terça-feira, 7 de maio de 2013

COMPUTERWORLD: Brasil está entre os países mais atrativos para negócios de TI

Brasil está entre os países mais atrativos para negócios de TI

Constatação é de uma pesquisa realizada pela KPMG com executivos de companhias do setor norte-americanas. Os outros mercados apontados como potenciais para crescimento de receita nos próximos dois anos são México, Canadá e Coreia do Sul.

Um número maior de empresas de tecnologia está buscando aumentar a receita nos próximos dois anos, fora dos Estados Unidos, da China e da Índia, de acordo com os resultados da pesquisa “Panorama de negócios para a indústria de tecnologia”, realizada pela KPMG com executivos do setor de TI nos EUA.
 
Por outro lado, países como Brasil, México, Canadá e Coreia do Sul estão se tornando mais atrativos para eles. Ao mesmo tempo, o levantamento indica que os executivos estão cada vez mais preocupados com os custos trabalhistas e com os fabricantes de baixo custo.
 
Indagados sobre quais mercados geográficos terão o percentual mais alto de aumento de receita para as suas empresas nos próximos dois anos, os executivos continuam a citar os Estados Unidos e a China na maioria das vezes, mas esses números estão caindo. Por exemplo, 68% dos respondentes apontaram os Estados Unidos, mas esse percentual está abaixo dos 75% de 2012 e dos 77% de 2011.
 
Cerca da metade dos respondentes (53%) apontou a China, com dois pontos percentuais acima dos números de 2012, mas ainda 5% abaixo dos números de 2011, enquanto 27% dos respondentes apontaram a Índia, cujos números caíram pelo segundo ano consecutivo, colocando o país na quarta posição da lista.
 
Um terço dos respondentes citou o Brasil como referência para o aumento de receita durante os próximos dois anos, em comparação aos 29% do ano passado, um quarto (26%) dos entrevistados citou o Canadá, 15% deles citaram o México e 14% a Coreia do Sul. Os números referentes aos três últimos países estão entre cinco e seis pontos acima dos números do ano passado, fazendo de 2013 o segundo ano consecutivo de aumento.
 
“Esses resultados podem ser atribuídos a uma combinação de fatores em outras localidades fora dos Estados Unidos, da China e da Índia, tais como economias em crescimento, investimento em infraestrutura, incentivos à tecnologia e a crescente adoção de tecnologias,” afirma Marcelo Gavioli, sócio-líder da área de Tecnologia da KPMG.

Alta carga tributária

Para 38% dos executivos, a pressão dos preços continua sendo a barreira mais significativa enfrentada pelas empresas de tecnologia para o crescimento no próximo ano, e 24% deles consideram os custos trabalhistas como um problema, número maior em comparação ao observado no ano passado (20%) e em 2011 (16%).
 
Conseguir manter um controle total das tecnologias emergentes (24%) também é visto como uma barreira significativa. Além disso, a perda de participação de mercado para fabricantes de baixo custo (33%) é considerada a maior ameaça ao modelo de negócios das empresas de tecnologia.
 
Acredita-se que a computação em nuvem e a tecnologia móvel (incluindo dispositivos móveis) serão os maiores determinantes de receita para as empresas nos próximos três anos, de acordo com 38% dos respondentes. 

Entre eles, 70% dizem que as receitas de cloud e mobilidade atingiram ou superaram as estimativas do ano passado.
 
Já quando o assunto é apenas computação em nuvem, mais da metade (57%) dos respondentes diz que suas empresas adotaram esse sistema; e enquanto algumas encontraram alguns desafios, outras não encontraram nenhum ao integrá-la em suas estratégias e operações de negócios.

INFO: Receita publica norma de desoneração de banda larga

A Receita Federal publicou, nesta segunda-feira, 06, no Diário Oficial da União (DOU) instrução normativa com os procedimentos para habilitação e coabilitação ao Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REPNBL-Redes).

O regime foi instituído pela Lei nº 12.715, sancionada em setembro do ano passado, dentro do Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria. O programa corta tributos nas obras e compras de equipamentos ligados ao REPNBL-Redes. Alguns dos objetivos do regime, segundo o governo, são reduzir as diferenças regionais e massificar a banda larga no País.
 
A instrução normativa da Receita detalha os critérios sobre a suspensão do pagamento do PIS/Pasep e Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre os produtos das empresas beneficiárias do regime e define as regras para a habilitação e coabilitação das empresas.

Segundo a norma, somente a pessoa jurídica previamente habilitada pela Receita Federal poderá efetuar aquisição e aluguel de bens e aquisição de serviços dentro do REPNBL-Redes. A norma ainda exclui do incentivo as empresas optantes do Simples Nacional.

Os benefícios do regime especial valem apenas para as compras realizadas entre a data de habilitação da empresa até 31 de dezembro de 2016. Clique aqui e veja a íntegra da Instrução Normativa nº 1.355 da Receita Federal.

Oficina da Net: O que são sistemas de navegação por satélite?

Você já deve ter ouvido falar do GPS, mas sabe como ele funciona? Entenda o que são e como funcionam os sistemas de navegação por satélites que fornecem dados de localização ao redor do globo terrestre, e veja as diversas alternativas existentes 

Sistemas de navegação por satélite são sistemas capazes de estabelecer o posicionamento geoespacial de um objeto na superfície da Terra através do uso de satélites artificiais que orbitam ao redor do planeta.
 
Você já deve ter ouvido falar do GPS, famoso sistema de navegação por satélites que foi desenvolvido pelos Estados Unidos durante os anos 70 e permaneceu por anos como único recurso para o fornecimento de posições geográficas ao redor do globo terrestre. Mas ele já não é o único sistema disponível atualmente, pois já contamos com soluções de outros países, como o GLONASS e o GALILEO, além de soluções experimentais em desenvolvimento por outras países.

FUNCIONAMENTO

 
Todos esses sistemas partilham de um mesmo funcionamento, em que o processo de obtenção da posição é chamado de trilateração e consiste em utilizar no mínimo três satélites que disponibilizam informações horárias para determinar a localização (longitude, latitude e altitude) com precisão de poucos metros para o uso civil, chegando a decímetros para o uso militar. Os receptores utilizam os sinais horários emitidos pelos satélites para calcular com precisão o tempo e a posição geográfica em que se encontram.





Mas e que tal conhecer um pouco mais sobre os sistemas de navegação por satélites disponíveis?

GPS
 
O GPS, ou Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global), é um sistema composto por satélites com função básica de prestar informações sobre o posicionamento de um equipamento que seja capaz de receber os sinais enviados por eles.



 
Criado em 1973 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, visava superar as limitações dos antigos sistemas de navegação, sendo a ideia inicial utilizar para fins militares, porém hoje é disponível para o uso civil de forma gratuita, bastando possuir apenas um aparelho receptor, que pode ser encontrado em carros, telefones, relógios e dispositivos próprios para receber dados do GPS.
 
O início do lançamento dos satélites ocorreu em 1978, porém o sistema foi declarado completamente funcional em 1995, e hoje já conta com 31 satélites que orbitam ao redor da Terra a uma distancia de 20200 quilômetros e completam duas voltas por dia. Destes 31 satélites, somente 24 são utilizados para fornecer as informações, e o restante entram em operação somente quando ocorrer algum problema ou para confirmação dos dados.
 
Por enquanto ainda é o sistema mais utilizado, isso porque as soluções concorrentes ainda são muito novas e algumas delas ainda estão em fase de testes.
GLONASS
 
O GLONASS é a alternativa Russa de posicionamento global por satélites e vem sendo desenvolvido desde 1976, e assim como o GPS, concebido para fins militares. O projeto ficou abandonado por anos devido ao fim da URSS, mas durante a última década, sob o governo de Vladimir Putin, o projeto foi restaurado com grande prioridade, e em 2010 chegou a custar um terço do orçamento total da Agência Espacial Federal Russa. Hoje o GLONASS já conta com cobertura global e precisão superior ao GPS.
 
Seu funcionamento é parecido com o GPS, em que são utilizados três satélites para fornecer os sinais horários, e então os aparelhos receptores calculam e determinam a posição em que se encontram.



 
Umas das vantagens ao uso do GLONASS quanto a outras soluções está na precisão da localização, pois após as melhorias feitas no sistema, ele é capaz de oferecer sua resolução máxima ao uso civil, o que não ocorre com o GPS, pois os EUA forçam uma interferência na sinal emitidos pelos satélites a fim de limitar a precisão.
 
Hoje o GLONASS é praticamente só utilizado em conjunto com o GPS, oferecendo melhor precisão de posicionamento em conjunto com uma maior velocidade de localização, isso acontece pois ao invés de apenas três satélites, estão disponíveis seis ao mesmo tempo, otimizando a localização.



 
Se quiser saber um pouco mais sobre o GLONASS, você pode acessar o artigo completo neste link.
GALILEO
 
O GALILEO é o sistema de navegação por satélites que está sendo desenvolvida pela União Europeia e pretende se tornar líder no setor de posicionamento global, oferecendo alta precisão a nível civil. Diferente do GPS e GLONASS que foram criados visando o uso militar, o GALILEO foi concebido para o uso civil.
 
Segundo a União Europeia, o GALILEO veio para oferecer diversas vantagens quanto ao uso de sistemas de navegação, oferecendo maior precisão de localização (a ser confirmado em testes reais), maior segurança e menos propício a problemas, pois contará com a capacidade de testar sua integridade automaticamente.





A maior novidade do sistema fica por conta da capacidade de transmitir e confirmar pedidos de ajuda em caso de emergência, recurso muito útil e não disponível em outras soluções. Além disso, o sistema será inter-operável com o sinal dos outros sistemas.
 
O sistema completo terá 30 satélites, dos quais três ficarão em reserva como suplentes, caso seja necessário. Os satélites do GALILEO estarão dispostos em três orbitas diferentes, dispostos a 56 graus do equador, visando garantira melhor cobertura do sinal.
 
O início dos testes de transmissão do GALILEO já começaram e mostram-se funcionais. A previsão é que até 2019 o sistema esteja completamente funcional e pronto para ser usado.
A RESPOSTA ASIÁTICA
 
Como não poderia ser diferente, a China vem planejando lançar um sistema de navegação similar ao GPS.
 
A China possui desde 2000 disponível o sistema experimental BeiDou, composto somente por três satélites, e por isso possui cobertura e aplicações limitadas, oferecendo serviço de navegação apenas para clientes da China e arredores.


 
O novo projeto se chama COMPASS, conhecido também por BeiDou-2 e visa substituir o antigo, além de oferecer cobertura global. O sistema contaria com 35 satélites, sendo cinco geoestacionário e trinta em órbita média, ainda em construção. Tornou-se operacional em dezembro de 2011, com cobertura apenas na China. O plano é que esteja disponível a nível mundial em 2020.
 
Outro país que também planeja lançar um sistema de navegação é a Índia. Chamado de IRNSS, o projeto já está em nível bem avançado, com o início do lançamento dos satélites marcados para este ano. O planejado é que até 2015 o sistema esteja completo e funcional.
Qual o melhor sistema?
 
Hoje podemos destacar que o GPS é o melhor sistema de navegação por satélites em funcionamento, mas isso devido aos anos como única solução existente, e principalmente ao fato de os demais sistemas ainda não funcionarem independentemente, ou ainda não foram implementados completamente.
 
Dentro de poucos anos é provável que o GPS já não seja mais uma unanimidade, pois os novos sistemas têm muito mais recursos a oferecer, como por exemplo, a possibilidade de fazer pedidos de ajuda em caso de emergência, além da maior precisão de localização disponível ao usuário civil.
 
Essa concorrência entre as nações para oferecerem mais opções para as pessoas quanto a navegação geoespacial somente tem a contribuir para a evolução dos sistemas e por fim na hegemonia de tecnologia dos Estados Unidos.
 
E você, concorda o a criação de outras opções? Deixe sua opinião no comentários.

A TARDE: Desoneração de smartphones vai acelerar ida para o 3G




O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, destacou nesta segunda-feira, 06, que a desoneração de tributos sobre os preços dos smartphones vai acelerar a "migração" da tecnologia de segunda geração (2G) da telefonia para a terceira geração (3G). "Isso vai incentivar também o desenvolvimento da indústria brasileira", disse durante debate sobre os reflexos da política industrial no setor de telecomunicações.

Atualmente, a fatia do 3G sobre a base da telefonia móvel, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), somam pouco mais de 65 milhões de acessos, diante de uma base de aproximadamente 263 milhões de linhas ativas no País. Segundo Maximiliano, o desenvolvimento da indústria nacional poderá preparar o País para ganhar mercado externo e reduzir o déficit da balança comercial do setor de telecomunicações.

INFO: Justiça apoia direito ao esquecimento na web

Justiça apoia direito ao esquecimento na web


Apesar da aprovação do enunciado, juízes não têm 
a obrigação de seguir a proposta.

Em sugestão apresentada na 6ª Jornada de Direito Civil, juízes federais, promotores e especialistas afirmaram que concordam em apagar informações da internet por ordem judicial, a fim de preservar a imagem e intimidade dos cidadãos.

No texto, os participantes do encontro jurídíco afirmam que “a tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da informação inclui o direito ao esquecimento”. A orientação, no entanto, não tem caráter oficial, sendo que os juízes não têm a obrigação de seguir seu enunciado. 


A opinião gera controvérsias. Afinal de contas, apesar de visar à intimidade dos cidadãos, a resolução também pode interferir na liberdade de imprensa dos meios de comunicação: uma notícia publicada no passado poderia ser proibida de ser veiculada por “agredir a honra” de um acusado, por exemplo.  

A discussão a respeito dos limites da privacidade na internet não está limitada ao Brasil. Na Europa, alguns países pretendem formular leis para proteger aqueles que desejam apagar todas as suas informações em redes sociais. Mesmo assim, nenhum projeto foi aprovado, justamente por esbarrar em questões relacionadas à liberdade de imprensa.

CIO: Maioria das organizações ainda não definiu sua estratégia para Big Data


A maioria das organizações ainda não se organizou para implementar uma estratégia de Big Data. É o que revela recente pesquisa do SAS e da SourceMedia, que ouviu 339 gestores de TI sobre o uso de tecnologias de gerenciamento de dados em suas organizações. Os resultados mostram que poucas empresas tiram vantagens das informações sobre seus produtos, clientes ou de outras fontes de dados. 

Apenas 12% das organizações pesquisadas estão atualmente implementando estratégias de Big Data em suas operações diárias. As barreiras mais comuns para a falta de uso da tecnologia são a necessidade de informação específica e clareza dos benefícios (21% e 15% respectivamente). Já 9% disseram que falta apoio da liderança executiva da empresa e outros 9% entendem que não há qualidade nos dados existentes para a adoção da tecnologia. 

"12% das organizações que estão tirando proveito do Big Data desfrutam de uma vantagem competitiva significativa. Estas empresas podem aproveitar completamente o poder dos dados utilizando uma gestão da informação abrangente, com soluções integradas, ferramentas, metodologias e modelos estatísticos que permitem gerenciar grandes quantidade de dados como um ativo valioso, aprimorando processos operacionais essenciais e a tomada de decisão estratégica com o objetivo de melhorar as vantagens competitivas da empresa”, afirma Todd Wright, gerente de produto global do SAS.

A maioria dos entrevistados indicou a análise estatística de dados como uma prioridade para apoiar decisões de negócios, juntamente com o aumento da comunicação interna e acesso à informação. Quando perguntados sobre o que eles esperam dessas soluções, a primeira resposta é a visualização e geração de dashboards com 73%; seguido pela possibilidade de traçar perfis (data profiling) com 53%; e a oferta de software como serviço (SaaS) com 44%.

Informações sobre clientes e produtos são os tipos de dados mais comuns nos banco de dados das organizações. Os registros mais comuns referentes ao cliente são gerados durante a integração da empresa com seu consumidor (66%); dados cadastrais (59%), informações sobre o cidadão (29%) ou dados de pacientes (23%). Já as informações armazenadas sobre os produtos, destacam-se os dados de vendas (62%); registros de compra (61%) e históricos de manutenção, reparos e operações - MRO [Maintenance, repair, and operations] (40%).

"Com Big Data ou sem ele, a gestão de dados irá determinar nos próximos anos quais empresas irão prosperar e quais ficarão para trás”, conclui Wright.

Apenas 14% dos entrevistados disseram que "muito provavelmente" usarão fontes de dados externas nas iniciativas de Big Data em 2014, enquanto 19% tiveram uma postura negativa em todos os aspectos.

Os principais obstáculos incluem preocupações em torno da precisão e qualidade dos dados; acesso às informações relevantes; dificuldades na conciliação dos dados; e incertezas por parte da alta gestão das empresas quanto a pontualidade, conformidade e segurança dos dados.
A pesquisa também não encontrou um consenso real sobre quem é o responsável pela estratégia de gerenciamento de dados. As respostas variaram desde o gestor de TI ao CEO da empresa. A consequência disso é que a falta de um “dono” potencialmente gerará um desafio adicional na implantação e execução de uma estratégia de dados.

A pesquisa foi conduzida pela internet em dezembro de 2012 com profissionais de gestão da informação. Os 339 entrevistados foram selecionados pelo seu envolvimento com as ferramentas de gerenciamento de dados em suas empresas e a margem de erro é de 5,3%.

Para mais informações sobre a pesquisa, faço o download do relatório completo.

G1: Hackers alteraram site do governo dos EUA para explorar falha no IE


A Microsoft confirmou a existência de uma falha sem correção no Internet Explorer 8 publicando um alerta (acesse o alerta aqui) na sexta-feira (3). A brecha teria sido utilizada por hackers que alteraram diversos sites, entre eles uma página do Departamento do Trabalho, do governo federal dos Estados Unidos, para redirecionar os visitantes a uma página maliciosa. Usando a falha, a página era capaz de instalar um vírus no sistema das vítimas.

Usuários do Internet Explorer 8 podem se proteger atualizando para as versões 9 ou 10 do navegador, mas não há atualização disponível para consertar o problema na versão 8. A Microsoft afirmou que pretende disponibilizar uma correção.

O ataque foi divulgado e confirmado pelo governo no dia 1º de maio. A alteração ocorreu no "Site Exposure Matrices" (Matrizes de Locais de Exposição) do site do Departamento do Trabalho. O site reúne informações sobre substâncias tóxicas existentes em locais gerenciados pelo Departamento de Energia.

O software instalado tentava desativar programas de segurança e coletar informações sobre o sistema. Semelhanças com um código chinês foram encontradas, mas não se sabe qual a origem do ataque.

Uma hipótese é que os alvos verdadeiros do ataque seriam funcionários do Departamento de Energia ligados a programas de pesquisa e operação de tecnologia nuclear, incluindo armas.

Ataques como esse ganharam o nome de "watering hole". São ataques direcionados, mas, em vez de serem diretamente enviados por e-mail às vítimas, envolvem a alteração de páginas web que as páginas provavelmente visitam para trabalhar.

Informações divulgadas neste domingo (5) por uma das empresas de segurança que inicialmente divulgaram o ataque, a AlienVault, aponta que outros nove endereços da web estavam contaminados com o mesmo redirecionamento que hackers colocaram no Departamento do Trabalho. Os nomes não foram revelados, mas a AlienVault disse que incluem "organizações sem fins lucrativos e uma grande empresa europeia que atua nos setores aeroespacial, defesa e segurança".

INFO: TV via satélite tem bom índice de clientes satisfeitos

Os serviços de TV por assinatura prestados via satélite (DTH) apresentam os melhores porcentuais gerais de satisfação entre os clientes, avaliou levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com a pesquisa, o nível geral de satisfação dos entrevistados soma 65,9% em DTH, ante 50,6% dos serviços prestados via micro-ondas (MMDS) e 35,8% da TV a cabo.

Segundo o superintendente de Controle e Obrigações da Anatel, Roberto Martins, esse resultado reflete o avanço dos serviços de DTH, que cresceu nos últimos anos, ganhando uma maior representatividade, sobretudo, sobre o cabo. "O DTH chega a mais localidades que o cabo. Assim, as pessoas que tinham uma TV aberta com imagem pior passaram a ter uma melhor percepção do serviço de TV paga", disse.

Em TV a cabo, os clientes que se disseram indiferentes, sobre a satisfação dos serviços, somaram 55,4% e os insatisfeitos, 8,6%. Em DTH, a indiferença sobre a percepção dos serviços atingiu 19,9% e os insatisfeitos, 2,6%. Já no MMDS, 40,1% se dizem indiferentes, enquanto 8,6% insatisfeitos.

Na sexta-feira (03), o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, antecipou os dados gerais da pesquisa, mostrando que o índice de satisfação nessa pesquisa, realizada no ano passado, ficou em 72,1 pontos, ante 71,6 pontos do primeiro levantamento, há dez anos. Já na modalidade cabo, o índice de satisfação caiu de 68,2 pontos, há dez anos, para 51,6 pontos, no ano passado.

Nos serviços de DTH, os melhores índices de satisfação encontram-se nos equipamentos disponibilizados, junto com a cobrança e som/imagem. Já os piores índices no DTH estão no atendimento ao cliente e pacote de canais. Já nos serviços de cabo, os melhores índices de satisfação são na cobrança, pacotes de canais, assistência técnica e atendimento ao assinante. Os piores índices de satisfação nos serviços de cabo foram de equipamentos, som/imagem e preço. A pesquisa consultou 28,7 mil usuários de DTH, 8,5 mil de MMDS e 21,5 mil de cabo, em todo o País.

UOL: EUA acusam governo chinês de realizar ataques cibernéticos para roubar informações



Um relatório do Departamento de Defesa norte-americano, entregue na segunda-feira (6) ao Congresso, acusa o governo chinês de realizar ataques cibernéticos contra organizações governamentais dos EUA. O objetivo dessas ações seria capturar informações que podem ser "exploradas" durante uma crise. A China negou as acusações.

"Em 2012, numerosos sistemas de computação de todo o mundo, incluindo do governo dos Estados Unidos, continuaram sendo alvo de invasões. Algumas delas parecem ser atribuídas diretamente a organizações governamentais e militares da China", afirmou David Helvey, secretário-assistente do Departamento de Defesa para assuntos da Ásia Oriental. Ele falou a repórteres sobre o relatório que analisa questões militares e de segurança sobre a China.

O texto diz que a China usa sua capacidade de invadir sistemas para coletar dados de setores (como diplomático e econômico) que apoiam programas de defesa norte-americanos. Essas informações, de acordo com o relatório, podem ser usadas para beneficiar as indústrias de defesa e de alta tecnologia da China, "interessadas na liderança dos Estados Unidos". Além disso, podem ajudar a mapear o sistema de defesa e capacidades militares dos Estados Unidos, algo útil aos chineses "durante uma crise". 

Os EUA afirmam que o conhecimento e habilidades empregados nessas ações são semelhantes àqueles usados em ataques cibernéticos.

Ao analisar o documento, o "New York Times" diz que as acusações chamam atenção pela forma direta como foram expostas. Segundo a publicação, o governo sempre evitou acusar explicitamente o governo chinês de ataques cibernéticos contra os Estados Unidos – apesar disso, acredita-se que 90% dessas ações tenham origem na China.

China nega

Hua Chunying, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, criticou o relatório nesta terça-feira (7). "A China disse repetidas vezes que é contra todas as formas de ataques hackers. Estamos tentando manter um diálogo construtivo e equilibrado com os Estados Unidos sobre a segurança da internet. Mas rechaçamos qualquer acusação e especulação infundada, pois elas só atrapalham os esforços de cooperação", afirmou, ainda segundo o "NYT".

O jornal diz que o relatório não cita ações de ciberdefesa dos Estados Unidos, que gasta bilhões de dólares todos os anos construindo e desenvolvendo ferramentas virtuais sofisticadas também para essas atividades. "O diretor da Agência de Segurança Nacional, Keith Alexander, disse recentemente ao Congresso que estava criando mais de uma dúzia de ciberunidades voltadas a organizar ataques, quando necessário, a redes estrangeiras de computadores", lembra a publicação.

Mundobit: Especialistas do MIT vêm ao Brasil para encontro com empresários brasileiros


Linda Griffith, que ficou conhecida por criar uma orelha 
nas costas de um rato, estará no Brasil.

Um grupo de 11 especialistas do Massachusetts Institute Of Technology (MIT) participa nessa terça (7) e quarta (8) de um encontro com empresário brasileiros. Eles irão debater novas oportunidades e avanços científicos em quatro setores: energia, ciência de materiais, negócios digitais e ciência da vida).

Uma das palestrantes é Linda Griffith, conhecida no mundo todo depois que criou uma orelha humana nas costas de um rato. Joichi Ito, diretor do Media Lab do MIT, também estará presente. Ele é o criador do carro do futuro e dos robôs sociáveis que ajudam no cuidado de crianças e idosos. Ito também fala sobre o conceito de “economia compartilhada”, em que o acesso é mais importante que a posse. O MIT estima que esse mercado tem potencial de gerar US$ 110 bilhões de faturamento.

O encontro é promovido pela Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras), de Santa Catarina, e pelo Industrial Liason Program do MIT (ILP-MIT), com apoio de Senai e CNPq. O encontro, chamado de “Challenge Of Innovation” acontece em São Paulo. Para participar, o site tem mais informações.

Olhar Digital: Como escolher um tablet?



O dia das mães está chegando e um tablet pode ser a melhor opção de presente. Para quem tem uma quedinha por esta ou aquela marca, a decisão é mais fácil. Mas avaliando, tecnicamente, quem sabe escolher o melhor tablet? Claro, para cada uso e perfil há um equipamento mais indicado. Mas a gente reuniu dicas para ajudar a decidir na hora da compra.

Tamanho

A ideia é escolher um tamanho a partir da sua intenção de uso. Os menores, com telas em torno das sete polegadas, são mais indicados para quem carrega o dispositivo para cima e para baixo. Por serem menores, normalmente também são mais leves e possíveis de se usar com apenas uma mão. É ótimo para quem usa no caminho para o trabalho, no ônibus, no metrô ou até enquanto aguarda aquela fila chata.

Os maiores, com aproximadamente 10 polegadas de tela, agradam quem não dispensa uma imagem mais impactante, ou precisa realizar tarefas mais complexas. Ideal para quem usa o tablet no escritório ou em casa, seja sentado ou deitado. Existem também modelos intermediários, entre oito e nove polegadas. O ideal é, antes de comprar, pegá-los na mão e ver como ele se sai.

Processador 

É ele que comanda todas as funções e aplicativos que rodam no aparelho. No início, os tablets traziam processador de núcleo simples, com 1 GHz de velocidade. Para usar a internet, ler livros e até instalar aplicativos mais simples, era suficiente, mas isso mudou.

A maioria dos dispositivos mais novos já é equipada com processadores de dois ou mais núcleos. Um processador potente deixa o aparelho muito mais rápido e apto para rodar tarefas multimídias, como vídeos em alta definição e até jogos com gráficos mais detalhados sem qualquer travamento.

O processador também está diretamente ligado à experiência com relação à tela sensível ao toque. Com um processador mais lento e simples, você terá dificuldade de usar o equipamento e até de operar diversos aplicativos simultaneamente. 

Telas capacitivas ou resistivas

As telas também são um capítulo que merece destaque especial. Elas são divididas em capacitivas e resistivas. As capacitivas são mais sensíveis ao toque e favoráveis ao multitoque. Já as resistivas são menos sensíveis, mas também mais baratas. A questão é saber quanto você está disposto a investir para ter uma experiência melhor. Muitas vezes uma economia agora pode te frustrar bastante no futuro.

Sistema Operacional

O sistema operacional é a escolha mais voltada ao gosto pessoal do que necessidade ou uso. O mercado está dividido entre três grandes sistemas o iOS, da Apple, o Android, do Google e o Windows 8, da Microsoft. Cada sistema oferece suas vantagens e desvantagens. Quem opta pelo iOS acaba ficando dependente da Apple, mas é garantia de alta qualidade e segurança. 

O Android está na maioria dos tablets disponíveis no mercado. Baseado em plataforma aberta, o sistema operacional do Google facilita a adoção e o compartilhamento de conteúdos mesmo de diferentes marcas. As lojas de aplicativos são equivalentes. Google Play e App Store ofertam aplicativos bastante similares. Mais uma vez, sistema operacional é gosto e não se discute.

Só vale uma ressalva. Como o Android é um sistema aberto, ele está mais sujeito a vírus e malwares de modo geral. Então, se sua escolha for Android, não dispense um sistema de proteção, com antivírus e firewall. 

Armazenamento

A capacidade de armazenamento do tablet deve ser escolhida também baseado na sua necessidade de uso. Se você quiser o aparelho apenas para navegar na internet, ler e guardar algumas fotos e músicas, modelos com 16 GB costumam ser suficientes. Este espaço, para se ter uma ideia, é suficiente para armazenar cerca de três mil arquivos MP3 ou 15 filmes em alta resolução. Já para quem quiser guardar milhares de fotos, músicas, vídeos e baixar uma infinidade de aplicativos sem se preocupar com espaço, o interessante é optar por tablets a partir de 32 GB de capacidade. Interessante também são os aparelhos que trazem entrada para cartão de memória; com eles é possível expandir essa capacidade para até 64 GB.

3G ou Wi-Fi?

Ou...as duas coisas. Praticamente todos os tablets disponíveis no mercado vêm com conexão wi-fi. Mas apenas alguns trazem a opção do 3G. Normalmente, o 3G é mais lento, mas é bem interessante para quem usa muito o aparelho enquanto está na rua ou longe de uma rede wi-fi e precisa se conectar à web. Resumindo, se você for usar o tablet principalmente em lugares onde há acesso wi-fi, dispense o 3G – mesmo porque, hoje com alguns smartphones é possível usar a rede do celular para conectar também o tablet à internet. Agora se você quer estar sempre conectado, independente do lugar, o 3G é interessante – claro, se ele funcionar. 

Nós, aqui do Olhar Digital temos um raciocínio: se você tem um smartphone, provavelmente vai poder comprar um tablet apenas com wi-fi. Isso porque a maioria dos smartphones funciona como um roteador sem fios – e como o smartphone está com você o tempo todo, você sempre vai poder usar a conexão 3G do smartphone, sem precisar pagar a mais por um tablet com 3G.

Câmera

Ainda que seja um tanto estranho fotografar usando um tablet, muita gente utiliza o dispositivo para tirar fotos. Se este for os eu caso, preste atenção também na qualidade da câmera. A maioria dos tablets traz duas câmeras; uma atrás e outra na frente. Aliás, a câmera dianteira muitas vezes acaba sendo mais interessante do que a traseira. É com ela que você vai fazer videoconferências e chamadas em vídeo.

Conexões

Alguns modelos ainda trazem portas para conexões com outros equipamentos, como portas microUSB e até saída HDMI. Se sua ideia for usar o tablet para guardar conteúdo ou até quiser conectar ele à sua TV, essas são características importantes de serem avaliadas também.

Folha de S.Paulo: Amazon lança sua loja de aplicativos na China

Amazon lança sua loja de aplicativos na China

A Amazon.com lançou uma loja de aplicativos para Android que oferece aplicativos pagos na China, superando o Google no país, conforme a varejista online busca aumentar a quantidade de conteúdo digital oferecido no maior mercado de telefonia móvel do mundo.

A Amazon, que inaugurou sua loja do e-book Kindle na China em dezembro, lançou sua loja de aplicativos Android no fim de semana para os usuários chineses baixarem aplicativos, tanto gratuitos como pagos, afirmou o porta-voz da Amazon na China, Billy Huang, nesta segunda-feira (6).

   
Loja de aplicativos da Amazon para a China.

A loja oficial de aplicativos do Google só oferece aplicativos gratuitos na China. O Google China não quis comentar o assunto. Android é o sistema operacional móvel de fonte aberta do Google.

A App Store da Amazon deve competir com centenas de rivais locais que oferecem aplicativos pagos e gratuitos, alguns deles piratas, e os usuários muitas vezes se preocupam com malwares ao fazer o download a partir destes sites.

A Amazon é a primeira empresa ocidental de tecnologia a oferecer uma plataforma para aplicativos pagos de Android na China, e Huang disse que a empresa estava trabalhando com desenvolvedores de software para aumentar o número de aplicativos em oferta.

O lançamento da App Store e da loja de e-book Kindle na China abre o caminho para a Amazon oferecer uma variedade de dispositivos, incluindo o e-reader padrão Kindle e o Kindle Fire.

Huang não quis comentar sobre a data de lançamento do Kindle na China.

G1: Um em cada 20 PCs está infectado, diz fabricante de antivírus



 
Pelo menos 50 milhões de PCs estão infectados.

Pelo menos 50 milhões de computadores – cerca de 5% do total ou um em cada 20 – estão infectados com algum programa malicioso, segundo dados da fabricante de antivírus russa Kaspersky Lab. Entre os computadores que não usam antivírus, o número quase triplica para 13%, ou 2,6 a cada 20. A estatística usa dados obtidos pela empresa a partir da ferramenta Kaspersky Security Scan (acesse aqui), que analisa gratuitamente os computadores de internautas.

De acordo com a companhia, os dados representam principalmente usuários domésticos e pequenas empresas – cerca de 1 bilhão de equipamentos. Alemanha, Áustria e Suíça foram os países menos infectados, enquanto Rússia, Ucrânia, Bielorússia, Cazaquistão e Turquia apresentaram o maior índice de contaminação. O Kaspersky Security Scan tem 250 mil usuários e não coletou dados significativos da China, do Japão e da Coreia do Sul.

Para Eugene Kaspersky, diretor-executivo e fundador da fabricante de antivírus, só há "conclusão deprimentes" para serem tiradas desses dados. "Embora todos concordem que nenhuma solução detecta 100% dos problemas, a realidade é que um a cada 20 PCs com uma solução antivírus está infectado. Caros colegas, eu faço um apelo a toda a indústria antivírus, o que está acontecendo? Nossos gatos tão valiosos não pegam os ratos?", escreveu o executivo.

UOL: Senador dos EUA quer proibir armas fabricadas com impressoras 3D



O senador democrata Charles Schumer, de Nova York, manifestou-se neste domingo (5) contra as armas produzidas com impressoras 3D. Ele afirmou que tentará estender a esse tipo de produto uma proibição para alguns itens que não são identificados por detectores de metais.Recentemente, Cody Wilson, estudante de direito na Universidade do Texas, anunciou ter criado uma arma impressa em 3D chamado "Liberator". Wilson planeja divulgar os arquivos da arma nesta semana, para que qualquer dono de impressora 3D possa "fabricá-la".
 
"Estamos diante de uma situação em que qualquer pessoa – um criminoso, um terrorista – pode abrir uma fábrica de armas em sua garagem e produzir armas que não são detectáveis. Revira o estômago", afirmou, segundo o "New York Post".
 
"Já criaram silenciadores, gatilhos e outras partes de armas. Eles disponibilizam esses moldes na internet e qualquer um com uma impressora 3D pode produzir", disse, de acordo com o "Daily Mail". Ele afirmou ainda que esse acessório custa cerca de US$ 1.000 (cerca de R$ 2.000) nos Estados Unidos - no Brasil, as impressoras 3D estão disponíveis por cerca de R$ 6.700.
 
Apesar dos comentários, o senador reconhece que a impressão 3D pode ser muito útil, principalmente na indústria de saúde.

Olhar Digital: Google registra outra patente de relógio inteligente



O Google já tinha uma patente que mostra a intenção da companhia de lançar um relógio inteligente, e agora a companhia registrou mais uma.

O documento, descoberto pelo Engadget, revela um produto diferente do idealizado anteriormente -veja aqui. Ele seria equipado com duas telas sensíveis ao toque, cada uma de um lado do painel.

Essas telinhas reconheceriam movimentos como pinçar, esticar e rolar e ainda teriam um espaço limitado para entradas do usuário, que controlaria as funções do relógio.

Há a expectativa de que dispositivos se comuniquem. Assim, seria possível mexer no Google Glass através do relógio, por exemplo.

Apple e Samsung também estariam desenvolvendo produtos na área. A primeira está no campo da especulação, já a segunda confirmou que trabalha num relógio.