segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Info: Autistas interagem com robô que pode auxiliar em tratamento



De tecnologia francesa, o NAO tem 57 centímetros de altur e é composto por duas câmeras, quatro microfones, dois alto-falantes e sensores espalhados pelo corpo revestido de material plástico

Pela primeira vez no Brasil, pessoas com autismo tiveram contato com um robô capaz de auxiliá-las no tratamento. O Estado acompanhou, na manhã de ontem, a iniciativa com dois adultos e quatro crianças atendidos pela ONG Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

De tecnologia francesa, o NAO tem 57 centímetros de altura. É composto por duas câmeras, quatro microfones, dois alto-falantes e sensores espalhados pelo corpo revestido de material plástico. É considerado um dos robôs mais avançados, capaz de reconhecer comandos de voz, gestos e toques.

O que parece ser um brinquedo pode ajudar a melhorar a interação de pessoas com autismo e, assim, dar mais qualidade de vida a elas. A equipe da ONG se emocionou com a experiência. Quando o robô começou o gingado de capoeira, um dos pacientes levantou e imitou o movimento. "Isso é uma revolução", diz a psicóloga Ana Maria de Andrade.

Segundo a terapeuta ocupacional Juliana Janei, uma das características do autismo é o isolamento social. "A interação entre os meninos é mínima, dado o grau de severidade. O que vemos neste primeiro contato é que, além da interação, o Daniel (paciente da ONG) gostou da companhia." O garoto, de 17 anos, tocava o robô para continuar a ouvir música.

Estudantes de robótica de um colégio de São José dos Campos que acompanharam a experiência já fazem planos para usar o robô no auxílio de pessoas com autismo. Eles devem iniciar, nos próximos dias, os trabalhos de programação específica para atender às necessidades dos pacientes.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há mais de 2 milhões de autistas no Brasil e 70 milhões no mundo.


Info: Sergipe tem número com WhatsApp para denúncia de crime eleitoral




Em Sergipe, cerca de 1,4 milhão de eleitores estão aptos a votar nas eleições deste ano. A segurança foi reforçada - ao todo, 5 mil policiais militares atuam em todo o estado. O Exército também enviou 800 homens para acompanhar o pleito em 12 municípios sergipanos.

Uma novidade este ano é que a Procuradoria Regional Eleitoral em Sergipe colocou à disposição dos eleitores um número de telefone celular com o aplicativo WhatsApp no intuito de receber denúncias de crimes eleitorais. Os relatos podem ser feitos pelo número (79) 8172-8318.

Até o momento, houve apenas uma confirmação de compra de voto no estado. Na última sexta-feira (3), uma mulher foi presa no município de Carira, no agreste sergipano, com R$ 25 mil em cheque e R$ 930 em dinheiro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o valor seria destinado à compra de voto. Na casa da mulher, foram encontrados material de candidatos e uma lista com nome de eleitores.




IdgNow: Facebook pede desculpas por manipular Feed de Notícias em estudo


Rede social foi duramente criticada por realizar experiência com posts positivos e negativos sem comunicar usuários.

Lembra quando o Facebook brincou com as suas emoções e te deixou bravo? Tá, isso acontece todos os dias. Mas no último mês de julho, a rede social revelou que tinha feito uma experiência com o Feed de Notícias ao mostrar posts positivos para alguns usuários e publicações negativas para outros. A fúria resultante dessa revelação fez com que o Facebook mudasse sua política de pesquisas, mas essas restrições não vão longe o bastante para satisfazer ninguém.

A rede informou nesta quinta-feira, 2/10, que pesquisa todos os tipos de coisas e que não vai parar, mas destacou que planeja ser mais responsável. Como parte desse esforço, a empresa está realizando uma série de mudanças, como revisões mais refinadas dos projetos de pesquisas que estudam emoções ou afetam grupos específicos de pessoas. Isso significa que o estudo sobre posts positivos e negativos teria passado por uma análise minuciosa – apesar de o Facebook não ter informado quais os tipos de pesquisas estariam abertos a debate.

O Facebook também criou um painel interno de revisão, com os membros representando diferentes departamentos dentro da empresa, como engenharia, privacidade, e setor legal. Novos funcionários vão aprender sobre pesquisa ética no programa de treinamento da companhia, com duração de seis semanas. 

Espaço para melhoria

Em um post publicado no blog da rede nesta quinta, o CTO do Facebook, Mike Schroepfer, afirmou que a reação negativa dos usuários forçou a rede social a dar uma olhada mais dura em sua política.

“Não estávamos preparados para a reação que o estudo recebeu quando foi publicado e levamos a sério todos os comentários e críticas”, afirmou. “Agora está claro que existem coisas que devíamos ter feito de forma diferente. Por exemplo, devíamos ter considerado outras maneiras não experimentais para realizar essa pesquisa. A pesquisa teria se beneficiado de uma análise mais extensa de um grupo mais amplo e sênior de pessoas. Por fim, ao liberar o estudo, falhamos em comunicar de forma clara a razão e como fizemos.”

Mas em nenhum momento o Facebook mencionou o fato de permitir `as pessoas a opção de escolher participar (ou não) desses experimentos, o que é essencial quando você está manipulando a experiência do usuário. A rede social deveria tornar a participação nas pesquisas algo opcional – uma configuração de privacidade que pode mudar como qualquer outra.

Esses primeiros passos de transparência são um bom começo, mas o Facebook precisa ser completamente aberto sobre o que está estudando e a razão para estar fazendo isso – para poder assegurar às pessoas que não está apenas brincando com as suas emoções.

União Europeia aprova compra do WhatsApp pelo Facebook



Órgão regulador concentrou análises menos na questão de privacidade e mais em como o acordo afetaria o mercado de publicidade on-line

Órgãos reguladores europeus aprovaram nessa sexta-feira (03/10) a compra do WhatsApp pelo Facebook. A rede social desembolsou US$ 19 bilhões pelo sistema de troca de mensagens. 

“Fomos cuidadosos na revisão das propostas de aquisição e chegamos a conclusão de que o acordo não fere a competição”, avaliou Joaquín Almunia,vice-presidente encarregado por políticas de competitividade da comissão europeia. 

O foco das análises concentrou-se menos na questão de privacidade e mais em como o acordo afetaria o mercado de publicidade on-line. 

“As preocupações relacionadas a privacidade decorrentes do aumento de dados concentrados nas mãos do Facebook não se inserem no âmbito da lei de concorrência da UE”, comentou. 

“Apesar de o Facebook Messenger e WhatsApp serem os dois aplicativos de mensageria mais populares, a maioria das pessoas usa mais de um app de comunicação”, pontuou, dizendo que, apesar da fusão, os consumidores ainda terão uma ampla gama de escolhas como Line, Viber, iMessage, Telegram, WeChat e Google Hangouts.


Info:Netflix faz reforma visual no sistema de busca do app para Android



A Netflix aproveitou o fim de semana para anunciar uma reforma visual não tão drástica no aplicativo para Android e uma novidade na versão para iOS. No sistema do Google, as pesquisas passarão a mostrar os pôsteres dos filmes e série, enquanto no da Apple, usuários poderão procurar por conteúdo a partir do nome de atores e atrizes.

A mudança no app para smartphones e tablets com Android deixa o visual da versão mais parecido com o que é mostrado em TVs e na web. Ela simplifica os resultados de busca, removendo o título e o ano da produção para priorizar o cartaz e apresentar mais conteúdo. Este novo visual será aplicado no Netflix para iOS em breve, segundo comunicado.

Donos de celulares da Apple também ganharão acesso à função de busca por nome de ator, atriz e diretor – algo que já está presente no iPad e também na versão do aplicativo para o sistema rival. O recurso é simples: digite o nome do artista para ver uma dele nos resultados, e então toque nela para ver a lista de filmes.

A atualização para Android já deve estar disponívelna Google Play, mas o update para o iOS ainda não tem uma data definida de lançamento.


IdgNow: HP deve separar divisão de PCs e impressoras como empresa independente

Marc Ferranti

Segundo o Wall Street Journal, decisão pode ser anunciada nesta segunda-feira. Separação contraria posição anterior da CEO Meg Whitman

Numa inversão da estratégia corporativa estabelecida pela CEO Meg Whitman três anos atrás, a Hewlett-Packard poderá anunciar nesta segunda-feira a decisão de separar as divisões de PCs e impressoras e converte-las em uma empresa independente, com ações negociadas em bolsa. A notícia foi publicada pelo Wall Street Journal mas não foi confirmada pela companhia até a noite do domingo.

A notícia indica que a separação se tornaria ativa em 2015, citando fontes próximas ao assunto. Segundo o WSJ, Meg Whitman passaria a ser chairman da empresa de PCs e impressoras, e CEO da outra empresa focada no mercado corporativo. 

A atual diretora independente Patricia Russo, ex-CEO da Alcatel-Lucent, passaria a ser chairman da empresa corporativa, enquanto que Dion Weisler, atualmente vice-presidente executivo da área de impressoras e sistemas pessoais seria o novo CEO da empresa de PCs.

Uma separação dessa natureza é uma guinada radical na trajetória que Meg Whitman estabeleceu para a companhia quando assumiu o controle em 2011, substituindo o então CEO demitido, Leo Apotheker. Whitman na época decidiu reverter a decisão de Apotheker de separar a divisão de PCs, dizendo que os computadores pessoais seriam um elemento-chave para manter um relacionamento de longo termo com os clientes. 

Mas a idéia de fazer da HP duas empresas fortes em suas áreas de foco - uma totalmente direcionada para o mercado corporativo e outra, ágil, focada em dispositivos digitais - parece ter se sedimentado ao longo do tempo. E com a divisão de de PCs tendo apresentado um trimestre forte, com crescimento de 12% sobre o ano anterior, essa parece ser a data correta para a decisão. 

Há precedentes na indústria de tecnologia para esse tipo de separação. Uma HP sem as divisões de PCs e impressoras seria semelhante à sua concorrente, a IBM, que passou a se concentrar em tecnologia corporativa e serviços depois de ter vendido primeiro a divisão de PCs, e depois a divisão de servidores, para a Lenovo.

Info: Desenvolvedor consegue fazer Windows 95 rodar em um smartwatch



Está com saudades do Windows 95? A resposta de uma boa parte das pessoas provavelmente será não, mas para o jovem Corbin Davenport isso parece ser pouco importante. Tanto que o desenvolvedor de 16 anos conseguiu fazer o velho sistema operacional rodar não em um smartphone ou tablet, e sim em um smartwatch.

Por que fazer isso? Não sabemos, mas talvez seja simplesmente porque era possível. O procedimento foi explicado no site Liliputing, que cita o aDoxBox como base para o experimento. O app emula um processador x86 e “oferece um sistema operacional parecido com o DOS, que você pode usar para instalar o Windows 95 ou versões anteriores”.

Mesmo com as configurações em teoria melhores do que a de computadores de duas décadas atrás, o software não roda muito bem em um Samsung Gear Live, como o vídeo abaixo mostra – mas isso não deixa de ser curioso. Davenport, aliás, também já conseguiu rodar o velho Doom e Minecraft em um relógio inteligente, como lembrou o Gizmodo. E no primeiro caso, o resultado foi surpreendentemente bom, como dá para ver aqui.


G1: Conheça três games brasileiros que serão lançados para PS4 ou Xbox One


Bruno Araujo

'Ninjin: Clash of Carrots' é game de corrida infinita com temática ninja.
RPG 'Pier Solar and the Great Architects' nasceu como jogo de Mega Drive.

Um game feito por três jovens de São Paulo será lançado para PlayStation 4 e irá dividir as prateleiras digitais da Sony com megaproduções como "Destiny", "The Last of Us" e "Fifa". Você acredita? Essa é a realidade de "Ninjin: Clash of Carrots", jogo criado pelo estúdio Pocket Trap que, graças à crescente valorização das produtoras independentes no mundo todo, conseguiu o que já foi considerado impossível: um espaço brasileiro nos videogames tradicionais. Assista ao vídeo acima.

Mas ele não está sozinho. "Clash of Carrots" é apenas um dos representantes de games feitos no Brasil, em alguns casos com apoio do governo – a Pocket Trap venceu no ano passado um edital de R$ 50 mil da Prefeitura de São Paulo – que conseguiu chamar a atenção lá fora e expandir suas fronteiras para além dos computadores.

Conheça três games brasileiros que conquistaram uma vaga no PlayStation 4 ou Xbox One:

"Ninjin: Clash of Carrots" é um reboot/sequência de "Ninjin", game lançado em 2013 para dispositivos iOS que combina as corridas infinitas de "Subway Surfers" e "Jetpack Joyride" com elementos de combate ninja. Ou seja, corra sem parar, derrote com espadas e shurikens quem aparecer pela frente e colete o máximo de itens possível (no caso, cenouras).

Segundo Henrique Alonso, 23 anos, produtor na Pocket Trap, o sonho da equipe "sempre foi produzir para consoles", desejo que começou a ser realizado na feira Brasil Game Show de 2013. "Produzíamos para 'mobile' porque era uma porta de entrada mais fácil. Mas na BGS tivemos a oportunidade de encontrar um representante da Sony para América Latina. Ele gostou muito do 'Ninjin' e perguntou como faríamos para levar o jogo para o PS Vita", conta Henrique ao G1. "Depois de mostrarmos mais coisas, ele mesmo fez a proposta [de trazer o game para PS4]".

"Clash of Carrots", que participou em setembro da feira Tokyo Game Show, no Japão, terá várias novidades em relação ao seu irmão mais velho. "A primeira é o tamanho do projeto. Agora, são cerca de 50 fases. E além do modo tradicional, teremos um de exploração. É uma arena grande, onde você pode ir para cima, para baixo, e o cenário acompanha o personagem", afirma Henrique. "O modo clássico tem um visual novo. Estamos refazendo do zero. Vão ter novos personagens jogáveis também e um modo de criação de armas".

Quem tiver interesse em "Ninjin: Clash of Carrots", poderá testar o game na BGS 2014, no estande da Sony.

Plataformas: PlayStation 4, PS3, PS Vita, PC
Lançamento: 2º semestre de 2015

O RPG "Pier Solar and the Great Architects" nasceu em um fórum de internet como uma vontade de criar, após mais de uma década, um novo game para o finado Mega Drive, da Sega. Avance 4 anos desde sua materialização em cartucho e o jogo, liderado pelo brasileiro Tulio Adriano Cardoso Gonçalves, foi lançado na terça-feira (30) em alta definição para PlayStation 4, PS3 e PC. Versões de Xbox One, Wii U e (pasmem) Dreamcast devem chegar em breve.

Tulio conta ao G1 que a vontade de lançar "Pier Solar" para outras plataformas surgiu a partir dos próprios fãs, pois muitos deles, ironicamente, já não possuíam mais o Mega Drive. "A princípio não pensávamos a respeito. Começamos um projeto de levar 'Pier Solar' ao Dreamcast e, nesse período, surgiu a ideia de fazê-lo em HD e lançá-lo para as plataformas modernas. Fizemos [uma campanha] no Kickstarter, que foi bem sucedida, e então começamos a adaptar".

Apesar de parecer com um jogo antigo, levar o RPG para os novos videogames não foi tarefa tão fácil. "O verdadeiro desafio foi a adaptação do motor gráfico (ou "engine"), pois ele foi feito muito focado no Mega Drive para explorar o máximo de performance. Então, ele teve de ser praticamente reescrito", diz Tulio.

Sobre o feito de lançar um jogo com DNA brasileiro para PS4 e Xbox One, Tulio afirma que os brasileiros "podem participar ainda mais" e incentiva seus compatriotas. "Os desenvolvedores de jogos no Brasil ainda estão mais focados em PC e plataformas móveis. Acho que existe um certo mito que os consoles são algo inatingível, e por isso muita gente desiste antes de tentar. Somos um povo criativo e podemos contribuir muito para a indústria".

Plataformas: PlayStation 4, Xbox One, PS3, PC, Wii U, Ouya, Mega Drive, Dreamcast
Lançamento: 30 de setembro (PS4, PS3, PC, Ouya); em breve (Xbox One, Wii U, Dreamcast)

"Chroma Squad" já apareceu no G1 e agradou com sua combinação inusitada de "super sentai", RPGs táticos e games de administração. E para melhorar a receita, o estúdio Behold, de Brasília, anunciou que o jogo verá a luz do Sol também no Xbox One, PlayStation 4, PS3 e no portátil PS Vita. A data? Um misterioso 2015.

O jogo foi viabilizado em agosto de 2013 pelo site de financiamento coletivo Kickstarter e plantou uma pulga atrás da orelha de muita gente. Afinal, não é todo dia que você comanda o dia a dia – e também as batalhas – de um programa inspirado em séries como "Power Rangers", "Changeman" e "Kamen Rider". Cada estágio equivale a um episódio da atração, e juntos eles formam as temporadas de um "super sentai". É preciso gerenciar as finanças do seu elenco de atores, melhorando sempre suas armaduras, acessórios e habilidades. Depois, na hora da batalha, o game assume a visão de um tabuleiro e o ritmo em turnos de títulos como "Final Fantasy Tactics".

Segundo Saulo Camarotti, diretor executivo da Behold, a equipe está fazendo os ajustes finais na versão do game para computadores, que deve ser lançada ainda neste ano. Uma demonstração de "Chroma Squad" para PS4 poderá ser experimentada no estande da Sony na Brasil Game Show 2014.