quarta-feira, 13 de março de 2013

SECOM - BA : Sai resultado do edital de seleção para incubadora do Parque Tecnológico

Até o final de abril, entram em funcionamento as 11 empresas de base tecnológica selecionadas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti) para desenvolver projetos e pesquisas na Incubadora do Tecnocentro - prédio principal do Parque Tecnológico da Bahia -, selecionadas pelo edital 004/12. A lista das empresas selecionadas, que apresentaram projetos em áreas como robótica, mobilidade, tecnologia da informação e comunicação, foi divulgada na edição desta terça-feira (12) do Diário Oficial do Estado.

As empresas selecionadas são o Grupo Sal Ltda, Oxenti Ltda, Couroclub Ltda, SEO Bahia Soluções em Negócios Ltda, Lisan Soluções em Internet Ltda, Fluxotecnica Ltda, Viva Inovação Ltda, Labwin Serviços Especializados, Tw2 Tecnologia Ltda, Dossier Digital Ltda e Markertplanet Informatica Ltda M.E.

“Cada empresa será convocada para, posteriormente, assinar com a Secti o termo de permissão de uso das salas da incubadora”, afirma o secretário Paulo Câmera. Segundo ele, ainda estão sendo selecionados os projetos de pessoa física, que se inscreveram para a seleção, e deverá ter o resultado divulgado ainda neste mês.

Durante o processo seletivo, a Secti avaliou as propostas de 48 projetos interessados em ingressar na Incubadora do Tecnocentro. O órgão também recebeu outras iniciativas de projetos para futuros negócios inovadores. A maioria dos projetos é na área de tecnologia da informação – incluindo aplicações de hardware e software, desenvolvimento de aplicativos, saúde e energia.

“O volume de propostas que recebemos durante o lançamento do edital evidencia uma crescente elevação do patamar empreendedor, científico, tecnológico e inovador da Bahia”, diz Câmera.

Base tecnológica

A Incubadora de Empresas do Tecnocentro é integrada ao Sistema Baiano de Incubação e tem como objetivo transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso. Ela apoia empreendimentos de base tecnológica que gerem, adaptem ou apliquem intensivamente conhecimentos científicos e tecnológicos avançados e inovadores em seus produtos ou serviços.

Entre os benefícios concedidos aos empreendimentos selecionados estão a redução do ISS de 5% para 2%, isenção de IPTU e ITIV, redução de até 90% no ICMS nos serviços de telecomunicações, diferimento do ICMS na aquisição de equipamentos importados e acesso a bolsas do Programa Proparq, com valores que vão de R$ 3 a R$ 14 mil.

Além disso, as empresas incubadas serão assessoradas pela premiada Fundação Certi, pioneira na modelagem e gestão de ambientes de inovação, por meio do monitoramento constante das empresas nas cinco dimensões - equipe, tecnologia, capital, mercado e gestão.

A instalação de um empreendimento na incubadora do Parque Tecnológico gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa. A começar pelo ambiente, totalmente voltado para a sinergia inovadora, via rápido acesso à base de conhecimentos científicos e tecnológicos e também da relação empresa-universidade, além de programas de apoio financeiro ao longo de todo o seu ciclo de desenvolvimento.

INFO: Governo assina acordos de gestão tecnológica com Indra

Governo assina acordos de gestão tecnológica com Indra:



A multinacional espanhola Indra anunciou nesta terça-feira (12) que assinou vários projetos de gestão de aplicações tecnológicas com o governo brasileiro no valor de R$ 50 milhões, que serão executados em um prazo de 12 meses.

A empresa detalhou em comunicado que, apesar da previsão da realização de projetos ao longo de um ano, os contratos poderão ser renovados durante o próximo quinquênio.

De acordo com a companhia, a prestação de serviços acontecerá em uma dúzia de instituições vinculadas ao Governo Federal e o tipo de contrato assinado permite a adesão de outras organizações públicas.

Entre as instituições aderidas no acordo estão o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; o Tribunal Superior Eleitoral e a Comissão Nacional de Energia Nuclear.

"Graças à proposta da companhia, as administrações poderão melhorar suas aplicações tecnológicas e garantir o desenvolvimento e a manutenção de seus sistemas internos", afirma a nota da Indra.

A multinacional espanhola está presente no Brasil desde 1996, onde conta com mais de sete mil profissionais em vários estados do país.

UOL: Petições online servem como pressão popular, mas não têm valor jurídico

Petições online servem como pressão popular, mas não têm valor jurídico:



Em uma imagem de 20 de fevereiro, manifestantes entregam petição pública a senadores defendendo o impeachment de Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi eleito presidente do senado em 1º de fevereiro

A Constituição do Brasil diz que todo o cidadão tem o direito de criar uma petição sobre algo, de expressar e recolher assinaturas em prol de uma causa que aflija a um grupo. Porém, as petições online, que aparecem diariamente na internet, não têm valor jurídico, segundo especialistas em direito digital consultados pelo UOL Tecnologia. Mesmo assim, essas reivindicações virtuais acabam tendo grande repercussão e servem como uma forma de manifestação popular em prol de uma causa – ajudando até a impulsionar mudanças.

De acordo com os advogados especializados em direito digital Renato Ópice Blum e Cristina Sleimann, o problema da petição virtual é a impossibilidade de garantir a autenticidade de que cada participante "assinou" apenas uma vez o documento de apoio à causa.

"Em um ambiente ideal, seria necessário que todas as pessoas tivessem uma espécie de certificado digital [mecanismo utilizado por advogados que custa, por ano, cerca de R$ 80]. Isso garantiria a autenticidade e a duplicidade de assinaturas", explica Cristina.

Esse problema também pode ocorrer com assinaturas físicas (é possível que uma pessoa assine por várias). No entanto, segundo a advogada, ainda há uma mentalidade de que uma versão em papel do documento passe mais credibilidade que a digital.

De acordo com o artigo 61 da Constituição Federal, uma "iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados do projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles". Logo, não é pelo fato de uma causa ter atingido um determinado número de assinaturas – físicas ou virtuais – que ela terá efeito imediato.

Como os internautas geralmente não usam certificados digitais, os sites que recolhem assinaturas usam o e-mail como forma de autenticação. Os sistemas do Avaaz e do Causes, por exemplo, dizem remover as duplicidades quando se tenta registrar a mesma assinatura mais de uma vez. No entanto, ainda não há uma forma fazer isso quando uma mesma pessoa utiliza diferentes contas de e-mail.

Ainda assim, pontua a advogada, a petição online "é uma forma de fazer democracia e pode ter um grande poder" perante as instituições envolvidas.

Para Pedro Abromavay, professor de direito da FGV-RJ e diretor da Avaaz (organização internacional de ativistas), o que importa nas petições online é a mobilização que elas causam. "A validade das petições online é igual à de um protesto de rua."

Apesar de soar como uma tentativa de "revolução do sofá" – pois para assinar as petições basta acessar um site e digitar dados pessoais –, Abromavay relata haver vários casos de petições que, pelo volume de adesões, ganharam atenção de políticos e até ajudaram a influenciar posicionamentos.

Segundo ele, casos como a votação do código florestal (que teve cerca de 2 milhões de assinaturas) e da delimitação de terras para a comunidade indígena guarani-kaiowá são exemplos de como o ativismo na internet pode funcionar.

"No caso do código florestal, em que fizemos a campanha "Veta Dilma", a presidente designou três ministros para receber o documento da petição online feita em nosso site", disse.
Independência

Recentemente, a Avaaz foi alvo de críticas por ter tirado do ar uma petição contra outra que já existia no serviço. Após um usuário submeter ao site uma petição para cassar o registro de psicologia do pastor Silas Malafaia, outra pessoa criou uma petição contra a matéria no próprio site que, em seguida, foi removida.

Apesar de a instituição dizer que é independente e mantida por doações, Abromavay explica que um e-mail é enviado aos membros da organização, a cada petição registrada no site, para eles julgaram se é válida ou não. Caso a resposta seja negativa, a instituição recomenda outras páginas.

Além da Avaaz, responsável pelas petições mais "barulhentas" no país, há várias outras páginas que servem de hospedagem para petições. Há algumas específicas para um determinado motivo, como a "Não foi acidente" (que milita por punições mais severa para quem dirige sob efeito de álcool) e outras que servem para as mais distintas causas possíveis como a Change.org, peticaopublica.com.br e a petitiononline.com.
Oficialização de petições online

Um projeto do senador Pedro Taques (PDT-MT) pretende criar mecanismos para dar mais valor a petições online. Segundo Taques, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", a plataforma definiria como prioridade projetos que forem apoiados por uma porcentagem do eleitorado.

Na concepção do político, a Justiça Eleitoral estaria incumbida de criar um sistema online para garantir a autenticidade das petições.

TI INSIDE: Governo quer prioridade para marco civil da internet e ICMS no e-commerce, diz líder



A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou, após reunião de líderes da base aliada nesta terça-feira, 12, que a pauta prioritária do governo no Congresso inclui a proposta que regulamenta a cobrança do ICMS no comércio eletrônico (PEC 197/12) e o projeto de lei de marco civil da internet (PL 2126/11). Ela informou que na semana que vem deverá ser promovida reunião entre os relatores dessas matérias e integrantes do governo, no Ministério da Fazenda, para acertar a tramitação das propostas.

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), afirmou que ainda não é possível prever datas para a votação das proposições. “Nas próprias bancadas, há divergências, pelas características regionais das propostas”, observou. “Vamos ouvir os governadores e em seguida construir a agenda”, complementou o líder do PT, José Guimarães (CE).

Ideli disse ainda que está otimista com a votação da proposta orçamentária de 2013 pelo plenário do Congresso, prevista para esta terça. O projeto foi aprovado pela Câmara na semana passada, mas faltou acordo no Senado para concluir a votação em sessão conjunta no mesmo dia. “Temos todos os sinais de que a votação será concluída hoje”, destacou. Com informações da Agência Câmara.

Convergência Digital: Lei de proteção de dados mantém órgão público de fiscalização

Lei de proteção de dados mantém órgão público de fiscalização:



Sem adiantar os principais pontos do anteprojeto da Lei de Proteção de Dados, o coordenador geral de estudos e monitoramento de mercado do Ministério da Justiça, Danilo Doneda, prometeu para “muito breve” o seu andamento, mesmo que,na prática, não haja mais o que ser feito no Ministério da Justiça. O texto deve seguir ainda este mês para a Casa Civil da Presidência da República – o tempo que ficará estacionado lá antes de ser levado ao Congresso Nacional, porém, é imprevisível.

Segundo Doneda, a essência do projeto é a transição de alguns direitos fundamentais para a era da informação. “Muito brevemente o projeto de lei estará pronto. Faltam poucas autorizações para que seja encampado pelo governo e encaminhado como projeto de lei ao Congresso”, afirmou.

Doneda participou nesta terça-feira, 12/3, do Diálogo Brasil União Europeia, evento promovido pela Brasscom e que discutiu economia digital, computação em nuvem, privacidade e proteção de dados. Entre as poucas pistas, disse que a redação atual, em comparação com aquela que foi à consulta pública em 2010, inova em alguns pontos sobre vazamento de dados e aborda a transferência internacional de dados.

“O projeto se debruça sobre a transferência internacional de dados. O anteprojeto procurou absorver várias demandas do setor privado e do próprio Estado, para que possa privilegiar mecanismos que permitam a transferência dentro de parâmetros que garantam ao cidadão manter controle, saber o que ocorre dos seus dados, mas que não crie maiores óbices à adoção de tecnologia e sistemas.”

No geral, disse, o texto não destoa do projeto que foi à consulta – que resultou em cerca de 600 contribuições: é uma lei geral aplicável tanto ao setor público quanto privado, centrada no cidadão, privilegiando preceitos constitucionais de proteção à privacidade, intimidade e não discriminação e responsabilizações no caso do tratamento abusivo dos dados pessoais.

Um dos pontos foi mantido – a criação de uma autoridade de garantia de proteção de dados. “Suas competências tiveram que ser elaboradas para poder fornecer ao cidadão garantias concretas de um ente ao qual poderão recorrer e que obedeça a padrões mínimos internacionais”, contou.

Doneda não revelou como essa instituição vai funcionar. Mas as cores dessa entidade sugerem um órgão que tenha bastante independência – até porque será responsável também por fiscalizar o próprio governo, que detém dados pessoais dos cidadãos. Mal comparando, uma entidade com alguma proximidade do que é a Controladoria Geral da União.

Adrenaline:Nova rede social, Hater App é criada exclusivamente para reclamar

Nova rede social, Hater App é criada exclusivamente para reclamar:

Durante o festival SXSW, que ocorre nos Estados Unidos até o próximo dia 17, foi lançada uma nova rede social, aHater App. Diferente de todas as outras, onde as pessoas podem eventualmente postar reclamações, a nova rede é dedicada exclusivamente para isso.

A Hater App funciona de modo semelhante ao Instagram. É preciso usar um aplicativo móvel de mesmo nome para acessá-la e fazer as postagens. Nela, seus amigos não “curtem” os posts, mas sim “odeiam”, dando mais fôlego às reclamações diárias, como tempo ruim e engarrafamentos, conforme o Mashable.

Assine a tag hater_app para ser avisado sempre que novos conteúdos marcados pela tag forem publicados



Apesar do caráter aparentemente negativo da novidade, o gerente de projetos da Hater App, Holly Dietrich, acredita em um efeito positivo. Ele crê que as coisas ruins, como guerras e doenças, podem mudar se muitas pessoas se unirem para odiá-las. Ou seja, o aplicativo pode até ser uma forma de expressar o ódio, mas com um intuito de trazer uma mudança positiva para o mundo.

Dietrich também é otimista quanto à possibilidade de bullying. “Bullying online acontece em toda rede social, independentemente do tema de cada uma”, afirmou. “A Hater tem métodos para reportar qualquer post inapropriado, e achamos que o app pode realmente ter resultados positivos vindos de todo o ódio”.

A Hater App foi lançada neste sábado (09/03) e, por enquanto, está disponível apenas para iOS. Do preço, pelo menos, ninguém vai poder reclamar: o aplicativo é gratuito.

Folha de S.Paulo: Mundo conectado é inevitável, mas é preciso discutir limites éticos, dizem especialistas

O mundo futuro só fará sentido conectado --entre si e à internet--, e é inevitável que isso aconteça. É também fundamental, porém, que a sociedade discuta como isso vai acontecer, bem como os limites que devem ser seguidos. A avaliação é dos quatro convidados para o debate "Os Rumos da Tecnologia", realizado na última segunda-feira, para marcar os 30 anos do caderno de tecnologia da Folha.

Participaram da conversa Fábio Coelho, diretor-geral do Google no Brasil, Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Luli Radfahrer, professor de comunicação digital e colunista da Folha, e Silvio Meira, criador do centro de inovação Cesar e professor de engenharia de software.

"No passado, a computação era para você, aí passou a existir com você e, hoje, como já vemos com os projetos do Google, existe em você", disse Silvio Meira. Sobre os limites para essa coexistência, ele disse acreditar não ver barreiras práticas, mas destacou a importância de discutir as questões éticas.

"No curto prazo, podemos achar que os robôs podem acabar com tudo. Que eles vão dirigir por nós. A realidade, porém, não é assim, pois há implicações nisso. Carros que se autodirigem pressupõem que a culpa do atropelamento é de quem?", provocou.

Segundo ele, a nova sociedade pode não chegar ao ponto em que cada um de nós saberá programar, mas que, como usuários, deveremos ser aptos a entender e discutir a "ética da coisa", se a culpa será de quem programou o carro para dirigir ou de quem estava nele no momento do acidente.

"A tecnologia não tem ética nem moral, não resolve nenhum problema específico. A faca que serve para fazer sushi serve para degolar", comparou Meira, reforçando que tecnologia deve ser um meio de resolver problemas, e não a solução deles.

Sobre tal perigo também falou Demi Getschko. "Como computação virou algo 'bico', é muito mais fácil fazer um relógio com chip e eletrônica que um relógio suíço com mecânica. Isso é bom e ruim, porque tudo vai ter tecnologia embarcada, todos os nossos dispositivos estarão conectados e saberão nossa agenda, por exemplo. Mas isso pressupõe cuidados. Teremos que passar a nos preocupar com o controle que haverá sobre nossa vida diária."

Como exemplo, Getschko destacou que, atualmente, tudo pode ser monitorado com câmera. O lado bom é coibir assaltos, o ruim é que todos podem saber aonde você foi. "Temos que batalhar para que a parte boa seja preservada, deliberada, que os limites sejam debatidos, cuidando para que não sejamos controlados pelo que criarmos", afirmou.

A opinião é compartilhada por Luli Radfahrer. "Internet é uma liberdade política, democrática, um exemplo sem precedentes. E não podemos abrir mão dela. Conseguimos tal conquista sem guerra, sem dor e sem sangue. Não podemos deixar que a parte ruim ou preocupante que ela carrega invalidar a boa."

Para Fábio Coelho, "a grande transformação [para os próximos anos] é que hoje temos um grupo de poucas pessoas pensando em tecnologia. Vamos quebrar paredes ao, no futuro, incluirmos todo mundo no processo".

De acordo com Coelho, em 30 anos o mundo estará ainda mais preocupado com questões existenciais. "A TV sem tela, o carro que se autodirige, os óculos que enxergam sozinhos. Isso é presente, já está em laboratório. A grande revolução será a humana, com tecnologia, poderemos nos agrupar para resolvermos os problemas graves e existenciais da humanidade, da fome, do acesso ao básico."

"Com pessoas conectadas, com essa capacidade de criar conjuntamente, criaremos e resolveremos problemas de forma diferente, mas ainda não sei como será. Teremos um salto de invenção impressionante."

Nesse contexto, segundo ele, o próprio conceito de país é "furado". "Sinto-me mais próximo de alguém que mora na China e pensa como eu, partilha dos meus valores, do que alguém fisicamente ao meu lado. Com a tecnologia, posso me agrupar com alguém do outro lado do mundo [em prol de algo]", disse.

Folha de S.Paulo: Dropbox lança versões brasileiras de seu programa e do aplicativo para Android

 Dropbox lança versões brasileiras de seu programa e do aplicativo para Android:

 
A Dropbox lançou nesta terça (12) a versão traduzida para o português do Brasil do seu popular e homônimo software de compartilhamento e sincronização de arquivos em nuvem nas versões para Windows, Mac, a versão web e Android.

O programa, cuja versão gratuita oferece 2 Gbytes de armazenamento virtual, será atualizado automaticamente "nos dias que seguem". A versão lusófona do aplicativo para iOS será lançada "nas próximas semanas", disse a companhia no anúncio, realizado em São Paulo.

Um novo menu de notificações (à la Facebook) também será lançado no final da terça, em todas as versões disponíveis, anunciou a companhia americana.

O português brasileiro se une às traduções para alemão, coreano, espanhol latino, espanhol euoropeu, francês, italiano e japonês.

Segundo a empresa, há "milhões" de usuários do programa de arquivos na nuvem no Brasil (a Dropbox não divulga os números específicos), que usavam até hoje a versão padrão (em inglês).

"É interessante ver que o crescimento do número de usuários no Brasil acompanha o crescimento mundial, exponencialmente", disse Anna-Christina Douglas, gerente de marketing da Dropbox, durante o evento para a imprensa.

A empresa lançou um site para divulgar o lançamento da tradução (dropbox.com/brasil ).

Um dos principais usos para o software Dropbox é a sincronização de arquivos a fim de não perdê-los (backup): ao que seu usuário adiciona um arquivo a uma pasta sincronizada --cujo comportamento é idêntico ao de uma pasta comum--, ele pode vê-lo usando qualquer computador com acesso à internet, por meio do uso de senha, ou por meio dos aplicativos.

Os principais concorrentes do Dropbox são o Google Drive, Microsoft SkyDrive, Apple iCloud, Box.net e Mega.

Codigo Fonte: Google lança serviço para auxiliar donos de sites hackeados


O Google lançou hoje um serviço pada ajudar empresas que foram alvo de hackers a evitar os ataques, e recuperar as informações violadas pelos cibercriminosos.

Chamado "Help for Hacked Sites", o serviço é composto por uma série de informações, desde informações básicas do tipo "como identificar uma invasão", até as voltadas para programadores, do tipo "como entender aplicações em SQL e as causas da vulnerabilidade". 

O serviço é voltado para sites, e não para sistemas, mas apesar disso, o tema segurança é algo muito importante para o Google. Segundo a companhia finlandesa de segurança digital F-Secure, 79% das ameaças digitais de 2012 foram direcionadas para o Android.

O líder da área de desenvolvedores do Google, Maile Ohye, afirma que os hackers podem instalar spams, malwares ou até mesmo roubar dados pessoais de logins. O Google publicou um vídeo para explicar os problemas que um site pode ter, por ter sido hackeado.

Clique aqui para acessar a página do novo serviço, e assista o vídeo explicativo, no player abaixo:

INFO: Gadget monitora desempenho do carro e informa o usuário

Este gadget pode transformar qualquer carro em um iCar. Chamado de Automatic, o aparelho está em pré-venda a partir desta terça-feira (12) por 69 dólares – cerca de 135 reais. As primeiras unidades chegarão em maio.

Os usuários devem conectar o dispositivo nas portas OBD-II, encontrados em carros fabricados a partir de 1996 nos Estados Unidos. Quando conectado, o aparelho pode enviar ao smartphone do usuário os dados sobre o desempenho do automóvel.

A sincronia entre o Automatic e o smartphone é feita a partir da conexão Bluetooth 4.0. Até o momento, somente donos do iPhone 4S ou iPhone 5 podem contar com a tecnologia. Para o funcionamento do gadget, é necessário baixar o app da empresa no smartphone.

Assim que sincronizado, o aplicativo conversa com o gadget e monitora informações sobre o trajeto, informa sobre possíveis problemas mecânicos do veículo. Caso o veículo sofra um acidente, o dispositivo envia um alerta para a emergência (911) e também avisa três pessoas cadastradas pelo usuário. Ele possui um acelerômetro que permite sentir o momento de acidente.

Ele também possui um GPS interno, que avisa ao motorista onde o carro está estacionado. O Automatic também monitora a performance do motorista e envia dicas de como tornar a viagem mais eficiente, economizando combustível.

O Automatic não tem previsão de chegada no mercado brasileiro. Confira o vídeo abaixo, em inglês, que mostra o funcionamento do dispositivo.

Olhar Digital: Bafômetro funciona com o smartphone

Bafômetro funciona com o smartphone:



Um bafômetro para smartphones promete medir a quantidade de álcool no sangue de forma bastante prática. O acessório é pequeno e portátil, basta uma baforada e ele mostra o quanto de álcool já foi ingerido.

Batizado de “Breathometer”, o gadget pode ser muito útil para o motorista saber se ele está em condições de dirigir, segundo os limites impostos pela lei. Além disso, mesmo se não pretende pegar um carro, o recurso pode ajudar a saber o quão bêbado você está e analisar se já chegou o momento de parar de beber.

O projeto está sendo financiado coletivamente no site IndieGoGo. Os desenvolvedores estão pedindo por US$ 25 mil. Até o momento, alcançaram cerca de US$ 1.500. Ainda há 32 dias para tentarem alcançar a meta.

Com doações a partir de US$ 20, você já garante sua cópia do mini-bafômetro.

INFO: Cientistas usam celular para diagnosticar verminoses


 
O iPhone transformado em microscópio portátil.

Cientistas usaram um celular e a lente de uma câmera para diagnosticar vermes intestinais na área rural da Tanzânia, uma inovação que pode ajudar os médicos a tratar pacientes infectados com parasitas, aponta um estudo publicado esta terça-feira.

A pesquisa, publicada no Jornal Americano de Medicina e Higiene Tropicais, demonstrou ser possível criar um microscópio de campo de baixo custo usando um iPhone, uma fita adesiva dupla face, uma lanterna, placas de laboratório comuns e uma lente de câmera de US$ 8,00.

Os cientistas usaram o microscópio improvisado para determinar com sucesso a presença de ovos de ancilóstomo e outros parasitas nas fezes de crianças infectadas.

"Tem havido muito improviso no laboratório com microscópios feitos com telefone celular, mas esta é a primeira vez que a tecnologia foi usada em campo para diagnosticar parasitas intestinais", disse Isaac Bogoch, médico especializado em doenças infecciosas do Hospital Geral de Toronto, principal autor do estudo.

Vermes intestinais infectam dois bilhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo crianças, às vezes causando subnutrição. As doenças causadas pelos parasitas podem ser difíceis de diagnosticar, em parte por causa do elevado custo de um microscópio convencional, estimado em cerca de US$ 200,00.

Os cientistas usaram os microscópios de celulares para avaliar 200 amostras de fezes de crianças de áreas rurais infectadas com vermes intestinais, e compararam os resultados com aqueles obtidos com um microscópio convencional.

Eles descobriram que, em termos gerais, o microscópio de iPhone conseguiu detectar a presença de ovos depositados por vermes em cerca de 70% das amostras infectadas.

Embora não seja tão sensível quanto o dispositivo convencional, o microscópio de iPhone pode ficar mais sensível com aperfeiçoamento, disse Bogoch.

"Nós pensamos que os microscópios de celulares podem, em breve, se tornar uma ferramenta de diagnóstico valiosa em regiões pobres e remotas, onde os vermes intestinais são um problema de saúde sério, particularmente para as crianças", afirmou.

Os cientistas também indicaram que quase todo o pessoal médico tem um celular, portanto o custo para adaptar um microscópio no aparelho usando o iPhone é considerado desprezível em comparação com o custo de um microscópio convencional.

Vermes intestinais, como os ancilóstomos e os nematelmintos, também conhecidos como helmintos transmitidos pelo solo, são particularmente problemáticos em crianças pequenas e retardam seu desenvolvimento físico e mental, ao causar anemia crônica e subnutrição.

No entanto, se forem rapidamente diagnosticados, os impactos negativos para a saúde podem ser reduzidos.

INFO: Crackers publicam informações pessoais de famosos


 
A primeira-dama americana, Michelle Obama.

Washington - O Serviço Secreto dos Estados Unidos abriu uma investigação nesta terça-feira, depois que hackers disseram ter divulgado on-line dados pessoais e informações sobre celebridades, incluindo a primeira-dama americana, Michelle Obama, disse um porta-voz.

A investigação inclui arquivos que supostamente incluíam informações pessoais do vice-presidente, Joe Biden, do chefe do FBI, Robert Mueller, da ex-secretária de Estado Hillary Clinton e de famosos como Beyoncé e Jay-Z.

"Estamos investigando, mas não vamos comentar nada, pois há uma investigação em andamento", disse o porta-voz do Serviço Secreto, Max Milien.

O site investigado, reportado primeiro pelo TMZ, publicou o que pareciam ser relatórios das principais agências de classificação de crédito junto com informações financeiras pessoais e números da previdência social.

O procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, e celebridades como Britney Spears, Mel Gibson e Ashton Kutcher também estavam entre os afetados.

A Casa Branca negou-se a responder às perguntas sobre o relatório e as agências de classificação de crédito envolvidas - TransUnion, Equifax, Experian - não fizeram comentários até o momento.

O Serviço Secreto, além de suas funções de proteção do presidente dos Estados Unidos e de sua família, também realiza investigações de fraude financeira e falsificação.