segunda-feira, 5 de maio de 2014

Info: ONGs brasileiras disputam concurso de impacto social do Google


O Instituto Igarapé, organização dedicada a produzir e difundir conhecimentos e estratégias sobre assuntos que demandam um pensamento inovador, é um dos dez finalistas do Desafio de Impacto Social Google, promovido pela primeira vez no Brasil. O concurso vai premiar com R$ 1 milhão quatro organizações não governamentais (ONGs) do país que desenvolvam projetos destinados à resolução de problemas sociais com uso da tecnologia. As primeiras edições da premiação ocorreram na Inglaterra e na Índia.

O Instituto Igarapé concorre com o aplicativo de pesquisa digital para smartphones Índice Segurança da Criança (CSI), criado para mostrar a percepção de crianças e jovens sobre segurança, em áreas afetadas pela violência. A coordenadora do CSI, Renata Giannini, disse que o principal objetivo é permitir a participação de crianças na identificação de problemas de segurança. "Ele foi pensado de maneira a incluir a voz das crianças", destacoy Renata. A iniciativa consiste a aplicação de um questionário simples, para "ter a percepção da insegurança a partir do ponto de vista delas [crianças]". A partir daí, a ONG pretende formular um diagnóstico de determinados lugares a partir da percepção infantil e, depois, tentar influenciar a formulação de políticas públicas de defesa dessa parcela da população.

O aplicativo será testado, inicialmente, em três cidades do Brasil (Rio de Janeiro, Recife e São Paulo) e também nos Estados Unidos (Chicago, Nova York e Nova Orleans). Renata Giannini informou que, a partir dos resultados, a organização, em parceria com a Associação dos Pesquisadores de Núcleos de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e o Adolescente (Neca), quer estender a aplicação do CSI a 50 cidades brasileiras e norte-americanas.

Os primeiros questionários são elaborados para crianças na faixa de 8 a 12 anos. A coordenadora ressaltou que os dados obtidos poderão servir de subsídio, inclusive, para a atuação da polícia, para redução da violência contra crianças. Está em estudo ampliar o aplicativo também para adolescentes e pais, adaptando-o ainda a provedores de serviços, como a própria polícia, por exemplo.

Outra ONG brasileira finalista do concurso é O Eco, com a proposta de criação de uma rede de sensores de qualidade de água, conectados a redes de telefonia móvel em cidades da Amazônia. O coordenador do Laboratório de Inovação da ONG, Gustavo Faleiros, informou que, a partir dessa tecnologia de baixo custo, colocada em boias dentro de poços e igarapés, por exemplo, nas áreas urbanas da Amazônia, podem ser obtidas informações sobre o consumo de água.

"Depois, essa informação pode ser enviada tanto via internet ou por uma rede de telefonia celular". A rede de 85 sensores pode trazer informações para a população local sobre a potabilidade (análise para consumo) da água. "A gente sabe que a população que vive hoje nas periferias dos centros urbanos da Amazônia não possui saneamento nem tem informação sobre a água que está consumindo. O que a gente pretende fazer é entregar essa informação que não existe hoje diretamente para a população", disse Faleiros.

As informações serão disponibilizadas também na plataforma de dados InfoAmazonia que, atualmente, reúne informações obtidas via satélite. A principal ambição da rede de sensores, segundo Gustavo Faleiros, é alertar as autoridades para uma situação de risco em relação à água, inclusive para a saúde dos habitantes. "A gente espera que isso crie uma espécie de movimento político, seja pela população diretamente afetada, ou por líderes políticos locais que identifiquem a necessidade de mais investimentos em saneamento. O nosso objetivo final é chegar ao nível de uma política pública que possa transformar essa realidade". A ONG O Eco é ligada a projetos de difusão da informação ambiental.

Os dez projetos finalistas da premiação Desafio de Impacto Social Google no Brasil estão abertos à votação popular até o próximo dia 7. No dia 8, em São Paulo, serão eleitas as quatro organizações vencedoras, sendo três escolhidas pelos juízes do concurso e uma pelo público.

IDG Now: Samsung é derrotada pela Apple na justiça e terá de pagar US$119 milhões


Júri nos EUA decidiu que empresa sul-coreana violou patente da fabricante do iPhone.

A Apple teve mais uma vitória em seu segundo grande processo por violação de patentes contra a Samsung. Um júri da Califórnia decidiu que a empresa sul-coreana deve pagar 119,6 milhões de dólares para a rival por violar patentes de smartphones.

A Apple tinha pedido 2,2 bilhões de dólares em danos pelo que alegava ser uma grande violação de cinco das suas patentes por cinco smartphones da Samsung e um tablet da empresa da Coreia do Sul.

Mas os argumentos da Apple não parecem ter convencido muito o júri. Apenas a patente de número 5.946.647, qu cobre links rápidos que adicionam menus contextuais a itens como números de telefone e endereços de e-mail, que foi considerada violada pela Samsung.

Esse caso é a segunda ação de grande porte entre as duas gigantes. Anteriormente, dois júris tinham concedido a Apple um valor de 929 milhões de dólares em danos.

A Samsung pode (e deve) recorrer do veredito favorável a Apple.

Folha de S.Paulo:Microsoft libera atualização para corrigir falha no Internet Explorer



A Microsoft anunciou uma atualização do Internet Explorer para corrigir a grave falha de segurança no navegador descoberta no começo desta semana.

A gerente geral de computação segura da empresa, Adrienne Hall, divulgou a notícia nessa quinta-feira, 1º, no blog oficial da companhia.

"A segurança de nossos produtos é algo que levamos incrivelmente a sério", diz o post.

O bug atingiu as versões de 6 a 11 do IE e permitiu que hackers tomassem controle total de sistemas infectados. O US-CERT, departamento do governo americano responsável pela segurança na internet, chegou a recomendar que os usuários do navegador deixassem de usar o programa até que a falha fosse corrigida.

Aos usuários que não habilitaram a atualização automática no Windows Update, a Microsoft recomenda a instalação manual.

A empresa oferece a atualização também para máquinas rodando Windows XP, apesar de ter encerrado o suporte ao software no começo de abril.

IDG Now: Número de malware bancário móvel dobra no início de 2104



Ameaça chegou a alcançar 2.503 registros durante esse primeiro trimestre.

O número de malwares bancários móveis alcançou a marca de 2.503 registros durante esse primeiro trimestre de 2014, quase o dobro em comparação com o ano passado, que chegou a registrar 1.321 amostras. Os dados são da empresa de segurança Kaspersky Lab.

A proporção de ameaças voltadas para o Android ultrapassou 99% de todos os códigos maliciosos para dispositivos móveis. O malware para dispositivos móveis aumentou 1% ao longo do trimestre.

No final de 2013, a coleção de malware móvel da Kaspersky Lab mantinha-se em 189.626, mas apenas no 1º trimestre de 2014, foram adicionados 110.324 novos programas maliciosos. Ao final do trimestre, havia 299.950 amostras detectadas.

De acordo com o relatório de ameaças divulgado no final do ano passado pela companhia, essa previsão já era esperada. Um exemplo desse tipo de ameaça detectada em março foi o Trojan-SMS.AndroidOS.Waller.a, capaz de roubar dinheiro de carteiras eletrônicas QIWI de proprietários de smartphones infectados. No momento, o Trojan visa apenas usuários da Rússia, mas pode se disseminar para qualquer lugar onde as carteiras eletrônicas sejam gerenciadas usando mensagens de texto, incluindo o Brasil. 

Os criminosos virtuais também usaram algumas abordagens padrão, como a propagação de Trojans para dispositivos móveis que roubam dinheiro com a ajuda de spams maliciosos. E, nesse caso, o alcance global é muito maior – por exemplo, o Cavalo de Troia bancário Faketoken que afetou usuários em 55 países, incluindo Alemanha, Suécia, França, Itália, Reino Unido e EUA.

Outras ameaças

O número de pessoas que recorrem a Darknet para tentar proteger seus dados pessoais está realmente aumentando - e junto com isso também aumenta a popularidade de serviços de VPN (Virtual Private Network, ou Rede Virtual Privada, em tradução) e de sistemas de anonimato como o Tor. 

Mas, assim como usuários bem-intencionados, a rede Tor também atrai o interesse dos cibercriminosos – redes anônimas podem ocultar atividades de malware, negócios em sites ilegais e lavagem de dinheiro. Em fevereiro, por exemplo, a empresa de segurança detectou o primeiro malware para Android que usa um domínio ".onion" na rede Tor como servidor de comando e controle.

Além disso, a Kaspersky também confirmou um crescimento significativo do número de ataques voltados às carteiras virtuais de usuários de Bitcoin, fundos e bolsas de valores de Bitcoins. 

Alguns exemplos de ameaças com foco nas moedas virtuais foram: a invasão do MtGox, uma das maiores bolsas de bitcoins, a invasão do blog pessoal e da conta do Reddit do CEO do MtGox, Mark Karpeles, e sua utilização para postar o arquivo MtGox2014Leak.zip, que na verdade mostrou ser capaz de procurar por malware e roubar arquivos de carteira Bitcoin de suas vítimas.

Em uma tentativa de aumentar seus lucros, os criminosos virtuais infectam computadores e usam recursos para gerar mais moeda digital. O Trojan.Win32.Agent.aduro, o décimo segundo código malicioso mais detectado na Internet no primeiro trimestre, é um exemplo de malware usado nesse tipo de processo. 

No primeiro trimestre, também houve um incidente grave de espionagem virtual: em fevereiro, a Kaspersky Lab publicou um relatório sobre uma das ameaças mais avançadas do momento, chamada The Mask. O principal alvo eram informações confidenciais pertencentes a órgãos governamentais, embaixadas, empresas de energia, institutos de pesquisa, empresas privadas de investimento, além de ativistas de 31 países. 

De acordo com os pesquisadores, a complexidade do conjunto de ferramentas usado pelos invasores e vários outros fatores sugerem que poderia se tratar de uma campanha patrocinada por Governos.

"Além de novos incidentes, observamos a continuação de campanhas que aparentemente tinham sido encerradas. Por exemplo, depois que os criminosos virtuais tinham desligado todos os servidores de comando conhecidos envolvidos na operação Icefog, detectamos uma versão Java da ameaça. O ataque anterior visava principalmente organizações na Coreia do Sul e no Japão, mas a nova versão, a julgar pelos endereços IP rastreados, tinha interesse apenas em organizações dos EUA", comentou Alexander Gostev, especialista chefe em segurança, Equipe de Pesquisa e Análise Global.


Info: 79% dos profissionais de TI querem pedir demissão por causa de stress nos EUA

Marcos Vinícius Brasil

Uma pesquisa realizada pela Opinion Matters constatou que 79% dos administradores de TI dos EUA planejam abandonar o emprego por causa do stress. O levantamento, chamado IT Admin Stress Survey, é divulgado anualmente desde 2012. 

Em 2013, o número de profissionais que queriam deixar o emprego por causa de stress representava 57% do universo pesquisado. O número já era alto, e saltou consideravelmente de um ano para o outro.

Segundo a pesquisa deste ano, 38% perderam funções sociais por causa de problemas no trabalho, e 35% perderam tempo com suas famílias por causa de demandas que precisaram ser atendidas em suas hora vagas.

Ainda de acordo com os números do levantamento, 23% dos entrevistados dizem trabalhar entre oito e 12 horas extra não pagas toda semana. E um terço disse que tem problemas de sono por causa de problemas no trabalho.

UOL: Tablet HP Slatebook x2 tem teclado físico, mas acessório não traz vantagens


Sérgio Vinícius

O tablet HP Slatebook x2 deveria custar metade dos seus R$ 1.900 (preço sugerido) e estaria bem pago. Isso porque metade dele vai muito bem (o tablet em si), enquanto a outra parte (o teclado físico) pode ser considerado mera perfumaria. Para ser configurado em português, por exemplo, é necessário baixar aplicativos e alterar diversas configurações – ainda assim, ele fica fora dos padrões ABNT.
O tablet HP Slatebook x2 deveria custar metade dos seus R$ 1.900 (preço sugerido) e estaria bem pago. Isso porque metade dele vai muito bem (o tablet em si), enquanto a outra parte (o teclado físico) pode ser considerado mera perfumaria. Acompanhe em MAIS o teste do aparelho Divulgação

No meio de tanto vai e vem, é possível que o usuário desista no meio do caminho e opte por utilizar somente seu teclado virtual. Se for esse o caso, basta destacar as duas partes e o que se tem é um tablet de qualidade (mas sem seu principal diferencial, que seriam as teclas físicas e o touchpad).

Com essa separação, perde-se também autonomia da bateria: há carga tanto no tablet quanto no teclado. Com ambos conectados, o HP funciona por cerca de 12 horas. Somente a parte tablet, sem o acessório, o Slatebook dura mais ou menos seis horas.

Escritório
Os recursos que mais agradam no computador são aqueles de escritório. Apesar de ainda não se entender bem com arquivos compactados em RAR ou ZIP, o equipamento permite criar e editar documentos sem demora (graças ao app Kingston Office). Ele também imprime com poucos cliques vários tipos de arquivo, por meio do ótimo HP cPrint, que dispensa cabos para transferir dados.
HP Slatebook x2

Tela: HD (alta definição) de 10,1 polegadas 

Sistema operacional: Android 2.2 (Jelly Bean) 

Processador: Quad-core de 1,8 GHz 

Memória RAM: 2 GB 

Armazenamento: 16 GB (expansível com cartão) 

Dimensões: 28,5 x 21,2 x 2 cm; 1,4 kg (com teclado) 

Câmeras: 2 megapixels (traseira) e VGA (frontal) 

Preço sugerido: R$ 1.900 

Pontos positivos: Ótimo para atividades de escritório, games e demais atividades multimídia 

Pontos negativos: Teclado complicado configurar; pode reiniciar sozinho; transferência lenta

Por fim, é dotado de um ótimo gerenciador de arquivos (item que faz falta em boa parte dos Androids do mercado), o HP File Manager, que permite trabalhar com dados tanto armazenados no tablet como em discos externos.
Divulgação
Os recursos que mais agradam no tablet HP Slatebook x2 são aqueles de escritório
Por falar em dados, a transferência de arquivos entre aplicações externas e o tablet é muito, muito lenta. Um arquivo de 4 GB em um pendrive levou mais de 10 minutos até ser completamente descarregado no tablet (e ainda apresentou erros). Em um eletrônico semelhante, com Windows 8, a operação é realizada em um terço do tempo.

Outro detalhe que desagradou foi que, ocasionalmente, o tablet reiniciou sozinho durante o uso – por sorte, ele é realmente rápido nas reinicializações.

Por fim, do ponto de vista multimídia, o HP se mostra como um tablet de ponta. Resoluções ótimas, cores vibrantes e tela que reflete muito pouco na claridade agradam a quem deseja assistir a filmes e séries. Para jogar, graças ao seu processador Tegra e aoTegraZone, ele roda suave títulos pesados, leve, coloridos e cheios de gráficos. O áudio acompanha a parte visual: embora não muito alto, é cristalino o suficiente.


Folha de são paulo: Superexposição nas redes sociais pode prejudicar formação das crianças

Bruno Fávero

Benjamin, 2, ainda não anda com firmeza e, ao falar, mistura o português com o alemão, idioma nativo do pai. Mas, desde dezembro, já tem sua própria conta no Instagram –@BenjaminTheBaby– com 34 imagens publicadas e 160 seguidores.

"Minha inspiração foi uma prima minha que fez um perfil para sua cachorra, a @TorradaLira, e fez muito sucesso", conta a mãe, a relações públicas Gisele Ferreira, 30, que alimenta a conta com fotos do filho.

"O Benjamin é muito agitado e, por isso, sempre tiro fotos boas dele. Então resolvi criar o perfil", diz.

A opção de fazer uma conta só para o filho, conta Gisele, foi para não encher de fotos as telas dos amigos. "Acho um pouco chato gente que posta muita foto do filho no Facebook".

Benjamin não está sozinho. Um estudo feito em dez países –entre eles o Brasil– e divulgado em março pela empresa de segurança virtual AVG constatou que 80% dos pais de crianças de até 2 anos já puseram pelo menos uma foto dos filhos na web.

E o compartilhamento começa cedo. Segundo levantamento feito no Reino Unido pelo site de fotos Posterista.co.uk, cerca de 57,9% dos bebês daquele país fazem sua primeira aparição na internet menos de uma hora depois de nascerem.
Editoria de arte/Folhapress 


A primeira foto de Martim não foi parar na rede tão rápido, mas subiu logo no dia em que nasceu, há 5 meses. Autorizada pela mãe –a bióloga Nina Schubart, 24–, foi a obstetra quem publicou a imagem.

Três meses depois, também foi para o YouTube o vídeo de seu nascimento –Nina, defensora do chamado parto humanizado, queria inspirar outras mães a adotarem o procedimento então deixou seu vídeo público.

Depois do nascimento, as publicações de fotos continuaram nas contas do Facebook dos pais. "Eu sempre postei muita coisa sobre a minha vida, nunca me importei com isso", diz Nina. "Mas, depois que o Martim nasceu, passei a ter mais cuidado".

Para a professora Belinda Mandelbaum, do IP (Instituto de Psicologia) da USP, a exposição dos filhos não é necessariamente ruim, mas exige reflexão dos pais, porque pode impactar a formação das identidades dos filhos.

"A internet pode ser um bom canal para que familiares distantes acompanhem o desenvolvimento da criança, por exemplo, mas também pode ser usada para prática exibicionista, talvez até de competição entre os pais", diz a professora.

"É possível [que a exposição excessiva cause] uma insuflação do narcisismo da criança —é como se tudo o que ela faz fosse digno de registro".

ÁLBUM DE FAMÍLIA

O fenômeno é diferente dos tradicionais álbuns de família, avalia Mandelbaum, porque fotos em redes sociais causam um impacto maior na formação das crianças.

"Quando as fotos são publicadas em sites abertos, cria-se um ambiente de exposição muito maior que os dos álbuns, que tinham um sentido de compartilhamento apenas familiar", diz.

O caminho é tentar evitar excessos e a exposição de situações muito íntimas.

"A regra, se é que existe uma, é sempre levar em consideração o que, para a criança, pode ser difícil de tolerar no futuro" diz a professora. "É um exercício de tentar se colocar no lugar dela".

"Eu evito publicar fotos dele nu ou em situações que podem constrangê-lo", diz Nina, mãe de Martim.

Para reduzir o nível de exposição das crianças pode-se também restringir o acesso das fotos aos círculos de amigos e familiares ou até usar redes sociais especificas para compartilhar imagens dos filhos.

SEGURANÇA

Gisele, mãe de Benjamin, diz não ter receios de que a presença na redes sociais possa prejudicar a formação do filho.

"Estamos acostumados a nos expor mais, e acho que isso vai ser ainda mais natural para a geração do Benjamin" diz Gisele.

Sua maior preocupação é expôr o filho a riscos como sequestro e violência.

"No começo, pensei em investir mais nas fotos para conseguir seguidores, mas por conta da questão da segurança acabei deixando a conta no Instagram voltada para os amigos e familiares", diz.

Nina concorda com o aumento generalizado da exposição, mas não acha que a situação exija cuidados de segurança adicionais.

"Não tenho muito a 'noia' do perigo da internet, são os mesmo do mundo real. Do mesmo jeito que eu não saio com um saco na cabeça do meu filho, não vou deixar de postar fotos na internet", diz.

CIO: É possível aprender a fazer networking?


Conheça sete maneiras de criar uma boa rede de relacionamentos

Muita gente sente um certo nervosismo quando precisa abordar outra pessoa ou ser apresentado a alguém importante. Mas para quem é naturalmente tímido, introvertido, ou ambos, fazer o chamado networking (estabelecer uma rede de contatos) profissional pode ser tão difícil quanto completar uma maratona.

Segundo a autora do livro How to Survive, Excel and Advance as an Introvert (Como Sobreviver, Destacar-se e Progredir sendo um Introvertido), Naomi Karten, os introvertidos são menos propensos a iniciar uma conversa. Isso pode ser uma desvantagem significativa no mundo corporativo, em que o sucesso na carreira depende da construção de relacionamentos sólidos.

Mas é possível aprender a fazer networking? Sim, de acordo com Karten, que dá sete dicas de como criar uma rede de contatos.

1- Desenvolva a ideia certa
O gerente de operações espaciais da norte-americana United Space Alliance, que presta serviços para a Nasa (agência espacial dos Estados Unidos), Keith Chuvala, não gosta do termo networking. Para ele, a melhor definição é construir relacionamentos. Pensando dessa forma, ele torna a tarefa mais natural e humana.

2 - Defina objetivos
Os mentores de carreira costumam mencionar a rede de relacionamentos como um caminho-chave para conseguir um novo emprego. Mas essa rede é importante também dentro da companhia. Para levar seus projetos adiante ou avançar com idiias, o profissional pode precisar de aliados ou até mesmo de segundas opiniões para questões mais específicas. Para chegar a esse ponto, uma boa estratégia é criar uma lista do que se almeja alcançar. Isso não só dá as bases para a criação de bons relacionamentos, como também motiva o profissional.

3 – Tire proveito de sua zona de conforto
Alguns gestores sentem-se à vontade para falar com centenas de pessoas e com grupos pequenos. Mas, curiosamente, acham assustador o meio-termo, como coquetéis. Para melhorar sua rede de relacionamentos, precisam tirar melhor proveito das situações confortáveis.

Conversar com multidões não constrói relacionamentos pessoais, mas ele aproveita a ocasião para falar cara-a-cara depois das apresentações. O profissional deve observar seu próprio comportamento para entender o que funciona mais para ele.

4 – Saiba mapear as oportunidades de relacionamento
Um bom começo pode ser criar uma agenda de compromissos em associações de classe, nas quais o profissional pode apresentar-se e travar conversas. Mas é importante não ficar limitado a esses eventos. De acordo com um executivo da empresa de recrutamento The PacheraGroup, baseada na Califórnia, é importante sempre ir aos locais onde o profissional será visto e reconhecido.

5 – Maximize as ferramentas de sua rede social 
É interessante maximizar conexões de suas redes, como Facebook, LinkedIn, Twitter, Plaxo, etc. Em todos, há grupos que estão ligados aos seus interesses, pessoais e profissionais. Pode ser a porta de entrada para novas oportunidades.

6 – Ofereça algo quando travar contatos 
É importante acrescentar valor cada vez que estabelecer um novo contato. Pense sempre: o que posso oferecer? Nem sempre é confortável para o outro mostrar o que quer.

7 – Comprometa seu tempo
Profissionais introvertidos estão acostumados a deixarem oportunidades de relacionamento passarem. Uma maneira de evitar que isso aconteça é comprometer o tempo e marcar encontros durante cafés da manhã ou almoços. Essa prática, quando incluída na rotina diária de negócios do profissional, torna mais fácil a criação de uma rede de relacionamentos e o desempenho social.

G1 - Facebook lidera iniciativa para criar tecnologia de links entre aplicativos

G1 - Facebook lidera iniciativa para criar tecnologia de links entre aplicativos 


Não há padrão de conexão entre apps, como os hiperlinks em navegadores.Mais de 25 empresas, como Dropbox e Spotify, apoiam o projeto.

O Facebook lidera uma iniciativa entre empresas de tecnologia que criou uma forma criar “links” entre aplicativos. Como não há uma tecnologia padrão usada para direcionar os usuários a outros aplicativos a partir do conteúdo exibido nesses programas, a rede social lançou o projeto App Links durante a F8, conferência voltada a desenvolvedores, realizada nesta quarta-feira (30).

Crucial, a função dos hiperlinks que permitem aos usuários navegarem de um conteúdo a outro na web não ocorre tão facilmente nos aplicativos. O objetivo da rede social é que o sistema criado seja usado para facilitar a comunicação entre aplicativos diferentes. "Open source", a tecnologia não é de propriedade de uma empresa específica.

Atualmente, criar links entre apps é chamada de “deep links” e funciona de um jeito diferente para cada sistema operacional. Com o App Links, a ideia é padronizar essa comunicar, seja o aplicativo voltado para iOS, Android ou Windows Phone –a companhia está disposta a levar a tecnologia a ouras plataformas.

Por exemplo, se alguém envia por app de mensagem uma foto do Instagram, o usuário que tocar na imagem será encaminhado diretamente ao aplicativo. Se o usuário clicar em um link para um aplicativo que não esteja instalado em seu smartphone, será encaminhado para a loja de apps destinada ao sistema operacional.

Além da rede social, apoiam o App Links mais de 25 empresas como Dropbox, Spotify, Pinterest, Hulu, Parse, Wattpad, GoodReads, Quip, Endomondo, Flixter, Venmo, Redfin e Movie. Essas companhias ou já possuem aplicativos que empregam a forma de conexão ou trabalham para fazer a implementação (Veja o site).

Empresas como a Deeplink.me e a URX criaram formas de criar links entre os apps. Mas ainda não há padrão. Criar uma forma padronizada é buscada pelas empresas de tecnologia não só para permitir maior interconexão entre os aplicativos mas também para dar a anunciantes a mesma experiência da web.