quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Jornal da Abep 2014




Abertas as inscrições para o Prêmio e-Gov





G1 - Correios começam em maio a enviar SMS avisando entrega de cartas


Destinatário e remetente receberão mensagens de texto com aviso.
Os 58 mil carteiros dos Correios passam a usar smartphones em fevereiro.

Helton Simões Gomes

Funcionário dos Correios (Foto: Flavio Moraes/G1)

Começará a funcionar em maio o sistema de envio de SMS dos Correios, que, em um primeiro momento, será usado para avisar que uma correspondência foi entregue, mas, no futuro, servirá até para alterar a data e o local em que cartas e encomendas devem chegar.

"Em maio deste ano, a gente já vai mandar esse recado ao destinatário", informou Antonio Luiz Fuschino, vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios, com exclusividade ao G1.

Atualmente, o sistema está em fase de piloto. Por meio do site, os interessados em rastrear alguma correspondência pelo site dos Correios são convidados a cadastrar o número de celular para que sejam avisados via SMS quando a entrega chegar ao destino.

Quando o sistema for lançado em maio, o cadastro dos números de celular será feito diretamente na agência, no momento em que um pacote ou correspondência for postado.

Segundo Fuschino, já está pronto o sistema de atendimento que coletará os números de contato do destinatário e do remetente.

Isso permitirá não só que o remetente saiba quando seu despacho foi entregue, mas que o destinatário seja informado de que receberá uma correspondência e a previsão da data de recebimento, além de ter ciência de quando ela foi deixada em sua casa.

Carteiro conectado
Para que o sistema entre em operação, os Correios darão início antes à segunda fase da distribuição de smartphones a carteiros. Segundo a estatal, até o fim do segundo semestre deste ano todos os 58 mil profissionais responsáveis pelas entregas estarão com o aparelho nas mãos. Para aumentar a segurança, os smartphones possuem um sistema que os inutiliza caso sejam roubados.

Iniciada em agosto de 2013, a utilização de smartphones era feita apenas pelos 3 mil carteiros que fazem as entregas expressas do Sedex 10. O recurso tecnológico permite não só o rastreamento das encomendas, mas também o envio em tempo real para as centrais de informática dos Correios de informação sobre como está o andamento do serviço nas ruas.

Carteiro entregando pacotes do Sedex 10
com auxílio de smartphone.
(Foto: Divulgação/Correios)
"O cara sai do centro de distribuição com o smartphone carregado com todas as entregas que têm de fazer. À medida que vai entregando, clica no celular e a aplicação pega a entrega e o horário e já transmite para o centro de informática", explica Fuschino. Com a massificação do uso dos celulares inteligentes, é possível ter informação precisa e atualizada para ser enviada por SMS a destinatários e remetentes das mensagens.

Nas praças em que os carteiros ainda não utilizam smartphones, o registro da hora da entrega efetuada ou os motivos de um trabalho não executado são anotados em papel.

Smartphone usado pelos 3 mil carteiros
dos Correios que entregam Sedex 10.
(Foto: Divulgação/Correios)
Com a totalidade dos carteiros munidos com os aparelhos, a lista em papel sairá de cena e o rastreamento será estendido para outros serviços do Correio, como os telegramas e o envio de cartas.

Entrega no vizinho
Ainda este ano, o SMS ganhará novas funções. Além de avisar da entrega, as mensagens de texto poderão ser usadas para alterar as especificações da encomenda, como local e horário previsto de entrega.

"Vamos chegar a um ponto em que, ainda este ano, mandaremos a mensagem para o destinatário pedindo para ele confirmar se quer receber a encomenda em uma data tal: 'A encomenda vai chegar à sua casa, você confirma ou quer receber em outra data'", explica Fuschino.

"Vamos oferecer para mudar o endereço, até entregar no vizinho", brinca o executivo. Essas novidades, porém, serão implantadas depois de os Correios conduzirem alterações no processo de gerenciamento das encomendas.

COMPUTERWORLD: SAP lança solução para eSocial baseada em Hana


Tecnologia, desenvolvida pelo laboratório da empresa no País, é uma das novidades do SAP Forum 2014, que está acontecendo em São Paulo esta semana.

EDILEUZA SOARES

A obrigatoriedade das empresas brasileiras de adoção ao projeto do governo federal eSocial, a partir deste ano, incentivou a SAP a aumentar investimentos em soluções sob medida para atender a complexidade da legislação do País. Depois do SAP Tax Management Framework (TMF), a companhia anuncia o módulo eSocial, que é umas das novidades do SAP Forum 2014, maior evento de TI e negócios da empresa na América Latina, que abriu ontem (11), em São Paulo e se estende até amanhã (13).

O módulo eSocial da SAP vem para ajudar empresas se adaptarem ao projeto do governo federal, que exige envio unificado das informações relacionadas com seus empregados. Chamado de folha de pagamento digital, o eSocial muda a forma das companhias do Brasil de gerenciarem obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. 

O novo projeto faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e impacta diretamente os sistemas de gestão empresarial (ERP), que geralmente são a base de informações que as companhias utilizam para fornecer dados ao governo federal. 

O módulo SAP eSocial vem acompanhando de mudanças do ERP e aplicações de RH da companhia para atender a nova obrigatoriedade. Segundo a empresa, a solução está em conformidade com as exigências do governo federal e com as regras de negócios que estão sendo finalizadas pelo chamado ambiente eSocial, que contempla Receita Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e Caixa Econômica Federal. 

Alberto Oppenheimer, diretor de soluções e pré-vendas da SAP para a região Sul da América do Sul, explica que a nova solução vai permitir que as empresas transmitam suas informações em tempo real por meio de arquivos gerados pelos sistemas de ERP e de RH, não só da SAP, mas de todos os outros fornecedores. 

Todo o processo será integrado com a plataforma do eSocial. A solução é baseada em Hana, plataforma de banco de dados em memória da SAP, para coletar e processar dados em tempo geral. Segundo Oppenheimer, a tecnologia vem para padronizar e garantir a qualidade de informações das relações de trabalho, previdenciárias e fiscais. 

A nova tecnologia foi desenvolvida no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no Brasil, o SAP Labs, localizado em São Leopoldo (RS). A solução foi projetada na plataforma da SAP chamada TDF (Tax Declaration Framework), que permite o desenvolvimento de todos os requerimentos futuros para a troca de informação com o governo com mais velocidade. De acordo com Oppenheimer, o módulo eSocial estará disponível a partir de maio. 

Essa é a segunda plataforma lançada pela empresa no Brasil baseada em Hana para atender a legislação brasileira. No ano passado, a companhia lançou o TMF com apoio de uma empresa nacional, que é a All Tax para atender companhias que precisam processar grandes volumes de informações sobre tributos e também estar em conformidades com as regras do Fisco, como é o caso do Sped, que substitui a papelada contábil por documentos eletrônicos.

Folha de S.Paulo: Votação do Marco Civil da Internet é adiada para semana que vem


Por falta de acordo, deputados decidiram na terça-feira (11) transferir a votação do Marco Civil da Internet no plenário da Câmara dos Deputados para a próxima semana, disseram líderes e o relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

Havia a expectativa de que o projeto fosse votado nesta semana, mas ainda há resistência dos aliados PMDB, segundo maior partido na Casa, e do PSD, que pediu novas explicações ao relator.

"A leitura dele (do parecer) ocorrerá amanhã (quarta-feira), na sessão ordinária, com a votação na semana que vem", disse Molon a jornalistas, após a reunião dos líderes de bancada com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

"Foi o que foi acordado entre todos os líderes."

Tradicionalmente, a pauta da semana é definida durante a reunião do colégio de líderes com o presidente da Casa.

Mais cedo nesta terça-feira, após encontro da base aliada na Câmara com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, líderes já admitiam a dificuldade de votar o projeto nesta semana.

Antes de iniciar a votação, os deputados precisam concluir a análise de emendas ao Código de Processo Civil, nesta terça-feira (11), e ainda apreciar a polêmica sobre o processo de cassação do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), preso em junho por corrupção.

"Amanhã (quarta-feira) com certeza não terminaríamos e nós sequer sabemos se dá para começar (a votação) exatamente porque tem essa discussão e votação em plenário do deputado Donadon", afirmou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), após a reunião com Ideli.

Embora reconheça as dificuldades em torno do Marco Civil da Internet, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acredita na aprovação do projeto.

"Me parece francamente que existe a possibilidade real da aprovação por uma grande maioria de votos", disse o ministro, após a reunião da manhã da terça-feira (11) com a ministra e líderes. "A base governista tem um bom nível de coesão em torno da proposta do deputado Molon."

Cardozo tornou-se o principal interlocutor do governo com o Congresso sobre o tema, que passou a ser uma das prioridades após as denúncias de que uma agência de inteligência dos Estados Unidos teria espionado o governo, empresas e cidadãos brasileiros.

DESENTENDIMENTO

O PMDB discorda, principalmente, da chamada neutralidade da rede, segundo a qual não pode haver diferença no tratamento do usuário por parte dos provedores, nem privilégios de conteúdo ou aplicativos. O líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), não participou da reunião de líderes aliados nesta terça-feira.

O PSD deve se reunir na quarta-feira com o relator para discutir exatamente esse ponto.

O projeto, que estabelece princípios, garantias e direitos e deveres dos usuários, pretende aumentar a segurança de dados na rede. Outro ponto polêmico da proposta trata da exigência de armazenamento de dados em território brasileiro.

COMPUTERWORLD: TI verde: Simpress recicla quase 300 toneladas de lixo eletrônico


Iniciativa faz parte do projeto Reciclasim, desenvolvido para reduzir o impacto ambiental dos suprimentos de TI, além de estimular clientes e colaboradores.

Por meio de ações voltadas à responsabilidade socioambiental, a Simpress, provedora de serviços terceirizados de impressão e gestão de documentos, ampliou esforços para se tornar mais verde. A companhia coletou e reciclou 294 toneladas de materiais tecnológicos em 2013. Desse total, 278 foram toneladas de máquina e 16 toneladas de toners e peças. 
A iniciativa faz parte do projeto Reciclasim, desenvolvido para reduzir o impacto ambiental dos suprimentos de TI e estimular tanto colaboradores da companhia como clientes a adotar práticas que economizem recursos naturais. 

O programa se baseia na Política Nacional de Resíduos Sólidos, com adoção de medidas para gerenciamento e destinação correta de todos os materiais provenientes do outsourcing de impressão. 

Carlos Pulici, diretor de TI e Operações da Simpress e responsável pelo projeto, explica que assim que o material retorna para a empresa é realizada uma triagem com o objetivo de identificar o que pode ser reciclado e o que precisa destinar por outros meios. 

“Mantendo essa preocupação ambiental adotamos o co-processamento dos materiais para destinação final dos itens não recicláveis. Um bom exemplo é o processo de destinação do pó do toner, que hoje é utilizado na pigmentação de artefatos de borracha e asfalto”, esclarece.

Os cartuchos e toners vazios não são reaproveitados, sendo enviados para uma empresa que faz o trabalho de higienização, trituração e reciclagem do plástico reciclado. O próximo passo é a descentralização do processo de captação. O objetivo é realizar a reciclagem no estado de origem do material, eliminado o transporte interestadual. 

Campanhas de conscientização

Outra ação com os clientes é a Impressão Consciente, campanha de conscientização que ocorre desde 2011. A atuação visa estimular a importância do uso sustentável dos recursos da área de impressão como a reutilização de papel para rascunho, difusão da impressão frente e verso ou em modo econômico, além da liberação da impressão com crachá, entre outros.

Internamente, a Simpress tenta conscientizar seus colaboradores sobre os impactos ambientais. “A finalidade é disseminar as melhores práticas quanto à utilização dos recursos naturais, principalmente na redução do consumo de água, energia e especialmente na diminuição do volume de impressão e de utilização de materiais de escritório”, informa a empresa. 

As iniciativas produzidas pelo departamento interno de gestão ambiental, voltadas para ações sustentáveis, já deram frutos. Um deles foi gerado pela campanha de incentivo à utilização racional de água, na qual houve 60% de economia no consumo. 

Outro destaque é o programa de coleta seletiva que conta com o apoio de cooperativas para o reaproveitamento de todo resíduo reciclável gerado pela companhia. Além de destinar corretamente esses detritos, também gera indiretamente emprego e renda a muitas famílias. 

COMPUTERWORLD: Quatro recomendações importantes para projetos de cloud privada


Gerenciar e identificar processos operacionais ainda é uma barreira para migração de ambientes tradicionais de TI para rede privada.

Na época em que o mercado começou a falar em cloud computing, a maior parte das atenções do setor estava concentrada no conceito de nuvem pública. Uma situação estimulada pela divulgação do modelo por parte dos grandes fornecedores, como a Google e a Amazon. Hoje, no entanto, a prioridade dos departamentos de TI que estudam a adoção de cloud é investir na arquitetura de nuvem privada ou de nuvem híbrida.

Nuvens privadas também têm sua dose de desafios e que eles não estão restritos apenas às questões de segurança. A dificuldade de gerenciar e de identificar processos operacionais ainda é uma barreira para muitos projetos, sem contar com os investimentos e a preparação necessários para migrar os ambientes tradicionais de TI para cloud computing.

Conheça quatro atributos necessários à cloud privada.

1-A nuvem privada pode não ser exatamente uma nuvem
O conceito tecnológico conhecido como nuvem privada vai além da virtualização do ambiente de tecnologia. A virtualização é uma facilitadora da infraestrutura, mas o que torna as nuvens atraentes, sobretudo as públicas, é a flexibilidade e a natureza de pagamento conforme o uso.

Nos domínios da empresa, as características devem ser parecidas. O público são as unidades de negócios, que viram consumidoras de TI. Elas podem “pagar” pelo que consomem e têm a flexibilidade e a elasticidade para atender às variações dos volumes e cargas de trabalho. Em muitos casos, elas devem ganhar a capacidade de provisionar a própria infraestrutura. O que não pode ser feito é gerenciar servidores virtuais da mesma forma que os físicos. Se for o caso, a infraestrutura não merece a definição de cloud computing.

2- A infraestrutura deve responder às flutuações da demanda de capacidade
A nuvem privada deve ser capaz de oferecer e reestruturar capacidade de forma ágil. Nuvens públicas fazem isso por meio de grupos de servidores. Em uma rede corporativa, não dá para justificar a manutenção de milhares de servidores ociosos, mas a empresa deve ter uma forma rápida de realocar capacidade.

3- Deve haver uma decisão sobre quem tem controle de acesso: TI ou usuários
A empresa deve decidir qual será a linha do serviço próprio dos usuários e do controle centralizado de TI. Qualquer pessoa que tenha um cartão de crédito pode fazer uma conta na nuvem pública em questão de minutos. Dentro da organização, como seria o processo? A empresa quer que funcionários e departamentos criem suas próprias contas de usuário e tome grandes blocos de storage por conta própria?

4- Opções futuras devem ser levadas em conta
A forma como a empresa desenvolve a arquitetura da nuvem privada afeta a maneira como ela se expande. Por exemplo, alguns provedores de serviços adotam padrões da VMware, enquanto a Amazon trabalha com o sistema Xen de virtualização. O consultor da TPI, Kevin Smilie, afirma que é bom estudar o mercado e usar uma metodologia imaginando que talvez seja necessário contratar capacidade em nuvens públicas e fazer a integração adequada.

INFO: Maior ataque DDoS da história atinge servidores da CloudFlare



Getty Images

Um ataque DDoS (ou ataque de negação de serviço) de grandes proporções atingiu servidores europeus e norte-americanos da empresa CloudFlare, responsável por uma rede de distribuição de conteúdo. De acordo com o CEO da companhia Matthew Prince, o volume total de tráfego chegou a incríveis 400 gigabits por segundo, tornando este o maior golpe do tipo já visto na web.

O ataque teve como alvo inicial um dos clientes do serviço, não nomeado, e usou reflexão do Network Time Protocol (NTP) para aumentar sua amplitude. O protocolo é usado para sincronizar horários entre diferentes computadores pela rede, e o método do ataque faz pedidos falsos de sincronização aos servidores NTP, sempre usando o “nome” da vítima. Dessa forma, um fluxo enorme de respostas inunda o site-alvo – mais ou menos como demonstrado neste diagrama simples, do The Hacker News.

A adoção da técnica é relativamente recente, mas ela de certa forma lembra os ataques baseados em DNS. O método foi utilizado no último “maior ataque DDoS” registrado, que atingiu servidores da Spamhaus, e consiste em forjar solicitações de buscas por endereços DNS usando a “identidade” do alvo e uma botnet. Os pedidos são enviados a servidores abertos, e todo tráfego gerado pelas respostas é redirecionado à página atacada. A sequência é mais ou menos a que está mostrada nesta ilustração divulgada pelo SecurityAffairs.

De acordo com o site ArsTechnica, o volume de tráfego gerado pelo ataque baseado em NTP é proporcionalmente menor do que o em DNS. Mas ao mesmo tempo, há cerca de 3.000 servidores públicos que respondem a solicitações NTP, bem menos protegidos, o que permite aos atacantes fazerem mais e mais pedidos de sincronização. E a tudo isso, ainda se soma isso a existência de uma vulnerabilidade que facilita a amplificação dos pedidos.

No entanto, evitar os ataques do tipo não é tão complicado assim, como afirma a própria CloudFlare. Atualizar os servidores NTP públicos para a versão 4.2.7, que substitui o comando problemático, é uma das soluções para os administrados, e ainda há outras listadas em um post no blog da empresa.

G1 - Usar celular pirata pode render multa de até R$ 3 milhões, diz Anatel


Aparelhos não homologados pela agência podem causar interferências.
Punição vale ainda para quem vende ou fabrica aparelho sem certificação.

A fabricação, comercialização ou a utilização de celulares e aparelhos de radiofrequência pirateados rende multas que podem chegar a R$ 3 milhões, informa a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em comunicado publicado no novo site voltado a consumidores.
A informação faz parte de uma série de orientações sobre a homologação de aparelhos, processo conduzido pela Anatel para autorizar a comercialização de dispositivos de radiofrequência no Brasil.

Segundo a Mobile Manufacters Forum (MMF), celulares falsificados ou com baixa qualidade geram um prejuízo de US$ 6 bilhões a governos e fabricantes do mundo todo. Um sistema que bloqueará celulares sem homologação deve entrar em funcionamento ainda em 2014. Um participante do grupo de trabalho criado pela Anatel para discutir o tema informou ao G1 que, por enquanto, a previsão é que esse sistema entre em operação antes da Copa do Mundo, em junho.

No comunicado publicado no site para consumidores, a agência informa que, por não terem passado pelos testes necessários à homologação, aparelhos sem certificação podem causar interferências no funcionamento de outros equipamentos de radiofrequência.

Ttelefones sem fio sem homologação, por exemplo, podem afetar comunicações entre aeronaves e torres de controle, o que pode causar acidentes.

Além disso, “incompatibilidades técnicas podem fazer com que algumas funcionalidades sejam ‘anuladas’, o que pode acontecer, por exemplo, com o identificador de chamadas”, informa a autarquia, que regula a área de telecomunicações no Brasil.

Quem utiliza um desses aparelhos pirata descumpre a Regulação para Certificação e Homologação de Produtos de Telecomunicações.

Com valor inicial de R$ 100, mas que podem chegar a R$ 3 milhões, as multas são aplicadas de acordo com a gravidade do ato, que consideram os danos, a situação econômica do infrator, a vantagem tirada da situação e se houver reincidência.

Os produtos mais pirateados são celulares, telefones fixos, controles remotos de alarmes, portões, brinquedos, baterias de celulares, roteadores, modems, microfones, bem como mouses e teclados sem fio.