segunda-feira, 26 de março de 2012

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia:Editais inéditos para a Ciência e Tecnologia vão alcançar R$ 90 milhões




Bastante nos últimos anos, mas o mesmo não aconteceu no setor de Inovação. Para ele falta ao investidor a cultura de inovar, fundamental para a competitividade das empresas.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) planejou para este ano o lançamento de diversos editais voltados para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Somente neste mês, a Fundação lançou sete editais, com um investimento de R$ 35 milhões. Em entrevista à TV Seplan, o diretor-geral da Fapesb, Roberto Paulo Machado Lopes, falou sobre a importância desses e outros editais já lançados pela instituição.

Roberto Paulo Machado ressaltou que os editais são importantes para que a Bahia continue se desenvolvendo, já que a produção científica cresceu 

A Fapesb já lançou este ano 13 editais, entre eles um específico para a implantação de rede de jogos eletrônicos e audiovisuais, e lançará, até o final de 2012, mais 17 editais, totalizando 30 projetos, com um investimento de R$ 90 milhões. 

O canal da TV Seplan está disponível no Youtube e no site da Secretaria do Planejamento. Dúvidas, críticas e sugestões de pauta podem ser encaminhadas para o e-mail (tvseplan@seplan.ba.gov.br).

Quem pratica esporte deveria ter desconto no plano de saúde. Nunca mais fiquei doente

"Quem pratica esporte deveria ter desconto no plano de saúde. Nunca mais fiquei doente"
NATAÇÃO 
dia 24/03/2012
O analista de suporte André Pita teve a ajuda do esporte para superar doenças graves como a herpes zoster, que no ano passado até lhe causou cegueira

DIANA GOMES


Três internações em um ano e até duas cegueiras totais durante um mês. Esse era o quadro clínico do analista de suporte André Pitta, 51 anos, há menos de um ano. Quando criança,André teve varicela, uma doença infecciosa, popularmente conhecida como catapora. Como decorrência da variceia ele permanece com o vírus da herpes zosterlatente no corpo e sempre que sua imunidade baixa, a doença se manifesta atingindo um nervo dos olhos, deixa ndo-o completamente sem visão. "No ano passado por duas vezes. Nessa época não praticava atividade física e estava sempre doente”, lembra. 
Por indicação médica, André começou a praticar natação. Ele conta ter conseguido eliminar uma série de problemas de uma só vez depois que aliou a atividade física uma alimentação saudável. Antes, André já esteve gordo demais ou magro demais. Não conseguia atingir o peso ideal. Emagrecia por conta da doença e chegou a perder 25 quilos de uma só vez no ano passado, após a cegueira. 
Com 1,72 m de altura, ele com apenas 64 quilos. Também esteve bem acima do peso, quando a balança marcava quase 90 quilos.Quando resolveu reagir à má fase, André derrubou de vez uma série de fatores negativos que colaboravam para a oscilação de peso. Hoje, pesa 73 quilos e fez as pazes com a balança. A atividade física o despertou para uma boa alimentação, além de ter acabado com o seu problema de insônia e cansaço. “Eu só andava em médico. Todos os meses a minha rinite atacava. Quando comecei a nadar, as doenças sumiram. Fiquei mais disposto e hoje não entro em farmácia", comemora.

Orientação médica
André começou a praticar esportes orientado por um amigo médico. A pedido do profissional, ele procurou um esporte com o qual tivesse uma maior identificação para dar início à atividade física. "Hoje nado todos os dias e já até participei de competições”, disse ele, que nada no Costa Verde Tênis Clube e é orientado pelo professor Henrique Sérgio, o Kiko.
Para garantir que não irá abandonar a natação, ele adotou uma tática: pagou um ano antecipado de aulas. "Estou garantido na piscina até 2013. Não quero e nem posso parar de nadar. Os benefícios que adquiri foram tão grandes que não só eu percebi uma melhora na minha vida, mas meus familiares e amigos também notaram”, diz André, que também sofre de esquizofrenia, ansiedade múltipla e síndrome do pânico, mas que melhorou seu convívio com a família e os amigos depois que começou a nadar. "Minha filha diz para todo mundo que sou outra pessoa", diz.
O analista não tem problema algum em falar sobre suas doenças. Para ele, é motivo de orgulho ter superado tantas adversidades por meio do esporte. Hoje, ele é exemplo para as pessoas mais próximas que conhecem sua história de superação e fica feliz quando consegue motivar uma mudança de alguém próximo.

Veja a entrevista que André Pita ao nosso repórter do Programa Verão Saudável. Ascom sai na frente do Jornal A Tarde

PERFIL

NOME COMPLETO: André Luiz Pita Bastos
NASCIMENTO: 05/10/1960
PROFISSÃO: Analista de Suporte
MÚSICAS PREFERIDAS: Trance e House
O QUE A NATAÇÃO SIGNIFICA NA SUA VIDA? Tudo de melhor que a vida pôde me proporcionar
O QUE A FAMÍLIA SIGNIFICA NA SUA VIDA? A razão de viver
COMIDA PREFERIDA: Bacalhau a Gomes de Sá
BEBIDA PREFERIDA: Agua de coco
FILMES FAVORITOS: Uma Mente Brilhante, Os Miseráveis e Pandorum PERFUME: Diesel
SONHO: Exterminar a corrupção e as drogas
COMPETIÇÃO DOS SONHOS: Travessia Mar Grande/ Salvador

Computerworld: Governo quer igualar aportes público e privado em tecnologia

Computerworld: Governo quer igualar aportes público e privado em tecnologia

Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirma que governo busca políticas para que setores se unam em prol do conhecimento e da inovação.

23 de março de 2012

 

Em quatro anos, investimentos do setor privado em inovação, ciência e tecnologia devem atingir as mesmas cifras do que é aplicado no setor público. Esse é o desejo do governo, segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp. Atualmente, os aportes das empresas representam 0,55% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, enquanto o governo injeta o equivalente a 0,61% do PIB.

Durante reunião hoje (23/3) com empresários da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Raupp ressaltou que a política do governo é estimular os empresários a serem protagonistas no campo da ciência e da tecnologia e desenvolver maior intercâmbio entre o setor privado e o sistema gerador de conhecimento, como os institutos tecnológicos e as universidades.

“O objetivo não é a criação de institutos de pesquisa, e sim de uma pauta para os institutos de pesquisa já existentes, ou para institutos que venham a ser desenvolvidos em função das necessidades, da demanda das empresas por serviços tecnológicos”, destacou. Segundo o ministro, está em fase de criação a Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial e Inovação, que deverá funcionar como geradora de tecnologia para as organizações.

Cio: Por que a 'nuvem pessoal' não vai matar o PC, como prevê o Gartner

Cio: Por que a 'nuvem pessoal' não vai matar o PC, como prevê o Gartner

Mas para que a previsão faça algum sentido, teremos que considerar os smartphones, tablets e laptops como parte da nuvem.
Bob Lewis, InfoWorld/EUA
Publicada em 26 de março de 2012
 
"Novas Eras" são geralmente variantes incrementais de suas antecessoras, e é por isso que proclamar uma mudança sísmica em TI é um jogo tolo.

A última mudança foi proclamada pelo Gartner. De acordo com a empresa de pesquisa, em dois anos o computador pessoal terá sido substituído pela nuvem pessoal. Ou, nas suas próprias palavras: O reinado do computador pessoal como o dispositivo de acesso exclusivo das empresas está chegando ao fim, e em 2014, a nuvem pessoal irá substituir o computador pessoal no centro da vida dos usuários digitais. ... A nuvem pessoal começará uma nova era que fornecerá aos usuários um novo nível de flexibilidade com os dispositivos que eles usam para as atividades diárias, aproveitando os pontos fortes de cada dispositivo, em última análise, permitindo novos níveis de satisfação e produtividade dos usuários. No entanto, exigirá que as empresas repensem fundamentalmente como elas oferecem aplicações e serviços para os usuários.

Não é que o Gartner esteja errado. É que suas conclusões são, como de costume, grandiosas e exageradas. No caso da próxima geração de TI, a mudança já está em andamento, graças a uma tríade de dispositivos - o smartphone, o tablet e o laptop _ e não só à nuvem.

Nuvem pessoal: uma mudança, mas não sísmica

Se o Gartner fosse percorrer um negócio típico, ela iria encontrar grande quantidade (algo entre "muitos" e "a maioria") de empregados cujos postos de trabalho são tantos e tão diferentes que os smartphones, tablets e outros dispositivos de acesso omnipresentes se tornam completamente irrelevantes. Não acredita? Considere o seu agente de call center. Ou as pessoas que trabalham em linhas de montagem (elas ainda existem!). Escreventes de contabilidade e de folha de pagamento. Equipe de vendas de varejo. Em muitas companhias eles somam mais de 90% da força de trabalho. Eles são a grande parte invisível da corporação (para a maioria dos comentaristas de negócios), proporção numericamente enorme de funcionários que debulham o trabalho do dia-a-dia da maioria das empresas e que ainda uam dispositivos tradicionais.

Onde a nuvem deixa a desejar: Recursos e desempenho

Tecnicamente, o Gartner está correto sobre a nuvem pessoal. Afinal, a Gartner disse "funcionários", não "todos os funcionários", "a maioria dos funcionários", ou mesmo "um monte de empregados". "Funcionários" pode significar qualquer número maior do que um.

Até aí, nenhuma discordância. Há, de fato, funcionários que se beneficiam de poderem utilizar dispositivos diferentes para acessarem subconjuntos de informações e aplicativos que usam para realizarem o seu trabalho. E o Gartner está certo em dizer que as organizações de TI que ainda pensam que é satisfatório apoiá-los com laptops bloqueados estão perto de um rude despertar.

Na sua maior parte, esses funcionários são profissionais móveis - empregados em todos os níveis da empresa, que deverão ser capazes de fazer o seu trabalho a partir de onde quer que estiverem. Eles podem achar a nuvem pessoal desejável. Mas aposto que se você permitisse a esses funcionários escolherem entre usar uma nuvem pessoal e terem todos os seus dados em um pen drive ou um cartão SSD que eles pudessem conectar no seu laptop, tablet ou telefone, e usá-los com aplicativos compatíveis instalados localmente em cada dispositivo, a maioria iria escolher o pen drive ou o cartão SSD.

Essa é a real referência da indústria de TI. Se quisermos que os funcionários prefiram serviços baseados em nuvem em vez de aplicativos instalados localmente e armazenamento removível, os aplicativos baseados em nuvem deverão ser tão ricos em recursos como os seus homólogos instalados localmente, e carregarem e executarem tão rapidamente quanto eles.

O mesmo pode ser dito para os dados: trabalhar com eles através do Wi-Fi do hotel ou 3G/4G, obriga que o acesso a eles na nuvem seja tão rápido e fácil, para carregar e armazenar, como trabalhar com eles usando armazenamento removível.

Dispositivos: a peça central da mobilidade

Smartphones e tablets têm demonstrado o quanto as pessoas preferem aplicativos instalados localmente em comparação às suas alternativas fornecidas na nuvem. Serviços como o Dropbox são populares porque sincronizam dados com a nuvem. Se eles fossem entregues através da nuvem, eles seriam fracassos funestos.

Isso é o que torna a previsão da "nuvem pessoal" do Gartner irritantemente equivocada - a peça central da vida dos funcionários móveis digitais não será a nuvem, de maneira nenhuma. Será uma tríade de dispositivos: smartphones, tablets e laptops. A nuvem provavelmente será um complemento importante para essa tríade. Mas para que a previsão do Gartner faça algum sentido, teremos que considerar os smartphones, tablets e laptops como parte da nuvem.

Isso nos traz de volta a um ponto que eu mencionei há alguns anos atrás: o Gartner redefiniu a "nuvem". Ela agora significa "tudo".

Idgnow: Instituição anti-pirataria tenta restringir acesso ao The Pirate Bay

Idgnow: Instituição anti-pirataria tenta restringir acesso ao The Pirate Bay
Da Redação
26 de março de 2012

 

A fundação BREIN conseguiu tirar do ar alguns proxys de acesso ao site, mas a portal não está preocupado e ainda agradece pela “propaganda”.

A fundação anti-pirataria BREIN (Bescherming Rechten Entertainment Industrie Nederland) está tentando parar o fluxo dos sites de proxy do The Pirate Bay por meio de ordens judiciais nos Países Baixos. De acordo com o Torrent Freak, o grupo conseguiu uma ordem judicial o embargo de um dos proxys do portal e ameaça diversos outros com ações legais. Os esforços da instituição geraram alguns efeitos, mas até quando?

A ordem judicial da corte de Hague, que determinou que as provedoras de internet Ziggo e a concorrente XS4ALL bloqueassem o proxy ‘tpb.dehomies.nl‘, foi a primeira que censurou a rede mundial nos Países Baixos. Caso o proprietário do site ofereça acesso ao The Pirate Bay, ele deverá pagar um multa diária de 1.000 euros.

Mas em poucos dias internautas começaram a criar proxys que permitiram que os usuários continuassem a acessar o The Pirate Bay. Como esses proxys individuais não são abrangidos pela determinação judicial, o que o BREIN pôde fazer até o momento foi contatar os proprietários e solicitar que eles removessem os pontos de acesso do ar.

Os portais ‘alwaysapirate.org ’ e ‘remastered.nl’ foram fechados por ordem judicial e agora exibem uma mensagem da instituição. Já os sites Depiratebay.nl e thepiratebay2.nl também foram contatos pelo BREIN, mas até o momento ainda estão funcionando.

“Esses sites deliberadamente oferecem um serviço para contornar uma decisão judicial. Se eles não a cumprirem, eles serão responsáveis pelos danos”, afirmou o diretor do BREIN, Tim Kuik, ao portal holandês Tweakers.

No momento, o BREIN está focando nos servidores e usuários na Holanda, mas o The Pirate Bay disse não estar preocupado, porque acredita que para cada proxy removido, um novo surgirá. Como mostra umareportagem do Torrent Freak, é possível montar um novo ponto de acesso ao site com com um plugin do Wordpress, em "apenas alguns cliques".

Além de não estar preocupado, o The Pirate Bay agradece as ações do BREIN. “Obrigado pela propaganda”, declararam integrantes do grupo.

O The Pirate Bay é um site suíço que armazena links magnéticos de filmes, jogos e programas, que podem ser baixados por meio de leitores de arquivos .torrent, como o BitTorrent e o µTorrent. O portal enfrenta diversos processos de empresas detendoras de direitos autorais por compartilhar gratuitamente arquivos sem permissões. Recentemente, o site anunciou até mesmo servidores aéreos como forma de contornar as ações judiciais.

Correio da Bahia: Convênio garante R$ 138 milhões para o governo da Bahia

Correio da Bahia: Convênio garante R$ 138 milhões para o governo da Bahia

Iinvestimentos serão nas áreas de cultura, infraestrutura, ações econômicas e sociais na Bahia.

 24.03.2012 
 
Da Redação

Um convênio assinado nesta sexta (23) entre a empresa de telefonia Oi e o governo do estado vai garantir recursos de R$ 138 milhões para investimentos nas áreas de cultura, infraestrutura, ações econômicas e sociais na Bahia. Através de abatimento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), R$ 120 milhões serão aportados em dez parcelas de R$ 12 milhões para o Fundo de Investimentos Econômico e Social da Bahia (Fies), a partir deste mês.

Os R$ 18 milhões restantes serão repassados em três parcelas de R$ 6 milhões para o Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA), em abril, maio e junho, totalizando R$ 138 milhões. Segundo o Secretário da Fazenda do estado, Carlos Martins, esse tipo de incentivo possibilita que a empresa obtenha benefícios sem comprometer os investimentos governamentais. “Prova disso é que, no exercício passado, nós tivemos um crescimento da receita”.

Para ele, todos ganham, “o contribuinte, o Estado e as companhias”. O secretário da Cultura, Albino Rubim, explicou que o Fundo de Cultura é um investimento mais universal do que as leis de incentivo. “O fundo é de cerca de R$ 30 milhões e o aporte hoje foi de R$ 18 milhões. Esse dinheiro vai estar disponível aos produtores e agentes culturais a partir de editais públicos, abertos a todas as pessoas”.

Para o presidente da Oi, Francisco Valim, o governo está fazendo os investimentos certos, em cultura, desenvolvimento, infraestrutura e tecnologia. “O Parque Tecnológico é um exemplo desses investimentos. A Oi tem participado com a implantação de fibra ótica para que todos os usuários do parque tenham internet de altíssima velocidade, nos escritórios e remotamente”.

Este ano, a empresa vai investir R$ 200 milhões em banda larga de alta velocidade, fibras óticas e novas tecnologias, segundo o diretor de planejamento executivo, João de Deus.“Acabamos de chegar com fibra ótica no Parque Tecnológico e também vamos fornecer cobertura 3G e banda larga sem fio. No interior, estamos levando fibra ótica para as principais cidades e a meta é chegar a Barreiras ainda este ano”, disse.

Folha: Aplicativo transforma iPhone e iPod Touch em scanner 3D

Folha: Aplicativo transforma iPhone e iPod Touch em scanner 3D

EMERSON KIMURA
DE SÃO PAULO

O Trimensional é um aplicativo de US$ 0,99 que transforma o iPhone e o iPod Touch em um scanner 3D. Com ele, é fácil gerar modelos 3D da sua face.

Basta apagar a luz, aumentar o brilho da tela, aproximar o aparelho do seu rosto e executar a varredura. A luz refletida pela sua cara é capturada pela câmera frontal do aparelho, e um modelo 3D é gerado. A partir dele, é possível criar vídeos e imagens.
IMPRIMA VOCÊ MESMO
 
Um recurso extra (US$ 4,99) permite criar arquivos em formatos 3D populares, compatíveis com vários programas. Com isso, é possível fazer uma impressão 3D do seu rosto.

O Trimensional foi criado por Grant Schindler, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Georgia, que teve a ideia em uma noite, enquanto trabalhava. "Notei que eu estava sendo iluminado pelo monitor do computador e sabia que devia haver uma maneira de tirar vantagem da tela como fonte de luz", disse à Folha.

Ele planeja lançar uma versão para Android, mas ainda não tem uma data específica. A variedade de aparelhos com o sistema dificulta o desenvolvimento, disse o pesquisador.

Schindler acabou de comprar uma impressora 3D. Além de fazer experimentos, ele pretende usá-la para resolver problemas de sua casa, como um buraco que pode ser tampado com uma peça de plástico --impressa, é claro.

Folha.com: Impressoras 3D recriam cultura que originou os PCs

Folha.com: Impressoras 3D recriam cultura que originou os PCs
EMERSON KIMURA
DE SÃO PAULO

Na década de 1970, grupos de entusiastas, ou "hobbyistas", montavam seus próprios computadores e reuniam-se para trocar informações --uma consequência do barateamento de componentes, que deixou kits mais acessíveis.

Esse movimento levou ao surgimento de empresas como a Microsoft e a Apple e, posteriormente, à revolução da computação pessoal.
IMPRIMA VOCÊ MESMO

Hoje, uma nova geração de hobbyistas monta de tudo --inclusive impressoras 3D.

"Vejo muitos paralelos entre a indústria da computação e a da impressão 3D", diz àFolha Terry Wohlers, presidente daWohlers Associates, consultoria especializada nesse mercado.

"Até recentemente, a maioria das impressoras 3D era equivalente aos antigos mainframes, diz ele. "Agora vemos kits 'faça-você-mesmo' que são, de certa forma, similares ao kit de computador da Altair de 1975."

Relativamente barato e flexível, o Altair 8800, da MITS, fez sucesso entre entusiastas e empresas e iniciou a revolução da computação pessoal.

Hoje, empresas como 3D Systems e MakerBot oferecem nos EUA, por pouco mais de US$ 1.000, impressoras 3D que podem ser montadas em casa. Futuramente, assim como ocorreu com os PCs, elas não serão limitadas a hobbyistas --mais baratas e simples, poderão ser compradas e utilizadas por usuários comuns.

Isso não necessariamente significa que todo o mundo terá o equipamento. Para Wohlers, o contato do consumidor com a tecnologia ocorrerá principalmente por meio de produtos derivados dela --peças impressas em 3D e vendidas na Amazon, por exemplo.

LONGA CAUDA DAS COISAS

Um fenômeno semelhante ocorreu com a computação pessoal: mais do que os aparelhos, seu principal legado para o usuário final são os programas e sistemas derivados dela. Entre eles, a internet.

A rede facilitou o acesso à informação e democratizou a criação e a distribuição de conteúdo. "A consequência foi um grande crescimento no alcance da participação e dos participantes em tudo o que é digital --a longa cauda dos bits", escreveu Chris Anderson, editor-chefe da "Wired". "Agora, o mesmo está acontecendo com a fabricação --a longa cauda das coisas."

G1: Chip de reconhecimento de voz é desenvolvido em universidade da PB

G1Chip de reconhecimento de voz é desenvolvido em universidade da PB

Projeto foi desenvolvido por alunos de Campina Grande.
Programa federal coordena criação de chips em universidades públicas.


Um chip que trabalha como um verificador de identidade vocal, cujo objetivo é relacionar uma voz à uma identidade ou certificar se quem está falando é realmente quem diz ser. Foi isso que os alunos do Laboratório de Arquitetura Dedicada (LAD) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) montaram através do programa federal Brazil-IP (Brazil Intelectual Property), que busca a capacitação de profissionais capazes de projetar circuitos integrados.
saiba mais

O Brazil-IP existe desde 2003 e integra estudantes e professores de várias universidades públicas espalhadas pelo Brasil, cada uma delas responsável por um projeto. O programa passou, para cada uma, a tarefa de montar um chip. Em 2009, o grupo da UFCG começou a montar o Speaker Verification System (SPVR), um dos chips mais complexos já feito no Brasil, segundo o LAD.

O projeto paraibano teve início apenas com alunos da graduação de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Desde seu início, cerca de 20 alunos participaram em algum momento da equipe. O estudante Lucas Paixão, do curso de Engenharia, explicou o funcionamento do projeto e quais seriam os próximos passos.
             
Chip SPVR é um dos mais complexos já feitos no Brasil (Foto: Divulgação)

“O chip recebeu o nome de SPVR e confere a identidade do usuário através da voz. O processo de reconhecimento se dá no momento em que o chip busca parâmetros da voz de determinada pessoa, definindo um modelo que perceba cada característica vocal diferenciada das outras pessoas”, disse Paixão.

Lucas continuou dizendo que “três anos após o início do projeto, conseguimos concluir. Estamos na fase final, mas o chip já está feito. Na porta do nosso laboratório temos um circuito que “imita” o funcionamento do SPVR, e só consegue entrar quem tem a voz reconhecida para obter permissão de entrada.”

Elmar Melcher, professor do Departamento de Sistema e Computação e coordenador do projeto, disse estar muito feliz com o resultado desses anos de esforço e avanço tecnológico. “Estou muito orgulhoso de fazer parte dessa equipe. O chip criado mostra a excelente qualidade da formação dada aos alunos participantes do programa Brazil-IP.”

Folha.com: Impressão 3D começa a ficar mais acessível no Brasil

Folha.com: Impressão 3D começa a ficar mais acessível no Brasil

RAFAEL CAPANEMA
DE SÃO PAULO

Imagine baixar um par de tênis, produzir um aparelho eletrônico na sua casa ou receber o transplante de um órgão produzido inteiramente em uma máquina, a partir de algumas células humanas.

Essas são algumas das possibilidades futuras mais espetaculares da impressão 3D, tecnologia que começa a ficar mais acessível no Brasil.
IMPRIMA VOCÊ MESMO

Usadas hoje principalmente por empresas, para criação de protótipos, e por profissionais como designers e arquitetos, as impressoras 3D são capazes de construir peças criadas em programas de desenho tridimensional.

Hoje, com máquinas que custam alguns milhares de reais, é fácil produzir brinquedos, apetrechos e peças plásticas, por exemplo, mas há potencial para criações muito mais complexas.

"Acredito que a impressão 3D vá causar uma nova revolução industrial", afirma Rodrigo Krug, diretor da Cliever, que em maio vai lançar a primeira impressora 3D fabricada no Brasil, a R$ 4.000.

Krug crê que, daqui a alguns anos, será possível produzir em casa um aparelho eletrônico completo em uma impressora 3D. "Em vez de comprar um produto fabricado na China, você comprará um design, que poderá ser impresso na sua casa."

Também no Brasil, três jovens desenvolveram um aparelho similar, a Metamáquina 3D. Para viabilizá-la, o trio tenta levantar R$ 23 mil no site de financiamento colaborativoCatarse.