quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras


Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras: MP vai regular direito a uso de redes das teles

O governo prepara uma medida provisória para regular o acesso de operadoras de telecomunicações e investidores à infraestrutura como rodovias, dutos, canaletas e postes que são utilizados para suportar a instalação de redes de comunicação pelo país. O texto pretende pôr fim às dificuldades que muitas empresas têm enfrentado para iniciar ou mesmo ampliar suas operações no setor.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, disse ao Valor que a situação atual inibe novos investimentos. "Vamos garantir o direito de passagem. Haverá obrigatoriedade de compartilhamento dessas estruturas", afirmou.

Toda obra que envolva o uso de recursos públicos, como redes de transmissão de energia, rodovias e trilhos, será aberta ao compartilhamento. Hoje, se a empresa detém a infraestrutura, pode não abrir espaço para um concorrente. Com a mudança, será obrigada a negociar. Cada tipo de infraestrutura terá um custo médio para compartilhamento. Na área de energia, a Aneel informará o valor de referência a ser cobrado. Esse tipo de negociação já acontece hoje, mas não há regras claras, o que inibe o investidor. "Vamos dar mais transparência ao relacionamento entre os que detêm a estrutura e os que querem ter acesso a ela", disse Rezende.

O uso compartilhado no setor de telecomunicações também passa pelo acesso múltiplo a grandes redes de transmissão de dados. O novo modelo, que rompe a exclusividade de operadoras a redes como as de fibra óptica, vem sendo amadurecido pela Anatel e faz parte do plano geral de metas de competição, que será regulamentado ainda no primeiro semestre.

Segundo o presidente da Anatel, que assumiu o posto em novembro, os desafios futuros das telecomunicações vão exigir revisão profunda no marco regulatório, necessidade que passa por temas sensíveis como o rumo que será dado aos bens reversíveis das concessões de telefonia e a possível criação de um tipo de Operador Nacional de Rede de Telecomunicações para cuidar da gestão das grandes malhas de comunicação, nos moldes do que ocorre hoje com o setor elétrico, monitorado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Anatel quer resolver este ano o que é bem reversível

A agenda do novo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende, vai passar por temas espinhosos, como a questão dos bens reversíveis das concessões de telefonia, um assunto do qual o governo tem se esquivado, mas que passou a exigir ações concretas, sob risco de se transformar em verdadeira bomba-relógio para o setor no futuro.

Rezende, que foi chefe de gabinete do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão durante o comando de Paulo Bernardo - atual ministro das Comunicações, que o conhecia do Paraná -, se diz pronto para entrar no debate.

Os bens reversíveis são o patrimônio que a União passou para as mãos das operadoras de telefonia em 1998, quando privatizou o setor. O que foi concedido, na ocasião, são os serviços de voz por telefonia fixa. Ocorre que, com a queda constante desse serviço frente ao avanço do celular e da comunicação via internet, teme-se que em 2025, quando vencem as concessões, não haja muito o que devolver para a União.

"Vamos disciplinar, definitivamente, o que é bem reversível, por meio de um regulamento que está em fase de conclusão", diz Rezende, que chegou ao posto referendado pela indicação de Bernardo.

Economista, com 48 anos de idade, diz que será preciso fazer uma série de mudanças no marco regulatório do setor e defende uma atuação mais livre das operadoras junto ao consumidor. Para Rezende, que já foi membro do conselho de administração da Transpetro e presidente da operadora Sercomtel, no Paraná, o setor funcionaria melhor se contasse com um Operador Nacional de Rede de Telecomunicações, da mesma forma como acontece no setor elétrico, que é monitorado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Sobre a realização dos leilões de faixas de frequência para este ano, o presidente da Anatel afirma que a oferta da faixa 2,5GHz (quarta geração da telefonia celular, destinada aos grandes centros urbanos), será realizada no mesmo dia em que for feita a venda da faixa de 450 MHz, voltada para o atendimento à zona rural. "Sabemos que a faixa de 450 MHz é custosa para quem for investir, mas tudo depende das condições que forem colocadas. Se não aparecer nenhum interessado, será oferecida com o leilão do 2,5GHz", explica.

A pauta de Rezende também envolve medidas para destravar o acesso aos serviços de operador móvel virtual. No ano passado, a Anatel liberou a criação dessas operadoras virtuais, em que empresas de qualquer área podem contratar a rede das teles para oferecer serviços. Projetava-se uma forte demanda de companhias, como bancos e redes de varejo, mas a verdade é que até agora apenas cinco empresas demonstraram interesse por conta de fatores como a duplicidade de cobrança de impostos entre operadora e empresa, o que aumenta o valor cobrado do consumidor final.

A seguir, os principais trechos da entrevista:

Valor: Quando o serviço de banda larga prestado no Brasil deixará de ser caro e de baixa qualidade?

João Batista de Rezende: A qualidade requer investimentos, que serão feitos. Acredito que os maiores interessados nisso são as operadoras, que estão preocupadas em não perder o cliente para o concorrente. Nós conseguimos aprovar no ano passado o regulamento de qualidade para os serviços de internet. Esse texto estabeleceu a base mínima para o serviço que deve ser oferecido. Neste ano será feita uma pesquisa por amostragem em cada Estado. Haverá uma empresa independente, que será contratada para fazer essa medição de qualidade de serviço nas empresas. Será um trabalho constante, com índices de qualidade divulgados mensalmente. Daqui a seis meses, teremos um ranking das melhores prestadoras de serviços de banda larga. A Anatel vai supervisionar tudo isso de perto e, no fim de 2012, dará início aos processos de multa. Vamos passar por uma etapa de amadurecimento do setor como um todo.

Valor: No ano passado, a Anatel liberou a criação de operadoras virtuais, para que empresas de qualquer área possam contratar a rede das teles para oferecer serviços. Havia grande expectativa sobre esse serviço. Por que ele não foi para frente?

Rezende: Temos hoje cinco empresas com pedidos de operador de rede virtual móvel já aprovados pelo conselho. Será um crescimento paulatino. A falta de interesse até agora é resultado, basicamente, do imbróglio tributário que envolve a oferta do serviço. Hoje há duas formas de ser operador virtual: o aluguel da infraestrutura da tele ou o contrato para compra de minutos. No primeiro caso, o serviço exige um certo conhecimento técnico do operador virtual, já que ele assume a gestão daquele serviço, um conhecimento que muitas empresas não têm. No caso dos minutos, o acesso ao serviço é direto, mas há o problema de dupla tributação. A tele e a operadora virtual têm que pagar ICMS, PIS e Cofins, o que encarece o serviço para o consumidor. Esse assunto está em análise pelo Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária]. Vamos encontrar uma saída para essa questão.

Valor: O preço dos serviços de telefonia deve cair?

Rezende: A tendência é de queda. Veja que conseguimos aprovar novos critérios para baixar o valor da tarifa de ligações feitas de telefone fixo para o celular. Esse tipo de ligação tinha um custo muito alto. Até 2013, vamos reduzir o custo do minuto dessas ligações para R$ 0,31, o que significa uma queda real de 25% para o consumidor. Hoje, esse custo é de R$ 0,41. Essa redução, que será gradual, representa um impacto de R$ 5 bilhões por ano na receita das operadoras, mas eu acredito que esse valor não será perdido pelo setor. A tendência é que o consumidor contrate outros pacotes de serviços e que haja uma compensação. Esse dinheiro não vai sair do mercado das teles.

Valor: O que deve ser feito para aumentar a competição entre as operadoras?

Rezende: Nós estamos razoavelmente bem consolidados com a oferta de serviços no varejo, embora precise aumentar ainda mais. Nosso problema hoje é o atacado, que trata da questão do compartilhamento de infraestrutura. Esse assunto é vital para o país, por isso o governo está elaborando uma medida provisória, que deve sair neste ano, para obrigar o compartilhamento de estruturas como dutos, postes e canaletas. Vamos garantir o direito de passagem. Haverá obrigatoriedade de compartilhamento dessas estruturas.

Valor: Hoje não há regra para esse compartilhamento?

Rezende: Há dificuldades. Se a empresa que detém a infraestrutura não quiser abrir espaço, ela não abre. Nossa ideia é que toda obra que envolva recurso público seja aberta. Isso envolve empresas de energia e rodovias, por exemplo. Quem já estiver na estrutura será obrigado a negociar. Atualmente, essa negociação até acontece, mas não há regras claras, o que inibe o investidor. Vamos dar mais transparência para o relacionamento entre aqueles que detêm a estrutura e aqueles que querem entrar nela.

Valor: E como fica o compartilhamento da rede de telecomunicações?

Rezende: Isso faz parte do plano geral de metas de competição, que será regulamentado neste semestre. Além disso, nós incluímos neste plano a criação de um tipo de câmara setorial, com representantes de cada empresa, para participar dessas discussões. Esse tipo de organização já existe hoje para administrar processos como o da portabilidade numérica. As teles financiam essa entidade, que funciona de forma independente da Anatel.

Valor: Um tema sensível para a agência é a questão dos bens reversíveis das concessões de telefonia. Como ele será tratado?

Rezende: Vamos disciplinar, definitivamente, o que é bem reversível, por meio de um regulamento que está em fase de conclusão. Não podemos fugir de nossa responsabilidade de dar mais transparência para essa questão, mas acho que há um segundo debate importante para fazermos dentro desse assunto.

Valor: Qual?

Rezende: Pessoalmente, acredito que é preciso repensar o marco regulatório das telecomunicações, uma discussão que, obviamente, passa pelo governo e pelo Congresso. Observe que o único serviço público concedido que existe hoje é o de voz por telefonia fixa. É isso que foi dado às operadoras, quando ocorreu a privatização. Os serviços de banda larga e telefonia móvel são autorizações privadas. Acontece que a voz por rede fixa tem sofrido uma forte desvalorização. E sejamos honestos: o cenário das telecomunicações será radicalmente diferente em 2025, quando vencem as concessões. Imagine se uma operadora, por exemplo, decidir migrar toda a sua base de clientes de voz em telefonia fixa para trafegar por meio da internet. O que seria repassado ao Estado quando vencer a concessão, se o que ele concedeu foram redes de telefonia fixa, e não internet? A reversibilidade se tornou um problema para o Estado.

Valor: A internet não poderia ser tratada como um serviço público?

Rezende: Há uma discussão sobre trazer o que é de regime privado para o público. Há pessoas que defendem a ideia de que tudo seja transformado em bem reversível, mas na realidade isso faria o investimento cair, porque o mercado não seria estimulado a colocar dinheiro em algo que teria de entregar depois. Como economista, creio que não é o melhor caminho. É preciso buscar uma alternativa que leve em consideração os insumos para a prestação dos serviços de telecomunicações. Esse é um debate que precisa ser travado dentro do governo. Essas mudanças no marco regulatório devem incluir uma ação mais centralizada na gestão das redes.

Valor: O que isso significa, exatamente?

Rezende: A Anatel tem que controlar menos o varejo e passar a se voltar mais para o atacado. Incrivelmente, o que está acontecendo hoje é que nós estamos voltados para o varejo sem ter uma ação centrada nos insumos, que é a infraestrutura vital das telecomunicações.

Valor: Qual seria, então, esse modelo ideal?

Rezende: Ainda estamos discutindo. Penso que o futuro das telecomunicações passa pela criação de uma entidade que cuide especificamente da gestão das grandes redes das operadoras. Essa instituição teria um papel parecido com o que o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico] tem no setor elétrico. Seria um tipo de Operador Nacional de Rede de Telecomunicações, que funcionaria paralelamente à Anatel.

Valor: Essa proposta está em análise pelo governo?

Rezende: Por enquanto é uma defesa minha, que levarei ao ministro [das Comunicações] Paulo Bernardo.

Valor: Quais as expectativas do sr. para o leilão da 4ª geração?

Rezende: Vamos cumprir integralmente o decreto presidencial, que prevê a publicação do edital do leilão de 2,5 GHz [gigahertz] até 30 de abril. Votamos o texto neste mês, depois ele segue para consulta pública.

Valor: Quais condições serão impostas aos vencedores do leilão?

Rezende: Nossa preocupação inicial está concentrada em atender bem às 12 cidades-sede da Copa. Depois, serão atendidos os demais municípios. Essa faixa de frequência prevê aumento de capacidade de tráfego de dados, por isso vamos fazer com que as empresas se comprometam a construir redes de grande distância [backbone] para ofertar os serviços. Estamos com uma boa expectativa, o mercado brasileiro é hoje extremamente atrativo e, além disso, o espectro é um bem limitado. Essa é uma das últimas faixas disponíveis.

Valor: E quanto ao leilão da faixa de 450 MHz, que atende à zona rural?

Rezende: Vamos fazer a oferta dessa faixa no mesmo dia do leilão do 2,5 GHz. Sabemos que a faixa de 450 MHz é custosa para quem for investir, por conta da baixa densidade de população em certas regiões do país, mas tudo dependendo das condições que forem colocadas. Pode ser que apareçam interessados. Se não aparecer nenhum, ela será oferecida com o leilão do 2,5GHz.

Valor: Apesar dos problemas previstos de interferência, quando a Anatel vai conseguir licitar a faixa 3,5 GHz? Este ano ainda sai?

Rezende: Estamos trabalhando para isso, mas não vamos misturar com o 2,5 GHz. Publicaremos o edital um pouquinho depois. O 3,5 GHz é uma faixa muito maior, que deve ser usada para Wi-fi, basicamente. Quanto à interferência nas antenas parabólicas, parece que os problemas já estão sendo resolvidos entre a agência, o CPQD e o setor de radiodifusão.

Valor: O que deve ocorrer este ano no setor de TV a cabo, depois da sanção em 2011 da lei que unificou o setor de TV por assinatura no país?

Rezende: O Congresso Nacional finalmente resolveu a situação e a aprovação se deu na direção de tudo aquilo que esperávamos. Temos um regulamento aprovado e que ficará em consulta pública até 5 fevereiro. Achamos que a partir de abril podemos dar as primeiras outorgas de TV a cabo. Agora, não tem limite mínimo de cobertura, que era um problema em cidades maiores. Se uma operadora quisesse fazer uma TV a cabo só na Rocinha, não iria obter a licença porque teria que fazer no Rio de Janeiro inteiro. Agora, levamos em consideração que a TV a cabo é um serviço privado, em que o interessado precisa apresentar apenas um projeto técnico mínimo e pagar R$ 9 mil. Se ele quiser fazer e quebrar a cara é uma decisão privada. Se entrar no negócio, vai ver que não é barato fazer uma empresa de TV a cabo. Além disso, será obrigado a fazer o carregamento dos canais e cumprir todas as outras obrigações que a lei determina.

Valor: Quantas outorgas devem ser concedidas?

Rezende: Temos 600 pedidos de empresas que estavam esperando uma definição. Agora ela saiu. Acreditamos que, se 20% desses realmente pedir a outorga, será uma vitória importante.

TI INSIDE Online - Sindicato quer equiparação de tributos para obter competitividade no setor de TI

TI INSIDE Online - Sindicato quer equiparação de tributos para obter competitividade no setor de TI:

Sindicato quer equiparação de tributos para obter competitividade no setor de TI



O Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (ex-Seprorj, hoje conhecido como TI Rio) quer intensificar a luta pela redução do Imposto sobre Serviços (ISS) neste ano. “Isso é estratégico para que o Rio de Janeiro volte a ter um mínimo de competitividade”, disse o presidente do sindicato, Benito Paret. O setor de tecnologia da informação reivindica a equiparação do percentual de ISS cobrado na capital fluminense, que é 5%, à média de 2% praticada em várias capitais do país, entre elas Belo Horizonte, Salvador, Recife, Florianópolis e Porto Alegre.
Paret acredita que a redução da alíquota do ISS permitirá ao Rio recuperar o crescimento da atividade econômica, trazendo geração de empregos e atração de mais empresas para o município. “A prefeitura carioca comete um erro ao não perceber a importância da tecnologia da informação para a cidade.” Ele considera a transversalidade da TI estratégica. “Hoje em dia, essa tecnologia está presente em tudo.”
No que se refere à velocidade com que as legislações tributárias mudam no país, Paret disse que o esforço do sindicato será no sentido de acompanhar de perto a questão e discutir as alterações antes que elas possam ocorrer. Para ele, as alterações que constam nas leis afetam as empresas que desenvolvem software e são responsáveis perante os clientes pelos problemas de adaptação dos programas à questão tributária. “Isso pode criar sérias dificuldades, multas. E há uma corresponsabilidade entre o usuário, o desenvolvedor do software e até um escritório de contabilidade. O fisco altera muito”, disse.
Sobre a mudança na sigla do sindicato, o presidente esclareceu que a sigla anterior se referia às empresas de processamento de dados. “Hoje, essa expressão não é mais predominante.” O sindicato representa desde desenvolvedores, comercializadores e implantadores de software até a questão da segurança da informação, das redes sociais, do comércio eletrônico, da automação comercial. A maioria das empresas do setor é de micro e pequeno porte. “A marca TI Rio tem um sentido mais amplo daquilo que nós representamos hoje.” Com informações da Agência Brasil.

TI INSIDE Online - IBM compra desenvolvedora de plataforma de testes se aplicações em nuvem



TI INSIDE Online - IBM compra desenvolvedora de plataforma de testes se aplicações em nuvem:

IBM compra desenvolvedora de plataforma de testes se aplicações em nuvem


A IBM realizou a primeira compra do ano. A mais nova integrante da gigante de TI é a Green Hat, desenvolvedora de uma plataforma na nuvem que permite aos desenvolvedores testarem aplicações em ambientes virtualizados. Os termos financeiros da transação não foram revelados.

Em nota, a empresa exaltou a tecnologia da Green Hat, que, segundo ela, reduz custos e aumenta a eficiência por dispensar a criação de um espaço físico para testes de software e aplicações. Segundo a empresa, isso pode representar mais de 50% dos custos de uma operação. A empresa foi fundada em 1996.

A Green Hat será incorporada à divisão de Rational Software da IBM e seu portfólio será integrado às soluções da empresa. Entre os clientes da Green Hat, estão a British Airways, a loja de departamentos H&M, a operadora T-Mobile e os bancos JP Morgan e Goldman Sachs.

INFO Online: Carreira - Notícias - CPM Braxis Capgemini abre 300 vagas em TI




São Paulo - A CPM Braxis Capgemini, empresa de soluções de TI, abriu 260 posições para estudantes universitários e 40 para ensino técnico.

Os estudantes de cursos universitários atuarão nas áreas de applications management services, applications services, marketing & communications, enterprise applications services (ERP), sales, infrastructure technology services e human resources. Para os estudantes técnicos há 40 vagas em Infrastructure Technology Services.

Os universitários devem estar matriculados em cursos das áreas relacionadas à TI, administração, economia, engenharia de produção, pedagogia, psicologia, recursos humanos, publicidade e propaganda, comunicação e marketing. Já os estudantes do ensino técnico devem estar matriculados em cursos das áreas informática, telecomunicações e técnico em redes.

As vagas são para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina. Conhecimentos em inglês e outros idiomas serão considerados um diferencial. Vale lembar que alguns cargos exigem inglês avançado.

O processo seletivo conta com inscrição online, teste online de raciocínio lógico e inglês, análise de currículos, teste presencial de português e redação e dinâmica de grupo. Para as vagas que exigem inglês avançado haverá também a validação oral do idioma.

A CPM Braxis Capgemini oferece bolsa-auxílio, seguro de vida, vale-refeição e vale-transporte, assistência médica e odontológica. As inscrições são feitas por meio do site da empresa.

INFO Online: TI - Notícias: Investimento em TI vai desacelerar em 2012, diz Gartner



INFO Online: TI - Notícias: Investimento em TI vai desacelerar em 2012, diz Gartner




São Paulo - O investimento global em tecnologia da informação (TI) vai crescer de forma mais lenta que a esperada este ano por causa da fraqueza de economias e das enchentes na Tailândia. Na Europa, o gasto vai recuar, segundo estimativas da empresa de pesquisas de mercado Gartner.

A empresa reduziu sua estimativa para o crescimento global de investimento em TI de 4,6 para 3,7 por cento. Em 2011, o investimento mundial somou 3,7 trilhões de dólares, alta de 6,9 por cento sobre 2010.

"O crescimento econômico global vacilante, a crise da zona do euro e o impacto das enchentes sobre a produção de discos rígidos da Tailândia pesam sobre o cenário de investimento", disse Richard Gordo, vice-presidente de pesquisa da Gartner.

A empresa informou nesta quinta-feira que as enchentes na Tailândia vão cortar a oferta de HDs em 25 por cento ou mais nos próximos seis a nove meses, uma vez que o país é um grande centro produtor do dispositivo e de seus componentes.

"Reconstruir instalações de produção destruídas também vai levar tempo e os efeitos disto continuarão gerando ondas durante 2012 e, muito provavelmente, em 2013", acrescentou.

A Gartner afirmou que, por conta da queda na oferta de discos rígidos e da cautela no gasto com equipamentos, também cortou a estimativa para vendas de PCs.

Olhar Digital: A corrida brasileira pela conectividade na Copa


Olhar Digital: A corrida brasileira pela conectividade na Copa:

Banda Larga no Brasil ainda é a mais cara do mundo e estamos longe de ter um país 100% plugado à rede




Com a expectativa da Copa do Mundo em 2014, está previsto que o Brasil passe por uma série de mudanças em sua infraestrutura. Porém, muito vem sendo discutido sobre o fato de o país não estar pronto para receber um evento de dimensões globais dentro dos prazos estabelecidos, principalmente no que diz respeito aos setores de TI e Telecom.

As chamadas "TICs" (Tecnologia da Informação e Comunicação) fazem parte da segunda etapa do planejamento para a Copa do Mundo de 2014. Toda essa base deveria estar pronta até 2012, pois servirá para as transmissões esportivas e serviços aos turistas e cidadãos brasileiros interessados em acompanhar os jogos.

Porém, faltando menos de três anos para a Copa, o governo brasileiro ainda está definindo critérios para a implementação do Plano Nacional da Banda Larga (PNBL). Este já está atrasado, uma vez que as regiões Nordeste e Sudeste, onde ficam mais da metade das 12 cidades-sede dos jogos, já deveriam ter recebido as conexões desde 2010, conforme o projeto inicial. Ainda em abril de 2011, houve um debate com o objetivo de decidir se a conexão do plano seria de 600 Kbps, o que é insuficiente, ou de 1 Mbps, pelo preço de R$ 35,00.

Seis meses após essa discussão, a ONU divulgou um estudo que ajuda a entender em qual posição o Brasil realmente se encontra com relação a outros países nesse universo. Um pacote de banda larga móvel de 1Mbps no Brasil custa em média US$ 51,27 por mês (cerca de R$ 92,00) – trata-se da banda larga mais cara do mundo.

Diante desses fatos chocantes, no quesito preço, o Plano pode até parecer vantajoso em um primeiro momento. Contudo, deixando de lado o preço do serviço do governo e partindo para o quesito capacidade, o cenário parece bem desanimador. Enquanto estamos brigando para conseguir 1Mbps, está previsto que o plano dos Estados Unidos deve atingir até 100 Mbps. O coreano, por sua vez, já abrange entre 1 e 2 Gbps. Isso significa que a conexão coreana é até 2.000 vezes mais rápida do que a do PNBL.

Alguns poderiam contestar que, em termos de tecnologia, estes dois países não devem ser comparados com o Brasil por uma questão de desenvolvimento econômico. Todavia, o mesmo estudo aponta que países mais subdesenvolvidos do que o Brasil estão à nossa frente se tratando de banda larga móvel. O Sri Lanka, por exemplo, cobra US$ 4.34 pelo serviço por uma conexão de 7,2 Mbps. A verdade é que países como Quênia, Marrocos, Turquia e Vietnã estão em situações mais privilegiadas do que a nossa, quando o assunto é conexão.

É evidente que o Brasil está muito atrasado na corrida global pela conectividade. Mas, olhando a situação por um prisma mais otimista, podemos pensar que dificilmente o país daria os seus primeiros passos espontaneamente para o PNBL. Apenas um evento de dimensões colossais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas poderão nos trazer algum benefício de infraestrutura em maior escala. O que nos resta é torcer para que algum legado reste à população brasileira após os eventos esportivos. Se a internet popular realmente chegar a todos os municípios nacionais até 2014, como foi prometido, já teremos alguma coisa.

Olhar Digital: Jailbreak do iPhone 4S pode sair em uma semana, diz hacker

"pod2g" diz estar fazendo progresso no destravamento de dispositivos com processador A5




O iPad 2 e o iPhone 4S são, atualmente, os únicos dispositivos que ainda não possuem o jailbreak - o famoso destravamento de aparelho que permite que os produtos da Apple rodem diversos aplicativos instalados gratuitamente e sem o aval da AppStore. Mas essa é uma realidade próxima de mudar.


O hacker "pod2g"
postou em seu Twitter que está fazendo progressos com o processo que pode viabilizar o jailbreak nos lançamentos mais recentes da Apple. O hacker ainda estima uma previsão de lançamento do recurso: uma semana.





A Apple, outrora habituada a processar usuários que recorressem ao jailbreak, já não pode mais acionar ninguém na justiça por isso. A legislação estadunidense - e também a brasileira - entende que não se trata de crime o destravamento do aparelho, com a ressalva de que o usuário não o use para a instalação de software pirata.

Porém, a empresa ainda se mantém contra o jailbreak, invalidando a garantia do aparelho e alegando que, destravado, seu "iTreco" está com acessos abertos para malwares.

Olhar Digital: Gartner anuncia previsões de TI para 2012



Olhar Digital: Gartner anuncia previsões de TI para 2012:

Empresa aponta que o controle dos orçamentos de TI está migrando para outros departamentos




O Gartner, empresa especializada em pesquisas e aconselhamento na área de tecnologia da informação, anunciou suas previsões para empresas e usuários de TI em 2012. Os analistas dizem que as mudanças modificarão a forma de controle dos orçamentos das organizações de TI conforme os custos e as tecnologias estarão mais pulverizadas pelas empresas.

Segundo o Gartner, as Previsões Top para 2012 e para os anos seguintes mudarão a natureza dos negócios. "As tendências apontam o crescimento da computação em nuvem e sinalizam que os usuários vão usar seus próprios aparelhos no ambiente de trabalho", disse Daryl Plummer, vice-presidente executivo do Gartner. "À medida que os usuários passam a ter mais controle dos dispositivos que utilizam, os gerentes de negócios adquirem maior poder para controlar seus próprios orçamentos de TI em relação aos últimos anos. Conforme o mundo tecnológico avança, os CIOs estão descobrindo que devem coordenar suas atividades em um escopo mais amplo do que anteriormente. Embora esta seja uma situação difícil para as áreas de TI, este é o momento deles se adaptarem. Se isso não acontecer, os CIOs perderão espaço nas empresas", afirma.

Os analistas do Gartner anunciam que ao longo de 2012 haverá um aumento no volume de informações disponíveis para as companhias, mas que será um desafio entendê-las. Em razão destas mudanças no controle dos sistemas que as organizações de TI estão enfrentando, a perda da capacidade de garantir a consistência e a eficácia dos dados fará com que sejam necessários muitos funcionários para prevenir que as empresas percam oportunidades ou para que usem informações questionáveis para a tomada de decisões estratégicas. Como não existe nenhum marco regulatório no horizonte próximo, isso deixará que cada companhia decida por si mesma como lidar com a introdução de "Big Data" (grandes volumes de dados).

"Toda organização que quiser crescer em TI no próximo ano deve estabelecer uma coordenação de atividades com áreas de negócio", afirma Plummer. "As companhias devem estabelecer a gestão de relacionamento como uma capacidade chave e treinar suas equipes adequadamente. O motivo é que a falta de controle só poderá ser combatida por meio de atividades coordenadas. A organização de TI do futuro deverá gerenciar aqueles que possuem o dinheiro, os que entregam os serviços, protegem os dados e os consumidores que querem estabelecer seu próprio ritmo para usar seus aplicativos, devices e computadores".

Para acessar o relatório completo, clique aqui. Abaixo, veja algumas das principais previsões do Gartner para 2012:

- Até 2015, os serviços de nuvem de baixo custo vão canalizar até 15% do faturamento dos principais players.

- A bolha de investimentos vai explodir para as redes sociais de consumidores em 2013 e para as companhias de software social empresarial em 2014.

- Até 2016, pelo menos 50% dos usuários de email empresarial vão depender primariamente de um navegador, um tablet ou um cliente móvel, em vez de um cliente desktop.

- Até 2015, os projetos de desenvolvimento de aplicações voltadas para smartphones e tablets vão superar os projetos nativos de PCs a uma taxa de quatro para um.

- Até 2016, 40% das empresas farão com que os testes de segurança independentes sejam uma precondição para utilizar qualquer tipo de serviço de nuvem.

- No final de 2016, mais de 50% das companhias da Global 1000 terão armazenados dados confidenciais dos clientes na nuvem pública.

- Até 2015, 35% dos gastos corporativos de TI para a maioria das organizações serão gerenciados fora do orçamento do departamento de TI.

- Até 2016, o impacto financeiro do cybercrime aumentará 10% por ano, em virtude da descoberta de novas vulnerabilidades.

- Até 2015, os preços para 80% dos serviços de nuvem vão incluir uma sobretaxa global de energia.

- Até 2015, mais de 85% das organizações da Fortune 500 não vão conseguir explorar "Big Data" efetivamente para obter vantagem competitiva.