quinta-feira, 4 de abril de 2013

Convergência Digital: Governo traça novas estratégias para software livre



O governo volta a discutir estratégias para a difusão do software livre na administração federal, com foco nos planos 2013/2014. Nos dias 10 e 11/4 será realizado o IV Planejamento Estratégico de Ações do Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal (Cisl).

O objetivo do comitê é priorizar soluções, programas e serviços baseados em software livre, bem como a aquisição de hardware compatível às plataformas livres. Também atua para a utilização do software livre como base dos programas de inclusão digital.

Segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que coordena o grupo, após os planejamentos de 2004, 2009 e 2010, o comitê pretende retomar a discussão sobre a temática do software livre dentro do governo e elaborar o plano de ações conjuntas e específicas de cada órgão participante.

No ano passado, o Cisl concluiu um recadastramento dos representantes dos órgãos federais. Atualmente, o comitê conta com 308 membros inscritos de 147 órgãos governamentais. A reunião será na sede da Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília. É fato que o software livre - mesmo com uma política favorável do governo - perdeu espaço nas autarquias e órgãos públicos.

A preferência do governo ao software livre depende também de decisão do Supremo Tribunal Federal, que em outubro de 2012, suspendeu o julgamento no plenário da Corte, da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3059, em que o partido Democratas (DEM) questiona a Lei gaúcha 11.871/2002, que determina a contratação preferencial de softwares livres pelos órgãos da administração direta e indireta do Rio Grande do Sul. Ao dispor sobre licitação para utilização de softwares pela administração estadual, a lei determina a preferência de sistemas e de equipamentos de informática chamados “programas livres”, ou seja, daqueles cuja licença de propriedade industrial e intelectual é de acesso irrestrito e sem custos adicionais aos usuários.

COMPUTERWORLD: Acordo com Ministério da Fazenda deve desonerar imposto de smartphones




Ministério das Comunicações está desde o ano passado negociando redução da carga tributária para aparelhos que custam até R$ 1,5 mil.

O plano do governo federal para desonerar smartphones no Brasil deve finalmente ser assinado pela presidente Dilma Rousseff nos próximos dias, disse ontem (2/04) o ministro das comunicações, Paulo Bernardo. Não é a primeira vez que o titular do MiniCom faz a mesma promessa: a diminuição da carga tributária para esses dispositivos estava prevista para ocorrer antes do período de festas de 2012, mas esbarrou nos novos critérios para desoneração estabelecidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Mas dessa vez, disse o ministro, a situação é diferente, uma vez que o MiniCom chegou, na semana passada, a um acordo com o Ministério da Fazenda para o decreto de desoneração de smartphones. Se assinado no prazo previsto o documento deve ser publicado ainda este mês.

Os aparelhos desonerados custarão até 1,5 mil reais, disse o ministro, mas ainda não há definição a respeito de faixas de desconto por tipo de aparelho. O teto nesse valor deve ser aplicado a aparelhos de tecnologia 4G, enquanto para os 3G o valor máximo será mil reais. A regulação deve ocorrer apenas após a publicação do decreto.

“A medida deve reduzir o preço cobrado pelos aparelhos que atendam a estes requisitos, e diminuir inclusive o valor de smartphones mais caros, para que eles se adequem as faixas propostas”, ponderou o ministro. “Se não sair [a desoneração] pode me dar uma bronca”, brincou.

IDG Now!: Aplicativos que fraudam cliques migram do PC para dispositivos Android


Aplicativo age como um ramsonware, mas, em vez de bloquear o dispositivo, ele afirma que possui dados pessoais da vítima e os divulgará caso ela não pague uma "multa"


Aplicativos de fraudes de cliques, que atraem vítimas com pornografia e tentam convencê-las a pagar quantias consideráveis ​​para evitar constrangimentos, estão aparecendo na Google Play em grande quantidade, segundo a empresa de segurança Symantec.

Os apps Android, que são usados ​​principalmente no Japão, começaram a aparecer na loja online no final de janeiro. Desde então, o número registrado pela Symantec cresceu para mais de 200 aplicativos publicados por mais de 50 diferentes desenvolvedores. Nos últimos dois meses, esses aplicativos foram baixados pelo menos 5 mil vezes.

Os programas são uma transição do mundo dos PCs, onde eles têm sido vetor favorito de criminosos por algum tempo. Seja em um notebook ou um smartphone Android, os apps funcionam de forma semelhante.

Em smartphones, uma pessoa primeiro faz o download do aplicativo, que às vezes solicita permissão de comunicação de rede, mas muitas vezes não exige que o usuário tenha que permitir coisa alguma. Isso porque o aplicativo é utilizado apenas como um veículo para sites pornográficos fraudulentos.

Quando as vítimas iniciam o programa, ele abre o browser do celular e as leva a uma página que afirma ter informações sobre os visitantes e exige dinheiro para mantê-las privadas.

"É semelhante ao ransomware de uma forma, mas ele não bloqueia o seu telefone", disse o gerente da Symantec Security Response, Satnam Narang. "A diferença aqui é a vergonha que é você estar vendo pornografia."

A Symantec não sabe quanto dinheiro foi conseguido com o golpe, embora os autores cheguem a exigir até mil dólares, afirmou a Symantec, em um post no blog da empresa.

No Japão

Em junho de 2012, a polícia de Tóquio prendeu seis homens acusados ​​de fraude por meio do uso de um aplicativo clique-fraude oferecido em um site terceiro.

O grupo enganou 9.252 pessoas para instalar o aplicativo e 211 foram convencidas a pagar um total de 260 mil dólares. A quadrilha também extraiu informações de identificação pessoal e as armazenou em um servidor.

Embora seja possível a esses aplicativos encontrar um caminho para chegar ao restante do mundo, não há indicações de que eles estejam vindo para cá. "É certamente possível, mas ainda temos que averiguar", disse Narang.

A Symantec relatou os aplicativos ao Google, que os retirou da loja. No entanto, a grande quantidade de apps que surge é uma indicação de que os desenvolvedores estão tentando lançar o maior número possível deles, na esperança de que alguns passem despercebidos em tempo suficiente para atingir as vítimas.

Além dos sites pornográficos, desenvolvedores também estão criando aplicativos que atraem usuários ao oferecer acesso a sites de namoro - considerados desprezíveis no Japão.

COMPUTERWORLD: Para empresas, adoção da nuvem é mais complicado que o previsto


Empresas e líderes da área de TI em todo o mundo estão descobrindo que a adoção da nuvem é mais complicada do que o previsto, indica estudo realizado pela KPMG International. Segundo o relatório “A nuvem toma forma” e aproximadamente 33% dos executivos ouvidos dizem que os custos de implementação foram mais altos do que o esperado. Uma porcentagem igual afirma que a integração dos serviços de cloud à infraestrutura de tecnologia existente foi especialmente difícil.

A KPMG ouviu via web 674 altos executivos em organizações que usam a nuvem em 16 países. O estudo foi realizado em parceria com a Forbes Insight. Mais da metade das organizações já trabalha com a cloud em algum nível, e 70% daqueles com experiência na nuvem dizem que a modalidade melhorou a eficiência e promoveu significativa economia de custos.

De acordo com os autores do relatório, conforme o mercado de ofertas de serviços em nuvem amadurece, as empresas começam a lidar com aspectos práticos desafiadores para a viabilização. Há evidências de que as organizações estão colocando um foco maior em acertar o redesenho dos processos, facilitando as mudanças adequadas e introduzindo melhorias no modelo de negócios.

"Uma das lições mais importantes é que o redesenho dos processos precisa ser feito juntamente com a adoção da cloud se as organizações quiserem obter todo o potencial de investimento em virtualização", explica Rick Wright, líder do Programa Global de Viabilização da Nuvem e diretor da KPMG nos Estados Unidos. 

Mais que redução de custos

Wright destaca que "os executivos descobriram que o redesenho de processos simultaneamente à implementação do novo modelo é fundamental para abordar as complexidades que frequentemente aparecem nas fases de implementação e operação da adoção da nuvem."

A pesquisa mostra que, apesar dessas complexidades, os executivos ainda acreditam que os benefícios desse modelo superam as dificuldades da implementação. Isso ocorre porque as organizações estão mudando seu foco de objetivos puramente de redução de custos para se concentrarem na realização dos benefícios transformacionais da cloud.

Embora para quase metade dos entrevistados, a redução de custos ainda seja a principal razão para a adoção da nuvem. Uma parcela de 28% também disse que a velocidade em que são capazes de migrar para a cloud é importante, assim como a possibilidade de entrada rápida em novos mercados (27%) e a transformação do processo de negócio (22%).

"Obter uma economia real de custos a partir da nuvem é mais do que simplesmente mudar de gastos fixos para despesas operacionais. A maior redução de custos - e, mais importante ainda, os benefícios transformacionais de negócios - virá dos resultados de longo prazo, tais como processos mais eficientes e modelos operacionais mais flexíveis", avalia Frank Meylan, sócio-líder da área de management consulting da KPMG no Brasil. 

"Isto é uma realidade no mundo e não deixa de ser uma verdade aqui no Brasil. O problema é que alguns processos são bastante complexos, e a aversão aos riscos acaba sendo considerável na análise dos gestores.”

Desafios

Os executivos das empresas reconhecem que a adoção da nuvem deve melhorar a segurança, e não diminuí-la, embora 26% dos entrevistados ainda vejam a segurança como um desafio importante. O relatório indica que os executivos reconhecem que a única forma de abordar essas preocupações é trabalhar mais próximos com o pessoal de TI para desenvolver uma abordagem conjunta de segurança da nuvem. É importante garantir que as soluções e serviços dos provedores de nuvem sejam confiáveis e protegidas.

Mais de um terço dos entrevistados dizem que irão migrar suas operações principais de serviços e compras, cadeia de fornecimento e logística para a nuvem dentro dos próximos 18 meses. "A segurança - perda de dados e privacidade - ainda é uma preocupação significativa para as empresas e líderes de TI, mas muitos estão rapidamente ganhando mais confiança em seus prestadores de serviços", diz Greg Bell, diretor da KPMG nos Estados Unidos.

Outro aspecto importante é a regulação. Apenas 18% dos entrevistados acham que a regulação do segmento é um desafio, mas isso pode ser devido à complacência, sugerem os autores do relatório. As organizações podem estar somente começando a se preparar para as complexidades que surgirão com a maior conformidade regulatória. Os entrevistados das Américas têm uma tendência 10% maior de ver as regras como um desafio fundamental do que seus pares da região Ásia-Pacífico.

"Não vai demorar muito para que os reguladores comecem a fiscalizar as novas regras que terão impacto na forma como as organizações globais usam a nuvem", afirma Shahed Latif, diretor da KPMG nos Estados Unidos. Quase 24% dos entrevistados disseram que estão considerando ambientes "privados" de nuvem como forma de abordar os desafios regulatórios.

Segundo a pesquisa, somente 5,5% dos entrevistados consideram globalmente a estrutura tributária como um desafio para a adoção da nuvem, e muitos entrevistados dizem que suas organizações estão equipadas com as ferramentas necessárias para superar os desafios de implicações fiscais incertas, conforme continuam a migrar mais operações de negócios para a nuvem.

"Obter uma assessoria tributária estratégica deve ser uma etapa crítica no processo de planejamento da nuvem", diz Steven Fortier, diretor de impostos da KPMG nos Estados Unidos. "Departamentos fiscais esclarecidos devem encontrar muitas oportunidades para garantir que a estrutura fiscal dos serviços de nuvem sejam as mais eficientes."

COMPUTERWORLD: Banda larga móvel amplia investimentos em rede



O número de assinantes de banda larga móvel chegou a 6,5 bilhões globalmente em 2012, e segundo a Pyramid, até 2017 é esperado que sejam adicionados mais 2 bilhões de usuários.

A Infonetics destaca que em 2014 o número de assinantes móvel vai superar três vezes o de banda larga fixa, e a companhia informa que esse movimento em torno da internet móvel será responsável pelo aumento adoção de equipamentos de redes, como backhaul móvel, que pode ultrapassar 8 bilhões de dólares nos próximos quatro anos.

Esse segmento cresceu 7% em 2012, e os principais gastos foram com equipamentos microondas, que está em alta no mercado, e pode crescer ainda mais até 2017, por causa dos investimentos e apostas em fibra óptica, que elevará a receita do backhaul móvel em 56% até o período.

Segundo Michael Howard, analista principal de carrier networks e co-fundador da Infonetics, enquanto a receita ainda registra um leve crescimento, os gastos com equipamentos de macrocélulas para backhaul móvel podem chegar a 8 bilhões de dólares nos próximos anos.“Em 2009, o mercado estava abaixo dos 5 bilhões de dólares”, lembra o gestor.

Ele destaca que esse mercado é massivo, e tem sido direcionado por tecnologias móveis 3G, HSPA/HSPA+, e agora, com o desenvolvimento para LTE, ao redor do mundo. “Os gastos em microondas e Ethernet são crescentes nesse mercado, e acreditamos que nos próximos anos esses gastos serão de 5 bilhões de dólares”, destaca Howard. 

A pesquisa também destaca que entre os players do setor, a Ericsson lidera em equipamentos de microondas para backhaul móvel, depois a Huawei e Alcatel-Lucent empatam em dispositivos Ethernet, gateway e roteador Ethernet.

Olhar Digital: Apenas um celular com 4G se encaixa na lei de corte de impostos



A Lei do Bem, que deve 'abraçar' os smartphones ainda este mês, segundo o ministro Paulo Bernardo, vai baratear os aparelhos no Brasil. Entretanto, os limites definidos para a aplicação da legislação, que desonera as fabricantes de impostos, inclui pouquíssimos modelos pelo menos a princípio. Apenas um aparelho com tecnologia 4G se encaixa nas regras, por exemplo.

A lei prevê que os telefones com 4G vendidos até R$ 1,5 mil teriam seus impostos reduzidos. Contudo, só o LG Optimus F5, com lançamento previsto no Brasil para maio deste ano por R$ 1,4 mil, se encaixa nesta faixa.

O primeiro a adotar o 4G no Brasil foi o Razr HD, da Motorola. Por ser mais antigo, já sofreu uma queda de preço, mas nas revendas oficiais seu valor gira em torno de R$ 1,6 mil e R$ 1,7 mil. Já recentemente a Nokia lançou os Lumias 820 e 920, ambos com suporte à tecnologia, mas custam R$ 1,6 mil e R$ 2 mil, respectivamente. O LG Optimus G também é vendido a R$ 2 mil.

O Galaxy S4 ainda não chegou ao mercado, mas já se sabe que a Samsung pretende comercializá-lo em duas versões. A mais robusta, com conectividade 4G, será vendida a R$ 2,5 mil, bem longe do patamar exigido pela Lei do Bem.

LG Optimus F5 é o único que se encaixa na lei, por enquanto.

A nova lei, no entanto, serve como uma forma de pressionar as empresas a baixar seus preços. Em vez de simplesmente reduzir os impostos e correr o risco de ver as fabricantes aumentando suas margens de lucro, sem repassar este desconto ao consumidor, o governo força as companhias a diminuir os valores para permitir esta desoneração.

A Lei do Bem prevê um corte de impostos de até 25% para os produtos que se encaixarem nesta faixa de preço. Segundo Paulo Bernardo, estima-se que o governo deixe de arrecadar cerca de R$ 500 milhões com a legislação em vigor.

Já no caso dos smartphones com conexão 3G, a lei prevê redução de impostos para os aparelhos vendidos até R$ 1 mil. Neste caso, a abrangência será maior, porque existe, atualmente, uma grande variedade de modelos comercializados nesta faixa de preço, mas exclui grande parte dos aparelhos de alto desempenho do mercado.

Celulares como o iPhone 5, o Galaxy S3 (e o próprio S4, que também terá uma versão com 3G apenas) e o Nexus 4, por exemplo, passam bem longe desta faixa de preço, mas é possível que eles também vejam uma redução para se encaixar na legislação.

G1: Serviço de pagamento PayPal testa empréstimos para vendedores on-line



O PayPal, serviço de pagamento do eBay, já empresta dinheiro para consumidores online, mas começa a financiar os comerciantes que utilizam a loja de comércio virtual da companhia.

O PayPal já testou um programa de financiamento para vendedores do eBay no Reino Unido e planeja testes similares nos EUA este ano, disse um porta-voz da empresa nesta terça-feira (2).

"Os mercados são um grande laboratório de inovação para nós testarmos novas experiências", disse o vice-presidente sênior de serviços financeiros do PayPal, Gary Marino, na semana passada em evento do eBay.

A ferramenta que já funciona no Reino Unido e será implantada nos EUA foca os comerciantes que vendem no eBay.com e chegam a movimentar volumes na casa dos milhões.

O porta-voz do PayPal se recusou a dizer quantos destes vendedores eram alvo com o novo financiamento.

Bancos e outras empresas de crédito se afastaram do segmento voltado para comerciantes, na esteira da crise financeira de 2008, o que abriu uma lacuna para fontes alternativas de financiamento.

A combinação entre o rápido crescimento de vendas on-line e a falta de crédito para negócios menores criou uma forte demanda para novos tipos de financiamento entre vendedores que atuam nos sites da Amazon, do eBay e em outras lojas eletrônicas.

Mundobit: Novo vírus atinge usuários brasileiros no Facebook



Um novo vírus atingiu o Facebook esta semana. Ele faz com que um usuário marque vários amigos de uma vez, mas a página não pode ser visualizada. Em fóruns especializados, alguns usuários encontraram falhas de segurança em plugins do Firefox e extensões do Google Chrome.

O Facebook ainda não se pronunciou oficialmente sobre esse vírus. O mais sensato a fazer, por enquanto, é avisar aos amigos sobre o problema. Também é recomendado revisar todos os complementos instalados nos navegadores.

Nas últimas semanas, o Facebook foi alvo de diversos vírus e códigos maliciosos. Um deles tinha até pornografia infantil e demorou para ser neutralizado. Outro trazia um ataque de phishing (tática que leva a uma página idêntica à original com objetivo de infectar máquinas) com um falso vídeo de Chorão, do Charlie Brown Jr., morto mês passado.

Olhar Digital: Celular do Facebook pode ser lançado amanhã, em várias cores



Amanhã o Facebook realizará um evento em que o assunto será Android. Obviamente, não param de pipocar rumores sobre o enfim lançamento de um telefone celular específico da rede social, além de algumas imagens.

Diz-se que a HTC se uniu ao Facebook na empreitada e que colocará no mercado um aparelho equipado com uma versão customizada do sistema operacional do Google, própria para o uso do site. O rumor segue o convite distribuído a jornalistas acerca do evento, que chama a conhecer a "nova casa" do Android.

Ontem, 2, o @evleaks, uma das fontes mais confiáveis quando o assunto é vazamento de informações sobre telefones celulares, soltou o que seria a primeira imagem do "HTC first". Mas há dúvidas quanto à veracidade disso, já que o logo claramente foi incluído na foto com ajuda de um programa como Photoshop.

Mais tarde, saíram mais imagens, desta vez sugerindo que o aparelho virá em mais de uma cor. Além do preto, também haveria o vermelho, o branco e o azul. Aguardamos o acontecimento de quinta-feira para ver se tudo isso é verdade.

INFO: Lei Carolina Dieckmann entra em vigor, entenda



São Paulo – A Lei 12.737/2012, mais conhecida também como “Lei Carolina Dieckmann”, entra em vigor nesta quarta-feira (03). A nova legislação tipifica como crime pontos importantes da segurança digital, como a invasão de dispositivos – como smartphones e PCs.

Apelidada com o nome da atriz, a lei não possui relação direta com o caso. O avanço das discussões que circundavam o projeto do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) coincidiram com o vazamentos de fotos íntimas da atriz, em maio do ano passado.

Com a nova Lei, quem interromper provedores ou derrubar sites fica sujeito a pena de um a três anos, segundo o artigo 266. A legislação também inclui o artigo 154-A no Código Penal, que prevê a reclusão de três meses a um ano aos autores de invasões em “dispositivos informáticos”. Aqueles que invadirem computadores, enviar cavalos de troia ou acionarem webcams remotamente podem ser enquadrados na nova lei.

Eduardo da Silva, advogado especialista em crimes digitais disse a INFO Online que a nova lei regula uma etapa antecedente a um crime mais grave. Por exemplo, um cracker que invade o computador da vítima e pratica extorsão com as informações de lá roubadas. “Com a Lei Carolina Dieckmann, uma nova classe de crimes foi criada - a dos crimes cibernéticos”, afirma.

Porém, assim como muitas leis que acabam sendo discutidas com rapidez, essa também gera debates em torno das lacunas oferecidas. “Há alguns colegas que garantem a não execução da mesma caso o computador da vítima não tiver um dispositivo de segurança”, diz o advogado. A nova legislação prevê que é somente crime aqueles que violarem sistemas com segurança, como senhas.

Vale lembrar que o usuário sempre deve manter os sistemas de antivírus atualizados – também para smartphones e tablets. “Caso o computador não possua nenhum firewall ou antivírus e você dê uma espiada sem o dolo de se aproveitar da situação – como adulterar ou apagar as informações, não estará cometendo nenhum crime”, afirma Silva.

Quem tiver um dispositivo furtado ou notar que as informações foram crackeadas, procure as autoridades o mais breve possível. “A primeira atitude é registrar uma ocorrência e é possível fazê-la eletronicamente. Violar o mecanismo de segurança do aparelho já pode enquadrado na nova lei”, diz.

O advogado lembra que o crime pode ter um agravante caso as informações obtidas seja de alguma autoridade. “Se o crime for cometido contra o Presidente ou Vice dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), assim como governadores, prefeitos e diretores de órgãos públicos, a pena pode ser aumentada em até 50%.”, afirma. A pena agravada para o crime contra autoridades é importante, segundo Silva. “Estas pessoas podem contar com informações confidenciais ou sensíveis a opinião pública, por isso deve contar com uma pena maior”, completa.

Silva também recomenda que aqueles que residem em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, procurem as delegacias especializadas em crimes cibernéticos. “É uma boa solução. Eles podem fazer boletim de ocorrência sobre os crimes realizados no campo virtual, como injúria, calúnia, difamação e estelionato” afirma o advogado, que também lembra que lá possuem policiais com melhor capacitação no mundo digital.

Olhar Digital: Google não usará mais o WebKit como motor do Chrome



Uma parceria de muitos anos entre o Google e Apple foi desfeita nesta quarta-feira, 3. A gigante das buscas decidiu não utilizar mais o WebKit, que era usado como motor de renderização do Chrome e do Safari, para desenvolver seu próprio sistema, chamado Blink.

O Blink será baseado no WebKit, e terá o código aberto assim como o 'pai'. Pelo blog do Chromium, projeto de navegador open-source no qual se baseia o Chrome, o Google explica que seu browser tem uma arquitetura de multiprocessos diferente de outros que utilizam utilizam a engine e, por suportar múltiplas arquiteturas, isso gerou um aumento da complexidade tanto no WebKit, quanto no Chromium.

"Acreditamos que ter múltiplos motores de renderização (semelhante a haver múltiplos navegadores) poderá incentivar a inovação ao longo do tempo e melhorar a saúde de todo o ecossistema aberto da web", diz o blog. O Google reconhece que a mudança pode trazer sérias implicações à web.

O Google afirma que, a princípio, a mudança trará poucas alterações às vidas dos desenvolvedores. Os primeiros passos serão focados na arquitetura interna e simplificação do código. "Ao longo do tempo, um base de códigos mais saudável leva a mais estabilidade e menos bugs", afirma Adam Barth, engenheiro de software.

Com a mudança, outros navegadores que também adotaram o Chromium como base deverão passar ser afetados. É o caso do Opera, que recentemente abandonou sua engine proprietária para aderir ao projeto de código aberto do Google e, consequentemente, ao WebKit.

Isso deve se refletir nos aplicativos do Chrome para Android, mas não deve afetar o app para iOS, pelo menos a princípio. A Apple impôs um padrão na AppStore, no qual todos os navegadores para seu sistema portátil devem usar o WebKit. 

PC WORLD: Edite vídeo sem sair do navegador com o WeVideo




Serviço “na nuvem” permite escolher temas, adicionar áudio, recortar clipes e compartilhar projetos com amigos e colegas de trabalho


A nuvem está na moda ultimamente. E-mail, backup, gerenciamento de projetos, edição de imagem e praticamente tudo o mais de que você precisa estão disponíveis online sem que você precise instalar um bit sequer em seu PC. O WeVideo quer adicionar mais uma atividade à lista: edição de vídeo.

O problema com a idéia é que é necessário, de alguma forma, enviar seus material bruto para o editor. Um bom vídeo de cinco minutos pode exigir horas de material em sua criação. E como a maioria dos usuários de banda larga doméstica tem conexões assimétricas, com banda de upload muito inferior à de download, você pode acabar tendo de passar horas a fio fazendo o upload de vídeos antes de sequer começar a editá-los. Felizmente a integração transparente do WeVideo com o DropBox e outros serviços de armazenamento online ameniza o problema.

Por exemplo, quando gravo vídeo com meu Galaxy S III ele é automaticamente enviado para o Dropbox. O upload é demorado, mas acontece em segundo plano de forma transparente: não preciso me preocupar com ele ou fazer qualquer coisa para que ele aconteça. E uma vez que os arquivos estejam dentro do Dropbox, só preciso apontar o WeVideo na direção deles para importá-los rapidamente. Importar 1 GB de vídeo para o WeVideo levou menos de 10 minutos.



A interface do WeVideo é similar à de um editor de vídeo convencional.

Depois de fazer o upload dos vídeos, editá-los é uma experiência simples e agradável. O WeVideo tem uma linha do tempo para onde você pode arrastar os clipes, e é fácil cortá-los quando necessário e adicionar transições. Também há uma rica biblioteca de trilhas de áudio que você pode usar. Criar um efeito de “fade” no áudio (redução ou aumento gradual no volume) exige apenas alguns cliques. O programa sempre respondeu bem aos comandos, e será familiar para qualquer um que já teve algum contato com aplicativos desktop para edição de vídeo.

Uma vantagem da natureza online do WeVideo é a colaboração. Você pode convidar amigos para que enviem clipes para seu projeto, e até criar diferentes versões baseadas nos mesmos clipes. Este é um dos principais pontos fortes do serviço.

Depois de terminar a edição de um clipe é hora de exportar os resultados. As contas gratuitas só podem exportar em resolução baixa (480p) com uma marca d’água sobre a imagem. Entendo os motivos por trás da limitação, mas gostaria que a WeVideo fosse mais explícita quando a elas durante a criação da conta, em vez de revelá-la no último minuto, quando a edição já está concluída.

É fácil conectar o WeVideo ao YouTube e outros serviços de compartilhamento online, então você não precisa baixar sua obra prima e enviá-la manualmente para o YouTuve ou Vimeo. O WeVideo faz todo o trabalho sozinho.

Se você precisa colaborar em um projeto de vídeo com uma equipe remota, o WeVideo tem recursos importantes e permite compartilhar clipes e edições de formas que não são possíveis em outros serviços. Ele também pode vir a calhar para ocasionais projetos pessoais, desde que você não se importe em perder um tempo fazendo o upload de material antes da edição.

UOL Tecnologia: Estudo relaciona uso de redes sociais à (boa!) produtividade de funcionários


 

Eis aqui uma daquelas pesquisas que fazem você se sentir melhor, mesmo perdendo horas por dia no Facebook. Segundo uma empresa chamada Evolv, funcionários que recebem por hora e usam redes sociais tendem a ser mais produtivos. E – pasme! — essa produtividade seria proporcional à quantidade de redes: quanto mais, melhor.

O levantamento divulgado pelo “Mashable” diz que os empregados pagos por hora trabalhada, com perfis em redes sociais, tendem a fechar mais vendas e atender mais clientes do que seus colegas desconectados. Os resultados seriam ainda melhores entre aqueles que usam cinco ou mais redes (ou seja: daria até para matar a saudade do Orkut sem qualquer ônus para sua produtividade).

“Então devemos concluir que mais redes sociais tornam você melhor no trabalho? Não necessariamente. A Evolv afirma que isso pode ser apenas um indicador de sua habilidade com o computador”, afirma o “Mashable”, que não divulga o número de pessoas entrevistadas ou metodologia do estudo. Outra hipótese é a de que pessoas mais sociais (inclusive na internet) são melhores nas vendas e no atendimento aos clientes.

COMPUTERWORLD: Intel investe em software nacional e faz primeira aquisição no Brasil




Fabricante de chip comprou a desenvolvedora de aplicações de código aberto ProFusion, que vai produzir soluções para atender o mercado global.

Disposta a ampliar presença no mercado brasileiro de software para acelerar o uso das novas tecnologias computacionais, a Intel faz a sua primeira aquisição no País. A gigante de chips anunciou na manhã desta quarta-feira, (03/04), a compra de 100% da ProFusion Embedded Systems, que desenvolve soluções de código aberto para HTML5. O valor da transação não foi revelado. 


Localizada em Campinas, interior de São Paulo, a ProFusion opera no mercado nacional há cerca de 5 anos e emprega 23 profissionais. A empresa é especializada em interface com usuário, desenho e desenvolvimento de aplicações, tecnologias gráficas, animação, HTML5 e soluções web para dispositivos móveis.

Nuno Simões diretor do Grupo de Software e Serviços da Intel Brasil, informa que a matriz, nos Estados Unidos, identificou uma oportunidade de negócios com a aquisição da ProFusion para focar com força nas novas interfaces com os usuários de PCs, tablets e smartphones. 

“Estamos trazendo a expertise deles em HTML5 e vamos desenvolver no Brasil produtos com impacto global”, anuncia o executivo. Como resultado da operação, a ProFusion passa a fazer parte do Open Source Technology Center da Intel.

A aquisição da ProFusion é a primeira da Intel no Brasil. Até então, a fabricante de chips vinha apostando em empresas locais com potencial de crescimento por meio de aportes realizados pela Intel Capital. Agora, Simões informa que a companhia decidiu participar de uma sociedade, com 100% de participação.

Interesse pelo Brasil 

Simões argumenta que o Brasil chamou a atenção do board da corporation por ser o quarto maior do mundo na venda de PCs. Porém, ele observa que os consumidores só conseguirão enxergar valor nas novas tecnologias de hardware se tiver oferta de aplicações. 

“Hoje o usuário só vê os resultados do hardware pelo software”, afirma o executivo, destacando que o Brasil é um grande consumidor de apps em português. “Se a Intel não se alinhar ao mercado local de software, perderá oportunidades”, diz Simões.

O plano da Intel é participar do ecossistema do desenvolvimento de aplicações para todas as plataformas para melhorar a experiência dos usuários com as novas tecnologias da companhia. Simões cita o exemplo da nova arquitetura de ultrabook, que suporta duas telas e, que se não houver software adequado, as pessoas não conseguirão fazer uso das inovações. 

“A adoção de novas tecnologias depende de software”, reforça o diretor da Intel, que considera que o Brasil tem bons talentos nessa área. A Intel tem algumas iniciativas para trabalhar com desenvolvedores locais.

Uma dessas ações foi o acordo recente que fechado com os ministérios de Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para fomentar a produção de soluções para os setores de educação, energia e transporte. 

Pela parceria, a empresa vai investir 300 milhões de reais em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). A expectativa da Intel é mobilizar até 300 pesquisadores, entre colaboradores, pesquisadores de universidades e bolsistas nos próximos cinco anos.