tendências críticas em TI para a continuidade dos negócios

CIOQuatro tendências críticas em TI para a continuidade dos negócios

Ao mesmo tempo em que auxiliam, redes sociais, virtualização, mobilidade e cloud computing são megatendências que também desafiam as estratégias de PCN.

Bob Violino, INFOWORLD/EUA

Em TI, o fracasso não é uma opção. Não surpreendentemente, as organizações tornaram uma prioridade alta desenvolver e implementar planos de negócios confiáveis de forma a garantir que os serviços essenciais de TI estejam sempre disponíveis para os usuários internos e clientes externos.

Mas desenvolvimentos tecnológicos recentes e a tendências, como a virtualização de servidores e desktop, a computação em nuvem, o surgimento de dispositivos móveis no ambiente corporativo e as redes sociais, estão impactando diretamente o modo como as empresas lidam com o Plano de Continuidade de Negócios. Grande parte do impacto é positivo, dizem os especialistas, mas estas tendências também pode criar novos desafios a gestão de segurança da informação e a gestão de riscos.

Vejamos, detalhadamente.

Virtualização

A virtualização está tornando o planejamento da continuidade de negócios mais fácil para os executivos de TI e suas organizações. Se não por outro motivo, porque ajuda a reduzir o número de ativos de TI da empresa, diz George Muller, vice-presidente de planejamento de vendas e da cadeia de suprimentos da Imperial Sugar Co, do Texas, um dos maiores refinadores e comerciantes de açúcar dos Estados Unidos

"Aqueles que já estão no mundo de TI há alguns anos, como nós, viram a transição dos antigos mainframes para a arquitetura cliente servirdor e desta para a computação em nuvem", diz Muller. "Durante esse tempo a proliferação de PCs e servidores foi selvagem."

Com tantos dispositivos para manter, especialmente servidores físicos no data center, a garantia de uptime dos sistemas tornou-se um desafio muito maior. "Com a virtualização, as empresas reduziram bastante a quantidade de servidores, o que significa que estamos planejando a continuidade do negócio para um número menor de máquinas", diz Muller.

Usando a virtualização de servidores, as empresas podem gerenciar, apoiar e proteger as suas aplicações de forma mais eficaz. Para realizar manutenções, atualizações, patches críticos, etc, basta simplesmente mover as aplicações para fora da área a ser impactada pelas atividades de manutenção. Por isso, muitos chegam a afirmar que a virtualização teve um impacto bem maior sobre recuperação de desastres do que sobre a continuidade do negócio, diz John Morency, do Gartner em Stamford, Connecticut.

"Mas o que mais organizações estão fazendo agora é ter pessoas trabalhando em casa ou no Starbucks ou na biblioteca, onde quer que desejem", diz ele. "O uso do VDI e outras tecnologias de virtualização na ponta cliente, em conjunto com o uso de VPNs, permite que as pessoas trabalhem fora da companhia, quando necessário, como uma alternativa para o trabalho de recuperação da área.

Por isso, Rachel Dines, analista sênior de infraestrutura e de operações da Forrester Research em Cambridge, Massachusetts, acredita que a virtualização de desktops está tendo um impacto maior sobre a continuidade dos negócios do que a virtualização de servidores. "A virtualização no cliente está tornando a recuperação da força de trabalho possível para muitas empresas que antes não podiam contar com os funcionários trabalhando em casa, em seus laptops", diz Dines.

Por exemplo, em empresas com informações altamente sensíveis - como as dos segmentos de serviços financeiros, seguros ou as agências governamentais - nas quais é preciso evitar os vazamentos de dados a todo custo, a virtualização de desktop permitiu a implementação rápida de imagens de área cliente para hardware heterogêneo em locais seguros para a força de trabalho, diz Dines.

Além disso, as organizações podem implantar máquinas virtuais clientes através da Internet e permitir que os empregados as acessem através de computadores pessoais, em casa. "De qualquer maneira, os usuários são capazes de usar o mesmo ambiente que eles estão acostumados em seu local de trabalho, o que significa que serão mais produtivos durante desastres", diz Dines.

Cloud computing

Muitos dos clientes do Gartner estão cada vez mais utilizando o software-como-serviço (SaaS) para apoiar os processos de negócios, diz Morency.

"Com o uso de SaaS voltado para aplicações garantir a alta disponibilidade é uma tarefa mais simples, mesmo diante de interrupções maiores", diz Morency. "Você tem um conjunto de aplicativos entregues a partir da nuvem".

Mas isso também impõe responsabilidades adicionais em TI, tanto quanto ser capaz de intermediar os serviços ou fazer a triagem de gerenciamento adicional quando necessário, acrescenta Morency .

O consumo de recursos (por exemplo, CPU, memória, armazenamento, largura de banda) para estes ambientes são monitorados permanentemente por meio de painéis de instrumentos, alertas e relatórios de métricas que detalham tendências como o consumo diário, semanal, mensal e trimestral, ajudando no planejamento, determinação e provisionamento da capacidade necessária para a continuidade dos negócios e a recuperação de desastres.

Usando a ferramenta de gerenciamento de nuvem o usuário pode configurar políticas definidas para escalar aplicativos adicionais, e isso o permite manter a continuidade dos negócios de forma mais automatizada, um tipo de provisionamento on-demand.

A Imperial Sugar opera um ambiente de nuvem híbrida, com cerca de 95 por cento de suas aplicações rodando em uma nuvem privada em seu data center e o restante acessado através de uma solução SaaS. A nuvem privada é fornecida por um prestador de serviço de rede e o software no modelo SaaS é entregue por fornecedores de software em uma base hospedada, diz Muller.

Como o ambiente da nuvem é mantido pelos prestadores de serviços e fornecedores de software, o ônus recai sobre eles para assegurar a continuidade, e que pode ser um benefício, bem como um risco, diz Muller.

"Quando tenho um terceiro que hospeda o ambiente para mim olho para ele como parte do acordo de nível de serviço para que os recursos contratados - pessoal, hardware e infraestrutura no local - para que possam garantir que, se o hardware tiver um problema eles possam continuar provendo meus aplicativos de maneira transparente para os usuários", diz Muller. "Por isso eu tenho um acordo de nível de serviço forte", diz.

Por outro lado, mesmo com um acordo de nível de serviço mantendo o prestador de serviço responsável, não há garantias de que o serviço não será interrompido em algum momento, diz Muller.

Nem todo mundo vê a computação em nuvem influenciando a continuidade dos negócios, hoje. No entanto, ela deve se tornar um fator complicador significativo no futuro. A medida que mais organizações terceirizem mais serviços para a nuvem, ele passará a ocupar o gerente de continuidade de negócios, que terá de auditar os planos de recuperação de muitos fornecedores diferentes."

Além disso, durante uma falha ou testes, a recuperação terá de ser coordenada em vários sites diferentes, executados por fornecedores diferentes. "No longo prazo, nuvem fará com que a continuidade do negócio muito mais complicado", diz Rachel Dines, da Forrester.

Dispositivos móveis no ambiente corporativo
A proliferação de dispositivos móveis no mercado de trabalho é um benefício para as estratégias de continuidade de negócios, pois dá mais flexibilidade para opções de recuperação da força de trabalho, segundo Dines.

"Comparado aos dias em que os funcionários só tinham desktops e laptops, a capacidade de se manter produtivo, sem acesso a um computador através de tablets e smartphones é uma vantagem significativa", diz ela. "Além disso, significa que os funcionários devem se comunicar mais facilmente durante um desastre."

Fornecedores de software de PCN estão colocando mais ênfase em garantir que o software e as informações necessárias para a continuidade de negócios possam ser acessíveis através de dispositivos móveis. Isso inclui informações como o status atual de recuperação, os locais nos quais os funcionários devem circular, as aplicações e serviços que poderão acessar e onde eles se conectam para obter as atualizações mais recentes.

Isso não é só para teletrabalhadores, mas para os trabalhadores em geral e o pessoal da área de vendas que precisam de formas de acesso a informações mais relevantes para eles, através do dispositivo de sua escolha.

Muitos funcionários da Imperial Sugar usam smartphones, tablets e outros dispositivos para o trabalho, segundo Muller, e estes dispositivos provavelmente são úteis a partir de uma perspectiva de continuidade de negócios porque os trabalhadores seriam capazes de usá-los para realizar transações comerciais e se comunicar com colegas e clientes de vários locais remotos durante a ocorrência de algum desastre.

A questão chave é assegurar que estes dispositivos continuem a ter acesso ao software e aos serviços que permitem a ele funcionar em ótimas condições para aplicações como envio de mensagens e colaboração. "Se eu tenho um BlackBerry Enterprise Server só preciso ter a certeza de que é algo que eu possa trazer para uma continuidade de negócios durante a recuperação de desastre" se for necessário, diz Muller.

A proliferação de dispositivos móveis torna mais fácil para as pessoas ficarem conectadas ", e, certamente, torna mais fácil essa conexão em uma situação de recuperação de negócios", diz Muller. "Um PC sem fio pode fazer a mesma coisa, mas um dispositivo móvel é menor e mais fácil de transportar e custa menos. Você pode fazer praticamente qualquer coisa em um dispositivo móvel."

As redes sociais

Na opinião da Forrester, como as empresas buscam abordagens rápidas e eficazes de comunicação com os principais interessados ​​em momentos de crise, devem considerar fortemente o uso de tecnologias sociais como Twitter, Facebook e Skype como componentes críticos de seu plano de resposta.

Já o Gartner, em pesquisa divulgada em janeiro de 2012, observa que a mídia social "mantém a promessa de transformar a gestão de continuidade de negócios da empresa, especialmente o gerenciamento de crises e incidentes e as práticas de comunicação . "

A mídia social é utilizada por mais de 80 por cento da população mundial, diz o Gartner, e as empresas não podem se dar ao luxo de ignorá-las como ferramentas de comunicação de crise. Mas o uso eficaz de um novo canal de comunicação requer planejamento e prática.

Mas tentar alavancar o uso das mídias sociais pela primeira vez durante uma crise pode causar mais mal do que bem.

Entre os principais passos recomendados estão o mapeamento de quais plataformas sociais já são usadas por funcionários, clientes e outras partes interessadas e o uso dessas plataformas durante os esforços de gerenciamento de incidentes e crises; o uso das mídias sociais não só para comunicações durante um desastre, mas para reunir informações e apoio de recursos externos que podem ajudar a garantir a resiliência dos negócios em curso. Os profissionais de gestão de continuidade dos negócios devem começar a avaliação das oportunidades de mídia social imediatamente - e também os riscos.

"As redes sociais são uma bênção e uma maldição" para a continuidade dos negócios, diz Dines. "Eles têm a vantagem de ser um canal de comunicação adicional para entrar em contato com os funcionários durante uma interrupção dos negócios. No entanto, podem ser uma dor de cabeça para comunicações de crise e de relações públicas, na tentativa de controlar possíveis danos à reputação e à propagação de boatos . "

Folha: Wikipédia abrirá seu primeiro escritório no Brasil


"Por que a comunidade de editores da Wikipédia em português não cresce no Brasil e quais as áreas prioritárias que devemos focar para gerar um crescimento?"

Essa foi a principal pergunta a que a paulistana Oona Castro, 31, teve de responder no processo seletivo para se tornar a representante da Wikimedia Foundation (fundação responsável pela Wikipédia e outros projetos) no Brasil.

Cecilia Acioli/Folhapress 

Oona Castro, a brasileira escolhida para instalar e comandar o primeiro escritorio da Wikipedia no Brasil

A ideia não era obter uma resposta definitiva, ainda que a pergunta seja baseada em dados reais e represente "o maior desafio que a diretora no Brasil enfrentará", segundo a própria fundação.

O objetivo era testar a capacidade dos candidatos de interagir com a comunidade de usuários (agrupada no movimento voluntário Wikimedia Brasil) para chegar a uma resposta -a colaboração é central na filosofia wiki.

"No fundo, é uma resposta que ninguém tem. Eu procurei mostrar que provavelmente existem motivos externos para isso, culturais, de hábitos das pessoas na internet", explica Oona.

"O teste foi uma chance de ver se você aguenta o tranco, uma semana de intensivão de relacionamento com a comunidade, foi muito legal."

Com uma larga experiência de trabalho com movimentos colaborativos e de cultura livre --seu último emprego foi como diretora-executiva do instituto (e site) Overmundo, onde esteve por mais de quatro anos-, Oona diz que seu papel será o de uma "catalizadora".

"Centralização é um tiro no pé. Eu cheguei para trabalhar com a comunidade, não vim para substituí-la. Meu papel é pensar, com a fundação e com os usuários, o que cabe ou não para o Brasil."

SÃO PAULO OU RIO?

Contratada no mês passado como consultora, ela deverá ser nomeada diretora após estruturar formalmente o primeiro escritório do grupo no Brasil (e o segundo fora dos EUA, depois do da Índia).

Ele deve ser aberto em até seis meses, provavelmente em São Paulo, ainda que Oona também cogite o Rio, onde reside, tendo em mente o "boom" que a cidade vive por conta da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Paralelamente, começa a formar uma equipe que terá mais três ou quatro pessoas, uma delas já selecionada -Everton Zanella Alvarenga, o Tom, membro da Wikimedia Brasil e consultor no projeto Wikipédia na Universidade.

Segundo Oona --cujo nome homenageia a mulher de Charles Chaplin, Oona O'Neill--, a presença da fundação no Brasil deve ser temporária: projeta-se, por ora, um período de dois anos.

Nesse tempo, terá de cumprir dois objetivos principais: fortalecer a comunidade de editores e aumentar o número de leitores e usuários da Wikipédia e de outros projetos da fundação, como o dicionário colaborativo Wiktionary e a Wikimedia Commons, repositório de imagens, vídeos e sons de uso gratuito. Ela também destaca a vontade de ter maior participação feminina.

"Vamos sistematizar, encaminhar e construir processos que façam a Wikimedia crescer, aumentando a cultura de colaboração", diz ela.

Olhar Digital: IE volta a ganhar espaço no mercado de navegadores



Após anos em queda, navegador da Microsoft voltou a ter crescimento entre usuários de internet no mês de março 

02 de Abril de 2012


Após anos em queda, oInternet Explorer conseguiu fechar o mês de março com um crescimento de usuários e aumentou sua participação no mercado mundial de navegadores.

Dados do NetMarketShareapontam que o IE fechou março sendo usado por 53,8% dos usuários de internet, ante 52,8% registrados no mês anterior.

O crescimento do IE acompanhou uma leve queda dos principais concorrentes. O Firefox, segundo colocado, foi de 20,9% para 20,6%, enquanto o Chrome caiu de 18,9% para 18,6% e o Safari foi de 5,2% para 5,1%.

Um dos fatores que contribuíram para o desempenho positivo do navegador da Microsoft foi o aumento no uso do IE 9, adotado por 15,7% dos usuários. No mês anterior, 12,6% entravam em sites pela versão mais recente do browser.

Já no mercado de navegadores móveis, a Microsoft ainda tem muita dificuldade para conseguir emplacar o seu browser. O IE móvel é usado por apenas 0,5% dos usuários, enquanto o Safari, presente nos dispositivos iOS, é usado por 60,5%.

Folha: Oracle processa Google ante impasse para acordo sobre patentes

Folha: Oracle processa Google ante impasse para acordo sobre patentes

 

A Oracle e o Google chegaram a um "impasse irreconciliável" nas negociações de um processo de propriedade intelectual e os advogados da companhia devem se preparar para julgamento, determinou um juiz nos Estados Unidos nesta segunda-feira (2).

O juiz Paul Grewal afirmou que não convocaria nenhuma conferência para acordo no processo de patentes e direitos autorais contra o Google sobre a linguagem de programação Java.

Um representante do Google não pôde ser imediatamente encontrado para comentário. Uma porta-voz da Oracle se recusou a comentar. O julgamento está atualmente marcado para começar em no dia 16 deste mês, sob a jurisdição de William Alsup, em San Francisco.

A Oracle processou o Google em 2010, alegando que a empresa líder de pesquisa na internet e operadora da tecnologia móvel Android viola patentes do Java, da Oracle.

O Google se ofereceu para pagar à Oracle cerca de US$ 2,8 milhões em danos nas duas patentes restantes no caso, abrangendo o período até 2011, segundo um documento arquivado em conjunto pelas empresas na semana passada.

Para futuras indenizações, o Google se propôs a pagar à Oracle 0,5% da receita do Android em uma patente até dezembro e 0,15% em uma segunda patente que expira até o final de abril de 2018.

A Oracle recusou a oferta por ser muito baixa, disse o documento.

Além dos pedidos de patentes, a Oracle também busca centenas de milhões de dólares em danos sobre alegações de violação de direitos autorais contra o Google. A Oracle adquiriu a linguagem de programação Java através da compra da Sun Microsystems, em 2010.