sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

COMPUTERWORLD: Software brasileiro monitora multidões contra acidentes em eventos



Tecnologia foi desenvolvida pela PUC-RS e está em busca de parceiros para ser lançado no mercado. Solução analisa comportamento da população para prevenir ocorrências como a que aconteceu em Santa Maria.

Grandes competições esportivas e espetáculos artísticos costumam reunir dezenas de milhares de pessoas, seja em ambientes fechados, como estádios e casas de show, seja em espaços abertos, como praias e praças públicas. Para ajudar a prevenir incidentes nessas ocasiões, como o ocorrido recentemente em Santa Maria (RS), o Laboratório de Simulação de Humanos Virtuais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) desenvolveu um software inédito no Brasil, capaz de simular o comportamento de multidões. 

O projeto teve apoio financeiro da Agência Brasileira da Inovação (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Em média dez vezes mais barato que concorrentes internacionais, o CrowdSim realiza análises mais complexas, que levam em consideração diferentes situações, inclusive eventos de pânico e emergência. Também permite analisar os diversos perfis de público e como reagem – por exemplo, idosos, crianças e pessoas com dificuldade de locomoção. 

“As soluções estrangeiras não são capazes de lidar com essas particularidades”, explica a coordenadora do projeto, Soraia Raupp Musse.

O indivíduo sozinho, em geral, toma decisões mais sóbrias, mas na multidão passa a fazer parte de uma massa com vontade própria e às vezes desordenada. Por isso, a solução foi programada para levar em conta o percentual de pessoas que tomam decisões caóticas, como aquelas que não se dirigem para uma saída por um motivo qualquer, por ter desmaiado ou entrado em pânico, por exemplo.

Em 2000, o comportamento de multidões foi alvo da tese de doutorado da professora Soraia, que desde então se debruça sobre o tema. “A ferramenta reúne o resultado de todos esses anos de pesquisa”, comenta. O desenvolvimento técnico do software foi realizado em um ano e meio e custou cerca de 200 mil reais, recursos que foram aportados pela Finep. 

Em busca de parceiros comerciais

O produto foi apresentado em novembro do ano passado e, com a proximidade da Copa de 2014 e das Olimpíadas, ganhou destaque na área de tecnologia aplicada à segurança.

O próximo passo é firmar acordos comercias com empresas interessadas em levar a solução para o mercado. Soraia revela que está analisando propostas e espera, já em março, estar com as parcerias consolidadas. “A Copa do Mundo de 2014 é uma grande oportunidade e não queremos deixá-la escapar. Nossa meta é que o CrowdSim seja usado em todos os estádios sede”, diz a professora.

A ferramenta já foi testada no Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como Engenhão, no Rio de Janeiro. Um especialista em modelagem construiu animações em 3D que reproduziram em detalhes o estádio, o que foi feito a partir de um levantamento prévio de dados que considerou as características da estrutura física, plantas e imagens fotográficas do ambiente, informações sobre a localização de portões, escadas, banheiros, corredores e outras áreas de circulação, além da capacidade de lotação e ocupação durante os jogos.

*Com informações da Agência MCTI/Finep

TI INSIDE: CPqD desenvolverá rádio definido por software para o Exército



O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) firmou um contrato com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) para a pesquisa e desenvolvimento de um projeto de Rádio Definido por Software (RDS), voltado para a estratégia de defesa. O acordo terá duração de três anos, com os primeiros resultados previstos para daqui a dois anos.

A implantação do RDS visa promover a interoperabilidade nas comunicações das Forças Armadas, parte do projeto de defesa cibernética do Ministério da Defesa. Classificado como “sensível” pelo general de brigada Claudio Duarte de Moraes, chefe do CTEx, o conceito de rádio definido por software surgiu no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a partir da necessidade de ter equipamentos de rádio capazes de interagir com várias interfaces aéreas ao mesmo tempo, nas diferentes faixas de frequência existentes. Para isso, os componentes do sistema de radiocomunicação — como moduladores, demoduladores, mixers, filtros, amplificadores —, usualmente em forma de hardware, passaram a ser implementados por software em computadores comuns ou em sistemas embarcados.

“Com o RDS, é possível executar novas funcionalidades por meio de software e transmitir formas de onda criptografadas em diferentes frequências de operação, utilizando um mesmo hardware genérico do rádio transmissor e receptor. Isso torna o sistema de rádio programável, extremamente seguro e de fácil operação”, resume o diretor de Redes Convergentes do CPqD, Paulo Cabestré. 

Convergência Digital: NIC.br distribui roteador que mede a qualidade da Internet


NIC.br distribui roteador que mede a 
qualidade da Internet. 

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) aproveitam o Campus Party, evento que vai até o dia 03 de fevereiro, para apresentar o Simet-Box. Criado pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (CEPTRO.br), o equipamento mede a qualidade da conexão Internet.

Podendo também ser utilizado como um roteador Wi-Fi, o Simet-Box faz medições em períodos diferentes do dia e monitora critérios que vão além da banda disponível para o usuário. O sistema também gera relatórios para o usuário sobre as medições realizadas.

Os testes informam se o provedor de acesso do usuário está utilizando filtros antispoofing (http://bcp.nic.br/antispoofing/) e se está participando da Gerência de Porta 25 (http://www.antispam.br/), além de informações sobre a qualidade do serviço DNS do provedor, como a latência das resoluções, respeito ao campo TTL, uso de DNSSec, entre outros. Todos os testes de qualidade do Simet também são realizados, como largura de banda, perda de pacotes, jitter e latência (RTT).

Os visitantes da Campus Party estão sendo convidados a participar de desafios para concorrer a unidades do Simet-Box. Os organizadores têm procurado premiar pessoas de diferentes regiões do País. Fabrício Tamusiunas, Gerente de Projetos no CEPTRO.br, explica que os equipamentos serão distribuídos em diferentes oportunidades durante o ano. “Eles não serão comercializados. Nós vamos distribuí-los dessa forma, em eventos e em oportunidades que tivermos de apresentá-lo”, esclarece.

O Simet (http://simet.nic.br/) é um sistema criado pelo CEPTRO.br em 2006 que realiza testes de desempenho de redes com acesso a Internet e opera tanto em computadores avaliando a região de interesse do usuário que faz a pesquisa pelo CEP, como em aparelhos iPhone, iPod, iPad e Android.

Fonte: NIC.br

Convergência Digital: Receita volta a alertar sobre e-mails falsos



Mensagem falsa de correio eletrônico voltou a circular na internet em nome da Receita Federal com intuito de enganar os contribuintes sobre supostas divergências na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, desta vez, do exercício de 2012.

O alerta é da própria Receita Federal, que lembra aos internautas que não manda e-mails aos contribuintes. A única forma utilizada pelo Fisco para esse tipo de comunicação é por meio de caixa postal específica disponível para quem é cadastrado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Outra forma de o contribuinte receber mensagens da Receita, para os que já possuam certificado digital, é a utilização do Domicílio Tributário Eletrônico (DTE).

Segundo a Receita, e-mails falsos sempre são enviados por quadrilhas especializadas em crimes pela internet para obter informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras dos contribuintes.

A Receita alerta ainda que os contribuintes não devem abrir os arquivos anexados a essas mensagens, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário. Caso receba algum e-mail em nome da Receita, o órgão pede que o contribuinte exclua imediatamente a mensagem.

Fonte: Receita Federal

Adrenaline: Cert.br ensina a criar senhas fortes


O Cert.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) marca presença naCampus Party Brasil 2013 e, em uma de suas palestras, deu dicas para a criação de senhas seguras, uma das principais medidas para evitar o roubo de dados pessoais.

A criação e o gerenciamento das senhas são pontos fundamentais que ajudam a manter a segurança na web. E uma prova de que ainda existe muita gente que não se preocupa com isso é o ranking das piores senhas de 2012, no qual a palavra "password" (ou seja, "senha") aparece em primeiro lugar.

"Evite usar dados pessoais nas suas senhas, porque assim elas ficam muito fáceis de adivinhar", aconselhou Lucimara Desiderá, analista de segurança no Cert.br. "Principalmente por causa das redes sociais, onde as pessoas divulgam informações como essas". Não é recomendo, por exemplo, incluir nome, sobrenome, número de documentos e de telefone e a placa do carro.

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Ao obterem suas senhas, cibercriminosos oferecem em canais como o iRC suas contas de e-mail e redes sociais em um grande mercado negro

Uma medida importante é elaborar senhas diferentes para cada serviço. Levando em conta que, para serem mais eficientes, as senhas precisam ser complexas, essa tarefa pode ser bem complicada. Mas o Cert.br deu algumas dicas na CPBR6.

O órgão recomenda utilizar números aleatórios e uma grande quantidade de caracteres, que também devem ser de diferentes tipos, formando uma senha "bagunçada". Sinais de pontuação, caracteres especiais e alternância entre letras maiúsculas e minúsculas dificultam que a senha seja descoberta.


E como lembrar de tantas letras e números? "Eu, por exemplo, tenho meu próprio algoritmo pessoal", disse Desiderá. A idéia é ter um conceito em mente, que tenha uma relação com todas as suas senhas. "Evidente que, se uma senha for descoberta, o algoritmo fica comprometido. Aí, é preciso alterá-lo e também criar novas senhas", advertiu.

O Cert.br sugere escolher uma frase e criar a senha utilizando a primeira, a segunda, ou a última letra de cada palavra. "Eu adoro acessar o fórum Adrenaline", por exemplo, pode virar uma senha do tipo !EaAofA. Se você quise, também pode utilizar uma frase inteira, desde que seja bem longa e conte com caracteres especiais. O órgão também recomenda, eventualmente, inventar um padrão de substituição, como trocar uma letra "W" por duas letras "V".

Outras dicas estão disponíveis na Cartilha de Segurança para a Internet, desenvolvida pelo Cert.br, e que pode ser vista neste link.

TI INSIDE: Proposta obriga redes sociais a seguirem legislação brasileira



Proposta que tramita na Câmara dos Deputados torna nulos contratos de provedores de aplicações na internet — como as redes sociais — que prevejam como foro para resolução de conflitos juizados localizados em países estrangeiros. A norma está prevista no Projeto de Lei 4565/12.

O texto é de autoria do ex-deputado Professor Victório Galli (PMDB-MT). Pelo texto, todos os documentos que requeiram a adesão de usuário residente no Brasil assegurarão a defesa do consumidor na forma e nos termos da legislação brasileira.

De acordo com Galli, o Brasil conta hoje com 58 milhões de usuários do Facebook, 30 milhões do Orkut, 18 milhões do Wordpress e 7 milhões do LinkedIn. Diante deste contingente, ele defende que as empresas têm plena capacidade para manter representante no Brasil e sujeitar-se às leis brasileiras. “Podem, portanto, dirimir controvérsias em juízo no Brasil, o que representaria uma atitude de respeito com o consumidor brasileiro”, afirma.

Atualmente, conforme ressalta o deputado, a maioria dos provedores desses serviços são empresas estrangeiras e oferecem seus serviços a partir do exterior. Com isso, o usuário brasileiro adere a contratos ou a termos de uso baseados na legislação dos países-sede das organizações, onde possíveis controvérsias legais devem ser solucionadas.

O projeto foi apensado ao PL 5403/01, que trata do acesso a informações na Internet. As duas propostas tramitam em regime de urgência e estão prontas para entrar na pauta do Plenário. As informações são da Agência Câmara. 

IDG Now!: Seis passos para se recolocar no mercado de trabalho



Profissionais que querem ter sucesso na hora de conseguir novo emprego devem adotar estratégia para conquistar a atenção dos recrutadores e precisam causar boa impressão

Assim como as atribuições dos gestores de TI, as formas como esses executivos devem agir durante o processo de recolocação profissional mudaram. Enviar dezenas de currículos genéricos por e-mail é um exemplo de iniciativa que, além de não ajudar, pode piorar a percepção dos recrutadores e dos potenciais contratantes sobre o candidato.

Mais do que capacitação, experiência e networking, o profissional deve, na prática, adotar uma estratégia para conseguir se comunicar diretamente com os responsáveis pela seleção de executivos. Para tanto, seguem algumas dicas de como se aproximar dos recrutadores e causar neles a percepção de credibilidade:

1. Foque suas atividades e o envio de currículos de acordo com o possível empregador ou empresa de recrutamento. Customize ao máximo o material que será enviado a tal profissional e destaque as atividades realizadas que sejam mais relacionadas às necessidades da vaga pleiteada;

2. Trate o recrutador formalmente, mas de modo casual. Dispense frases feitas e respostas como “meu maior defeito é trabalhar demais” ou “sou muito exigente comigo mesmo e não finalizo uma tarefa até que esteja perfeita”. Aja da forma mais natural possível para que o futuro empregador consiga conhecer um pouco de sua personalidade pelo currículo ou entrevista;

3. Não tente esconder períodos nos quais ficou desempregado no currículo. Assim que o recrutador perceber que você não citou determinada época, perceberá a omissão e terá uma péssima primeira impressão. Preencha esses gaps no currículo listando trabalhos voluntários e/ou cursos realizados no período;

4. Resuma as informações que devem ser passadas ao recrutador. Enfatize as experiências relacionadas ao trabalho ao qual está pleiteando e elimine dados muito antigos ou que não tenham relevância. Lembrem-se de que o contratante não tem muito tempo para dedicar a cada currículo recebido;

5. No caso das referências, passe os contatos apenas dos profissionais com os quais trabalhou nas atividades relacionadas à vaga em questão. Não se preocupe com cargos e sim com o conteúdo que esses antigos colegas poderão passar ao contratante;

6. Mesmo depois de se recolocar, continue os esforços para fazer networking.

Inovação Tecnologia: Li-Fi promete substituir Wi-Fi


Os microLEDs são fabricados sobre pastilhas semicondutoras 
comuns, constituindo um autêntico chip de luz, com a 
vantagem de que cada LED é controlado individualmente.

Pequeno e barato

Aproveitar a iluminação das residências e escritórios para transmitir dados é uma ideia antiga, mas que depende de avanços na própria iluminação.

Isso porque a fonte ideal de luz para transmitir dados são os LEDs, que ainda custam caro.

Um problema que poderá ser resolvido com o desenvolvimento dos microLEDs, uma inovação anunciada por pesquisadores da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido.

Enquanto outros experimentos com transmissão de dados por luz visívelestão usando LEDs com dimensões na faixa de 1 milímetro quadrado, a equipe do professor Martin Dawson conseguiu reduzi-los por um fator de 1.000, criando LEDs com dimensões micrométricas.

MicroLEDs

Como são muito menores, os microLEDs podem piscar 1.000 vezes mais rapidamente do que os LEDs maiores, o que significa que eles poderão transmitir os dados mais rapidamente.

Além disso, como 1.000 desses LEDs ocupam a mesma área que um único LED tradicional, torna-se possível criar tantos canais de comunicação independentes quantos sejam os microLEDs.

Em outras palavras, os microLEDs poderão transmitir 1.000 x 1.000 vezes - ou 1 milhão - mais informações do que os LEDs tradicionais, ocupando a mesma área de 1 mm2.

Os pesquisadores já fundaram uma empresa para 
comercializar seus microLEDs. 

Os microLEDs são fabricados sobre pastilhas semicondutoras comuns, constituindo um autêntico chip de luz, com a vantagem de que cada LED é controlado individualmente.

Li-Fi

Os pesquisadores estão chamando suas novas redes ópticas de redes Li-Fi, em substituição às redes Wi-Fi atuais - onde o Wi de wireless (sem fios) é substituído pelo Li de Light (luz).

A técnica consiste em utilizar um aparelho, chamado modulador, para fazer com que os LEDs pisquem rapidamente, transformando seus estados ligado e desligado em 0s e 1s.

Isso não atrapalha a iluminação e não incomoda, porque as piscadelas são rápidas demais para que o olho humano perceba.

Outra possibilidade de uso dos microLEDs é na construção de grandes telas para anúncios comerciais, onde cada LED se torna um pixel, criando outdoors eletrônicos de resolução muito superior aos atuais.

TI INSIDE: TransUnion adquire prestadora de serviços de informações cadastrais



A TransUnion, empresa americana que atua na área de serviços de crédito e informação, anunciou a compra da ZipCode, prestadora de serviços de informações cadastrais para as áreas de crédito, cobrança, marketing e prevenção de fraude a diversos setores da economia. O valor da transação não foi divulgado.

O negócio visa reforçar a posição da TransUnion no mercado brasileiro, que terá acesso a novas ferramentas, capacidades analíticas e de tomada de decisão. "A ZipCode utilizará a estratégia da TransUnion para continuar a enriquecer nossos serviços de gestão de dados e de processos de decisão, expandindo assim nossa suíte de soluções, a qual tem mais de 45 mil clientes ao redor do mundo", destaca o presidente da TransUnion International, David Neenan.

A aquisição de companhias faz parte da estratégia da TransUnion no Brasil. Em junho do ano passado, a empresa divulgou a compra de 80% do controle da Crivo, desenvolvedora de software e fornecedora de serviços de decisão de crédito.

A previsão é que a conclusão da compra da ZipCode seja concluída no fim deste trimestre. 

TI INSIDE: Oi quer vender serviços de cloud computing para PMEs



A Oi pretende aumentar seu campo de prospecção de clientes para o serviço Oi Smart Cloud, de computação em nuvem para corporações. Agora, a operadora quer atacar o mercado de Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

Segundo a operadora, quem assinar o serviço terá acesso à infraestrutura de data centers da Oi, que permite oferecer soluções fim-a-fim incorporando as redes de dados, serviços de Internet dedicada ou banda larga.

O modelo de negócios inicial da Oi prevê a oferta de infraestrutura como serviço (IaaS), na qual é utilizada a capacidade de um ambiente de servidores, contemplando uma série de recursos computacionais como processamento, memória e armazenamento de dados sob demanda, autogestão e provisionamento dinâmico e contratação de serviços agregados, dentre os quais segurança e gerenciamento. As PMEs poderão contratar ainda servidores de acordo com a demanda do negócio para hospedar sites, armazenar e compartilhar arquivos, armazenar servidor de e-mail, hospedar sistemas de CRM /ERP, criar um ambiente de teste de aplicações, armazenar banco de dados, dentre outras aplicações.

IDG Now!: Pentágono planeja aumentar ciberforças dos EUA em 4 mil pessoas



O Pentágono está planejando expandir sua força de segurança cibernética quase cinco vezes ao longo dos próximos anos, em uma tentativa de reforçar as suas capacidades defensivas e ofensivas em computadores.

O objetivo é acrescentar cerca de 4 mil soldados e civis nos atuais 900 funcionários dentro do Comando Cibernético do Departamento de Defesa dos EUA, segundo informou o jornal Washington Post, citando diversas fontes anônimas.

A expansão é uma resposta às crescentes ameaças contra ativos críticos no ciberespaço dos EUA, disse um funcionário da Defesa, em entrevista à Computerworld na segunda-feira.

"Como declarou o secretário Panetta em seu discurso sobre ciberespaço em outubro passado, estamos diante de uma ameaça crescente de um ataque cibernético que poderia ser tão destrutivo como o ataque terrorista de 11 de setembro," disse o oficial. "O departamento reconhece esse perigo e está trabalhando com urgência para colocar as políticas e estruturas no lugar para que possamos realizar o nosso papel."

O funcionário disse ainda que o Departamento de Defesa trabalhará juntamente com o Ciber Comando dos Estados Unidos para desenvolver uma "estrutura de força melhorada", a fim de lidar com as ciberameaças emergentes.

A ideia é a criar três tipos distintos de ciberforça, cada uma encarregada de funções e responsabilidades específicas. Essa estrutura incluirá as Forças de Cibermissão Nacional, Força de Missão de Combate e Forças de Ciberproteção​, disse o oficial.

A Força Nacional e a Força de Ciberproteção irão se concentrar em enfrentar as ameaças a alvos de infraestruturas críticas e redes do Departamento de Defesa, respectivamente. Enquanto isso, a Força de Missão de Combate será responsável pelo planejamento e execução de operações ofensivas e ataques no ciberespaço.

"Enquanto o modelo de estrutura cibernético básico é claro, o plano de implementação para alcançá-lo ainda está sendo desenvolvido e está em fase de decisão neste momento," disse o oficial.

A expansão planejada vem em meio ao aumento de preocupações sobre as vulnerabilidades dos EUA no espaço cibernético. Muitos acreditam que o país já está no meio de uma guerra cibernética não declarada e, principalmente, invisível dirigida contra ele por nações inimigas e grupos criminosos bem-financiados e altamente organizados, além de grupos hacktivistas.

IdgNow!: O Facebook não é o próximo Google. Ao menos para os investidores


Aconteceu. Os esforços de Mark Zuckeberg nos últimos meses pra transformar o Facebook em um negócio móvel fez com que, pela primeira vez, o número de usuários que acessam diariamente o site através de um smartphones ou tablets tenha superado o número dos que acessam pelo computador. O número exato, a rede social evitou divulgar.


Além disso, as receitas do Facebook com publicidade cresceram em ritmo acelerado no último trimestre de 2012, o ritmo mais intenso desde antes da oferta inicial de ações (IPO) em maio, ajudando a receita da companhia a expandir 41% no período.

Boas notícias, certo? Então porque as ações da rede social recuaram 5,9% para 29,40 dólares no after-market, logo após a publicação dos resultados? O que explica o mau humor do mercado?

Há pouco mais de um ano, a área de dispositivos móveis do Facebook mal existia. Receita então…. Os acionistas reclamaram, cobraram… Depois do IPO a rede social redefiniu prioridades e passou a apresentar sinais claros de ter entendido o recado e estar acertando na estratégia de dar mais ênfase a anúncios em dispositivos móveis e permitir que anunciantes passassem a mirar usuários baseados em seu histórico de navegação. E ontem, Zuckerberg começou a mostrar à Wall Street que finalmente descobriu como ganhar dinheiro com sua vasta gama de usuários móveis. O que, então, continua desagradando grande parte dos analistas e investidores?

Talvez a explicação esteja, em parte, na fala de Mike Shaver, diretor de engenharia móvel do Facebook, em entrevista ao Wall Street Journal: “Se vamos nos tornar uma empresa móvel de grande escala, precisamos fazer algo qualitativamente diferente”.

O Facebook ainda precisa de uma iniciativa de impacto no mercado de mobilidade. E ela não passa pelo lançamento de um smartphone com a marca da emprresa.

Precisa também aumentar o valor da publicidade móvel, hoje mais baixo que o cobrado na publicidade Web. Caso contrário, a inversão de plataformas, com maior número de usuários usando a rede social através dos dispositivos móveis, pode não ser suficiente para compensar uma possível queda da receita da publicidade no desktop.

A receita da publicidade móvel cresceu consideravelmente no quarto trimestre, é verdade. Dobrou. Mas ainda assim responde por menos de 1/4 da receita total com publicidade declarada pela rede social no quarto trimestre, de 1,33 bilhão de dólares, que por sua vez é 84% da receita total da rede social. Olhando por outro prisma, a publicidade móvel do Facebook respondeu por cerca de 20% da receita total do quarto trimestre, de 1,585 bilhão de dólares, contra cerca de 14% da receita total do Facebook no terceito trimestre, de 1,26 bilhão de dólares.

São essas as contas que muitos dos descontentes estão fazendo. O potencial de crescimento do Facebook é imenso. Mas o ritmo, por mais que esteja acelerado, ainda está distante daquele que a rede social precisa ter para ser considerada forte concorrente ao negócio de publicidade do Google. O ritmo também não é rápido o suficiente para suportar o preço das ações da rede social, como argumenta muito bem Mark Hulbert, no MarketWatch.

O Facebook teve 1,06 bilhões de usuários ativos no final de dezembro, o que significa que eles geraram 1,54 dólares em receita em cada um dos últimos 3 meses de 2012. Um ano atrás, esse número foi de 1,38 dólares.

Particularmente, estou entre os que acreditam que a nova Graph Search tem potencial de sobra não só para evitar que a rede social perca receitas preciosas no mercado desktop, quanto paramaximizar essas receitas por um longo tempo, dando à empresa o fôlego necessário para completar sua viagem rumo à mobilidade. E que creem que a parceria com a Microsoft no mercado de buscas pode ajudar a roubar um pouco das receitas do Google no mercado de publicidade associada aos resultados de busca na Web.

Mas outro motivo para o mau humor do mercado pode estar no fato de, por uma série de outros fatores, o lucro ter caído 79% no quarto trimestre de 2012 comparado ao mesmo período do ano anterior, para US$ 64 milhões. A taxa de crescimento do Google no quarto trimestre foi de 36%. A receita? De 14,42 bilhões dólares. E o lucro líquido do Google? Nada menos que 2,89 bilhões de dólares. O que torna os números do Facebook muito pequenos.

Com uma taxa de crescimento de 40%, em média, o Facebook levaria décadas para atingir as receitas do Google, mesmo que as vendas do Google caim um pouco.

O Facebook não é o próximo Google. Ao menos não aos olhos dos investidores, que ainda duvidam que a rede social será capaz de faturar mais com usuários conectando-se a partir de dispositivos móveis do que a partir de desktops. O que por si só justifica o atual humor de Wall Street.

Folha de S.Paulo: Orkut foi destronado no Brasil por preguiça, diz fundador de rede social



O Orkut, rede social do Google que perdeu o posto de mais popular para o Facebook em janeiro do ano passado, atrofiou em número de usuários por falta de investimento e acomodação, diz o fundador do Tuenti, site mais acessado na Espanha, Zaryn Dentzel.

"O problema do Orkut é que ele não continuou a acreditar nele mesmo - e ficou preguiçoso. Quando você obtém sucesso, tudo é muito fácil. Você não precisa ser um gênio, basta administrar. E nessa fase é muito fácil deixar o sucesso escapar, porque você se acomoda", disse Dentzel durante uma palestra na Campus Party, evento que acontece até domingo (3) em São Paulo.

Segundo Dentzel, americano que é o executivo-chefe da rede social hoje controlada pela Telefônica, o Facebook conquistou o brasileiro porque, "ao contrário do Orkut, não focou na comunicação propriamente dita."

O empresário vê como um problema a ausência de "competidores consistentes" no mercado de redes sociais, amplamente dominado pelo Facebook, mas acredita que a transição dos hábitos virtuais da web para os celulares e tablets colabora para o surgimento de novos sites do tipo.

"Antes nós tínhamos que bater de porta em porta em busca de novos usuários. Hoje um site se torna viral na velocidade de um clique. Veja o Instagram", diz, referindo-se ao serviço comprado pelo Facebook por cerca de US$ 700 milhões, um ano e meio após seu lançamento.

Dentzel diz que o time de desenvolvimento do Tuenti "se foca totalmente" em desenvolvimento para celulares e tablets, há dois anos. O Android, diz o americano, é o sistema responsável pela maior parte dos acessos de seu site.

Dentzel acredita que ainda há demanda por outras redes sociais. "Você tem de adaptar-se constantemente. Não é perder o foco, mas observar o ambiente à sua volta e adaptar-se a ele. Sempre é possível competir."