segunda-feira, 11 de março de 2013

Grupo de engenharia de Software discute o Modelo de Referência para Melhoria do Processo de Software Brasileiro


A situação do Modelo de Referência para Melhoria do Processo de Software Brasileiro (MPSBR) foi tema de debate durante a 103ª Reunião do Fórum de Diretores Técnicos e 5ª Reunião de Gerentes Técnicos, promovida pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep), através da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb). O encontro, que reuniu representantes de empresas estatais de processamento de dados de todo o Brasil, aconteceu nos dias 07 e 08 de março, no Pestana Bahia Hotel (Salvador/Bahia). De acordo com Luciana Carla Lins e Silva, consultora técnica da Assessoria de Planejamento e Padrões Tecnológicos (APP/Prodeb), o MPSBR constitui-se em um guia de boas práticas da engenharia de software, com normas e modelos para melhorar a capacidade de desenvolvimento de software nas empresas brasileiras.



"Nós apresentamos o nosso proceso de implantação do MPSBR dentro da Prodeb, quais foram as nossas dificuldades e motivações e, especialmente, quais são as nossas recomendações para as demais estatais que estejam interessadas em trabalhar com o MPSBR", explica Luciana LIns e Silva, ao lebrar que o MPSBR baseia-se nos conceitos de maturidade e capacidade de processo para a avaliação e melhoria da qualidade e produtividade de software e serviços correlatos. "Os níveis de maturidade estabelecem patamares de evolução de processos, caracterizando estágios de melhoria da implementação dos mesmos na Organização. Em um esforço conjugado das unidades de desenvolvimento e gerenciamento de projetos, o nível pleiteado é o G (Parcialmente Gerenciado), primeiro nível do modelo a ser adotado", pontua Luciana Lins e Silva.

Criado pela Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), a base técnica para a construção e aprimoramento MPSBR é composta pelas normas ISO/IEC 12207, ISO/IEC 20000 e ISO/IEC 15504-2, sendo compatível com o CMMI (Capability Maturity Model Integration).'Na apresentação desse nosso estudo de caso, reportamos como se deu a forma de trabalho, os templates definidos a adoção das ferramentas necessárias para atingir um nível maior de maturidade", acrescenta Luciana, lembrando da parceria com o Escritório de Projetos da Prodeb nas atividades para obtenção do nível de maturidade e capacidade voltado para o processo de desenvolvimento/manutenção de sistemas, sites e portais na PRODEB.

Grupo de Segurança da Informação da ABEP debate ações de segurança



Sob a coordenação da Assessora de Segurança Integrada (ASI) da Prodeb, Elba Vieira, o Grupo de Segurança da Informação da ABEP discutiu o andamento dos projetos na área de segurança e a implantação do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível (PNPC) na Prodeb, Prodam, Procergs e outras associadas da Abep. O debate aconteceu durante a 103ª Reunião do Fórum de Diretores Técnicos e 5ª Reunião de Gerentes Técnicos da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep), que aconteceu nos dias 07 e 08 de março, no Pestana Bahia Hotel (Salvador/Bahia).

"Apresentamos ações de segurança que estão sendo feitas, são experiências compartilhadas no grupo de segurança da ABEP, que é composto pela Prodeb e por outras associadas. Nesse grupo temos a possibilidade de trocar experiências em segmentos onde uma estatal possui mais experiência que a outra" afirmou Elba Vieira. O debate teve a participação do Oficial de Inteligência da Abin, Eduardo Oliveira, que destacou a parceria com a Prodeb na divulgação do trabalho da Agência Brasileira de Inteligência entre as associadas.

"Por exercermos uma cultura da necessidade de segurança em relação aos negócios do Estado, temos a condição de trazer para algumas organizações essa expertize", explica Eduardo Oliveira. Para o oficial, importante se relacionar com uma organização que tem a custódia de informações estratégicas para o estado. Ajudar a criar uma cultura de segurança e de proteção para uma instituição pública que tem papel relevante para a nação", conclui.

Criado em 1997, o Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível é voltado às Instituições nacionais que geram ou custodiam conhecimentos sensíveis para o Brasil, sejam elas públicas ou privadas. Atua nas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação científica e tecnológica; energia, incluídas novas fontes alternativas; minerais e materiais estratégicos; conhecimentos dos povos indígenas e das comunidades tradicionais; agronegócio; desenvolvimento socioeconômico; educação e promoção de cultura de proteção do conhecimento sensível e defesa nacional.

INFO: Investidores debatem se vale a pena investir nas startups do Brasil


Por Paula Rothman, de INFO Online

Startups brasileiras: vale a pena investir nelas?

São Paulo- Se você tivesse um capital considerável para investir, escolheria colocar seu dinheiro no Brasil? Para quem não é empreendedor, a pergunta acima pode não fazer muito sentido.

Mas ela é particularmente interessante quando dirigida a quem possui a verba para investir pesado em empresas promissoras – pessoas que um dia, por exemplo, apostaram suas fichas na Rovio, Skype, Netflix e Peixe Urbano.

“Ainda vale a pena investir no Brasil?” foi o centro dos debates do Founders Forum, um dos mais renomados encontros de empreendedorismo no mundo que, pela segunda vez, foi realizado no Rio de Janeiro. Entre 6 e 8 de março, empreendedores e representantes dos maiores fundos de investimento da Europa, Estados Unidos e América Latina se reuniram em um hotel em Santa Teresa, bairros dos artistas e descolados e queridinho dos turistas cariocas.

“Nosso principal diferencial de outros eventos é o calibre das pessoas”, disse a INFO o britânico Brent Hoberman, um dos co-fundadores do FF. “Também nos preocupamos com o tamanho. Não queremos ter muitas pessoas, mas as melhores”. Para garantir a lista seleta, os participantes são escolhidos por sua importância no mercado e convidados a comparecer. Não existe uma ficha de inscrição ou taxas de adesão. Todo o FF é gratuito. Patrocinadores arcam com gastos de locação de espaço e alimentação das quase 150 pessoas. Hospedagem e passagem são por conta de cada um.

No evento do Rio, circulando de camisa e calça social ou simplesmente de bermudas e sandálias de dedo, estavam representantes de fundos como Lepe Partenrs, IG Expansion, Astella, Redpoint e.ventures , Atomico, Monashees e Mountain. Até mesmo um enviado do jornal americano The New York Times veio conferir o que estava sendo debatido.

A Bolha do Empreendedorismo - Criado há oito anos, o FF realiza edições em Nova York, Mumbai, Los Angeles e Londres, o principal evento do circuito. O formato é bastante informal. A ideia é que as pessoas se conheçam e troquem cartões, o famoso networking. Entre um coffee break e outro, a organização propõe atividades em grupo e pequenas palestras para apresentar ideias ou startups promissoras. Após um jantar de boas-vindas realizado no dia 6, o grupo se reuniu na manhã do dia 7 para debater o cenário econômico brasileiro. Para os jornalistas presentes, o aviso: nada do que fosse falado no local poderia ser atribuído. As ideias podem ser reproduzidas, mas as fontes não deveriam ser identificadas.

O dia começou com uma pequena palestra com dados favoráveis do mercado nacional, como crescimento da penetração de internet, grande participação do brasileiro em redes sociais e aumento dos dispositivos móveis no país. Algumas horas mais tarde, dois participantes subiram ao palco para defender pontos de vista opostos: o cenário está bom ou está ruim? Para enfatizar suas teses, convidaram quem assistia para compartilhar opiniões.

Se os números da web e da “nova classe C” são os principais argumentos do time dos otimistas, o pessoal “pessimista” enxerga esses pontos como “simples vantagem comparativa”. “O resto do mundo está pior, por isso aqui parece bom”, disse um deles. Após esperar quase 30 minutos por uma chance de falar, um dos palestrantes conseguiu expor seu ponto de vista. Segundo ele, estamos vivendo uma bolha de empreendedorismo. O termo está na moda e há muita gente no Brasil sem experiência colocando dinheiro em empresas iniciantes, inflacionando o mercado.

Após a palestra ele, que tem mais de 11 anos de experiência no Brasil, disse a INFO que “há muitos falsos investidores-anjo, pessoas com dinheiro mas que não têm a experiência necessária para ajudar uma startup”.

INFO: Android é o maior alvo de vírus do mundo móvel



O Android é o sistema móvel mais ameaçado pelos malware. A informação é da empresa de segurança F-Secure.

Segundo relatório da empresa, o sistema operacional móvel do Google é vítima de 79% das ameaças criadas para atacar celulares. Os vírus roubam dados, danificam o funcionamento do celular ou instalam software que vigiam o usuário.

De acordo com a empresa de segurança, o interessante é que o número de vírus para Android teve uma grande expansão nos últimos anos. Em 2011, 66% dos malware eram para Android; em 2010, apenas 11%. E o número deve aumentar nos demais anos por causa da popularização do sistema pelo mundo.

Rivais – O iOS (iPhone), principal rival do Android, por exemplo, é alvo de apenas 0,7% dos vírus catalogados pela empresa. O dado indica também que os desenvolvedores de vírus têm pouco interesse em atacar o sistema móvel da Apple.

Segundo a F-Secure, o Symbian, da Nokia, é alvo de 19% das ameaças do mundo móvel. E o número de ameaças deve cair, já que o sistema está perdendo mercado para os rivais em toda parte do mundo.

UOL: Aplicativos localizam restaurantes e pedem comida via internet



Está indo para casa e bateu aquela fome? Pois se você tem smartphone ou tablet, pode consultar o cardápio de centenas de restaurantes e fechar o pedido. Com o uso da internet, aplicativos mostram as opções mais próximas do usuário, divididas por tipo de culinária, menus com preços e alguns deles até fazem a conexão direta entre você e os estabelecimentos que trabalham com delivery, sem a necessidade de falar com atendentes. Conheça quatro opções – e não se esqueça de checar o valor mínimo e a taxa de entrega antes de fechar o pedido.

iFood


Utiliza o sistema de localização do smartphone para exibir uma lista de restaurantes naquela região, que trabalham com entrega – a organização é do mais próximo ao mais distante. A ferramenta mostra o tipo de comida oferecida (japonês, árabe, chinesa...), gasto médio, a distância em quilômetros para o seu endereço e o tempo estimado de entrega, entre outras informações.

Escolhida uma das opções, ele abre o cardápio, com preços e detalhes de cada prato. É só definir a quantidade que ele mostra o valor a ser cobrado. Na hora de fechar o pedido, é preciso criar um cadastro com login e senha. Ele mostra se correu tudo bem e avisa que é só aguardar a entrega.

Sua base de dados trabalha com cerca de 1.000 restaurantes que aceitam os pedidos online (mais 5.000 para encomenda por telefone), em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Manaus, entre outras.

Grátis para iPhone e Android

Pedidos Já


Serviço trabalha com mais de 1.000 restaurantes para pedidos online. Seu aplicativo para smartphones com iOS ou Android localiza o endereço do usuário e mostra o que há disponível nas proximidades, exibidos em um mapa ou lista. Também indica e realiza pedidos em estabelecimentos que trabalham com congelados.

Para fazer uma encomenda é preciso criar uma conta no serviço ou utilizar o login do Facebook. Superada essa etapa, basta escolher o restaurante e navegar por opções como pratos quentes, entradas e saladas, por exemplo, escolhendo a quantidade e inserindo os itens ao carrinho de compras. Trabalha com entregas em cerca de 30 cidades.

Grátis para iPhone e Android

Top Delivery


Aplicativo simples, que permite realizar a busca por endereços mais próximos (com raio de abrangência configurável para, no máximo, cinco quilômetros) ou por digitação, mas não faz pedidos online. Marcado o endereço, ele organiza as opções na região por tipo de culinária e mostra quantos restaurantes daquela especialidade há por perto. Ao tocar em um tipo de comida, ele exibe a lista por proximidade, informando a quantos quilômetros ele está localizado.

Surgem na tela informações como telefone, horário de atendimento, formas de pagamento e o botão ligar, para discar sem a necessidade de digitar os números. Há espaço para anotações e os locais podem ser classificados como favoritos. O cadastro de estabelecimentos é gratuito.

Grátis para iPhone

OnePizza


Dedicado aos amantes das "redondas", ele mostra endereços de pizzarias mesmo em regiões mais distantes dos grandes centros, normalmente não cobertas por vários aplicativos. Mas não permite realizar os pedidos diretamente no app nem mostra os cardápios com preços.

Os estabelecimentos são exibidos por proximidade, bairro ou nome. Ao tocar em um deles, surge um mapinha com sua localização e botões para compartilhar com os amigos via e-mail, Twitter ou Facebook, além da opção Encomendar, que liga para a pizzaria. Inclui área para os endereços favoritos do usuário.

Grátis para iPhone para Android

Folha de S.Paulo: Dispositivos para vestir são o futuro tecnológico



No futuro, você terá dispositivos tecnológicos acoplados ao corpo, mas esqueça o visual robótico. Os computadores vestíveis - conhecidos em inglês como "wearables" -, classe de equipamentos que toma a forma de roupas e outros acessórios, serão objetos fashion, que vão se misturar com as peças do vestuário comum.

Em desenvolvimento por universidades, hackers e empresas, dispositivos vestíveis ainda causam estranheza pelo visual. Em janeiro, Sergey Brin, cofundador do Google, chamou a atenção ao desfilar, no metrô de Nova York, com o Google Glass, óculos futurísticos da empresa.

Mas isso vai mudar. "Os vestíveis não serão 'populares', mas 'normais'. A categoria tem um problema no nome, porque os produtos atuais, na maioria, não podem ser vestidos. Eles são desajeitados, não combinam e demandam hábitos que não temos", diz Sonny Vu, executivo-chefe da Misfit Wearables, empresa emergente no setor.

"Você não precisa carregar a bateria da sua camiseta. Por que você teria que aprender isso?", exemplifica.

Os dispositivos tomarão a forma de óculos, pulseiras, calçados, relógios e outras peças do armário - algo que já é visto em alguns itens à venda, como os sensores Nike+, que ficam embutidos nos calçados de quem corre.

Assim, o corpo terá, além de sensores (que poderão ainda controlar o metabolismo, por exemplo), câmeras, painéis que funcionam como monitores e alertas sonoros.

"Mas, para fazer tudo isso, eles precisam ser socialmente aceitáveis. Quem sabe um vestível da Rolex, disfarçado de relógio?", diz Rico Malvar, cientista-chefe do Microsoft Research, braço de pesquisas da empresa do Windows.

Modelo desfila usando o Google Glass na New York 
Fashion Week.

MEMÓRIA AUMENTADA

Os vestíveis também poderão estender a capacidade dos sentidos e da memória.

"As funcionalidades serão parte de você, que não gastará dez segundos para saber quem telefona, e sim dois", explica Thad Starner, professor na Universidade Georgia Tech e diretor técnico do projeto do Google Glass.

Os melhores sistemas, diz ele, não vão interromper o mundo real - pense nos perigos de olhar o smartphone enquanto dirige o carro - e, sim, fazer parte dele.

Além disso, eles terão a capacidade de melhorar nossos sentidos. Por exemplo, dar um zoom para enxergar melhor o rosto de alguém que está do outro lado da rua.

Com um sistema vestível, surgirá também aquilo que Starner batizou de "memória aumentada", informações que não estão no seu cérebro, mas que aparecerão velozmente à frente dos seus olhos, enquanto uma situação se desenrola.

Usuário de óculos futuristas desde 1993, Starner demonstrou isso durante uma entrevista à Folha. "Não converso com um jornalista brasileiro desde 1999", disse ele, como se recordasse naturalmente da data. Ele também soube informar o nome e o e-mail do profissional.

Gerhard Tröster, chefe do laboratório de computação vestível do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (Suíça), afirma que existem dois desafios para que isso ocorra: "Os preços precisam cair, e os componentes eletrônicos precisam fazer parte da cadeia de fabricação para garantir a produção em escala".

INFO: Google pagará multa de US$7 mi por coletar dados de Wi-Fi



O Google está aproximando-se de um acordo de 7 milhões de dólares com cerca de 30 Estados norte-americanos para resolver um incidente de 2010 em que seus carros de mapeamento Street View coletaram senhas e outros dados pessoais de redes sem fio domésticas, de acordo com uma fonte próxima ao assunto.

O anúncio da resolução deve ser realizado pelos Estados no início da próxima semana, de acordo com a fonte, embora alguns dos detalhes finais do acordo ainda estejam em discussão nesta sexta-feira. O Google disse que o incidente foi um erro.

Um grupo de Estados, liderados pelo então procurador-geral de Connecticut Richard Blumenthal, começou as investigações sobre o Google em 2010 após a companhia revelar que sua frota de carros Street View acidentalmente coletou os dados de redes sem fio sem segurança.

O pagamento de 7 milhões de dólares será compartilhado entre os vários Estados que participaram da investigação. O Google recusou-se a comentar. Uma porta-voz da Procuradoria-Geral de Connecticut disse que as investigações estão "ativas e em andamento".

Folha de S.Paulo: 'Privacidade vai se tornar um luxo caro', diz futurólogo


"Estamos passando por uma mudança enorme em relação a quem somos como espécie. Os indivíduos que serão bem sucedidos nesse mundo novo não valorizarão a privacidade da forma que a valorizamos hoje. A privacidade se tornará um luxo caro."

A previsão é de Patrick Tucker, editor-adjunto da revista "The Futurist".


Gerd Leonhard, escritor e futurólogo, fala em "fim da mentira" quando questionado sobre as principais preocupações que teremos sobre a internet e as redes sociais.

"Vai ser muito difícil para pessoas, governos, políticos e empresas não dizerem a verdade. O que vimos com o WikiLeaks será a norma."

Para Venessa Miemis, escritora e etnógrafa digital, é preciso considerar as implicações sociais e culturais das próximas tecnologias de comunicação. "Por exemplo, como os tabus e as normas vão mudar se e quando formos capazes de dar aos outros acesso direto aos nossos pensamentos mais íntimos?"

Inovação Tecnologica: Economistas defendem abolição do sistema de patentes


Carlos Orsi



O sistema de patentes deveria ser abolido, porque sufoca a inovação, e a vantagem de chegar primeiro ao mercado com uma nova tecnologia já é suficiente para garantir ao inventor o retorno de seu investimento.

A afirmação está no artigo de autoria de dois economistas do FED, o banco central dos Estados Unidos, publicado na edição de inverno de 2013 do periódico Journal of Economic Perspectives.

De acordo com Michele Boldrin e David Levine, que também são autores do livro Against Intellectual Monopoly(Contra o Monopólio Intelectual), publicado em 2008 e que põe em questão o valor social não só das patentes, mas também dos direitos de propriedade intelectual como o copyright de músicas e filmes, "não existe evidência empírica de que as patentes sirvam para aumentar a inovação ou a produtividade, a menos que se identifique produtividade com o número de patentes concedidas".

Eles afirmam que não há correlação entre o número de patentes e a produtividade real da economia.

Outro artigo publicado na mesma edição do periódico, de autoria de Petra Moser, da Universidade Stanford, faz uma análise da história da relação entre inovação e leis de patentes e chega a uma conclusão parecida: "No geral, o peso da evidência histórica (...) indica que políticas de patente, que garantem fortes direitos de propriedade intelectual às primeiras gerações de inventores, podem desencorajar a inovação".

Abolição das patentes

"A solução que propomos é abolir as patentes por completo, e identificar outros instrumentos legislativos menos abertos ao lobby e ao rentismo, para estimular a inovação onde houver clara evidência de que a plena liberdade de mercado não a fornece em escala suficiente", escrevem Boldrin e Levine em seu artigo.

O diretor da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp, Sérgio Salles-Filho, que também é professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da universidade, embora concorde com a ideia de que as patentes precisam de uma melhor regulação e de que o sistema atual caminha para se tornar um "anacronismo", não acredita que os autores tenham comprovado a tese de que as patentes atrapalham a inovação.

"Existe uma diferença imensa entre dizer que a inovação não acompanha o ritmo dos patenteamentos e provar que as patentes atrapalham a inovação", criticou.

Para dar suporte a seu argumento, os dois autores citam o que chamam de "enigma das patentes": "a despeito do imenso aumento no número de patentes e na força da proteção legal, a economia dos EUA não assistiu nem a uma aceleração dramática da taxa de progresso tecnológico, nem a um aumento significativo dos níveis de investimento em pesquisa e desenvolvimento".

Eles afirmam que o "enigma" é consistente com a ideia de que o poder de monopólio concedido por uma patente é um incentivo menor do que o oferecido pela competição, ou pela vantagem de ser o primeiro a desbravar uma tecnologia.

Os dois autores oferecem alguns dados em apoio à tese, afirmando que, no período de 1983 a 2010, o volume de patentes concedidas nos Estados Unidos dobrou duas vezes, indo de 59 mil para 244 mil, enquanto os gastos com pesquisa e inovação, e os ganhos de produtividade do trabalho, nem de longe acompanharam esse ritmo.

Sufocando a inovação

"A recente explosão de patentes (...) não trouxe nenhuma explosão adicional de inovações úteis ou produtividade", denunciam. "Em indústrias como biotecnologia e software - onde a tecnologia já estava prosperando sem elas - as patentes foram introduzidas sem nenhum impacto positivo na inovação".

A evidência histórica, afirmam, sugere que "um sistema fraco de patentes pode estimular um pouco a inovação, com poucos efeitos colaterais" mas que um sistema forte de defesa da propriedade intelectual "retarda a inovação, com muitos efeitos negativos".

Para Boldrin e Levine, embora um sistema de patentes ofereça, num primeiro momento, o incentivo para inovar, no longo prazo esse mesmo sistema tende a sufocar a inovação: "a existência de um grande número de monopólios criados por patentes concedidas no passado reduz os incentivos para a inovação no presente, já que os inovadores atuais estão sujeitos à constante ação legal e às exigências de licenciamento dos detentores de patentes".

Patentes como armas

Um caso citado no artigo é o da compra da Motorola pelo Google, "primariamente por seu portfólio de patentes, não pelas ideias e inovações contidas nesse portfólio".

"Poucos, se algum, aperfeiçoamentos ou mudanças no sistema operacional Android do Google resultarão da compra ou do estudo dessas patentes", preveem os autores. "O objetivo do Google em obtê-las é meramente defensivo: podem ser usadas contra a Apple e a Microsoft, tirando força de seu ataque legal ao Google".

Eles concluem que "essa análise de aplica a um amplo espectro de patentes: não representam inovação útil, são apenas armas numa corrida armamentista".

Segundo a análise de Boldrin e Levine, o sistema de patentes representa um problema grave para os inventores do futuro. Com tantas licenças a adquirir e a incerteza quanto ao sucesso da nova criação no mercado, cada detentor de patente busca subir o preço de seu componente, o que eleva os custos para os demais detentores de patentes, tornando todo o sistema de licenciamento ineficiente, do ponto de vista econômico.

Como exemplo de que as vantagens de ser o primeiro a oferecer uma nova tecnologia ao mercado superam as de ter uma patente, os autores citam o caso do iPhone. "A Apple obteve lucros enormes nesse mercado antes de enfrentar qualquer competição substantiva", lembram. "O primeiro iPhone foi lançado em junho de 2007. O primeiro concorrente sério, o HTC Dram, com Android, saiu em outubro de 2008. Nesse intervalo, mais de 5 milhões de iPhones já tinham sido vendidos (...) No mercado de tablets, o iPad não tinha concorrente sério até o fim de 2012, a despeito de ter sido lançado em abril de 2010".

Indústria farmacêutica

Boldrin e Levine reconhecem o que chamam de "argumento padrão" da indústria farmacêutica: "sem patentes, sem drogas". No ano passado, publicações como a revista Nature e o jornal Financial Times chegaram a produzir reportagens sobre o "abismo de patentes" que estaria ameaçando a indústria farmacêutica, com o vencimento do monopólio sobre diversas drogas altamente rentáveis, abrindo caminho para a concorrência dos genéricos.

O "argumento padrão" tem como base o alto custo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova droga, incluindo, principalmente, a fase de testes em seres humanos. Os autores do artigo citam dados de que o preço total de pôr um novo medicamento no mercado "aproxima-se rapidamente da marca de US$ 1 bilhão".

Boldrin e Levine sugerem que o monopólio garantido pela patente seja substituído por um outro tipo de incentivo, seja o financiamento público dos testes de Fase 3, realizados para demonstrar a eficácia de uma nova droga, ou pela autorização da venda de medicamentos, a preço de custo, depois de eles terem sido provados seguros, mas antes de serem provados eficazes.

"As empresas farmacêuticas poderiam vender novas drogas a 'preço econômico' até que a eficácia fosse comprovada, e poderiam passar a cobrar preços de mercado depois disso", explicam.

Também argumentam que o temor de que os genéricos sufocariam de imediato a lucratividade de novas drogas, caso as patentes sejam abolidas, pode ser infundado, já que as versões genéricas chegam ao mercado imediatamente após o fim da proteção patentária.

"Isso ignora o fato de que [no sistema atual] os fabricantes de genéricos têm mais de uma década para fazer a engenharia reversa do produto, estudar o mercado e montar linhas de produção", dizem os autores, citando um estudo que sugere que pelo menos quatro anos são necessários para que uma cópia de um medicamento chegue ao mercado, após a introdução do original.

"A vantagem do pioneirismo no mercado farmacêutico é maior do que se imagina", concluem.

Pressão política

Pressão política é um dos fatores que fazem com que sistemas de patentes tornem-se contraproducentes ao longo do tempo, diz o artigo. "As pressões político-econômicas tendem a beneficiar os detentores de patentes que estão em boa posição para fazer lobby (...) Isso explica por que a exigência política por proteção mais forte às patentes vem de indústrias e empresas velhas e estagnadas, não de novas e inovadoras".

Entre as sugestões apresentadas no final do artigo, está a de reduzir o tempo de validade das patentes paulatinamente; caso a redução prejudique a inovação, o processo pode ser revertido. Também se propõe que "pare a maré crescente" de itens considerados patenteáveis, e que a legislação antitruste passe a limitar as patentes de setores onde elas estejam atrapalhando a inovação.

Folha de S.Paulo: Rede sociais vão hospedar ainda mais intimidades


Daqui a 30 anos, vestiremos aparelhos capazes de gravar foto e vídeo ininterruptamente. Objetos do dia a dia estarão conectados à internet, poderão conversar entre si e estarão aptos a publicar informação por conta própria.

Onde esse conteúdo todo vai parar?


Nas redes sociais, é claro.

"O que nós chamamos hoje de rede social será a fundação de uma nova era da humanidade. À medida que ficamos mais amplamente conectados, quase tudo o que fazemos será informado ou conduzido por meio de nossas conexões com os outros", diz o futurólogo Ross Dawson.

"Muitas pessoas vão vestir dispositivos que capturam grande parte de suas vidas, desde a gravação constante de vídeo e áudio até a comida consumida e as emoções experimentadas."

Marshal Kirkpatrick, empresário e ex-editor do site "ReadWriteWeb", fantasia uma caixa de cereal inteligente, que, ao detectar que o produto acabou, executa um pedido de compra de uma caixa nova automaticamente e, depois do 50º reabastecimento, por exemplo, dá ao consumidor uma "medalha de superfã" em um de seus perfis de mídia social.

No extremo oposto da tendência de compartilhar a própria vida constantemente e de forma perpétua, estão aplicativos como o Snapchat, que permitem enviar a amigos conteúdo como mensagens de texto, fotos e vídeos que se autodestroem depois de alguns poucos segundos, definidos pelo emissor.

"Comunicação não arquivada é a nossa forma mais primal de comunicação", afirmou ao "BusinessWeek" Nico Sell, cofundadora do Wickr, aplicativo de comunicação privada semelhante ao Snapchat com recursos mais avançados de criptografia.

"É natural voltar a coisas como nos comunicar com amigos e familiares sem ter que pensar sobre o fato de a internet ser eterna. Informação efêmera é o futuro."

Especialistas são praticamente unânimes ao prever que as principais redes sociais de hoje, como o Facebook e o Twitter, não continuarão na liderança daqui a 30 anos.

"A história nos ensinou que muitos dos pioneiros deixam de inovar e que alguém sempre aparece com uma ideia melhor, substituindo-os ou deslocando-os para um status menos relevante", diz o futurólogo Jim Carroll. "A maioria das redes sociais de hoje vai desaparecer ou ser incorporada por outras empresas."

Portal Fator Brasil: Cinco maneiras de lidar com Big Data e aumentar a lealdade dos clientes



Com o aumento do volume de dados, o fácil acesso a informações via redes sociais, a evolução das soluções de BI e Analytics e o fortalecimento de novas tecnologias como Hadoop, uma coisa é certa: o Big Data está aqui para ficar. Portanto, profissionais de marketing e fidelização de clientes precisam estar preparados para tirar vantagem deste fenômeno e aprofundar o entendimento sobre os clientes.

Especialistas em fidelização de consumidores são muitas vezes os maiores conhecedores de análises de dados nas empresas. Assim, a discussão sobre Big Data pode parecer notícia velha para eles, mas não deveria. Na verdade, os métodos atuais de análise e cálculos que já se popularizaram em programas de fidelização é que já se tornaram notícia velha. Acompanhar a rápida evolução do Big Data e as novas formas de cruzamento de informação ou formas mais complexas de análise de dados com um custo razoável é o verdadeiro ponto crítico.

É comum nos depararmos com ceticismo nas empresas com relação ao Big Data, mas isso acontece, porque a maioria delas associa o trabalho de inovação com projetos realizados por grandes companhias como Google e Facebook que, sejamos honestos, contam com uma quantidade de programadores e engenheiros dedicados a pensar “fora da caixa” sobre o futuro do negócio. A realidade é que ninguém mais tem esse tipo de recurso. O lado positivo dessa história é que as soluções de Big Data estão amadurecendo rapidamente para suportar, de forma eficiente, organizações com orçamentos bem mais modestos.

O que veremos nos próximos anos, portanto, será como as empresas estão incorporando o Big Data em seu dia-a-dia. Abaixo, listamos algumas ideias que vão melhorar a compressão e a maturidade das organizações nessa área -- “cinco maneiras de lidar com o Big Data e manter a lealdade à sua marca”.

Definir Big datas para sua organização -Uma boa definição de Big Data é quando os dados que uma empresa deseja trabalhar atingiram um volume ou complexidade que tiram as organizações de sua zona de conforto. Uma ótima forma de ilustrar a aplicação disso na área de fidelização é a indústria de telecomunicações, onde as operadoras de telefonia móvel começaram a tentar descobrir quais clientes tinham potencial para cancelarem os seus contratos. Elas passaram a olhar para indicadores bastante simples e de fácil acesso para identificar os nomes e os números de assinatura dos clientes que estavam diminuindo gradativamente a utilização dos serviços. Essa medida de propensão de cancelamento não foi transformada em um índice de desempenho propriamente dito. Hoje, os líderes de mercado utilizam os dados para encontrar multiplicadores entre seus clientes, que possam influenciar amigos próximos ou potenciais novos clientes a migrarem para a empresa ou adquirirem novos produtos ou serviços. Este tipo de análise envolve um olhar menos atento no volume de chamadas e muito mais em quem está chamando quem, o que exige um processamento muito mais complexo dos mesmos dados. Para fazer isso, as operadoras de telecomunicações precisam de soluções mais sofisticadas de inteligência analítica, além de analistas e cientistas de dados.

Sentir uma oportunidade - Sensores de dados de todos os tipos tiveram uma queda drástica de preço, o que representa uma mina de ouro de dados úteis. Por exemplo, uma seguradora criou uma campanha de fidelização utilizando mineração de dados visando aumentar as vendas. Ela ofereceu aos motoristas a oportunidade de colocar um dispositivo em seus carros em troca de preços diferenciados. O sensor detecta a velocidade ou travagens bruscas, por exemplo, e cruza as informações com o perfil do condutor informado no início da apólice. Isso apresentou uma oportunidade de encontrar bons motoristas e dar-lhes um desconto ainda maior, sem restringir-se apenas às análises de registros históricos, mas envolveu também peneirar mais os dados, que são de uma magnitude superior ao que a empresa está acostumada a tratar.

Experiencia com mais fontes de dados -Usar apenas os resultados de um programa de fidelidade junto com alguns dados demográficos básicos já não é o suficiente. Por exemplo, varejistas podem tentar incorporar dados meteorológicos para tentar obter sortimentos mais precisos em suas lojas, reduzindo descontos e/ou aumentando a frequência de entrega de mercadoria. Outro exemplo, supermercados podem começar a cruzar o tamanho médio dos carros de seus clientes para tentar determinar a influência disso na frequência de viagem ou a probabilidade do cliente fazer compras de grandes quantidades.

Hadoop e computação distribuida não é uma moda passageira-Comprar um computador de grande processamento é coisa do passado. Arquitetura distribuída usando software de código aberto, como o Hadoop, é a chave para trabalhar com Big Data de forma rápida e econômica. A arquitetura distribuída permite resolver problemas com a abordagem de dividir e conquistar. Uma das marcas de varejo mais famosas dos EUA está usando o Hadoop, pois ajuda o negócio do varejista com seus dados, que crescem exponencialmente. Daqui para frente, mantenha seus olhos na computação em cluster. Ela está mostrando bastante potencial para combinar proteção de investimento com capacidade de processamento.

Não se prender à desilusão - O ano de 2012 foi de experimentação para o Big Data em um grande número de empresas. E, sim, alguns projetos não saíram exatamente como planejados. Na era pré-Big Data houve um varejista que passou a maior parte de seu tempo tentando organizar seus dados para enviar as promoções de vendas, ofertas na web e catálogos. Com tecnologias como ‘high-perfromance analytics’, o varejista está personalizando ofertas como jamais havia feito; selecionando locais de novas lojas e estimando as vendas destes pontos de venda, escolhendo produtos com maior lucratividade e promoções que impulsionem as vendas. Em um cenário econômico que tem sido difícil para fidelização de marca, esta empresa está conseguindo sucesso. E você, já tem o seu plano para Big Data?

O SAS é o líder de mercado em soluções de inteligência analítica e serviços e o maior fornecedor independente no mercado de Business Intelligence. Com aplicações de negócios inovadoras, suportadas por uma plataforma de inteligência corporativa, o SAS ajuda clientes, em mais de 55 mil locais, a melhorar seu desempenho e oferecer valor por meio de decisões mais precisas e rápidas. Desde 1976, o SAS oferece THE POWER TO KNOW® (O Poder do Conhecimento) aos seus clientes. www.sas.com/br.

Instalada no Brasil desde 1996, a empresa conta hoje com 180 clientes e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Com 150 colaboradores, o SAS atua em setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, manufatura e educação.

IDG Now!: Depois de concurso hacker, Mozilla e Google corrigem browsers


Apenas um dia depois de pesquisadores hackearem o Chrome e o Firefox no concurso Pwn2Own, o Google e a Mozilla corrigiram seus navegadores.


A atualização para o Chrome 25 veio em cerca de 24 horas depois que dois pesquisadores da empresa de segurança inglesa MWR InfoSecurity exploraram múltiplos bugs no browser e no Windows 7.

Em troca pelo código de ataque e pelas vulnerabilidades, Nils - um alemão que atende apenas pelo primeiro nome - e Jon Butler ganharam 100 mil dólares, dado pelo organizador do Pwn2Own HP TippingPoint e seu programa de recompensas pela descoberta de bugs.

A rápida atualização quase bateram o recorde de velocidade do ano passado, quando as várias vulnerabilidades do Chrome foram corrigidas em menos de 24 horas depois de investigadores as revelarem em um concurso patrocinado pela empresa.

Firefox

A Mozilla também corrigiu o seu navegador na quinta-feira, fechando um "buraco" identificado pela equipe de pesquisadores da empresa francesa Vupen. A descoberta resultou em um prêmio de 60 mil dólares em dinheiro, um notebook e outros benefícios.

"Recebemos os detalhes técnicos na quarta-feira e em menos de 24 horas diagnosticamos o problema, desenvolvemos um patch, validamos a correção e os resultados e implantamos a atualização aos usuários", disse o diretor de garantia de segurança da Mozilla, Michael Coates,no blog da empresa.

A Mozilla estava esperando corrigir o Firefox, e tinha se preparado para o que a empresa chama de "chemspill", ou atualização de emergência, antes de o Pwn2Own começar.

O Firefox 19.0.2, como o Chrome 25, já foi liberado para os usuários - a maioria deles recebeu a atualização automaticamente por meio do mecanismo de updates do navegador.

Internet Explorer

O outro browser hackeado na quarta-feira durante o concurso foi o Internet Explorer 10 (IE10), que ainda não foi corrigido. É possível, mas muito improvável dada as práticas da Microsoft, que uma correção seja incluída na Patch Tuesday agendada para 12 de março.

No Twitter, o chefe de pesquisa e CEO da Vupen, Chaouki Bekrar, disse que o exploit que sua equipe implantou funcionava contra o IE10 no desktop "clássico" do Windows 8 e também no navegador para a interface "Modern".

Na quinta-feira, o Pwn2Own continuou com a equipe da Vupen explorando com sucesso o plug-in do Flash. George Hotz, hacker de 23 anos mais conhecido pelo jailbreak do iPhone e Playstation 3, derrubou também o Adobe Reader. Vupen e Hotz receberam 70 mil dólares cada um pelas vulnerabilidades da Adobe e hacks.

O Java também foi hackeado na quarta por Ben Murphy, registrando quatro exploits no total. O pesquisador, assim como os outros que crackearam o software, recebeu 20 mil dólares.

O total de prêmios distribuídos durante os dois dias de Pwn2Own totalizou 480 mil dólares, um recorde para o concurso, que está em sua oitava edição. A equipe da Vupen levou para casa 250 mil pelos exploits do IE10, Firefox, Flash e Java.

Adrenaline: Paciente recebe implante feito com impressora 3D em 75% do crânio



Um homem americano, que não teve o nome divulgado, teve 75% do crânio substituído por um implante feito em uma impressora 3D. O material foi produzido pela Oxford Performance Materials, que recebeu aprovação de agências reguladoras do país, e foi colocado no paciente em uma cirurgia no início desta semana.

Assine a tag impressora_3d para ser avisado sempre que novos conteúdos marcados pela tag forem publicados

Segundo o site News.com.au, o homem teve a cabeça escaneada por um scanner 3D para que a criação da prótese fosse possível. A Oxford Performance Materials afirma que, desde a liberação das agências reguladoras no dia 18 de fevereiro, é capaz de fornecer a tecnologia para “imprimir” implantes para substituir ossos danificados por doenças ou traumatismos.

O implante é feito em polieteretercetona (ou PEEK), e ainda possui uma textura especial com furos feitos para estimular o crescimento natural das células e dos ossos do paciente. A companhia responsável diz conseguir fabricar um implante em duas semanas e ajudar até 500 pacientes mensalmente.

Pelo visto, impressoras 3D estão criando uma nova tendência na medicina. No mês passado, por exemplo, cientistas conseguiramcriar uma orelha praticamente igual à humana com essa tecnologia, usando como matéria-prima colágeno extraído de ratos e células de cartilagem de orelhas de vaca.

Folha de S.Paulo: PC vai dividir espaço com outros tipos de dispositivo



O computador pessoal em seus formatos mais tradicionais - desktop e laptop - dificilmente deixará de existir. Ele apenas dividirá espaço com um número cada vez maior de dispositivos.

"A mobilidade e a facilidade para acessar informações a qualquer hora e de qualquer local têm impulsionado a demanda por tablets e smartphones", diz Ronaldo Miranda, gerente-geral da AMD Brasil. "Mas não acho que o PC morrerá. Ele evoluirá e continuará a ter utilidade."

"Para algumas funções, como digitação, ele é ainda imbatível", diz Paulo Iudicibus, diretor de novas tecnologias e inovação da Microsoft.

"Não enxergamos canibalização, mas sim multiplicação de equipamentos", afirma Carlos Rabello, gerente de produto da Dell. Os usuários não estariam substituindo o PC pelo tablet ou pelo smartphone, mas sim adquirindo estes sem eliminar aquele. A oferta cada vez maior de alternativas ao PC permitirá aos usuários escolher o melhor equipamento para cada necessidade ou circunstância, diz Rabello.

A ARM, que desenvolve os chips que equipam a grande maioria dos aparelhos móveis no mundo, vê um cenário mais favorável para ela.

"Os consumidores rapidamente adotaram a ideia de que tablets e smartphones podem ser usados como o principal dispositivo de computação", diz Antonio Viana, vice-presidente-executivo da empresa. "Hoje realmente vivemos em um mundo pós-PC."

Marcel Campos, diretor de produtos da Asus Brasil, acredita que a migração do PC para outros aparelhos pode até ocorrer, mas hoje é limitada pela interface e pelo software destes. Para ele, ainda há muito a evoluir em diversas áreas - como realidade aumentada e reconhecimento de fala e de gestos. "Antes de abandonarmos por completo o PC como o conhecemos, o que talvez ocorra daqui a 15 ou 30 anos."

"Se eu tenho um trabalho maior para fazer", conta Steve Furber, professor da Universidade de Manchester, "pego meu laptop, porque gosto do teclado completo e da tela maior para isso". Falta uma ferramenta melhor para inserir dados em dispositivos móveis, diz Furber, um dos criadores do processador ARM. "Talvez, quando um sistema de voz que funcione seja realidade, o problema desapareça e eu faça esse trabalho no meu iPad."

Olhar Digital: Peça de teatro permite à plateia interação pelo smartphone

Peça de teatro permite à plateia interação pelo smartphone

Personagens são parte de um jogo virtual controlado pelo público



O celular, que muitas vezes causa distração em uma peça de teatro, pode ser utilizado para a plateia interagir diretamente com o elenco. Essa é a proposta de INCUBADORA – Versão Final, em cartaz desde o último dia 2 em São Paulo.

Durante a apresentação, os espectadores podem instalar um aplicativo exclusivo e usufruirem da rede Wi-Fi local para controlar o comportamento das personagens como se eles estivessem dentro de algo como The Sims.

São três personagens: um representa a religião, outro a ciência e o último a arte. Todos eles fazem parte de um jogo de simulação virtual em que o público escolhe sua “Faixa de Plenitude”. "Coletivamente, o público descobrirá que tipo de sociedade é possível construir de acordo com as regras do jogo", diz o site do projeto.

A peça estará em apresentação até o próximo dia 21 de abril às 19 horas dos sábados e domingos na Caçamba Cultural, na Aclimação. O preço é R$ 30.