quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Folha de S.Paulo: Brasil deveria adotar software livre contra espionagem, diz sociólogo


ALEXANDRE ORRICO

O governo brasileiro deve se livrar de sistemas operacionais proprietários, como o Windows, para dificultar a espionagem na NSA, a agência de segurança nacional americana.

"Se você der uma olhada nos termos de uso do Windows, vai ver que além de varrer o sistema em busca de arquivos piratas, ele também coleta informações pessoais", diz Sérgio Amadeu, sociólogo e doutor em ciências políticas pela USP.

Amadeu falou em uma mesa sobre espionagem na sétima edição da Campus Party, evento sobre tecnologia e empreendedorismo que acontece até 2 de fevereiro, em São Paulo.

"Mesmo após as denúncias, a nossa presidente Dilma e nossos ministros continuam usando Windows. Mesmo com a comprovação de que a Microsoft colabora com a NSA", diz o sociólogo.

"Tudo bem você não querer trocar de sistema por não se achar um alvo, mas crer que a presidente, que os seus funcionários de alto escalão e que as nossas empresas públicas não são alvos é ser muito ingênuo", completa.

CRIPTOGRAFIA

Além do software livre, a criptografia (sistema que torna os dados ilegíveis para quem não tiver a chave para decifrá-la), foi apontada como uma ferramenta que pode dificultar a mineração de dados por empresas e governos.

"Uma informação sem criptografia custa US$ 0,16 para ser decifrada. Mas se os dados estiverem criptografados, a decodificação pode custar até US$ 10 mil".

Anahuac de Paula Gil, integrante de mesa e parte do movimento de defesa do software livre da Paraíba, discorda que sotware livre e criptografia possa resolver as coisas.

"Não adianta proteger as informações com programas se nós, diariamente, lotamos a internet com nossos dados. Entregamos de bandeja nossa vida inteira voluntariamente sem pensar. Enquanto isso for feito, nenhum programa pode ajudar", completa.

CAMPUS PARTY

QUANDO
27 de janeiro a 2 de fevereiro

ONDE
Anhembi Parque - Av. Olavo Fontoura, 1.209, São Paulo

INGRESSOS
Esgotados; porém, o evento conta com uma área aberta ao público, com alguns estandes de start-ups

SITE
campus-party.com.br

Fonte: Orrico, Alexandre. "Folha de S.Paulo."Brasil deveria adotar software livre contra espionagem, diz sociólogo. N.p., n.d. Web. 29 Jan. 2014. .

Convergência Digital: TI não funciona e Estados pecam por excesso de burocracia

Apenas três estados brasileiros (Amazonas, Mato Grosso e Paraíba) apresentam o total de municípios dentro do sistema integrador de processos de constituição de empresas, mas nem todas as cidades dessas unidades da Federação cumprem todas as etapas de abertura de empresas por meio do sistema. É o que revela o estudo Melhorando o Ambiente de Negócios no Brasil: Ações para Reduzir a Burocracia, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

O sistema visa a integrar, por meio da informatização, os procedimentos de órgãos federais, estaduais e municipais para a obtenção e renovação de registros e licenças para as empresas, cumprimento de obrigações tributárias e previdenciárias e operações voltadas ao comércio exterior. “Na verdade, nenhum estado conseguiu integrar todas as etapas em todos os municípios. E nem todas as etapas em nenhum único município”, disse à Agência Brasil a economista Júlia Nicolau Butter, especialista em Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan.

Examinando-se o total das 27 unidades da Federação, verifica-se que 16 juntas comerciais estaduais oferecem um sistema integrador, enquanto 11 estados não têm ainda nenhuma cidade com sistema integrador no dia a dia das empresas, englobando a obtenção e renovação de licenças, condições necessárias para o desenvolvimento e a manutenção de um negócio. Os 11 estados são: Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e Tocantins.

O estudo constatou que há uma falta de transparência e excesso de burocracia nos serviços prestados aos empresários, que atrasam a competitividade das empresas nacionais. “A transparência ainda não é suficiente. O que existe é bom, mas não é suficiente. A gente reconhece os avanços, mas ainda falta ir além”. Segundo Júlia Nicolau, a transparência passa pela disponibilização do conteúdo, por informar o processo inteiro ao cidadão de forma completa e dar o prazo. Essas três condições precisam ser resolvidas pelos estados e municípios no curto prazo.

Nesse sentido, Júlia destacou que a implantação da Carta de Serviços ao Cidadão, instituída pelo Decreto Federal 6.932/2009 e replicada no nível estadual, no caso do Rio de Janeiro, pela Lei 6.052/2011, é importante porque dá noção de tudo que os órgãos oferecem e estabelece o prazo em que as exigências têm de ser cumpridas pelas empresas. “O sistema integrador é a melhor forma para que o empresário possa acompanhar o processo. E esse sistema tem que incorporar as informações da Carta de Serviços”. O documento regulamenta a simplificação do atendimento prestado pelos órgãos e entidades do Poder Executivo ao público.

De acordo com o estudo, Santa Catarina, por exemplo, que foi o primeiro estado brasileiro a implantar o sistema integrador para a constituição de empresas, o que permite conseguir o alvará de funcionamento em 96% das cidades, ainda precisa avançar para que haja a adesão de órgãos estaduais e municipais a essa força de integração. O mesmo ocorre em quase todos os estados, segundo Júlia. No Rio de Janeiro, conseguiu-se integrar todas as etapas para a constituição de empresas em 53 dos 92 municípios.

A economista explicou que, na parte de abertura da empresa, que envolve o registro na junta comercial e o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), o assunto está equacionado. Na parte do licenciamento para operar, que engloba alvará de funcionamento e licenças ambiental e sanitária, o processo não está integrado. “Na prática, você continua tendo que ir de órgão a órgão para conseguir tirar o seu licenciamento. E tem que levar cópias autenticadas para cada um desses órgãos, porque eles não se falam”.

O desafio, sustentou Júlia Nicolau, é promover a integração entre os órgãos. “Eles têm que se falar, têm que simplificar processos, para que a transparência e a simplificação permitam a integração do sistema. Esse é um caminho sem volta, mas necessário”. Ela reconheceu que é difícil, uma vez que cada órgão tem a sua forma de operar e sua particularidade inerente ao processo.

Além da adoção da Carta de Serviços ao Cidadão por todos os estados e municípios, o estudo sugere o cumprimento da legislação existente para a redução da burocracia e a simplificação de exigências, entre outras recomendações. “Se eu tenho uma integração do sistema online, meu processo vai, via sistema, passando de órgão a órgão”, disse Júlia.

A transparência, reiterou, é uma condição necessária e, junto com a integração, significa o caminho ideal para garantir a redução da burocracia no Brasil. O estudo será encaminhado à presidenta Dilma Rousseff e ao governador fluminense, Sergio Cabral Filho, alertando que há leis que não vêm sendo cumpridas no país para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Fonte: Agência Brasil

Folha de S.Paulo: Start-ups brasileiras lançam apps de 'cidadania' durante Campus Party

Participantes apresentam aplicativos sobre transporte público e prevenção de desastres naturais em competição do maior evento de inovação tecnológica do mundo. Sétima edição no Brasil aposta em empreendedorismo.

Três projetos brasileiros são finalistas do desafio Smart Cities FI-WARE, que busca soluções na internet para problemas urbanos durante a Campus Party, o maior festival de inovação tecnológica, internet e entretenimento eletrônico do planeta e que acontece no mundo todo.

Os participantes desta competição do evento apresentaram aplicativos sobre transporte público, prevenção e gestão de desastres naturais e psicologia ambiental. A final será realizada neste sábado (01/02), um dia antes do encerramento da sétima edição da Campus Party Brasil no Anhembi Parque, na zona norte da cidade de São Paulo.

As 40 equipes que participam do desafio Smart Cities FI-WARE serão julgadas por uma comissão de especialistas e concorrem a € 400 mil em prêmios. Um dos finalistas, a startup VM9, de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, criou o aplicativo FI Guardian, que funciona como um sistema de alerta contra desastres naturais neste caso específico, o alerta é contra chuvas e deslizamentos de terra.

Campus Party 2014

Olhar Digital: Stayfilm, a rede social brasileira que monta vídeos para você


Dois brasileiros desenvolveram um serviço que cria filmes bem elaborados com as fotos e vídeos postados em redes sociais. É o stayfilm, que tenta dar uma cara mais profissional a produções caseiras.

O internauta abre uma conta no site, seleciona nas redes sociais e no computador tudo o que deseja transformar em filme e o stayfilm cuida do resto. Pode ser usado conteúdo de Facebook, Instagram, Flickr e Vimeo. O site filtra tudo com base em uma série de informações que coleta diretamente das redes sociais e produz o filme sozinho.

"Os filtros hoje funcionam através de tags usadas pelo usuário, como hashtags do Instagram, nomes de álbuns, fotos... levamos em conta comentários nas fotos no Facebook e também o número de likes que esse conteúdo recebeu na hora da seleção automática, se não vier tudo que o usuário pediu, o sistema dá a opção de tirar ou acrescentar novas fotos os vídeos ao conteúdo do filme", explica Douglas Almeida, um dos fundadores.

As produções ficam disponíveis no site - em que os demais usuários podem comentar e dar "yes" (uma espécie de curtida) - e há como compartilhá-las em outras redes sociais.

De acordo com Almeida, o stayfilm conta atualmente com mais de 55 mil pessoas cadastradas e recebe um número superior a 200 mil visitas únicas mensais.

A ideia do serviço surgiu em 2010, mas só em 2012 ele foi apresentado a investidores, quando foram captados R$ 600 mil. Nove meses depois a empresa foi aberta e um ano mais tarde o site chegou aos usuários. No total eles conseguiram uma arrecadação de R$ 3 milhões, tudo de investidores anjos, "sendo que só foram vendidos 30% da empresa", diz Almeida.

"Hoje nos consideramos concorrentes dos editores de vídeo de desktop e editores simplistas mobile/online, por exemplo iMovie, Windows Movie Maker, Animoto, YouTube Editor, mas todos eles são editores e nós somos produtores. Eles precisam que você escolha o conteúdo, a trilha, as transições etc., nós não, é tudo automático", comenta ele.

Clique aqui para acessar. 

Folha de S.Paulo: Queda de energia deixa Campus Party no escuro


ALEXANDRE ORRICO

A Campus Party, evento de tecnologia que ocorre em São Paulo até o próximo dia 2, ficou no escuro na noite desta terça-feira (28).

Depois de ter parte da estrutura do evento danificada em 2012 e sofrer com goteiras e vazamentos em 2011, por conta de chuva, desta vez foi a luz que acabou por volta das 19h20.

Telões e tomadas, alimentados por geradores de energia contratado pela organização, continuavam ativas, mas toda a iluminação do local foi desligada.

Eduardo Anizelli/Folhapress
Campuseiros ficam no escuro em alguns momentos 
na Campus Party no pavilhão do Anhembi

Danilo Verpa/FolhapressAnteriorPróxima
Movimentação no camping do Campus Party, 
que começou nesta segunda-feira
Após cerca de 20 minutos, algumas luzes de emergência foram acesas, mas apagaram logo em seguida e o evento segue no escuro.

"Campuseiros" comemoraram a escuridão com a música "Thriller", de Michael Jackson, colocada em volume bem alto em algum dos milhares dos computadores do evento. Alguns participantes arriscaram passos do clipe.

A organização culpou o fornecimento de energia do município pela falha e, pouco depois das 20h, anunciou que a energia dos equipamentos de iluminação também passaria a ser provida por geradores.


G1 - Campus Party tem eletrônicos controlados com ‘poder da mente’


Pesquisador exibiu tiara que transmite ondas cerebrais em palestra.
Além de comandar TVs e carros, equipamento pode ajudar investigações.

Helton Simões Gomes
Pesquisador Alessandro Faria mostra a tiara
Emotiv Epoc durante palestra na Campus Party
(Foto: Helton Gomes/G1)

Esqueça controles, botões e teclados. Já é possível ligar e desligar televisores, controlar cadeiras de rodas elétricas e até dirigir carros com o “poder da mente”. Durante uma palestra realizada nesta terça-feira (28) na Campus Party 2014, em São Paulo, o pesquisador Alessandro Faria apresentou aparelhos que transformam a atividade cerebral em comandos de eletroeletrônicos.

“Quando eu abro e fecho minha mão, meus nervos são estimulados por impulsos nervosos, ou seja, eletricidade gerada pelo cérebro. Uma vez que eu tenha um equipamento que consegue medir essa atividade cerebral, fica fácil transformar isso em ação”, explicou.
Faria subiu ao palco da Campus usando uma tiara capaz de medir esse tipo de atividade cerebral. Chamado Emotiv Epoc, o dispositivo possui 14 sensores em forma de eletrodos, como os usados em encefalogramas, que captam os impulsos nervosos.

Depois, a tiara transmite ondas cerebrais produzidas a partir de um pensamento abstrato (como direita, esquerda, cima, baixo) para o computador, encarregado de “traduzir” essa informação em ações que o eletrônico conectado deverá executar. O trabalho de “tradução” é feito por um algoritmo instalado no PC.

Durante a apresentação, Faria exibiu vídeos de como a tiara conectada pode “traduzir” sua atividade cerebral em ações cotidianas. É possível ligar e desligar TVs, bem como mudar de um canal para outro. Em um segundo vídeo, um jovem dirige um carro sem tocar o volante.
Antes de começar a controlar eletrônicos, porém, os usuários têm de fazer um teste, em que relacionam certos tipos de pensamentos a determinadas ações. Por exemplo, ao pensar para a direita, o sensor entenderá que o volante do carro deverá ser virado para a direita.

Esse campo de estudo é chamado de interação homem-máquina. “Pela primeira vez conseguir gerar ‘log’ dos nossos cérebros”, descreveu. “Log” é a forma como são chamados o registro dos acessos à internet e podem conter informações adicionais como o tipo de dispositivo que se conecta à rede.

A tiara Emotiv Epoc usada por Faria custa US$ 300. Para fazer as configurações, no entanto, é preciso ainda dispor de um kit para desenvolvedores. O preço de um SDK flutua entre US$ 500 e US$ 7,5 mil. A variação ocorre conforme o uso que será feito do sistema: se será usado por mais de um desenvolvedor, se será usado somente para pesquisa e para fins acadêmicos ou com motivação comercial.

Além dele, existem outros softwares que podem ser utilizados para fazer a conversão da atividade cerebral em ação, como NeuroSky, PLXWave e OpenBCI.

Faria contou que há alguns dos incômodos. “Não é comum sair com um capacete desses na rua e a quantidade capilar não pode ser desprezada”. Isso porque, para que os sensores funcionem, é necessário usar uma solução de gel condutor ou salina para facilitar a condução de sinais nos pontos de contato do aparelho com o corpo humano. No caso da tiara, a cabeça. Careca, Faria disse que esse detalhe não chega a incomodar tanto.

Segundo ele, uma atualização do Emotiv excluirá essa exigência, pois terá um biosensor “seco”.

Além de manipular eletrônicos à distância, Faria afirma que esse tipo de interação homem-máquina poderia ser utilizada para outros propósitos, como, por exemplo, para investigações criminais, pois o cérebro emite um determinado tipo de onda quando é exposto a informações verdadeiras que tenta omitir.

Além disso, caminhoneiros sonolentos que estivessem quase dormindo poderiam ter os caminhões colocados em um piloto automático, pois o sistema captaria ondas de relaxamento emitidas pelos cérebros deles.

IDG Now!: Operadores de Bitcoin são presos por ligação com site de drogas Silk Road


Zach Miners

Os acusados de participarem de um esquema de venda de mais de 1 milhão de Bitcoins a usuários do "Silk Road".

Dois operadores da BitInstant, uma casa de câmbio online de Bitcoins, foram presos, acusados de lavagem de dinheiro ligada à venda de drogas ilegais usando a moeda virtual. Se condenados, ambos podem pegar 25 anos de prisão, de acordo com o procurador de Manhattan.

Charlie Shrem, CEO da BitInstant, e Robert Faiella, foram acusados de participarem de um esquema de venda de mais de 1 milhão de Bitcoins a usuários do "Silk Road", um mercado negro online projetado para facilitar a venda de itens ilegais como drogas e armas de forma anônima.

Os dois acusados contribuíram com a venda de drogas no Silk Road, e ganharam lucros substanciais durante o tempo que mantiveram o esquema, de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira (27), Escritório da Procuradoria dos EUA para o Distrito Sul de Nova York.

Entre 2011 e 2013, Faiella operou uma casa de câmbio online de Bitcoin dentro do Silk Road sob o pseudônimo de "BTCKing", disse o procurador. Faiella vendia as moedas virtuais aos usuários que buscavam por drogas ilegais no site. No comunicado, o gabinete do procurador dos EUA não citou especificamente o BitInstant.

Enquanto isso, Shrem comprou suas próprias drogas no Silk Road, disse o procurador, e ajudou o negócio de Faiella "como sendo uma lucrativa fonte de receita da empresa", disse o escritório.

Ambos Shrem e Faiella foram acusados ​​de conspirar para cometer lavagem de dinheiro e operar um negócio de dinheiro transmitindo sem licença.

Shrem também foi acusado falhar premeditadamente para apresentar um relatório de atividades suspeitas, o que acarreta em uma pena máxima de cinco anos de prisão.

Keith Miller, o advogado de Shrem, não pode ser imediatamente contatado para comentar o caso. Russell Rosenthal, o defensor público federal que representa Faiella, se recusou a falar sobre o assunto, a não ser para dizer que uma audiência de detenção seria realizada na quarta-feira (29) para determinar se Faiella poderia ser liberado sob fiança.

"Como alegado, Robert Faiella e Charlie Shrem planejaram vender mais de 1 milhão de dólares em Bitcoins a criminosos do tráfico de drogas no site arbitrário Silk Road", disse o procurador de Manhattan, Preet Bharara, em um comunicado. "Perseguiremos agressivamente aqueles que colaboraram com novas formas da moeda para fins ilícitos", disse.

A versão original do Silk Road foi fechado pelo FBI em outubro passado, embora mais tarde ela tenha sido relançado como "Silk Road 2.0."

Por conta de o Bitcoin ser projetado para facilitar os pagamentos anônimos, a moeda tem sido criticada por ajudar as pessoas a comprar e vender drogas ilegais já há algum tempo. 

Mas com o recente crescimento de startups Bitcoin como BitInstant, Coinbase e BitPay, mais capitalistas de risco têm se interessado e ajudado a dar a tecnologia de um ar de legitimidade.

Folha de S.Paulo: Justiça holandesa ordena desbloqueio do site Pirate Bay


A Justiça holandesa permitiu nesta terça-feira (28) que dois provedores de internet desbloqueassem o acesso ao site de compartilhamento de arquivos torrents The Pirate Bay.

"Os provedores Ziggo e XS4ALL não podem ser forçados a bloquear The Pirate Bay", indicou o Tribunal de Recurso de Haia em um comunicado.

Segundo a fonte, "é importante lembrar que os provedores não violaram os direitos autorais".

The Pirate Bay é um dos principais sites de download do mundo. Foi condenado em diversas ocasiões na Holanda e na Suécia por violações de direitos autorais.

A pedido da Fundação Brein, que defende os direitos dos autores, a Justiça holandesa ordenou em janeiro de 2011 os provedores Ziggo e XS4ALL bloquear o acesso ao The Pirate Bay.

Ambos os provedores apelaram da decisão.

"Ficou claro desde o início que as medidas eram ineficazes", declarou Erik van Doeselaar, porta-voz do Ziggo. "Acreditamos que o tribunal tomou a decisão certa", acrescentou.

Já Xs4all declarou estar "satisfeito com a decisão do Tribunal de Recurso de defender a liberdade de informação e os direitos fundamentais dos cidadãos holandeses".

Ziggo fornece acesso à internet a 1,9 milhão de pessoas na Holanda, enquanto o XS4ALL fornece a cerca de 250 mil.

Por sua parte, a Brein indicou que analisa uma apelação.

"Vale ressaltar que o Tribunal garante que o bloqueio não é eficaz quando aceita o fato que o número de visitas ao The Pirate Bay, bem como o número de assinantes que são culpados de violações (dos direitos autorais) diminuiu", argumentou Brein em um comunicado.

"Esta decisão vai contra a opinião de juízes de outros países europeus", disse a mesma fonte.

O site The Pirate Bay funciona como um motor de busca para baixar filmes, músicas e jogos em "peer-to-peer" (ponto a ponto, sem necessitar de um servidor). Gratuito, não paga direitos autorais.

Guilherme Durazzo e Pilker/Folhapress




Folha de S.Paulo: Brasil é 84º país em velocidade de internet, atrás de Equador e Iraque

O Brasil ficou na 84ª posição no ranking global de velocidade de conexão de Internet no terceiro trimestre, tendo caído quatro posições em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta terça-feira (28) o estudo State of The Internet, da empresa de segurança on-line Akamai.

O país apresentou velocidade média de 2,7 Mbps, crescimento de 10% em relação ao segundo trimestre de 2013 e de 19% sobre mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, o país caiu do 80º lugar que estava no trimestre anterior, com 2,4 Mbps. O ranking é formado por 140 países.

O Brasil tem internet média mais lenta que a de países como Argentina (2,8 Mbps), Azerbaijão (2,9 Mbps), Cazaquistão (3,5 Mbps), Colômbia (3 Mbps), Equador (3,6 Mbps), Iraque (3,1 Mbps) e pouco superior à dos africanos Gana (2,5 Mbps) e Libéria (2,6 Mbps).

A média global de velocidade de conexão foi de 3,6 Mbps no período de julho a setembro.

O estudo, que considera países que tenham mais de 25 mil endereços de IP conectados à rede Akamai, identificou que na América Latina, a velocidade média de conexão variou de 3,9 Mbps, no México, a 1,1 Mbps, na Bolívia. No ranking global, os países estão na 57ª e 136ª colocação, respectivamente.

ATAQUES

Durante o período analisado, o relatório identificou tráfego de ataques a partir de 185 países ou regiões, dez a menos do que o verificado no trimestre anterior, e que traz a China como a fonte de ameaças de maior volume observado, com 35%.

A Indonésia, que trocou de posição com a primeira colocada, aparece em segundo lugar, com 20 por cento, e os Estados Unidos permaneceram na terceira colocação, com 11 por cento dos ataques. O Brasil figura em 6º lugar, com 2,1%.

OS MAIS VELOZES 
Coreia do Sul
Japão
Hong Kong
Holanda
Suíça
República Tcheca
Letônia
EUA
Bélgica
Irlanda