quinta-feira, 17 de abril de 2014

Wwwhatsnew: Nova patente do Google: câmeras nas lentes de contato

Wwwhatsnew: Nova patente do Google: câmeras nas lentes de contato:


Por Denise Helena



Já pensou poder tirar fotos usando unicamente os olhos? Gravar vídeos e poder mostrá-los na Internet em tempo real em um um simples pestanejar? Aumentar a capacidade de visão das pessoas? Pois é, isso tudo não perece estar muito longe de acontecer, bom pelo menos, se depender da vontade do Google, e tudo leva a crer que dentro de alguns anos, o Google Glass será uma espécie de joguinho de criança.

Bem, é o que podemos deduzir depois de divulgarem a nova patente registrada pelo Google, onde é especificado um dispositivo capaz de capturar imagens (uma câmera) instalada em lentes de contato.

Os detalhes foram mostrados em patentbolt.com, onde destacam as possibilidades de fazer zoom controlando as lentes através de padrões de flash.

Os dados da imagem poderiam ser processados para detectar a luz, cores, padrão de cores, objetos, rostos ou qualquer outra informação adequada que pode ser derivada da transformação de uma ou mais imagens.

Google informa no documento que o circuito de controle está acoplado de forma inalâmbrica ou através de cabo à câmera e ao sensor, sendo possível ter mais de uma câmera na mesma lente. O sensor pode ser qualquer sensor adequado para a captura da energia de forma inalâmbrica ou mecânica (um fotodiodo, um sensor de pressão, um sensor de condutividade, um sensor de temperatura, um sensor de campo elétrico ou um interruptor micromecânico).

Grandes coisas se aproximam: robôs, drones voadores, lentes para super-visão… o futuro com a assinatura do Google.


Fonte: Helena, Denise . "Nova patente do Google: câmeras nas lentes de contato." Nova patente do Google: câmeras nas lentes de contato. http://br.wwwhatsnew.com/2014/04/nova-patente-do-google-cameras-nas-lentes-de-contato/ (accessed April 17, 2014).

Olhar Digital: Novo app do Google permite controlar o computador pelo celular

Olhar Digital: Novo app do Google permite controlar o computador pelo celular:



Desde 2011 o Google oferece um serviço para quem precisa acessar o computador de um ponto remoto, o chamado “Chrome Remote Desktop”. Agora, quem usa smartphone ou tablet com Android também pode fazer a mesma coisa.

A empresa lançou hoje um aplicativo que permite o controle de uma máquina por dispositivos móveis, e já prometeu que a versão para iOS vem até o fim do ano. Dá para usar a ferramenta em computadores com Windows e em Macs.

Para isso, você primeiro precisa autorizar o serviço nos computadores que deseja manter acessível; basta baixar o aplicativo para o Chrome e seguir os passos. Depois, baixe o app para Android e escolha o computador a ser controlado.


Fonte: "Olhar Digital: Novo app do Google permite controlar o computador pelo celular." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/41458/41458 (accessed April 17, 2014).

G1- IBM tem receita abaixo do esperado com queda nas vendas de hardware

G1- IBM tem receita abaixo do esperado com queda nas vendas de hardware:

Receita total da empresa no 1º trimestre caiu 4% para US$ 22,5 bilhões.
Motivo foi a queda nas vendas de equipamentos de dados e servidores.

A IBM divulgou nesta quarta-feira (16) receita trimestral menor que a esperada pelo mercado, afetada por queda nas vendas de equipamentos para armazenagem de dados e servidores, ofuscando os ganhos da área de serviços de software.

A receita total da empresa no primeiro trimestre caiu 4%, para US$ 22,5 bilhões, abaixo da média de expectativas de analistas de US$ 22,91 bilhões.

A maior companhia de serviços de tecnologia do mundo informou que o lucro líquido caiu para US$ 2,38 bilhões, ou US$ 2,29 por ação, ante US$ 3,03 bilhões, ou US$ 2,70 por papel, no primeiro trimestre de 2013.

Em base ajustada, a IBM teve lucro de US$ 2,54 por ação, em linha com a média de expectativas de analistas, segundo dados da Thomson Reuters I/B/E/S.


Fonte: "IBM tem receita abaixo do esperado com queda nas vendas de hardware." Economia. http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/04/ibm-tem-receita-abaixo-do-esperado-com-queda-nas-vendas-de-hardware-1.html (accessed April 17, 2014).

Folha de S.Paulo: Vírus se alastram e atormentam usuários do Facebook

Folha de S.PauloVírus se alastram e atormentam usuários do Facebook  

STEFANIE SILVEIRA

Quem usa o Facebook deve ter percebido, nos últimos tempos, uma onda de marcações esquisitas. Não, seu amigo ou conhecido não está louco, ele foi vítima de um vírus.

Ter o computador ou celular infectado por um malware é muito comum. E nesse caso, é assim que a rede social é afetada, a partir de um dispositivo que acessa a internet contaminado.

Além de marcar amigos em postagens feitas em massa, os usuários infectados começam a enviar spam.

Internautas atingidos que acessam a rede a partir de vários computadores e dispositivos móveis precisam tomar medidas de desinfecção e segurança em todos eles para garantir o fim do problema.

Os posts incômodos e o comportamento irritante na conta do Facebook do usuário ocorrem porque a senha de acesso ao site foi roubada pelo malware.

Assim, trocar a senha é o primeiro passo. Em seguida, limpar a máquina usada para se logar à rede, ou então o software malicioso vai continuar roubando os dados.

André Carraretto, estrategista de segurança da Symantec, explica que a maioria desses problemas ocorre pela invasão do computador, mas smartphones também podem ser alvos do crime.

"Esse tipo de sofisticação é mais comum em vírus para desktop e assim como ele rouba a senha do Facebook, pode roubar diversos outros tipos de dados."

O próprio Facebook alerta os usuários sobre o problema e oferece uma série de ferramentas de segurança para proteção dos dados da conta.

No site facebook.com/help é possível encontrar soluções que reconhecem e avisam o internauta quando a conta for acessada de navegadores e locais desconhecidos.

Além disso, também é possível definir uma etapa extra de login, em que é preciso inserir um código especial de acesso junto à senha.

Outra solução ofertada é criar uma lista de contatos confiáveis que podem ser utilizados para resgatar a sua conta caso ela tenha sido invadida e roubada. Funciona como uma rede de chaves.

Caso o problema ocorra com algum amigo, a recomendação é denunciar os posts como spam, para que a própria rede tente barrar a ação do malware.
Editoria de Arte/Folhapress


Inovação Tecnológica: Drone brasileiro para monitoramento de águas

Inovação Tecnológica: Drone brasileiro para monitoramento de águas:




O protótipo pesa 2,5kg e tem um metro de diâmetro, podendo voar a altura máxima 

de 150 metros.[Imagem: Salvador Júnior/UnB Agência]

Monitoramento de águas

Com os reservatórios de água nos menores níveis da história em algumas partes do Brasil, cresce a preocupação em monitorar melhor a quantidade de água armazenada, minorando os prejuízos para a população.

A proposta de uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) é automatizar a tarefa usando veículos aéreos não tripulados (VANTs) - mais conhecidos como drones ou cópteros.

A ideia é capturar imagens difíceis de obter em campo e por satélite e, assim, preencher uma lacuna existente no sistema de sensoriamento remoto.

"O drone pode voar abaixo das nuvens logo após uma chuva forte, por exemplo, e registrar a movimentação de sedimentos na água, coisa impossível de ser vista das estações terrestres e orbitais," disse o professor Henrique Roig, um dos responsáveis pelo projeto.

Assim, haverá ganhos também na resolução das imagens, já que os cópteros vão "ver" tudo mais de perto, permitindo seu uso também para monitoramento de vazamentos de petróleo e outros produtos químicos.

Batizado de AquaVant, o veículo robótico será desenvolvido em parceria com o Instituto Francês de Pesquisa e Desenvolvimento (IRD) e com as universidades federais do Amazonas (Ufam) e do Ceará (UFC).

Drone das águas

"Drones existem às centenas, mas quase todos estão voltados para segurança, mapeamento territorial e agricultura de precisão," observa o professor.

Assim, a principal parte do trabalho não será exatamente desenvolver um veículo robótico, mas verificar qual tipo de aeronave se adequa melhor para levar o equipamento necessário para o tipo de observação que se tem em mente.

O projeto inicial prevê uma carga útil com cerca de 700 gramas, consistindo principalmente de câmeras multi e hiperespectrais - uma câmera hiperespectral registra 232 pontos em um único disparo.

"Nosso trabalho é descobrir qual das aeronaves servirá melhor para o transporte das câmeras e, assim, obter os resultados desejados", diz Roig.

Os primeiros testes estão sendo feitos com cópteros de seis e oito hélices. Os vários eixos de motor proporcionam mais equilíbrio à aeronave. A expectativa é que aeronaves de asas fixas sejam usadas para sobrevoar áreas maiores no futuro.

O protótipo pesa 2,5kg e tem um metro de diâmetro, podendo voar a altura máxima de 150 metros. A autonomia de voo é de até 30 minutos - o tempo de duração da bateria varia de acordo com o peso dos sensores transportados.


Fonte: "Drone brasileiro para monitoramento de águas." Drone brasileiro para monitoramento de águas. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=drone-brasileiro-monitoramento-aguas&id=010180140416#.U0_OmFVdXyY (accessed April 17, 2014).

IdgNow: Indra lança plataforma para ajudar no aprendizado de pessoas com autismo

IdgNow: Indra lança plataforma para ajudar no aprendizado de pessoas com autismo

Protótipo experimental, desenhado para uso em PC com a ajuda da tecnologia Kinect, está disponível para download gratuito.


A empresa de consultoria Indra anunciou nessa segunda-feira (15) o lançamento de uma plataforma educativa para pessoas com Transtornos do Espectro Austista (TEA). Por meio do uso de realidade virtual, a plataforma visa ajudar em aspectos como aprendizado básico, melhor conhecimento do entorno e habilidades de comunicação.

O protótipo experimental, desenhado para seu uso em PC com a ajuda da tecnologia Kinect, já está disponível para download gratuito no site de Tecnologias Acessíveis da empresa.

A plataforma, denominada SAVIA (Sistema de Aprendizagem Virtual Interativa para pessoas com autismo e dificuldades de Aprendizagem), é fruto de um projeto de P&D liderado pela Indra e no qual também participaram o Grupo de Autismo e Dificuldades de Aprendizagem da Universidade de Valência, na Espanha, e a consultora digital Secuoyas.

Para assegurar que a solução se adapte às necessidades reais dos usuários, a empresa também contou com a colaboração de diferentes organizações, como a Associação Autismo de Ávila e a Fundação Adapta, tanto para colher informações como para a validação das ferramentas. O projeto faz parte do subprograma Avanza Competitividad I+D+i do Ministério da Indústria, Turismo e Comércio espanhol.

O projeto

A linha pedagógica da SAVIA e a definição das ferramentas foram projetadas para apoiar a intervenção formativa e educativa que profissionais e familiares realizam com as crianças autistas. Para tanto, foram identificadas as habilidades-chave afetadas no desenvolvimento da criança autista a partir de um profundo estudo bibliográfico. Também foram analisados os programas de intervenção que contam com maior eficiência demonstrada na melhora destas habilidades, dando lugar a sua versão eletrônica.

Os games desenvolvidos para esta plataforma são a grande atração para as pessoas com TEA, os quais permitem trabalhar diferentes aspectos. Tudo isso foi possível graças às enormes possibilidades que as tecnologias inovadoras permitem na SAVIA.

Aprendizagem pelo jogo

A SAVIA conta com três grupos de games diferenciados que trabalham aspectos específicos. O primeiro deles, "Aprender a aprender", se apóia em princípios fundamentais da intervenção no autismo como estrutura visual, a claridade visual, o aprendizado escalonado e os pictogramas.

No jogo "Conhecendo o entorno" são aproveitadas as possibilidades da realidade virtual para que a criança possa manipular o entorno visual e, desse modo, aprender conceitos básicos visuais e espaciais (formas, tamanhos, cores, posição, quantidade, entre outros).

Uma vez dominada a estrutura visual e os conceitos básicos, a SAVIA oferece um completo jogo para a intervenção na Comunicação referencial, uma ferramenta colaborativa que pretende servir de complemento a outros programas, sejam tecnológicos ou não, que se encontram orientados a favorecer o desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA.

Testes

Em uma avaliação preliminar, todos os jogos foram testados com crianças de desenvolvimento típico e por pessoas com autismo e outras deficiências intelectuais, com resultados claramente positivos. A facilidade do uso, a maior velocidade de aprendizado que no entorno real e a menor probabilidade de erro são algumas vantagens mostradas pelo protótipo experimental.

A ferramenta continuará sendo avaliada pela Associação Autismo de Ávila, mas está a disposição da sociedade de forma livre. Assim, pessoas e instituições podem se interessar e colocar suas sugestões e considerações com o objetivo de seguir aprimorando a solução.

Graças a SAVIA, as pessoas com TEA podem trabalhar em um ambiente que lhes seja agradável, controlado e compreensível, para potenciar suas habilidades e desenvolver aquelas que tenham mais problemas, melhorando no possível sua qualidade de vida. As famílias contam com um elemento para colaborar ativamente no desenvolvimento de seus filhos, facilitando o aprendizado de maneira simples, acessível e facilmente compreensível.

Para os profissionais, uma ferramenta como a SAVIA, com interfaces e conteúdos altamente configuráveis e adaptáveis a cada pessoa, facilita seu trabalho e aumenta sua eficiência, ao reduzir o tempo que dedicam para preparar materiais reais equivalentes aos oferecidos nos jogos virtuais.

Compromisso com as Tecnologias Acessíveis

O projeto SAVIA está alinhado ao compromisso da Indra com o desenvolvimento de Tecnologias Acessíveis, soluções e serviços inovadores que facilitam o acesso à tecnologia e a integração social e laboral das pessoas com deficiência.

Como parte de sua responsabilidade corporativa, a Indra já desenvolveu mais de 40 projetos de P&D e conta com 12 Cátedras de Investigação em Tecnologias Acessíveis em colaboração com diferentes universidades, associações e fundações, como a Fundação Adecco, na Espanha. A iniciativa tem um alcance internacional, tanto pelo próprio impacto global das soluções desenvolvidas, como pelo desenvolvimento de cátedras na Argentina e México, e a colaboração com 48 instituições do conhecimento em 18 países.

COMPUTERWORLD: SP vai usar tecnologia da polícia de Nova York para controlar crimes

 COMPUTERWORLD:SP vai usar tecnologia da polícia de Nova York para controlar crimes -

Sistema de monitoramento inteligente criminal, baseado em ferramentas de Big Data, será implementado na Secretaria de Segurança estadual de São Paulo pela Microsoft.




A nova etapa do Detecta, sistema inteligente de monitoramento criminal do estado de São Paulo, utilizará tecnologia de ponta para aprimorar o trabalho policial. Isso será possível por meio de uma parceria entre o governo estadual a Microsoft e a polícia de Nova Iorque.

“Teremos um grande avanço para a segurança pública de São Paulo. Uma inovação muito importante contra o crime. É a primeira vez que esse modelo de sistema, com alarme e monitoramento inteligente, sai dos Estados Unidos e vamos implantá-lo aqui em São Paulo. Esperamos que ele esteja operando em 120 dias. É um software extremamente inteligente que integra informações, buscas, alarmes, ou seja, uma ferramenta importantíssima para o combate ao crime”, frisou Alckmin.

À maneira dos modernos buscadores de sites na Internet, o sistema fará a indexação de grandes quantidades de informação policial e associações automáticas entre esses dados. As informações coletadas pela nova etapa do Detecta, que podem ser características de um suspeito coletada por câmeras de monitoramento ou a forma como um crime foi praticado, serão associadas a partir de semelhanças entre elas.

"Técnicos do governo visitaram três países (Inglaterra, Holanda e Estados Unidos), mas o sistema de Nova Iorque foi o que mais se aproximou, em termos tecnológicos, das necessidades do Estado de São Paulo”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira.

Além disso, o Detecta permitirá que informações de diversos bancos de dados sejam filtradas de uma forma pré-estabelecida para que seja emitido um alerta sobre crimes.

Esses dados serão automaticamente relacionados e apresentados para o usuário, que pode ser um policial de patrulhamento, um investigador ou o responsável pelo planejamento dos recursos de segurança pública em um determinado local. São essas características que permitem o aprimoramento da inteligência policial.

“Este projeto é uma oportunidade da Microsoft de colaborar com modelos inovadores de gestão policial com base no uso de tecnologia. O pioneirismo do Governo do Estado de São Paulo, ao adotar o sistema implantado com sucesso em Nova Iorque, será um aliado importante para combater o crime e proporcionar mais segurança aos cidadãos”, afirmou Mariano de Beer, presidente da Microsoft Brasil.

O contrato de R$ 9,7 milhões prevê que o governo do estado terá a transferência da propriedade intelectual - compartilhada com a Microsoft - de todas as aplicações que forem desenvolvidas em São Paulo para o sistema de monitoramento inteligente.

Com isso, São Paulo poderá continuar o aprimoramento da ferramenta ao trocar experiências com Nova Iorque ou outra cidade que utilize o mesmo sistema.

Tecnologia

A nova ferramenta oferecerá essas funções porque une as tecnologias mais modernas na área da computação: Big Data, que armazena e processa grandes quantidades de informações, e business intelligence, que permite processar informações para finalidades determinadas previamente, como no caso dos alarmes.

O nome original do sistema é DAS (Domain Awareness System ou Sistema de Domínio da Consciência, em livre tradução) e permite uma função tecnológica chamada de Consciência Situacional, que é esse acesso e cruzamento de informações para facilitar aos policiais o entendimento das situações que estão lidando.

Para que isso seja possível, a Prodesp irá gerenciar servidores que estarão isolados da Internet para que os dados sejam protegidos.

Apesar do novo Detecta ser um sistema de alta tecnologia, o seu uso será fácil para o usuário final. A ferramenta dispõe as informações de forma intuitiva e, sempre que possível, localizadas em um mapa.

O acesso à nova etapa do Detecta poderá ser feito por meio de computadores, notebooks, tablets e smartphones, mas com comando a partir do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), do Cepol (Centro de Comunicações e Operações da Polícia Civil) e do Ciisp (Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública do Estado de São Paulo).


Fonte: "SP vai usar tecnologia da polícia de Nova York para controlar crimes - COMPUTERWORLD." Computerworld. http://computerworld.com.br/tecnologia/2014/04/16/sp-vai-usar-tecnologia-da-policia-de-nova-york-para-controlar-crimes/ (accessed April 17, 2014).

COMPUTERWORLD:Sistema para gestão de fraude do CPqD conquista patente nos EUA

COMPUTERWORLDSistema para gestão de fraude do CPqD conquista patente nos EUA  

Tecnologia brasileira foi registrada pela agência federal norte-americana United States Patent and Trademark Office.


O método de gestão integrada de fraudes e eventos de segurança desenvolvido pelo CPqD acaba de receber uma patente internacional, concedida pela agência federal norte-americana United States Patent and Trademark Office.

Com vigência até 2031, a patente contempla dois tipos de sistemas: o gerenciamento de eventos de segurança em Tecnologia da Informação (IT Security) e a gestão da prevenção e detecção de fraudes.

“Essa conquista é muito importante, pois reforça o caráter inovador da nossa tecnologia nessa área”, afirma João Eduardo Ferreira Neto, gerente de Marketing de Produto e Inovação do CPqD e um dos criadores do método que recebeu a patente. “Além disso, coloca o CPqD em posição de igualdade com outros fornecedores internacionais de soluções para gestão de fraude”, acrescenta.

Baseada nesse método, a solução CPqD Antifraude, já implantada em diversas instituições financeiras e empresas no Brasil, permite monitorar e correlacionar, em tempo real, as transações realizadas por clientes, colaboradores e usuários por meio de diversos canais eletrônicos - internet, máquinas de autoatendimento (ATMs), terminais ponto de venda e dispositivos móveis, entre outros.

Ao integrar a gestão de eventos de segurança à gestão de fraudes, a solução possibilita o combate de ações fraudulentas antes que elas aconteçam. Ao mesmo tempo, alimenta continuamente os sistemas de proteção com informações relevantes sobre eventos de segurança suspeitos, decorrentes de ataques maliciosos - o que aumenta a precisão desses sistemas.

Essa foi a primeira patente concedida ao CPqD em 2014. No Brasil, o CPqD é a instituição de pesquisa não acadêmica que mais deposita pedidos de registro de software no País e a segunda que mais requisita pedidos de patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Em 2013, depositou 152 pedidos de registro de software e 40 pedidos de patentes. No total, o CPqD tem um acervo de 422 pedidos de patentes depositados e 1.043 registros de software.

CIO: Roadmap da nova TI desafia os CIOs brasileiros

CIO: Roadmap da nova TI desafia os CIOs brasileiros -

Saber como as megatendências impactam nos negócios, revisar estratégias e assumir a liderança digital, são algumas pistas para os CIOs serem bem-sucedidos







Edileuza Soares


Não basta mais os CIOs serem alinhados ao negócio. Agora eles precisam fazer parte do business, ser mais assertivos com redução de custo, praticar inovação com mais frequência e ter mais agilidade nas entregas, afirma Ricardo Chisman, que lidera lidera a Accenture Digital. Atender todas essas expectativas exige uma nova TI, baseada na Terceira Plataforma e pronta para as megatendências mobilidade, Big Data, Cloud Computing e social mídia. Como essa operação não é simples, executivos do setor devem traçar um rodmap para a arquitetura do futuro que vai suportar a transformação das empresas pelos próximos cinco ou dez anos.

Para ajudar os CIOs nessa empreitada, consultores e representantes da indústria dão algumas pistas de implementação a nova TI. Há desafios a serem vencidos, mas a boa notícia é que alguns projetos podem ser desenvolvidos com orçamentos das áreas de negócios, uma vez que as soluções estão sendo demandas por elas, como é o caso das mídias sociais, ligadas mais o marketing.

A primeira etapa do processo de migração para o novo modelo é a definição do papel que os CIOs vão desempenhar para ser bem-sucedidos com a Terceira Plataforma, onda da computação com características bem diferentes da Era mainframe e do PC. Na etapa atual, a tecnologia permeia os negócios e é uma forte aliada para trazer diferencial competitivo para empresas.

Liderança digital
No novo cenário, “o CIO tem que ser um líder de inspiração para estimular mudanças. Os que não se reinventarem serão substituídos, talvez por alguém da área de negócios”, comenta Fernando Lemos, vice-presidente da Oracle para a América Latina, reforçando a importância de os gestores se tornarem protagonistas da revolução digital que está acontecendo nas empresas.

“Ele corre o risco de perder espaço", completa Chisman. Ele relata que a agenda digital ganhou importância maior nas companhias do que a TI tradional. Isso em razão da necessidade de todas as indústrias terem que ser digitais para melhorar sua eficiência. O processo de digitalização é forte e os gestores de TI têm que se aproximar dos negócios para se integrar ao movimento. Ponto de vista semelhante é defendido por Álvaro Mello, vice-presidente de pesquisas do Gartner Brasil, que já esteve na pele de CIO em três companhias de segmentos diferentes da economia (Votorantim Cimentos, Schincariol e Grupo Estado).

“O CIO tem que estar à frente da liderança digital”, incentiva o consultor.

Segundo ele, há muitas oportunidades para que executivos de TI assumam a liderança de novos produtos na economia digital. Porém, os gestores precisam ser mais estratégicos, proativos e se libertarem da infraestrutura, que consome tempo com questões técnicas. Algumas dessas atividades podem ser repassadas para terceiros ou equipe interna bem preparada.

Chisman lembra que, antes, os gestores de tecnologia pegavam a estratégia de negócios e associavam o plano da TI. Agora, com a empresa digital, o processo é inverso e os dois times têm de jogar juntos. Não dá mais para separar a agenda digital da de TI. Com a nova arquitetura de TI, o consultor da Accenture acredita que os CIOs terão mais capacidade para antecipar projetos, arriscar mais, realizar mais provas de conceitos e inovar com mais frequência. “Inovar, testar e prototipar deixará de ser tão proibitivo”.

Mello, do Gartner, cobra dos gestores de TI que criem uma infraestrutura ágil e com mais governança para preparar suas companhias para a economia digital, que começa a impactar todas as indústrias. “Agora os concorrentes podem vir de qualquer lugar. A economia digital afeta a todos inclusive os grandes”, diz.

Esse processo não é simples. Levantamento do Gartner constatou que muitos CIOs não estão preparados para responder as metas de digitalização em 2014, chamada pela consultoria de “Terceira Era da TI Corporativa”. A análise mostrou que grande parte desses profissionais está angustiada com perspectiva de construir uma liderança digital.

Diante deste cenário, quem vai ocupar o cargo de Chief Digital Officer (CDO)? Mello responde que há oportunidades para o CIO exercer a função porque ele tem conhecimento horizontal e sabe liderar processos. O conhecimento adquirido nas implementações de ERP conta ponto a favor. De acordo com o Gartner, atualmente 7% das companhias ao redor do mundo têm CDO e a previsão para 2015 é de que esse número triplique.

Parceria com negócios
Na avaliação de Alexandre Campos, analista de pesquisas da IDC Brasil, um dos maiores desafios que os CIOs enfrentam para implementar a nova TI é lidar com o novo e o mundo velho ao mesmo tempo. Eles precisam migrar para Terceira Plataforma e manter em perfeito funcionamento as aplicações do legado, trazendo rentabilidade para as companhias. Entretanto, diz ele, os executivos precisam achar tempo na agenda para endereçar questões da arquitetura do futuro. Esse processo vai exigir aproximação das áreas comercial, de marketing e logística, principalmente na hora de pensar em aplicações móveis.

“Geralmente é o marketing que puxa experiência dos clientes”, ressalta Campos, destacando a importância de alianças com outros pares para desenvolvimento de soluções com mais propriedade e rapidez para as operações. O consultor considera que a Terceira Plataforma abre muito campo para a inovação e acelera entregas, o que pode ser um diferencial competitivo para as organizações.

“A maior dor do CIO hoje é entregar projetos dentro do prazo. As áreas de negócios têm pressa para lançar produtos antes da concorrência”, ressalta Campos. Há uma percepção de que a TI é lenta nas respostas. Isso ocorre, segundo ele, por causa da complexidade do ambiente atual. Ele enfatiza que departamentos de tecnologia só conseguirão preparar as companhias para lidar com as novas transformações se forem mais ágeis.

Os CIOs devem descobrir como seus pares de negócios enxergam as megatendências e criar uma agenda digital, sugere Edgar D`Andrea, sócio da PriceWaterhouseCoopers (PwC). Esse exercício permite avaliar como a companhia pode se beneficiar da convergência tecnológica, com um olhar macro.

Mudanças climáticas e a própria conjuntura econômica nacional e internacional, segundo D`Andrea, podem ser oportunidades para buscar novidades tecnológicas que aumentem a rentabilidade, como é o caso da Internet das Coisas. “Observe se sua companhia tem novas formas de fazer negócios ou se relacionar com o consumidor”, propõe o consultor da PwC. O CIO pode ajudar a reduzir a área física do prédio, incentivando o RH a adotar home office. Não é o CIO que toma esse tipo de decisão, mas ele pode levar a ideia para o comitê de negócios, que vai avaliar os riscos das mudanças.

Agenda da nova TI
Antes de sair comprando tecnologias, a recomendação dos especialistas é que o CIO faça um plano estratégico de mudança de seu legado para a nova arquitetura. O conselho de Fernando Lemos, vice-presidente de Tecnologia da Oracle para a América Latina, é que os gestores revisem inventário e façam um mapa de abordagem das megatendências.

Realizada esta etapa, é hora de fazer um estudo sobre o que pode ser levado para a Terceira Plataforma. É importante simplificar a infraestrutura existente com transferência de aplicações para nuvem, que é uma forma de reduzir custos e gerar capacidade para investimentos. Ao realizar esse trabalho, os CIOs promovem a consolidação do ambiente atual e reduzem o número de provedores.

“Agora o CIO tem o papel de propor mudanças e não apenas suportar iniciativas de negócios. Ele também desenvolve projetos”, constata Lemos. O executivo exemplifica projetos inovadores para Internet das Coisas e dispositivos vestíveis que podem ser integrados a processos existentes. “Podem nascer novos negócios nas empresas, mas eles só se concretizam com ajuda da TI”. Essa mudança altera o perfil do CIO, que deve ser um intra-empreendedor e trabalhar como incubador de ideias.

Fernando Simões, diretor executivo da consultoria Atos para a América Latina, aconselha os CIOs a revisarem o plano estratégico e antigas restrições para implementação da Terceira Plataforma. Opinião similar tem Marcos Pichatelli, gerente de produtos de alta performance do SAS Brasil, que acha que o CIO não pode mais criar estratégias rígidas. “O novo CIO tem que ser mais político”, ensina.

Esse processo de mudanças traz inseguranças. Henrique Sei, diretor de vendas de soluções da Dell Brasil, nota clima ansiedade entre os CIOs que acham que vão perder tudo o que construíram até agora. “Eles preservam o que já investiram e integram com a plataforma nova”, tranquiliza o executivo. Esse não é o pior cenário, o desafio maior será lidar com ambiente multiplataforma com segurança. Consolidar e padronizar sistemas para reduzir a complexidade são as dicas que ele dá para operação do legado com as tecnologias convergentes.

Projetos pilotos
Ir para Terceira Plataforma não é uma opção, mas uma necessidade, argumenta Mauro D`Angelo, diretor de indústrias da IBM. Para ele, são grandes os riscos de gerenciar um legado sem componentes para os novos vetores digitais. “Os CIOs que têm ambiente antigo podem perder a onda de cloud, Big Data, mobilidade e social mídia”. Sua recomendação é que os gestores se conscientizem de que se não fizerem nada, serão imobilizados pelo legado, que é custoso para ser mantido.

Como não dá para fazer tudo de uma vez, as iniciativas podem começar com pequenos projetos, elaborados por megatendência, aponta Welson Barbosa, diretor de Negócios em Cloud da EMC para América Latina. Pegar apps antigos e migrar para o novo ambiente não trará os mesmos resultados, segundo ele, já que as soluções móveis precisam ser simples e fáceis de serem acessadas pelos usuários.

“As megatendências têm que estar conectadas com o negócio porque estão próximas do consumidor”, comenta Marco Bravo, diretor da Microsoft Brasil para o mercado corporativo. Ele observa que alguns CIOs estão saindo debaixo do Chief Finance Officer (CFO) para se reportar ao vice-presidente, se posicionando na linha de frente do business. Essa escalada aumenta o desafio dos gestores para lidar com temas ligados a clientes e com a consumerização.

Adoção de novos conceitos para desenvolvimento das aplicações com inovação pode ajudar os CIOs nessa jornada. Um exemplo é o Work Redesigned, indicado por Marcelo Serigo, CTO da Avanade Brasil, para redesenho das aplicações com inteligência e melhor experiência para usuário. Já Maurice Mello, gerente de varejo do Google, dá como dica a prática da abordagem centrada nos clientes, apoiada nos pilares da Terceira Plataforma, Big Data, mobilidade, rede social e cloud, para visão única dos consumidores, independente do canal que eles acessam para compras.