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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Netflix planeja ter 20 seriados originais nos próximos cinco anos

Netflix planeja ter 20 seriados originais nos próximos cinco anos

Cada vez mais um concorrente direto da HBO, o serviço de streaming quer ter estrear novos conteúdos a cada 20 dias. Lista de sucessos inclui House of Cards.
Após o sucesso de House of Cards e Orange is the New Black, o Netflix quer realmente ser mais do que “apenas” o serviço de streaming líder do mercado. As informações são do The Verge.

Em participação em uma conferência, o diretor de conteúdo da plataforma, Theodore Sarandos, disse que nos próximos cinco anos o Netflix espera ter “até 20 seriados originais” ao lado de programas consagrados, como Friends.

Segundo o executivo, o objetivo do Netflix é estrear novos conteúdos a cada 20 dias ou algo assim.

“Nós estamos tentando criar programas para o público que vai amá-los”, explicou Sarandos, lembrando que é arriscado “criar programas para todo mundo o tempo todo”.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

G1: Nova Déli proíbe todas as empresas online de táxi após caso de estupro

Nova Déli proíbe todas as empresas online de táxi após caso de estupro
Passageira relatou ter sido estuprada por motorista do serviço Uber.
O caso causou revolta na Índia; suspeito já havia sido acusado antes.

Aplicativo Uber é mostrado em telefone indiano, em Nova Délhi
A capital da Índia decidiu banir todas as empresas de táxi pela Internet, depois que uma passageira relatou ter sido estuprada por um motorista contratado por meio da companhia norte-americana de serviços de táxi Uber, disse um representante do governo. 
O caso causou revolta na Índia após ter vindo à tona que o suspeito já havia sido acusado de estupro, mas havia obtido uma referência de caráter assinada por um policial, a qual aparentemente foi falsificada.

O caso também revelou o fracasso total para regular o crescente mercado de serviços de táxi online na Índia. O departamento de transporte de Déli tem sido lento em responder e, de acordo com relatos, enviar seu comunicado de proibição ao Uber via fax.

Em comunicado publicado em um jornal nacional, o departamento declarou que apenas seis companhias de táxi por rádio devidamente registradas teriam permissão para operar em Nova Déli.

“Nós proibimos o Uber. Outra nota pública será emitida amanhã para proibir todos os fornecedores de serviços de táxi não registrados. Está quase pronta”, disse Kuldeep Singh Gangar, porta-voz do departamento de transporte de Déli.

O Uber foi colocado em uma lista negra na segunda-feira em Nova Déli após a polícia ter dito que a empresa fracassou em realizar checagens de antecedentes sobre o motorista, que foi preso há três anos em um caso semelhante - embora tenha sido absolvido.

O motorista preso, Shiv Kumar Yadav, apareceu em um tribunal na segunda-feira e será mantido sob custódia por três dias. Yadav havia obtido uma referência da polícia de Déli, mas o porta-voz da corporação, Rajan Bhagat, disse à Reuters que o certificado “parecia ser falso”.

Em rápida ascensão, o Uber foi avaliado em US$ 40 bilhões na semana passada em sua rodada mais recente de financiamento, antes de uma esperada oferta pública de ações. Na Índia, a companhia opera em 11 cidades.

O Banco Central da Índia havia anteriormente flagrado o Uber por violar o sistema de pagamento de cartão de crédito do país ao utilizar o chamado processo de autorização por um passo, embora o regulador exija um procedimento de ao menos dois passos. O Uber mais tarde atendeu a exigência, chamando-a de “desnecessária”.

A companhia norte-americana também está no meio de controvérsia acerca de sua abordagem agressiva sobre governos locais e serviços tradicionais de táxi.

Um representante do Uber disse que a companhia não havia sido oficialmente notificada de qualquer proibição em Nova Déli e que emitiria um comunicado ainda nesta terça-feira (9). Ainda era possível pedir um carro pelo Uber em Délhi utilizando o aplicativo para smartphones. 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Info: Criador do primeiro videogame morre aos 92 anos

Criador do primeiro videogame morre aos 92 anos 
Lucas Agrela

Ralph Baer, creditado por muitos como o criador do primeiro videogame, morreu no último sábado (6/12) aos 92 anos. No final da década de 1960, Baer montou um aparelho chamado de “Brown Box”, que, mais tarde, ganhou o nome de Magnavox Odyssey, em 1972, após o licenciamento do design. As informações são do Gamasutra.

O conceito do produto criado por Baer é o mesmo usado por videogames até hoje: um computador dentro de uma caixa que é controlado por joysticks e conectado a uma televisão. O aparelho foi inicialmente bem aceito pela crítica, que o chamou de “produto misterioso”. A invenção representou um grande passo à frente em termos de entretenimento digital.

O objetivo do console, criado à época em que 40 milhões de TVs haviam acabado de chegar aos americanos, era ter um apelo universal, unindo a família e criando um entretenimento interativo com um dipositivo passivo, conforme indica o Ars Technica em um detalhado artigo sobre o criador do primeiro videogame.
Até o natal do seu ano de lançamento, 1972, o Magnavox Odyssey vendera 130 mil unidades.Em 1975, o número chegara a 330 mil unidades. Um dos jogos mais famosos era ao estilo Pong, que ficou mais conhecido quando a Atari lançou sua versão, três anos mais tarde.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

G1: Computador japonês fabricado em 1944 volta a funcionar


Computador japonês fabricado em 1944 volta a funcionar 

Computador mecânicoMáquina é uma das duas do mundo a realizar análises diferenciais.
Equipamento passou 7 décadas inutilizado e voltou a operar nesta semana.

Fabricado em 1944, um computador analógico japonês, uma das máquinas pioneiras da computação moderna, foi restaurado e reativado em uma universidade de Tóquio. Após passar sete décadas inutilizado, voltou a resolver equações.

O aparelho é um dos dois únicos analisadores diferenciais que ainda existem no mundo. O outro se encontra na Universidade de Manchester, no Reino Unido.

Pesquisadores da Universidade Científica de Tóquio e vários colaboradores conseguiram restaurar o aparelho que, depois de um ano e meio de trabalho, voltou a funcionar, informou nesta quarta-feira (3) o jornal japonês "Asahi".

A equipe teve que limpar todo o computador, com tamanho aproximado de uma mesa de pingue-pongue, e instalar componentes que tinham sido perdidos. Equipado com um emaranhado de engrenagens, varas metálicas e discos movidos por motores, o aparelho resolvia equações diferenciais e imprimia os gráficos resultantes.

Os pesquisadores tiveram que utilizar cordas de koto ─um instrumento musical japonês parecido com a harpa─ para fazer com que os discos girassem novamente. Os pesquisadores acreditam que o material foi o utilizado originalmente pela Universidade Imperial de Osaka na construção do computador.

Após os reparos, o aparelho voltou a operar nesta semana durante cerca de 15 minutos. A equipe encarregada de sua restauração, porém, contou ao "Asahi" que os resultados variam em função das condições de temperatura e umidade, pois a máquina é extremamente sensível a elas. Após um período de testes, a Universidade Científica de Tóquio fará demonstrações públicas do funcionamento da máquina duas vezes por semana a partir de 2015.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

IdgNow: BlackFriday entra na mira do Procon, que amplia lista negra de lojas online

BlackFriday entra na mira do Procon, que amplia lista negra de lojas online
Órgão de defesa ao consumidor promete ficar de olho na promoção desta sexta-feira, 28/11, e abrirá canais de reclamação antes, durante e depois da data.

O Procon SP anunciou nesta semana que está de olho na BlackFriday, programada para acontecer na próxima sexta-feira, 28/11, no Brasil.

Para isso, o órgão de defesa do consumidor vai disponibilizar um horário de atendimento especial, das 19h de 27 de novembro até a meia-noite do dia seguinte. Para registrar suas reclamações, os consumidores podem entrar em contato pelo telefone 151 (apenas para a cidade de SP), pelo Atendimento Eletrônico do site do Procon, além dos canais do órgão no Facebook e Twitter.

Com a intenção de facilitar esse atendimento via redes sociais, o Procon também criou a hashtag especial #BlackFridaynamiradoProconSP para que os internautas possa enviar os problemas encontrados na promoção – no Twitter e Facebook, é preciso enviar um print e/ou link da página com problema.

Lista negra


Além disso, o Procon ampliou nesta semana a sua “lista negra” de lojas online não recomendadas, que agora conta com 449 sites (veja aqui).

Dicas

Para quem tem dúvidas sobre comprar pela Internet, também vale dar uma olhada no Guia de Comércio Eletrônico (clique aqui) do Procon.

IdgNow: Sony anuncia cortes na produção de TVs e smartphones para 2015

Sony anuncia cortes na produção de TVs e smartphones para 2015

Em busca de aumento no lucro, fabricante japonesa vai adotar estratégia parecida com a da rival Samsung. Contrato com a FIFA também não será renovado.
A Sony está pronta para reduzir a quantidade de smartphones e TVs que produz no ano que vem com o objetivo de conseguir lucrar com essas áreas.

Pelo visto, muitas empresas de tecnologia estão percebendo que a estratégia de quantidade sobre qualidade nem sempre funciona. A Samsung, por exemplo, revelou recentemente, que vai cortar sua linha de smartphones em 2015 em um terço e agora a Sony está seguindo o caminho.

“Não estamos de olho em tamanho ou participação de mercado, mas lucros maiores”, afirmou o novo chefe de mobile da Sony, Hiroki Totoki.
De acordo com a Reuters, a fabricante japonesa vai ficar feliz se as vendas caírem até 30% em smartphones e TVs, desde que consiga registrar lucro. As vendas dos tablets e smartphones da linha Xperia estão baixas e colocam um “peso” negativo nos rendimentos anunciados recentemente pela empresa em seu segundo trimestre.

A Sony vai depender da popularidade do PlayStation 4 e do negócio de sensores de imagens nos próximos três anos, segundo o relatório.

O plano de três anos envolve um foco em aumentar as vendas da divisão de videogames da empresa em 13, bilhões de dólares em um trimestre. Esse objetivo terá a ajuda de serviços personalizados de distribuição de música, vídeo e TV.

Com esses problemas financeiros, a Sony também anunciou que não vai renovar seu contrato de patrocínio com a FIFA no ano que vem.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Idg Now: Recomendações para o desenvolvimento de projetos de Big Data

O assunto Big Data tem tomado pelo menos 80% do meu tempo e embora sua prática ainda seja incipiente aqui no Brasil, aqui e ali já observo um certo amadurecimento do conceito. Tecnologia ainda domina corações e mentes de muita gente que está interessada no tema. Tem explicação. Tecnologia por si tem seu charme e existe uma pressão muito grande dos fornecedores de soluções tecnológicas, que têm que cumprir suas quotas de vendas de produtos. Assim, existe uma pressão natural para que os clientes comprem suas soluções. O problema para o qual a solução foi comprada, vê-se depois… Big Data não é apenas tecnologia e centrar discussões neste tópico é um caminho quase certo para o fracasso de suas iniciativas.

Mas algumas questões fundamentais, que envolvem pessoas e processos ainda passam ao largo. Por exemplo, quem deve liderar as iniciativas de Big Data na empresa? Big Data exige governança? Como criar uma equipe para projetos deste tipo? O Data Scientist existe mesmo ou é um unicórnio? É necessário ter um CDO (Chief Data Officer) e se sim, a quem ele deve se reportar? Ao CEO, ao CIO, ao CFO ou alguma outra área como marketing?

Um aspecto que quase ninguém aborda é o fator cultural. Como qualquer conjunto de novas tecnologias, sua adoção passa por mudanças no mindset e cultura da organização. Podemos recordar aqui algumas mudanças tecnológicas que encontraram muita resistência no início, chegaram a ser combatidas, mas que provocaram mudanças de paradigmas. Cito a transformação do modelo centralizado em mainframes para o distribuído, baseado na arquitetura cliente-servidor, a criação e expansão do comércio eletrônico e, mais recentemente, a cloud computing e a adoção da mobilidade.

O mesmo está acontecendo com Big Data. Há os que dizem que já fazem há muito tempo, que Big Data nada mais é que o velho Data Warehouse de sempre e que não apresenta realmente nada de novo. Por outro lado há o grupo que diz que é tudo novo, e que existe uma demanda para um profissional chamado Data Scientist (Cientista de Dados), uma figura quase mítica. Mas pouco se comenta dos aspectos culturais e organizacionais. Por exemplo, uma empresa recruta alguns cientistas de dados, uns caros desenvolvedores em Hadoop, cria a função de CDO e assim por diante. Mas como inserir este grupo na organização? Que projetos desenvolver e como avaliar se estes projetos estão realmente trazendo valor para a empresa?

OK, ainda não existem metodologias comprovadas e muito menos certificações de maturidade para o processo de desenvolvimento de projetos Big Data, a não ser um apanhado de experiências ad hoc, aqui e ali, algumas que deram certo e outras não. Mas, algumas primeiras lições começam a ser aprendidas.

Por exemplo, é fundamental ter um sponsor de alto nível na organização. Um projeto de Big Data feito dentro da TI, com pouca visibilidade externa,simplesmente não vai decolar. Big Data demanda principalmente variedade de dados, geralmente oriundos de diversas fontes espalhadas por diversos sistemas e áreas da organização. Sem a colaboração dos setores envolvidos, não se vai longe. E olhem que nem abordei acesso a dados externos à empresa…

Também é importante criar projetos que sejam gerenciáveis (impossível abraçar o mundo) e envolver os usuários em todas as etapas. Uma boa alternativa é gerar entregáveis com certa periodicidade, de modo que a cada etapa os resultados consigam ser tangibilizados claramente, mantendo sempre aceso o entusiasmo e o comprometimento dos usuários.

Outro item essencial: definir claramente os objetivos de negócio, quais problemas as iniciativas de Big Data irão resolver. Um projeto de Big Data deve ser “use case-centric”. Identifique claramente um problema e então desenvolva o projeto. Nunca o contrário. Montar uma plataforma tecnológica, adquirir caras soluções tecnológicas, recrutar equipe e ficar aguardando os pedidos dos executivos da empresa é jogar dinheiro fora. É criar a solução e depois esperar que os problemas apareçam. Sem objetivos definidos, não aparecerão pedidos de projetos…

Uma terceira recomendação. Fala-se muito nos insights que podem ser gerados pelo Big Data, mas o essencial é como traduzir estes insights em resultados tangíveis, em valor real para o negócio. Projetos de Big data devem ser vistos como projetos geradores de novas receitas ou de redução significativa de custos. Uma boa estratégia é primeiro identificar as “dores” do negócio e só então propor uma solução que envolva Big Data para resolvê-las. Neste sentido, vamos ver que a tecnologia vai surgir naturalmente no fim do caminho e não no seu início.

Um aspecto que passa batido é que muitas vezes um projeto de Big Data vai demandar mudanças nos processos da organização. Por exemplo, vejamos uma rede varejista. Com informações fácil e rapidamente disponíveis para um gerente de loja tomar decisões em tempo real, como promoções, mudar preços e assim por diante, a diretoria deixará de ser a única responsável por estas decisões. A empresa está cultural e psicologicamente preparada para dar este salto?

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Temos também a questão da equipe. Dificilmente conseguiremos pessoas que atendam a equação hackers + profundos conhecimento estatísticos e matemáticos + bons conhecimento de negócio. Uma sugestão é montar uma equipe multidisciplinar e operacionalizar os processos que envolvam os projetos Big Data. Claro que a equipe deve ter um bom gestor, que consiga entender as diversas linguagens faladas por profissionais tão diferentes entre si e que seja apaixonado pelo conceito dos projetos. Um gerente burocrata não vai conseguir desfiar os inevitáveis problemas de comunicação inter e intra equipe. E montar uma equipe apenas com hackers, por exemplo, pode gerar um algoritmo preditivo sensacional, mas de pouco valor para a empresa. Afinal, o objetivo não é gerar modelos analíticos fantásticos, mas sim resolver problemas do negócio.

E, onde colocar a equipe de Big Data? Não existe resposta única. Pode ser ligada ao CEO, se a empresa estiver em um grau de maturidade adequado para reconhecer a importância do Big Data para seu negócio e entender e buscar mudanças de ruptura que poderão ser provocadas por estes projetos. Pode ser ligada ao CIO, mas tomando-se as devidas cautelas para não ficar preso aos modelos e práticas típicas de muitas áreas de TI, com longos e burocráticos processos de aprovação de projetos. Corre o risco também de se envolver de forma muito tática e pouco estratégica. Pode ficar com o CFO, mas pelas próprias características desta função, inevitavelmente, vai se concentrar em inovações incrementais e não disruptivas. Pode ficar com CMO, mas correndo o risco de focar especificamente em atender as demandas de marketing. Enfim, cada caso é um caso e nada também é eterno. Pode-se começar com a equipe ligada a um executivo e ao longo do tempo ser transferida para outro.

Finalmente governança. Big Data exige governança. Pelas características de volumes muito grandes e variados, com dados não estruturados (antítese do modelo estruturado e relacional que estamos acostumados) tende-se a não documentar e nem criar processos de governança. Com isso, corremos o risco de reinventar a roda constantemente. Big Data é diferente do modelo tradicional, desenhado para responder a uma série de perguntas previamente definidas. Big Data permite que perguntas não previstas possam ser respondidas e portanto não pode ser limitada por estruturas rígidas como no modelo relacional. Mas, flexibilidade não significa que não seja importante criar processos de governança.

Big Data não é tecnologia. Não é Hadoop. É uma mudança de mindset. Envolve novas e antigas tecnologias, mas a grande transformação é a revolução nos negócios que pode potencialmente provocar na organização. Sem esta percepção claramente reconhecida, Big Data será mais um conjunto de tecnologias inseridas no portfólio tecnológico da empresa. De pouco valor. 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

IdgNow: Saiba quais os perigos do acesso Wi-Fi grátis no Brasil

Felipe Dreher
 
 
Estabelecimentos precisam tomar cuidado ao prover internet aos clientes, pois estão sujeitos a responder juridicamente por infrações praticadas em sua rede

A cena se torna cada vez mais corriqueira: a pessoa entra em uma loja/bar/café no Brasil e conecta-se a rede sem fio do estabelecimento. Caso seja você o cidadão que acessa o Wi-Fi, saiba que pode ter dores de cabeças sérias. Agora, caso você seja o dono do estabelecimento que oferece conectividade grátis aos seus “clientes”, seus problemas podem ser até maiores.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio) vem alertando o mercado para o fato de que os estabelecimentos precisam tomar algumas medidas ao prover internet grátis aos clientes, pois estão sujeitos a responder juridicamente por infrações praticadas por terceiros em sua rede.

Rony Vainzof, vice-presidente do conselho de TI da entidade e advogado especialista em direito digital, cita que há perigo de responsabilização civil indireta por negligência, caso a empresa que forneça conexão à internet não registrar a identificação do infrator, caso solicitado pela Justiça.

Pelas normas estabelecidas pelo Marco Civil da Internet, os provedores de aplicação precisam guardar registros de usuários por seis meses. Com isso, quando indagados pelas autoridades, possivelmente acharão o IP (protocolo de internet) de quem cometeu um delito na rede. Caso o crime tenha sido cometido em um estabelecimento, pena pode recair sobre quem disponibilizou a conexão.

O especialista cita pelo menos três formas de mitigar os riscos: fazer autenticação do usuário (com dados cadastrais que indiquem quem e quando acessou a rede); definir termos de uso (estabelecendo regras que exime o estabelecimento de responsabilidades); e bloquear a sites de conteúdo mais perigo (como os que contenham conteúdo de pornografia, por exemplo). “Não é para não disponibilizar Wi-Fi grátis. Mas é preciso ter cautela”, reforça Vainzof.

O perigo de segurança
Quem acessa redes abertas também assume riscos. Algumas conexões desse tipo podem esconder vulnerabilidades e ameaças que roubam informações de dispositivos. Recentemente, uma quadrilha de espionagem (batizada de Darkhotel) que roubava dados sensíveis de executivos de alto escalão em viagens para fora de seus países de origem através de conexão em redes sem fio de hotéis de luxo.

Os alvos mais frequentes foram CEOs, vice-presidentes, diretores de marketing e vendas e líderes de times de pesquisa e desenvolvimento que viajaram para Estados Unidos e Ásia.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

IdgNow: WhatsApp é citado como prova de traição em 40% dos divórcios na Itália

WhatsApp é citado como prova de traição em 40% dos divórcios na Itália

Segundo associação daquele país, aplicativo de mensagens facilita infidelidade. Empresa comprada recentemente pelo Facebook não comenta assunto.

O WhatsApp foi citado como evidência em quase metade dos casos de divórcio na Itália, de acordo com um novo relatório da Associação Italiana de Advogados Matrimoniais. As informações são do jornal britânico The Times.

Segundo o levantamento, 40% dos divórcios naquele país tiveram o aplicativo de mensagens comprado recentemente pelo Facebook citado como prova contra os parceiros infiéis.

“As redes sociais impulsionaram a infidelidade na Itália ao torná-la mais fácil, primeiro por mensagens de texto, depois com o Facebook, e agora com o WhatsApp”, afirmou o presidente da Associação, Gian Ettore Gassani.

Dinamite
Para Gassani, o WhatsApp tem um potencial explosivo. “Os amantes agora podem trocar fotos picantes deles mesmos, e já vimos os adúlteros usando o serviço para manter três ou quatro relacionamentos – é como dinamite.”

WhatsApp

De acordo com o Mashable, o WhatsApp não respondeu a um pedido de comentário sobre o assunto.