segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

TI INSIDE: Governo deve ter reforço orçamentário para desenvolvimento de conteúdos digitais



A Comissão Mista de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou esta semana uma emenda no orçamento de 2013 de R$ 40 milhões para a atividade de "fomento a conteúdos digitais criativos" por parte do Ministério das Comunicações. Os recursos, segundo a emenda, apresentada pelo Senador Romero Jucá (PMDB/RR), se destinam ao apoio à implementação de arranjos produtivos locais (APLs) para conteúdos digitais criativos. na prática, trata-se de uma injeção de recursos em uma nova área de atuação do Minicom: o apoio ao desenvolvimento de aplicativos e conteúdos para plataformas como TVs conectadas, tablets e smartphones. A ideia do ministério é desenvolver empresas e polos de inovação na área de conteúdos digitais. Trata-se de uma política que vem casada com a previsão de que smartphones beneficiados com isenção fiscal tenham aplicativos nacionais e com uma série de medidas ainda sendo planejadas de fomento ao desenvolvimento de aplicativos. Com a obrigatoriedade do Ginga em todos os televisores produzidos no Brasil a partir do ano que vem, o Minicom também enxerga a possibilidade de desenvolver conteúdos para TVs conectadas.

Projetos

Uma das primeiras medidas deve ser uma parceria com a RNP para o desenvolvimento de um ambiente gratuito de distribuição e testes desses aplicativos. Ao todo, essa atividade do ministério deve contar com recursos orçamentários de R$ 50 milhões em 2013, dependendo ainda da aprovação na Comissão Mista de Orçamento e, obviamente, liberação dos recursos por parte do Tesouro Nacional ao longo de 2013.

O Ministério das Comunicações tem a meta de ajudar a estruturação e a gestão de APLs de conteúdos digitais no Brasil, com o financiamento do centro de produção e pós-produção. APLs, ou arranjos produtivos locais, são regiões em que várias empresas com uma expertise comum se concentram, como é o Vale do Silício, na Califórnia, ou as regiões de Campinas e Recife, no Brasil, na área de desenvolvimento de software. O governo bancaria a infraestrutura para esses centros e eventualmente estimularia algumas empresas, mas os projetos ainda não estão anunciados. 

IDG Now!: Com 3G, "barco hospital" atende 15 mil pessoas por ano na Amazônia


Criado em 2006, Abaré deu tão certo que projeto ganhou apoio do governo e terá mais 100 embarcações parecidas. Conexão é levada em parceria por Ericsson e Vivo.


Um dos principais marcos do projeto Conexão Amazônia, feito em parceria por Ericsson e Vivo, o barco hospital Abaré utiliza há dois anos essa conexão com a Internet para se comunicar com centros médicos de todo o país. Apesar de não ser essencial no funcionamento da embarcação, o acesso via 3G traz muitos benefícios ao projeto.

“Com a conectividade, o médico não fica mais sozinho, já que podemos ter uma segunda opinião de outros hospitais em determinados casos. O mais é importante é que assim podemos fazer tudo, mesmo nos lugares mais distantes”, explica o médico e coordenador do Abaré, Fábio Tozzi. O médico lembra também que a Internet, disponível via Wi-Fi dentro do barco, ajuda nas aulas para os estudantes residentes da embarcação.

Criado em 2006, o Abaré atende cerca de 70 comunidades na região do Rio Tapajós, que correspondem a aproximadamente 15 mil pessoas que vivem em uma área com muita água e poucas rodovias. O barco hospital registra uma média de 18 mil consultas e mais 7 mil exames por ano, tratando principalmente de cuidados básicos, casos de desnutrição, e prevenção a doenças. As expedições, que duram três semanas cada, saem a cada quarenta dias.

Uma das salas do Abaré, que também conta com sala
odontológica e unidade intensiva. 
Para locais de acesso mais difícil, é utilizada a chamada “Ambulancha”. “Com tudo isso, conseguimos atingir uma média de 93% de resolução nos casos atendidos, um número muito bom”, explica o médico do Abaré e coordenador da ONG parceira Saúde & Alegria, Eugênio Scannavino.

Com os bons resultados do Abaré, que possui um “irmão menor” chamado Abaré II (que atende a cerca de 70 comunidades da região), o projeto recebeu apoio do governo federal, que pretende construir mais 100 novos barcos nos mesmos moldes (mas com tamanhos menores) para atuação na região. Dessa centena, 32 embarcações já estão com financiamento aprovado, sendo que os lançamentos ainda não tem datas definidas. Segundo a Ericsson, ainda não está definido quantas dessas novas embarcações terão acesso a Internet.

O custo anual do Abaré fica em torno de 1 milhão de reais, sendo dividido entre o governo federal e a ONG holandesa Terra des Hommes. “Ele (Abaré) funciona como um modelo para ser recriado nos outros barcos que virão.

3G também ajudam comunidades

Instaladas nas comunidades de Belterra e Suruacá, ambas localizadas na região do Tapajós, no Pará, as estações base (torres) permitem o acesso 3G do Abaré, além de ajudarem milhares de moradores locais que passaram a ter conexão com a Internet e telefones celulares nos últimos anos.

*O jornalista viajou para a Amazônia a convite da Ericsson

Crianças em escola de Suruacá, que tem aulas de
informática graças ao projeto.

INFO: Computação em nuvem é tendência mundial, diz estudo



São Paulo - Um estudo da consultoria Capgemini mostra que 81% das corporações em diferentes países migraram parte ou todas as suas aplicações para a nuvem.

Ainda segundo a pesquisa, 40% das empresas responderam que a maior barreira na adoção desta plataforma é a segurança dos dados corporativos. A Capgemini afirma que 460 líderes de TI e diretores de empresas participaram deste relatório.

O estudo mostra também que 40% das empresas usam soluções em nuvem privada, externas e hospedadas por uma corporação parceira. Outros 26% preferem soluções internas de nuvem privada.

A preferência pelos serviços na nuvem promove também a necessidade de atualizar as soluções. Cerca de 80% das empresas têm como alvo a substituição de aplicativos legados, que são complexos e de difícil manutenção.

Portal NE10: Anonymous promete apagar sites do governo da Síria



Hackers do Anonymous declaram guerra ao governo sírio. A organização disse que vai tirar do ar sites governamentais em resposta ao apagão da internet promovido pelo País. Até linhas de telefones fixos e celulares foram atingidos.

O governo sírio culpou “terroristas” pelo apagão, mas grupos de direitos humanos suspeitam se tratar de uma ação oficial da Síria, como reporta a Reuters em artigo desta sexta (30).

O grupo Anonymous, uma associação de grupos de hackers que se opõe à censura na Internet, disse que vai remover todos os ativos da web pertencentes ao governo de Assad fora da Síria, começando com embaixadas.

G1: Grupo que vende spyware para governo tem filiais secretas, diz jornal



A Gamma Group, empresa britânica que vende um software conhecido como "FinSpy" ou "FinFisher", capaz de monitorar, registrar e transmitir informações sobre atividades realizadas em um computador ou celular, está usando filiais secretas em outros países para conseguir exportar seu software para regimes totalitários. Essa é a conclusão de uma investigação do jornal britânico "The Guardian" em parceria com o Consórcio de Jornalistas Investigativos (leia a reportagem original aqui).

A empresa, cujo software deveria ser usado para investigações policiais, nega a acusação de exportar o software espião para países com o objetivo de espionar cidadãos para fins políticos. Segundo eles, versões de "demonstração" do software teriam sido roubadas. No entanto, a companhia não revela o nome de nenhum cliente.

Representantes da empresa negaram a relação da empresa com Louthean Nelson, indivíduo responsável pelas operações internacionais. Confrontados com a evidência recolhida pelo jornal, eles mudaram de posição.

Nelson é dono de uma empresa chamada Gamma Group International Ltd registrada nas Ilhas Virgens Britânicas. Quem respondeu pelo Gamma Group ao jornal foi Martin Muench, que é dono de 15% de uma filial alemã do grupo.

"Louthean Nelson não é sócio de nenhuma companhia com o nome de Gamma Group International Ltd. Se por acaso você se refere a qualquer outra empresa da Gamma, então a explicação é a mesma para todas elas", disse inicialmente Muench, que depois reverteu a posição, dizendo que "não foi dito que Nelson não era dono de nenhuma empresa da Gamma Group".

A empresa localizada nas Ilhas Virgens Britânicas foi registrada por outro grupo, BizCorp Management, localizado em Cingapura. A Gamma Group negou que a Gamma Group International Ltd tenha qualquer envolvimento na venda do spyware desenvolvido pela Gamma, mas também não revelou qual seria o propósito da entidade, segundo o "Guardian".

Pesquisadores revelaram que o FinSpy, da Gamma Group, estaria em uso no Bahrein e no Turquemenistão, por exemplo, além da Indonésia, Cingapura e Brunei.

A revelação do jornal "The Guardian" faz parte de uma série de investigações que busca descobrir o envolvimento de ex-militares e ex-agentes da CIA com empresas ligadas à segurança. De acordo com o jornal, vários colaboradores do Gamma Group são ex-militares.

INFO: Evento de TI em Belém aposta na mobilidade



Brasília – A mobilidade digital é o tema do 5° Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi ), que começa amanhã (3) e vai até sexta-feira (7), no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém.

A crescente interação das tecnologias móveis com as pessoas é um dos motivos das frequentes discussões do tema. Entre as novidades da Consegi estão os robôs criados para auxiliar no regaste de vítimas de desastres naturais.

Segundo Oscar Marques, um dos criadores do quadicóptero e hexacóptero - nomes dados aos robôs equipados com quatro e com seis hélices, respectivamente - que também ajudam com imagens panorâmicas no momento dos resgates, o equipamento é uma opção para não expor tanto ao perigo os agentes de segurança pública que atuam nesses resgates.

Outra novidade é a cadeira de rodas que pode ser movimentada apenas com a força do pensamento. Essa ideia surgiu de um trabalho de conclusão de curso de dois alunos de ciência da computação, Felipe Nascimento e Felipe Cintra. Segundo Nascimento, a movimentação da cadeira se dá por um leitor de impulsos naturais.

Um software (programa de computador) capaz de reconhecer os movimentos pré-definidos pelo usuário, permite que aqueles que são desejados sejam feitos, como, por exemplo, os comandos de direção.

Promovido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o congresso já apresentou em suas edições anteriores temas como dados abertos, computação em nuvem, software livre e governo eletrônico.

Os interessados em participar dos estandes de tecnologia e inovação podem se inscrever no site www.consegi.gov.br ou diretamente no local durante todos os dias do evento.

Olhar Digital: Hackers dizem ter informações secretas de Agência Nuclear



A batalha de hackers contra Israel ganhou um novo capítulo recente. Um grupo afirma ter hackeado os servidores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU e tido acesso a informações confidenciais. Com isso, eles pedem que o país seja investigado "por atividades nucleares que ameaçam a vida humana".

O grupo, chamado de PARASTOO, no entanto, afirmou que não pretende divulgar estas informações coletadas e que suas ações foram apenas para abrir os olhos da organização.

Eles já haviam invadido os servidores da organização no domingo e divulgado e-mails de especialistas que trabalham com a Agência.

A AIEA havia confirmado que seus servidores haviam sido invadidos, mas negou que alguma informação 'crucial' tenha sido roubada no processo. O grupo no entanto, decidiu desmentir a organização e afirmou ter acesso a "documentos protegidos, imagens de satélite, cartas oficiais, apresentações e etc".

O PARASTOO se identifica com a operação OpIsrael, lançada pelo grupo Anonymous contra o país. A equipe usa o lema do grupo em seu site. 

Folha: Brasileiros aproveitam cursos on-line, mas não fazem questão de diploma


Os alunos do professor Claiton Martins-Ferreira, 44, na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) aprendem redação acadêmica com uma professora da Universidade Stanford. Após assistir às aulas da disciplina Escrevendo em Ciências no Coursera, ele passou a indicá-la a seus estudantes.

"Escrever mal é um problema recorrente, principalmente entre alunos de graduação, por isso indico o curso", diz Martins-Ferreira. Pós-doutorando em biologia, ele fez várias disciplinas relacionadas à área. "É uma oportunidade para se atualizar."


Segundo os dados mais recentes, divulgados em agosto, o Brasil responde por 5,9% do total de alunos no Coursera, atrás dos EUA (38,5%) e seguido pela Índia (5,2%) e pela China (4,1%). Apesar de o Coursera ser a única plataforma a divulgar suas estatísticas, não é difícil encontrar brasileiros em outros sites.

Para Pollyana Mustaro, doutora em educação pela USP, a grande presença reflete a relação que os brasileiros têm com redes sociais. "O país está sempre entre os que mais usam redes sociais."

Após passar uma temporada no Brasil, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e na PUC-Rio, o professor Walter Sinnott-Armstrong, da Universidade Duke, acredita que a procura de brasileiros não se deve a uma eventual deficiência das universidades daqui. "Ter aulas em inglês faz diferença", diz. Assim, os alunos treinam o idioma enquanto aprendem.

SEM DIPLOMA

O empresário Felipe Benites Cabral, 30, assistiu às aulas de Introdução à Psicologia no site da Universidade Yale (oyc.yale.edu ).

Sem ter completado um curso superior --largou ciências sociais e administração--, Cabral não se preocupa em conseguir os diplomas. "Não é meu foco", afirma. "Prefiro ficar com o conteúdo que com o certificado."


O estudante de economia Gustavo Amarante, 23, que fez cursos on-line gratuitos na Universidade Yale 

A situação é comum entre os estudantes daqui. Recém-formado em economia pelo Insper, Gustavo Amarante, 23, também não quis os certificados dos cursos a que assistiu em Yale.

Enquanto se preparava para os exames de mestrado no Brasil - em janeiro, vai para a PUC-Rio-  ,aproveitou para estudar teoria dos jogos e economia financeira. Assistiu aos cursos completos. "Para entender alguns termos técnicos, é preciso ver as aulas anteriores", explica.

Além da qualidade, outro motivo que leva alunos brasileiros a fazer cursos grátis on-line é a exclusividade.

Estudante do primeiro ano de marketing no Senac, a paulistana Carolina Kadix, 33, trabalha com webdesign há 12 anos. Nesse tempo, entretanto, não encontrou um curso como o que fez por Stanford, de interação entre computadores e humanos.

"Precisava aprimorar meus conhecimentos, mas não podia ir para outra cidade", diz ela. "No Brasil, só há algo equivalente em Curitiba."

Olhar Digital: Internet representa cerca de 2,5% do PIB brasileiro



Uma pesquisa da consultoria Mckinsey & Company mostra que a internet cresce cada vez mais como negócio. Apresentada na última quinta-feira, 29, pelo Google Colômbia, que a internet já representa entre 2% e 2,5% do PIB de Brasil, México e Argentina.

Segundo a agência EFE, Ana Lucía Lennis, gerente de Assuntos Públicos do Google Colômbia, diz que, na Argentina, o negócio da internet, se fosse uma indústria já equivaleria ao setor hoteleiro e de restaurantes. No Brasil, seria comparável à indústria mineradora.

A diretora afirma que os investimentos dos governos latino-americanos para acabar com a exclusão digital têm resultado direto no aumento do PIB destes países. Lennis diz que um índice de 10% de penetração de banda larga aumenta em 3,2% o PIB e aumenta a produtividade em 2,6%.

Ana Lucía aponta que este percentual também deve ser alcançado em breve por outros países da América Latina. 

INFO: Cresce exposição de jovens na internet, mostra pesquisa



São Paulo - Maria Rita Nunes até ganhou uma cadeira mais confortável do pai para não sofrer de dores nas costas durante as cerca de seis horas diárias que fica em frente ao computador de casa. Isso sem contar as espiadas na internet do celular durante o intervalo das aulas no Colégio Santa Maria.

Não raro, ela troca o tempo de sono da madrugada para assistir a algum vídeo publicado por um amigo ou para postar no Twitter. Afinal, foi por essa ferramenta que ela conheceu uma de suas melhores amigas.

Aos 15 anos, a adolescente é o retrato do que mostra a pesquisa Nós, Jovens Brasileiros, realizada pelo Portal Educacional, que mapeou o comportamento de 4 mil estudantes de 13 a 17 anos, alunos de 60 escolas particulares de todo o País. Neste ano, foram os próprios jovens que sugeriram as questões que, depois de selecionadas, compuseram o corpo do questionário.

E, quando o assunto é internet, as descobertas revelam desde questões mais objetivas - como o tempo de uso, que cresce ano após ano - até temas bem mais delicados, como a disposição a se expor na rede.

Um dos dados mais preocupantes é o que mostra que, do total de entrevistados, 6% deles já apareceram nus ou seminus em fotos na rede e o mesmo porcentual já mostrou partes íntimas de seu corpo para desconhecidos por meio de webcam. Além desses, outros 3% já pensaram em se exibir dessa forma, mas não puseram isso em prática.

"Isso reforça a nossa percepção de que o jovem acredita que a tela e a distância relativizam o risco do perigo", diz o psiquiatra Jairo Bouer, parceiro do Portal Educacional. "Ou ele quer se diferenciar e ganhar fama a qualquer preço, e para isso avalia que vale a pena até mostrar o corpo, ou ele é inocente e acha que não é tão grave".

Folha: Apesar do alto custo, usuários aprovam lar conectado


"Sempre tem um antes e um depois da automação residencial", diz o arquiteto João Segatto, 52, que classifica a mudança em sua casa no bairro da Aclimação, em São Paulo, como um divisor de águas. Ele controla remotamente vídeo, iluminação e cortinas e tem fechadura com identificação biométrica.

"O sistema é como computador, quando dá problema, é necessário reiniciá-lo. É um detalhe que pode ser entendido como um problema, mas não é", explica o arquiteto.


Toda a automação residencial que Segatto possui em casa custou por volta de R$ 65 mil, incluindo TV e home theater. "Mas o valor depende do projeto", relativiza ele.

Satisfeitos também estão o casal Renata Ferrari Zacaro e Guilherme Pereira e Oliveira. Ela demorou um pouco para se adaptar à interface do sistema, mas, quando isso aconteceu, gostou da novidade.

"O manuseio é difícil no começo. Mas olhar para a TV e não ver aquele monte de fios atrás já é um alívio", relata a veterinária em entrevista por videoconferência.

Enquanto ela conversa com a reportagem da Folha, o marido usa a webcam para fazer demonstrações do sistema de automação do apartamento deles na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Tocando e arrastando um botão na tela de um smart-phone, Oliveira apagava luzes e controlava o som ambiente dos cômodos.

O próximo passo do casal será a instalação de um sistema de comando de voz, com custo total de R$ 7.000.


Identificação biométrica no apartamento do arquiteto João Segatto, em Aclimação, na zona sul de São Paulo 

PAPAGAIO DESBOCADO

"É engraçado porque o comando de voz responde e cumpre as ordens. Se você o xingar, ele te xinga de novo, porque ele é programado para não receber ofensas", diverte-se Oliveira.

O investimento na "inteligência" do apartamento ultrapassa os R$ 47 mil desde 2008.

"De lá para cá, as interfaces baratearam bastante. É verdade que aproveitamos toda a estrutura que já tínhamos, mas mesmo assim é impressionante como os preços estão se tornando cada vez mais convidativos", analisa.

Mas compensa? "Estou muito satisfeito com o sistema. Controlar a casa de qualquer lugar vale a pena", diz Oliveira. Renata completa: "Ajuda a cuidar dos gatos nas viagens". Ela usa a rede de câmeras para observar os bichos a distância.

G1: Comércio online é responsável por 3% do faturamento de empresa, no AM


Bemol Online faz vendas para Estados da Região 
Norte e para o sudeste do paí
Comprar um produto em lojas online tornou-se um hábito para os mais aficionados em tecnologia e internet. No Amazonas, algumas empresas já se lançaram no mundo online e garantem obter até 3 % do faturamento mensal de varejo advindos em negociações feitas via comércio eletrônico. Além disso, a disponibilidade de produtos no e-commerce também funciona como propaganda para captar o cliente que faz a compra na loja física. Porém, o setor ainda enfrenta desconfianças por parte dos clientes, segundo representantes de empresas do setor.

O e-commerce da lojas de departamentos Bemol é uma das pioneiras do Estado. O site tem 16 anos de existência e vende para os Estados do Amazonas (incluindo cidades do interior que não possuem a loja física da empresa), Roraima, Rondônia, Acre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo o coordenador da loja virtual, Márcio Lira, o investimento da empresa no "Bemol Online" deu o resultado esperado e um novo site está sendo preparado para o ano que vem. "É muito mais fácil comprar quando você vê que um amigo seu comprou e gostou do produto. As vendas online representam 1% do varejo comercializado pela empresa, mas não dá para quantificar o benefício da internet porque muitos clientes veem o produto e preferem comprar na loja. O sucesso do e-commerce acontece no mundo inteiro e com a Bemol não é diferente", disse Márcio.

Insegurança no e-commerce

 
Mirai Panasonic utiliza o site também como ferramenta
de marketing.

O grupo Mirai Panasonic, loja do ramo de eletro-eletrônicos, equipamentos de comunicação e de informática, entrou no ramo de vendas via internet há seis anos. A experiência online representa 3% das vendas mensais, em média, segundo informações repassadas pela empresa. No entanto, o principal entrave encontrado pelo grupo no setor online é a insegurança que muitos possuem diante do comércio eletrônico.

Segundo o responsável pelo site da Mirai Panasonic, Daniel Costa, o investimento no site funciona muito mais como uma espécie de chamariz para atrair clientes para as lojas físicas. "Na prática, o site tem duas funções: a venda online, propriamente dita, e a vantagem de mostrar a qualidade do produto, os preços e as promoções das lojas físicas. Ainda existe muito preconceito com a compra online. Por isso, utilizamos o site mais como uma ferramenta de marketing", explicou Daniel.

TI INSIDE: Internet não corre risco de ser desligada no Brasil, afirma Renesys



Tudo indica que autoridades do governo sírio foram responsáveis por desligar a internet do país para impedir manifestações contra o regime do presidente Bashar Al-Assad. A rede mundial foi tirada do ar na quinta-feira, 29, segundo a Renesys, companhia que monitora o tráfego online de todo o mundo. Ciente de que essa medida pode ter causado apreensão entre internautas de países sob regime de exceção, a Renesys divulgou em seu blog corporativo, nesta sexta-feira, 30, uma análise sobre a infraestrutura da internet em todo o mundo, bem como um mapa de probabilidade de controle governamental sobre a rede.

Como se sabe, a internet foi desenvolvida por departamentos militares e universidades norte-americanas para ser uma rede de comunicação capaz de sobreviver até mesmo a ataques nucleares. Sua estrutura, em formato de rede, permite que as informações nela trafegadas "contornem" pontos de interrupção. Então, como é possível um governo desplugar todos dentro de sua fronteira? Pessoas de países em conflito, como o Egito, por exemplo, devem estar alertas e correm o risco de acontecer algo parecido?

Segundo a companhia, a chave para a sobrevivência da internet está nessa descentralização, mas o problema é que ela não é uniforme em todo o mundo. Em alguns países, como é o caso da Síria, todo o acesso internacional aos serviços de comunicações são fortemente regulados. Há uma ou duas empresas com licenças oficiais para trafegar voz e dados online. Nestas circunstâncias, seria algo trivial para o governo determinar o desligamento da internet: com apenas algumas ligações telefônicas, ele pode desativar servidores centrais e facilmente deixar sua população completamente offline.

A classificação da Renesys sobre os riscos de um controle sobre a internet coloca o Brasil como "resistente", ao lado dos Estados Unidos, Canadá, Argentina e a maior parte da Europa, somando 32 países. Todas esses países possuem mais de 40 provedores em seus territórios. Caso uma ordem de derrubar a conexão fosse emitida, muitos agentes independentes teriam que ser coagidos a obedecê-la ou fisicamente atacados para que a solicitação fosse executada. São as chamadas “grandes economias da internet”.

Com até dez provedores de internet, estão 133 países em que o risco de interrupação é considerado severo e alto risco, como é o caso da Tunísia, Algéria, Líbia, Etiópia, Egito, entre outros. Na América do Sul, Paraguai, Uruguai e Bolívia estão nessa categoria, em o dano a um único cabo ou uma única camada física de um provedor é capaz de destruir toda a infraestrutura de conexão. Entre dez e 40 provedores, estão os países com baixo risco de terem a conexão interrompida. Este é o caso da Índia, Israel, Equador, Chile, Vietnã e até mesmo a China, onde a internet está sob controle governamental. O mapa com os países e seu grau de risco pode ser acessado neste link

CORREIO: Julgamento de militar acusado de passar informação para o Wikileaks é adiado



A data do julgamento de um soldado do exército norte-americano acusado de vazar documentos secretos para o WikiLeaks foi adiado de fevereiro para março do próximo ano. A corte marcial para Bradley Manning, de 24 anos, havia sido agendada anteriormente para 4 de fevereiro. Mas a juíza, coronel Denise Lind, disse em uma audiência em Fort Meade, Maryland, que mais tempo era necessário para contemplar diversas moções da defesa e da acusação.

Com previsão de duração de cerca de seis semanas, a corte marcial poderia começar em 6 ou 18 de março, dependendo do ritmo dos trâmites legais, disse a juíza. Se condenado nas 22 acusações, incluindo a acusação de “auxiliar o inimigo”, Manning poderia passar o resto da vida na prisão. As informações são da Dow Jones.

IDG Now!: Microsoft une equipes contra fraude que rouba US$ 32 bi de anunciantes



Empresa diz que gangues criam malwares e sistemas para gerar cliques falsos em links de anúncios, o que gera prejuízo para o mercado.

A Microsoft está unindo analistas de softwares maliciosos com especialistas em fraude publicitária online, em um esforço para impedir a atuação de cliques falsos na web - golpe em que os anunciantes pagam por cliques sem valor.

A Microsoft Malware Protection Center (MMPC) irá trabalhar com a equipe forense de anúncios online do Bing, escreveu o desenvolvedor de software da MMPC, Nikola Livic.

Conjuntos de dados sobre malwares serão relacionados a cliques em publicidade, com o intuito de detectar comportamentos potencialmente fraudulentos, escreveu o desenvolvedor. "Estamos tomando dois domínios relativamente díspares de conhecimento e ferramenta - malware e publicidade online - e iremos criar sistemas de prevenção e processos para identificar uma cadeia inteira de responsáveis por cliques fraudulentos", escreveu Livic. "Dessa forma, evitaremos o fluxo de dinheiro ilícito do adCenter".

A Microsoft citou estatísticas da NSS Labs, uma companhia que avalia e testa sistemas de segurança, que mostram que 60% a 70% dos softwares maliciosos foram projetados para, de alguma forma, produzir links falsos. "Até o momento identificamos três famílias de softwares maliciosos que trouxeram ganhos aos responsáveis pelo clique falso", disse Livic.

Golpes de cliques fraudulentos atingem anunciantes que pagam pelos cliques que não dão qualquer retorno. Esse tipo de golpe também é uma área delicada para as redes de publicidade, que podem se beneficiar financeiramente de mais cliques, mas podem perder o negócio se as fraudes aumentarem.

A Microsoft citou algumas estatísticas surpreendentemente altas para basear a sua afirmação de que cliques fraudulentos são um "buraco" no mercado de publicidade online, que levou 32 bilhões de dólares no ano passado. A gigante coletou os dados a partir de um trabalho de pesquisa apresentado em agosto na conferência ACM Special Interest Group on Data Communication, que ocorreu em Helsinque, na Finlândia.

O artigo, escrito por dois pesquisadores que trabalham para a Microsoft Research e um da Universidade do Texas, procurou estimar cliques fraudulentos, medindo o número de usuários que clicaram em um anúncio versus aqueles que acabaram no site do anunciante por algum motivo. Eles estudaram 10 redes de anúncios, incluindo aqueles de grandes companhias como Google, Microsoft e Facebook. Nenhuma dessas empresas liberou detalhes sobre a fraude do clique em suas redes para serem usados pelos pesquisadores.

Ainda restam muitas incógnitas que dificultam a medição de cliques falsos, escreveram os pesquisadores. As redes de anúncios não sabem a taxa de falso negativo em seus sistemas de detecção, ou quando um clique falso não é detectado, o que resulta em uma subestimação desse tipo de golpe. 

Companhias de terceiros de análises também não permitem que seus sistemas sejam verificados, o que faz com que redes de propaganda afirmem que eles superestimam os cliques fraudulentos, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores disseram ter encontrado "provas irrefutáveis de comportamento duvidoso em cerca de metade dos cliques em anúncios provenientes de sites de pesquisas e um terço dos cliques em anúncios para dispositivos móveis". No geral, cerca de 22% dos cliques em anúncios eram falsos, escreveu Livic.

G1: Claro desativa teste de banda larga 4G em lojas de três cidades



A operadora Claro encerrou o período de testes de acesso móvel à internet de quarta geração (4G) iniciado em agosto nas cidades de Campos do Jordão (SP), Búzios e Paraty (RJ). 

No dia 2 de outubro, a operadora anunciou a oferta de um modem e de um smartphone habilitados para operar na rede 4G. Os produtos vendidos somente em lojas de shoppings da cidade de São Paulo permitiam testar o acesso 4G dentro das lojas da Claro das três cidades determinadas. Fora dos estabelecimentos, o consumidor acessava as redes 3G, mas os dispositivos já estão prontos para a internet móvel mais rápida assim que o serviço 4G for lançado no país.

Conforme informou a operadora, nesta sexta-feira (23), a oferta do acesso 4G para testes tinha um prazo de validade, que poderia ser renovado, ou não. A operadora finalizou os optou por adquirir uma licença definitiva já que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) liberou a comercialização de licenças para o acesso 4G em outubro.

O governo prevê o início da oferta da banda larga 4G em abril de 2013, nas seis cidades-sede da Copa das Confederações (Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Belo Horizonte).

INFO: Internet é restabelecida na Síria



Cairo - A conexão de internet foi restabelecida neste sábado na Síria, após um corte de três dias, enquanto prosseguiram os bombardeios da aviação do regime em Damasco e sua periferia, informaram os grupos da oposição.

Os opositores denunciaram na quinta-feira que as autoridades haviam cortado as comunicações na maior parte da capital e outras áreas do país.

De fato, o corte de internet causou o fechamento do aeroporto da capital, onde os voos foram suspensos.

A companhia americana de controle Renesys, encarregada de supervisionar o serviço no mundo todo, confirmou que mais de 90% do território sírio sofreu um blecaute de internet que deixou a população sem acesso à rede.

Enquanto isso, hoje continuou a violência em diferentes pontos do país, especialmente na capital e suas imediações.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, quatro pessoas morreram, entre elas uma mulher e uma menina, pelos bombardeios nos povoados de Muadamiya e Duma, nos arredores de Damasco.

Também foram bombardeadas várias aldeias da região como Yasrin, Saqba, Ziabiya e Beit Saham.

O mesmo grupo destacou que os rebeldes enfrentaram as forças do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, na cidade de Arbín, nos arredores de da capital, e que prosseguem os combates em Kafr Susa, Daraya e Al Asali.

Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime sírio aos jornalistas.

A violência aumentou na Síria após a paralisia dos esforços mediadores, que não conseguiram pôr fim a um conflito que começou em março de 2011 e derivou em uma guerra civil.

Bahia Press: Brasil está entre os países que mais utilizam Twitter e Facebook



O estudo intitulado “State of Mobile Web” realizado pelo browser Opera com a intenção de entender o comportamento de usuários no Opera Mini – versão mobile do navegador Opera – mostrou que o Brasil está entre os países que mais utilizam as redes sociais Facebook e Twitter, noticiou o Meio&Mensagem, nesta sexta-feira (30). A pesquisa também mostrou que, na maioria dos países analisados, existe uma predominância das “grandes redes”, como o Twitter e o Facebook. Em alguns países, no entanto, redes sociais locais conseguem ter um bom índice de usuários, como na Estônia, onde o Vkontakte (popular em regiões da ex-URSS, Europa do Norte e parte do Oriente Médio, com 133 milhões de contas) é tão popular quanto às “grandes redes”. Em todos os países pesquisados, uma determinada rede geralmente está no topo com a maior parte dos usuários.

IDG Now!: Fique alerta: Conheça os 12 golpes online mais comuns do Natal



Um levantamento realizado pela empresa de antivírus McAfee para este ano, indica que a Internet e os dispositivos móveis são os meios preferidos das pessoas para fazer compras no período do Natal. O estudo investigou os hábitos, comportamentos, interesses e estilos de vida dos consumidores norte-americanos.

A partir disso, a McAfee também identificou os 12 principais golpes que estão sendo usados mundialmente pelos cibercriminosos para roubar a identidade e as informações bancárias dos consumidores globais.

A pesquisa aponta que 70% dos norte-americanos entrevistados disseram planejar fazer compras pela Internet e, desse total, um em cada quatro afirmou que usará seu smartphone para essa finalidade. Apesar de 87% dos consumidores entrevistados terem se mostrado preocupados com a possibilidade de roubo de informações pessoais durante o uso de um aplicativo em aparelhos móveis, nove em cada dez usuários estão dispostos a fornecer dados pessoais para receberem ofertas que lhes sejam vantajosas.

O levantamento da McAfee apontou ainda que 88% dos norte-americanos que planejam fazer compras pela Internet para as festas de 2012 utilizarão um computador pessoal, enquanto 34% usarão um tablet e 19% um smartphone. Como mais da metade dos consumidores acessará aplicativos para fazer compras ou acessar sites de bancos e cerca de 30% dos usuários de dispositivos móveis nos Estados Unidos admitem não prestar atenção a todas as permissões que os apps solicitam, esses equipamentos se tornaram alvo dos golpistas com o uso de aplicativos mal-intencionados, tendo o objetivo de roubar dados pessoais e informações bancárias.

A McAfee listou os 12 golpes mais perigosos na Internet e que devem ser evitados:

Lojas virtuais falsas. Sites falsos de comércio eletrônico, que parecem ser reais, tentam induzir o consumidor a digitar o número do cartão de crédito e outros dados pessoais. Após obter as informações sigilosas do usuário, o consumidor jamais receberá a mercadoria e seus dados pessoais permanecerão em risco para uso indevido do cibercriminoso. 

Aplicativos móveis mal-intencionados. Com o aumento da popularidade de aplicativos móveis, também aumentam as chances de que o consumidor baixe um app mal-intencionado desenvolvido para roubar informações ou distribuir mensagens de texto pagas sem o seu conhecimento. 

Golpes de viagens. Antes de reservar um voo ou hotel para viajar nessa época, o consumidor não deve se esquecer de que os golpistas querem atrai-lo com preços abaixo do mercado. Páginas da Web de agências de viagens falsas são usadas para induzir o fornecimento de dados financeiros. 

Spam/phishing de Natal. Muitos spam apresentam temas natalinos. Relógios Rolex e produtos farmacêuticos baratos, por exemplo, podem ser anunciados como "o presente perfeito para pessoas especiais". Fique atento à esse tipo de oferta. Quando o anúncio é bom demais para ser verdade, provavelmente é porque é falso. 

iPhone 5, iPad e outros golpes com presentes de Natal atraentes. O entusiasmo causado por equipamentos eletrônicos de última geração são a isca preferida dos cibercriminosos quando planejam seus golpes. Eles divulgam os presentes de Natal em links maliciosos, concursos falsos e e-mails de phishing como forma de atrair a atenção dos consumidores e fazer com que eles revelem informações pessoais ou cliquem em links perigosos, que podem baixar malwares em suas máquinas e dispositivos. 

Mensagens via Skype. O serviço é bastante utilizado para contatar amigos e parentes na época de Natal. Entretanto, os usuários devem estar cientes do novo golpe de mensagens do Skype, que infecta as máquinas. Muitas vezes, esses programas maliciosos sequestram arquivos e, para tê-los de volta, o usuário é obrigado a pagar um resgate. 
Cartões e Vales-presentes falsos. Os cibercriminosos oferecem, ainda, cartões de presente falsos na Internet. É preciso ter cuidado ao comprar vales-presentes de terceiros, pois eles podem ser uma fraude. 

SMiShing de Natal. SMiSishing é a prática de phishing por meio de mensagens de texto em dispositivo móvel. Assim como nos e-mails de phishing, o cibercriminoso tenta induzir o usuário a revelar informações, fingindo ser uma empresa legítima. 

Golpes de redes e mídias sociais. Muitos internautas usam sites de rede social para conversar com a família e os amigos na época de Natal. Por saber que os usuários confiam em seus contatos, os cibercriminosos usam esses canais para anunciar concursos falsos e ofertas de trabalho em casa. Os golpistas também podem tentar invadir contas do Facebook e do Twitter para distribuir alertas falsos a todos os amigos do usuário. 

Instituições beneficentes falsas. Este é um dos maiores golpes da temporada de festas. Os golpistas aproveitam as doações usuais a instituições beneficentes e enviam e-mails de spam com publicidade de instituições falsas. 

Cartões virtuais maliciosos. Os cartões virtuais são uma maneira popular de enviar um agradecimento rápido ou desejar Boas Festas, mas alguns são mal-intencionados e podem conter spyware ou vírus que são baixados no computador ou dispositivo quando o usuário clica no link para ver a mensagem. 

Classificados falsos. Os sites de classificados na Internet podem ser um ótimo lugar para procurar presentes de Natal, mas é preciso ter cuidado com ofertas falsas que pedem muitas informações pessoais ou que seja transferida uma quantia em dinheiro, pois pode tratar-se de um golpe ou fraude. 

"A melhor maneira de os usuários se protegerem é conhecer os truques dos cibercriminosos para evitá-los. Os consumidores não podem baixar a guarda para os ataques virtuais durante o Natal", ressalta o diretor de Suporte Técnico da McAfee para a América Latina, José Matias Neto.

O executivo dá algumas dicas sobre como se proteger contra os golpes das festas de fim de ano:

Desconfie sempre - os consumidores devem desconfiar de qualquer oferta que pareça ser boa demais e sempre procurar indicações de que um e-mail ou site possa não ser legítimo, como imagens em baixa resolução, erros ortográficos, erros de gramática ou links estranhos. 

Pratique a navegação segura - para descobrir se um site pode conter ameaças ao computador ou dispositivo, antes de clicar nele, instale um plug-in de pesquisa segura, como o McAfee SiteAdvisor. O SiteAdvisor usa ícones de verificação nas cores vermelha, amarela e verde para avaliar os sites no momento em que o consumidor realiza a busca, alertando-o para o risco ou não em acessar o site indicado na pesquisa. 

Compre com segurança - quando realizar compras online, sempre utilize sites respeitados e procure um selo que indique que a segurança do site foi verificada por um fornecedor externo confiável. Além disso, procure um símbolo de cadeado e verifique se consta o "https" no início do endereço do site (em vez de apenas "http"), para verificar se o portal usa criptografia para proteger seus dados. 

Use senhas de alta segurança - as senhas devem ter pelo menos oito caracteres e conter uma variedade de letras, números e caracteres especiais que não formem palavras. Evite usar a mesma senha para suas contas importantes e nunca as revele a ninguém. Crie uma senha forte

Tenha cuidado ao clicar - não clique em links que aparecem em mensagens de pessoas desconhecidas e, caso você se depare com uma URL abreviada, use um expansor de URL para saber o destino do link antes de clicar nele. 

Proteja seu computador e dispositivos móveis - os consumidores precisam de uma proteção completa, que inclua antivírus, antispyware, antispam e um firewall. Verifique se essa proteção está atualizada. 

Informe-se - mantenha-se atualizado sobre os últimos golpes e truques aplicados pelos cibercriminosos, crackers e fraudadores e evite possíveis ataques. 

Para obter informações e dicas úteis sobre as ameaças mais recentes, além de dicas sobre como navegar em segurança, acesse o site do Centro de Orientação Informações de Segurança da McAfee.