segunda-feira, 23 de julho de 2012

G1 :Centro nacional de tecnologia para deficientes é instalado em Campinas



Ministro da Ciência, Marco Raupp, assinou portaria para início do CNRTA.
Investimento inicial do governo federal é de R$ 12 milhões.

Maria do Rosário e Raupp em frente à placa
inaugural do CNRTA (Foto: Reprodução EPTV)

O governo federal inaugurou em Campinas(SP), nesta sexta-feira (20), um instituto de tecnologia para deficientes, que recebeu R$ 12 milhões para iniciar as atividades. O Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva (CNRTA) foi oficializado com uma portaria assinada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antônio Raupp.

O CNRTA não atenderá diretamente às pessoas, mas pretende desenvolver tecnologias para a melhoria da inserção delas na sociedade. Atualmente, segundo dados do Censo 2010 do IBGE, o Brasil tem 45 milhões de pessoas com deficiência. Além de Raupp, esteve presente na cerimônia de oficial a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes.

Instalado no Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, no km 163 da Rodovia Dom Pedro I, o CNRTA será gerenciado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência e pelo MCTI. O CTI atua na área de tecnologia assistiva desde o fim da década de 1980.

O papel técnico do CNRTA será atuar como articulador de uma rede de instituições de pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia assistiva, funcionando como elo de ligação entre a academia, o governo e as empresas privadas. Para o conselho foram nomeados representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Desenvolvimento. Além de um integrante da Secretaria Diretos Humanos, Finep , sociedade civil e do próprio CTI.

Liderança nacional

A ministra-chefe Maria do Rosário disse as instalações estão em Campinas, mas fazem parte de um plano nacional. “É o [projeto] que mais nos inspira em relação ao direito das pessoas com deficiência”, disse.

“[O CNTRA] vai liderar uma rede de núcleos de tecnologia assistiva no país”, falou Raupp. Segundo ele, as pesquisas realizadas irão fazer com que o preço final dos recursos usados por pessoas com deficiência seja mais acessível. A verba inicial destinada para o projeto veio do MCTI e o ministro disse a ideia é continuar “incrementando com mais recursos”.

Durante a visita, os ministros foram levados pelo diretor do CTI, Victor Pellegrini Mammana, para conhecer o prédio do instituto. Raupp e Maria do Rosário participaram de uma videoconferência com pesquisadores de outros estados que contribuem com os estudos de tecnologia assistiva e conheceram o sistema que concentrará as informações produzidas.

“A gente vai ter escritórios que vão traçar parcerias com as cinco regiões do país”, disse Mammana. O diretor explicou que o CNRTA será uma rede de pesquisas de tecnologia assistiva por todo o Brasil, com o papel de alinhar a produção nacional de conhecimento na área.

Jorge Vicente Lopes da Silva, pesquisador do CTI
(Foto: Leandro Filippi / G1)

"Impressão" de órgãos humanos

O Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer atua na área de tecnologia assistiva desde o fim da década de 80. Um dos projetos desenvolvidos é o software livre de tecnologia tridimensional InVesalius, voltado para medicina. Segundo o chefe de divisão, Jorge Vicente Lopes da Silva, o programa foi o primeiro a ser lançado gratuitamente no mercado e continua a receber atualizações desde 2001. Ele permite a criação de produtos ortopédicos feitos sob medida para os pacientes. “É possível pensar, olhar e calcular o que fazer antes da cirurgia”, explicou.

Com o inVesalius é possível criar protótipos de partes do corpo humano. “Usamos para fazer o planejamento de cirurgias de alta complexidade”, disse Silva. De acordo com ele, o software é usado em 80 países e 2.500 pacientes já foram beneficiados com as possibilidades oferecidas pela tecnologia.

A divisão de tecnologias tridimensionais trabalha com 30 profissionais de diversas áreas. De acordo com Silva, o futuro aponta para biofabricação de tecidos e ossos, o que permitiria a “impressão” de órgãos humanos. Ele faz uma aposta. “Se o Brasil não investir (em biofabricação) vamos comprar (órgãos) em 30 anos”.

TI INSIDE : Prazo para envio de dados por beneficiários da Lei do Bem termina dia 31




Empresas beneficiadas com os incentivos fiscais decorrentes da Lei nº 11.196/2005, mais conhecida como Lei do Bem, têm prazo até o dia 31 deste mês para enviar, ao site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), as informações dos investimentos realizados em pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Os dados devem constar nos “Formulários para Informações sobre as Atividades de Pesquisa Tecnológica e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica (Formp&d)”, disponível no site do ministério.
A Lei do Bem tem por objetivo estimular investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Para conseguir incentivos fiscais, as empresas devem operar em regime de lucro real e ter capacidade de demonstrar que realizam atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica.
Entre os incentivos estão a dedução, na apuração do Imposto de Renda devido, dos dispêndios com P&D e redução de 50% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de equipamentos destinados à P&D. Ainda a possibilidade de exclusão, na determinação do lucro real para cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de cálculo da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), do valor correspondente a até 60% da soma dos dispêndios efetuados com P&D. Este percentual poderá ser ampliado em função do número de empregados com essa finalidade.
Critérios para o incentivos
As empresas são obrigadas a prestar ao MCTI, em meio eletrônico, as informações sobre os seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica por meio do preenchimento do formulário para informações sobre essas atividades (Formp&d) até 31 de julho de cada ano, subsequente ao ano de usufruto dos incentivos fiscais.
O usufruto dos incentivos fiscais por parte das empresas ocorre de forma automática, independente de qualquer pré-análise. O conteúdo do formulário de cada empresa é avaliado pelo MCTI, principalmente no tocante ao tópico que trata das linhas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico ou inovação tecnológica.
“A expectativa é de que mil empresas preencham os relatórios neste ano”, prevê o coordenador de incentivos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), Carlos Neri. Faltando menos de duas semanas para o fim do prazo, a recomendação é que as empresas tenham de maior agilidade para o envio das informações, na intenção de evitar possíveis problemas com congestionamento de sistema. 

Olhar Digital: Versão para web do Instagram pode estar a caminho




O Instagram pode estar perto de apresentar uma versão para navegadores. A rede social, nascida e cultivada no universo mobile, já havia dado sinais de que faria algum movimento nesse sentido, e um internauta flagrou o que pode ser uma tentativa da empresa.

O webdesigner Cole Reinkeacessou sua conta pelo navegador e se deparou com uma opção para visualização de perfil, o que até então não era possível. Ao clicar ali, foi redirecionado a uma página de erro 404, que aparece quando o endereço não existe.

Recentemente o Instagram acrescentou opções para que seus usuários acessem a conta de um computador para efetuarem tarefas simples, como edição do perfil, troca de senha e gerenciamento de conexões. 



INFO: Hacker cria método para burlar Mac App Store




São Paulo - Segundo o The Next Web, o programador Alexei Borodin criou um novo método para que usuários realizem atualizações internas de aplicativos sem nenhum custo, driblando o sistema de pagamento da Apple.

O "In-Appstore for OS X" utiliza a mesma falha que permitiu que 8,4 milhões de compras fossem efetuadas no iOS burlando os servidores da Apple, segundo informações fornecidas pelo próprio hacker.

Na última sexta-feira, a Apple informou que uma correção definitiva será implementada no iOS 6. Por enquanto, desenvolvedores devem confiar em uma solução temporária, que consiste na instalação de sistema de verificação cruzado com seus próprios servidores.

Se os números fornecidos por Alexei forem verdadeiros, as perdas para os desenvolvedores e para a Apple não são pequenas e devem aumentar caso a falha não seja corrigida. Um desenvolvedor recebe 70% do valor de uma compra interna em um app, deixando 30% para a Apple.

G1: Vendas de serviços das operadoras Claro, Oi e TIM estão suspensas



Medida imposta pela Anatel entrou em vigor nesta segunda-feira (23).
Operadoras estão impedidas de vender chips e serviços de dados.

As operadoras de telefonia Claro, Oi e TIM estão impedidas de comercializar chips e serviços de internet a partir da zero hora desta segunda-feira (23), em estados onde lideraram os índices de reclamações sobre a qualidade de seus serviços. A medida foi imposta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quarta-feira (18).

A Claro terá de interromper suas vendas em três estados, enquanto a Oi teve a interrupção determinada em cinco estados e a TIM, em 19 estados.

"A Anatel considerou a crescente evolução da taxa de reclamações de usuários registrada em sua central de atendimento relativa à qualidade da prestação do serviço, e os registros dos sistemas da Agência e as ações de fiscalização realizadas", informou a agência em comunicado na sexta-feira (20).

A agência reguladora determinou uma multa de R$ 200 mil por dia e por cada estado em que a medida for descumprida. A restrição também se aplica a vendedores independentes como bancas de jornal e camelôs. A Anatel informou que vaimonitorar o cumprimento das medidas por meio do sistema eletrônico de informações das operadoras, ao qual já tem acesso.

As operadoras também terão de colocar um aviso em cada posto de venda e uma gravação no centro de atendimento informando que as vendas estão suspensas. Caso contrário estão sujeitas a multa de R$ 10 mil por dia para cada estado em que houver descumprimento. A informação foi publicada no Diário Oficial da sexta-feira (20).

As vendas poderão ser retomadas somente após as empresas apresentarem planos de investimentos, o que deverá ser feito dentro de até 30 dias, contendo metas para resolver os problemas apresentados, informou o presidente da Anatel, João Rezende, após o anúncio das sanções, na quarta-feira (18). De acordo com o presidente da Anatel, a agência terá de aceitar as condições desses planos.

Melhora em seis meses

O superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, estimou que em seis meses deve haver melhoria na qualidade da rede do serviço móvel, que engloba voz e dados. "A melhoria na qualidade de rede já vai aparecer em seis meses", declarou ele a jornalistas, após reunião com diretores da Oi em Brasília, nesta sexta.

Suspensões

Embora não tenham de suspender a venda de chips, as operadoras Vivo, CTBC e Sercomtel também deverão apresentar um plano de melhoria dos serviços em suas áreas de atuação. Caso contrário também podem vir a ter a venda de chips suspensa.

A suspensão na venda de chips, no que se refere à Claro, engloba os estados de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Sobre a Oi, a decisão da Anatel abrange os estados de Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. No caso da TIM, a suspensão da venda de chips engloba os seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.

Recursos e reuniões

Na sexta-feira, a TIM entrou com mandado de segurança contra a decisão da Anatel de suspender as vendas e ativações de novos chips da empresa em 18 estados do país e no Distrito Federal. A ação foi impetrada na 4ª Vara Federal no Distrito Federal. Segundo a Justiça Federal, a decisão não sairá nesta sexta-feira (20) e pode ficar para segunda (23).

Na tarde de quinta-feira, a operadora se reuniu com a Anatel para tratar das medidas impostas pela agência. Segundo Ramos, superintendente da agência, a reunião foi "tensa". "Eles discordaram da punição", declarou.

Antes do encontro com a TIM, Ramos já havia se reunido com representantes da Claro, queentregou um plano preliminar de melhorias. Na manhã de sexta-feira, o superintendente participou de encontro com a Oi. Em nota, a Oi informou que irá "otimizar o ritmo de seus investimentos em 2012" e que entregará, ao longo da próxima semana, uma versão preliminar do plano de ação.

Avaliação do governo

Na avaliação do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, as empresas de telefonia celular "falharam" ao calcular a demanda por seus produtos. "É fruto de um erro de cálculo. Descasaram o arrojo dos planos com a infraestrutura. Houve uma falha das empresas. Se alguém vai tipificar essa falha, fazer juízo de mérito, ou adjetivar boa fé, ou má fé, não é responsabilidade nossa. A empresa é punida pelo próprio mercado. Pela capacidade do cidadão reclamar e consumir (...) Invista, ou não venda", declarou Alvarez na quinta-feira (19) a jornalistas.

Folha: Popular na Espanha, rede social Tuenti aposta na privacidade para conquistar brasileiro - 23/07/2012


Após anos de liderança entre as redes sociais na Espanha, a alta cúpula do site Tuenti, controlado pela Telefônica desde 2010, decidiu que era hora de exportar seu sucesso para terrenos onde a dominância do Facebook é esmagadora.
No último dia 11, após longo período de estudo dos mercados com maior potencial (inclusive o Brasil), a empresa lançou versões para Android e BlackBerry do seu aplicativo em seis novas línguas: alemão, eslovaco, flamenco, francês, italiano e tcheco.
O total de idiomas em que o Tuenti passa a estar disponível é 12, quando são somadas as que já existiam --todas ibéricas, salvo o inglês: português, espanhol, catalão, galego e euskera (basco).
O Facebook está disponível em 70 línguas.
"ORKUT ESPANHOL"
O Tuenti está para a Espanha como o Orkut esteve para o Brasil, por muito tempo.
Ainda que não lidere no número de usuários únicos mensais (foram 8,9 milhões contra 17 milhões do Facebook em junho, segundo a comScore), o Tuenti segue como o site com maior tráfego na Espanha.
Contudo, há diferenças.

Imagem divulgada pelo Tuenti que mostra as ligações entre os usuários da rede social na Espanha
Imagem divulgada pelo Tuenti que mostra as ligações entre os usuários da rede social na Espanha
Ao contrário do que fazem Orkut e Facebook, o Tuenti aposta em uma rede de contatos exclusivista, pensada para compartilhar com "amigos de verdade" em detrimento de se conectar a todos e ler tudo sobre a vida deles.
"Como na vida real, há pessoas que você considera mais amigas que as que você quer só manter contato."
O nome Tuenti é um trocadilho interlinguístico: além da aglomeração das palavras hispanófonas tu e entidad ("sua identidade"), é homófono do número 20 em inglês. Essa seria a quantidade de amigos com quem você realmente quer se relacionar.
"Há uma grande lacuna a ser preenchida no mercado de redes sociais", diz Zaryn Dentzel, 29, fundador e presidente-executivo do Tuenti, em entrevista à Folha. "Acreditamos que temos potencial para entrar com muita força no mercado brasileiro, preenchendo esse vão."

Zaryn Dentzel, CEO do Tuenti: "Há uma lacuna no mercado: faltam redes sociais privativas e relevantes."
Zaryn Dentzel, CEO do Tuenti: "Há uma lacuna no mercado: faltam redes sociais privativas e relevantes."
"É a rede social com maior nível de segurança e opções de privacidade do mundo", diz em espanhol Dentzel, que nasceu nos EUA e estudou na Espanha anos antes de criar o Tuenti em 2006.
O Facebook foi criado em 2004.
RESTRITIVO
Até pouco tempo atrás, só entrava no Tuenti quem recebe um convite por e-mail de algum usuário já existente. Agora, já é possível se cadastrar no site após comprovar, via SMS, a possessão de um número de telefone celular.
"Queremos que só existam contas de gente de verdade na nossa rede. Por isso, só é possível cadastrar uma conta por telefone", diz Dentzel.
Apesar de ser uma regra ampla e obviamente burlada, somente podem se cadastrar na rede os maiores de 14 anos.

Reprodução da página de ajuda do Tuenti, que explica a diferença de tratamento entre "amigos" e "contatos"
Reprodução da página de ajuda do Tuenti, que explica a diferença de tratamento entre "amigos" e "contatos"
"A equipe do Tuenti pode entrar em contato com você a qualquer momento para que você nos mostre, tirando uma foto ou fotocópia de seu documento de identidade", dizem os termos de uso.
Parece exagerado, mas a rede efetivamente já fez isso.
SIMPLES (OU SIMPLÓRIO)
A interface do Tuenti é mais simples que a das redes sociais mais populares. Assim como o Twitter, limita o tamanho das atualizações textuais a um máximo de 140 caracteres (por, alegadamente, viabilizar o uso do site em celulares).
Ainda que haja aplicativos, eles estão presentes em menor número e em menor "intensidade" que no Facebook.
"Somos líderes do mercado na Espanha porque vimos que, além da falta de opção, no mercado de redes sociais há a carência de conteúdo relevante", diz Dentzel.
Usuários se dividem.
"Prefiro o Tuenti porque, apesar de se tornar cada vez mais parecido com o Facebook, parece-me mais simples de usar. Além disso, gosto do fato de que não te mandam tantos pedidos para aplicativos e jogos absurdos durante o dia. Isso enche", diz Luis Polis, 22, estudante espanhol.
"Ultimamente, tenho usado mais o Facebook, porque costumo fazer contato com pessoas de outros países --e o Tuenti é mais para a gente da Espanha", diz Karina Kolokolchikova, 19, estudante russa radicada no país ibérico.
Kolokolchikova considera a rede mais popular do mundo mais adaptada às exigências sociais, "tanto em estética, quanto no que querem os jovens num site do tipo."

Versão para Android do aplicativo do Tuenti: foco na simplicidade e restrição a 140 caracteres
Versão para Android do aplicativo do Tuenti: foco na simplicidade e restrição a 140 caracteres

ZUCKERBERG HEGEMÔNICO
No ano passado, o Facebook apresentou um crescimento explosivo no Brasil --entre dezembro de 2010 e dezembro último, houve acréscimo de 192% na base de usuários.
Hoje, o Facebook tem por volta de 52 milhões usuários brasileiros, segundo dados de junho da comScore, divulgados com exclusividade para a Folha.
Em dezembro, o Orkut tinha 34,4 milhões de usuários --aumento de 5% em relação a 2010.
"Além de um grande alcance [91,9%], as redes sociais no Brasil verificam um engajamento muito alto por parte de seus usuários", diz Alex Banks, diretor da comScore no Brasil.
"Parte da popularidade do Facebook está relacionada aos games", diz o analista, adicionando que isso poderia representar um obstáculo para um potencial crescimento do mais simples Tuenti.
AJUDINHA
O Tuenti usará a força da Telefônica, cujos serviços --que incluem as marcas Vivo, Movistar e O2-- têm uma base de 309 milhões de usuários, dos quais 205,4 milhões estão na América Latina, segundo dados de março da companhia.
Dentzel faz questão de ressaltar que a Telefônica é "somente" a maior acionista do Tuenti. "Também temos outros sócios. Somos uma empresa autônoma."
Mesmo assim, deixa claro que não abrirá mão da ajuda. "Podemos colaborar com a Vivo no Brasil e fazer coisas para que cresçamos juntos."
A cultura hispânica, para Dentzel, só tem a contribuir para o sucesso do Tuenti. "Com certeza, o Brasil tem muito mais a ver com a Espanha do que com os EUA, por exemplo."
Para a analista Elia San Miguel, da Gartner, a ligação entre as duas empresas pode ser prejudicial. "Não quero parecer cética, mas experiências do passado nos mostram que é necessária a neutralidade do serviço", diz.
San Miguel completa: "Não espero um tsunami de pessoas migrando para o Tuenti. O Facebook atingiu uma abrangência que dificilmente mostra qualquer vulnerabilidade."
"Mas acredito que será feito um esforço enorme --inclusive com marketing viral-- para conquistar a região."

Uol: Anatel estende exigências e cobra metas de qualidade na telefonia fixa



A Anatel liberou um despacho cautelar nesta sexta-feira (20/07) determinando que a concessionária de telefonia fixa Telefônica adote medidas para melhorar a qualidade dos seus serviços. O objetivo é reduzir em pelo menos 40% o número de interrupções do serviço no estado de São Paulo.

O documento, assinado pelo Superintendente de Serviços Públicos, Roberto Pinto Martins, também dá um prazo de cinco meses para que a empresa regularize o processo de ressarcimento de créditos aos usuários afetados pelas interrupções, independentemente de solicitação e da quantidade de assinantes atingidos.

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A medida vale até 31 de julho de 2013. Durante esse período, a Telefônica precisa apresentar um relatório mensal à Anatel com as ações realizadas e os resultados alcançados. Caso a operadora descumpra as ordens, está sujeira a uma multa de R$20 milhões.

A Anatel, nesta semana, determinou que a partir da próxima segunda-feira (23/07), as operadoras de telefonia móvel Claro, Oi e TIM ficarão impedidas de comercializar serviços a novos clientes em 27 estados brasileiros. A decisão foi motivada pela quantidade de reclamações sobre a qualidade dos serviços. Para voltar às suas atividades, as empresas precisam apresentar à agência um plano de melhorias para os próximos dois anos.

IDG Now!: Punição da Anatel faz Claro e TIM enviarem SMS e distribuir chips




Além de mensagens, operadoras fizeram ações de distribuição de SIM Cards, já que partir de segunda-feira, 23/07, suas vendas serão proibidas em 19 Estados

Proibidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de vender novos chips a partir de segunda-feira (23/07), Claro e TIM dispararam mensagens para assinantes na tarde desta sexta-feira, tentando fidelizar suas bases e reforçar que "mantêm a qualidade de seus serviços". A TIM chegou até a distribuir SIM Cards (chips) gratuitamente em alguns locais.

Juntamente com a Oi, as duas operadoras foram punidas pelo orgão regulador por não atenderem aos indicadores de qualidade de seus serviços.

A TIM, que teve suas vendas de novos serviços suspensas em 19 Estados, mandou a seguinte mensagem para seus assinantes: “Sobre as notícias recentes, informamos que continuamos investindo para garantir a qualidade dos serviços e sua satisfação. Obrigado por ser cliente TIM”.

Já a Claro, que não poderá comercializar chips nos estados de São Paulo, Sergipe e Santa Catarina, disparou para clientes o SMS: “Informamos que a sua linha continua funcionando normalmente com a mesma qualidade, cobertura e atendimento. Obrigado por preferir a Claro”.

Distribuição de chip grátisNa web, muitos internautas informaram que a TIM estava distribuindo chips na estação Santana do metrô (zona norte de São Paulo). Entretanto, a operadora não está proibida de vender SIM Cards no Estado.

No Twitter também encontramos mensagem de consumidores confirmando a distribuição gratuita de chips. Procurada pelo IDG Now! a TIM ainda não respondeu.

No Twitter, o usuário Gabriel Utiyama falou de ação da Claro: "A Claro esta distribuindo chips com R$35,00 de credito na estação Luz da Linha Amarela. Tudo grátis. Isso sim é desespero, hein?" (sic).

A Anatel informa que a Claro, Oi e TIM até poderão dar chips a partir de segunda-feira nos mercados onde a venda foi proibida, porém não poderão habilitar novos serviços.

G1: Problema técnico deixa clientes da TIM sem web 3G no Distrito Federal



Empresa informou que problema foi causado por instabilidade em plataforma.
Anatel suspendeu a venda de chips da Tim e de outras duas operadoras.

Clientes da empresa de telefonia móvel TIM tiveram problemas ao longo desta sexta-feira (20) para acessar o serviço de internet 3G da companhia no Distrito Federal. De acordo com a assessoria de imprensa da TIM, as dificuldades de acesso ao serviço de dados ocorreram devido à instabilidade em uma das plataformas da operadora.

A TIM também informou que a falha foi causada por um "problema pontual e isolado" e que técnicos da operadora estavam trabalhando para restabelecer o serviço o mais rápido possível.

O G1 entrou em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) desde o início da manhã desta sexta, mas foi informado no começo da noite que não seria possível verificar a abrangência da falha nos serviços da TIM.

A bancária Aline Falcomer trabalha no Setor Hoteleiro Sul, área central de Brasília, e ficou sem acesso à internet no celular por mais de seis horas. Segundo ela, que costuma usar a internet móvel para checar e-mails e entrar em redes sociais, o serviço da TIM costuma funcionar bem no local onde trabalha. “Por volta de 10h vi que o sinal parou. Só voltou depois de 16h30”, disse.

Suspensão

Nesta quarta-feira (20), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu suspender a venda de chips da Tim a partir da próxima segunda (23) em 18 estados e o Distrito Federal. As operadoras Oi e Claro tiveram a venda suspensa em cinco e três estados, respectivamente.

A TIM considerou a medida da Anatel "extrema e anticompetitiva".“Tal medida desproporcional da Anatel certamente afetará a competição no setor de telecomunicações no País em beneficio de alguns concorrentes e em prejuízo aos mais de 200 milhões de usuários [de telefonia móvel no país]”, declarou a empresa em comunicado.

A operadora, que conta com 68 milhões de clientes, argumentou que tem se destacado nos indicadores de qualidade de rede e desempenho de atendimento da Anatel (IDA). A operadora informou ter reduzido em 36% a taxa de reclamações no primeiro trimestre de 2012 em relação a igual período do ano passado.

“Nos últimos quatro anos, a companhia investiu cerca de R$ 3 bilhões ao ano na melhoria de sua capacidade e expansão de rede”, ressalta a empresa. De acordo com a TIM, no triênio que vai até 2014, a companhia aplicará em infraestrutura cerca de 80% dos R$ 9 bilhões previstos para investimentos no Brasil.

Info: Empresas tentam usar hackers para espionar




São Paulo - É muito comum ouvir a palavra “hacker” e associá-la a desordeiros digitais. Mas além de equivocada, esta constatação também esconde outro lado dos especialistas em segurança digital.

A INFO entrevistou o consultor em segurança digital Alan Sanches. O hacker já participou de ataques de negação de serviço (DDoS) seguindo a ideologia do grupo Anonymous, mas abandonou essa prática para fundar seu próprio grupo, desta vez com o objetivo de identificar as vulnerabilidades dos sites.

Sanches diz passar o dia inteiro em busca de novas falhas, para aprimorar seus conhecimentos e também para buscar soluções e repassá-las aos administradores dos sites. Segundo Sanches, há empresas que tentam se aproveitar do trabalho de hackers para espionar concorrentes.

Você comentou que desistiu de continuar como participante do Anonymous. Poderia explicar o que fez tomar essa decisão? Anonymous é uma ideologia, o grupo com o qual participei são os que mais difundiram essa ideologia no Brasil. Por se tratar de ideologia, com o passar do tempo, percebi que a minha visão do Brasil é diferente da visão do grupo, sendo assim era inútil lutar ao lado deles sendo que minha visão e missão são diferentes.

Tecnicamente eles são excelentes, mas digamos que temos conceitos (objetivos) diferentes. Algumas atitudes minhas eles repudiam, da mesma forma que eu repudio algumas deles.

Sobre o novo grupo que montou, qual é sua atuação? Como se comunicam? Nos últimos meses, que antecederam a criação do grupo, houve ataques a sites governamentais por diversos grupos hackers, que lá cravaram suas bandeiras efetuando pichações. Sempre gostei de efetuar invasões, afinal, esse é um dos melhores meios de aprender a se defender, porém, as pichações, roubos de dado, nunca fizeram parte do meu perfil.

Foi aí que alguns amigos, que também possuem o mesmo pensamento, em um fórum de Segurança, decidimos criar a ASHACK, com o objetivo de auxiliar empresas e instituições governamentais a se protegerem de ataques.

Todas as quintas e sábados, nos reunimos em um bate-papo reservado para então trocar conhecimento e efetuar o que chamamos de "exploração". As sextas, deixamos o bate papo livre para o público trocar conhecimento conosco.

Atuamos como uma equipe de respostas a incidentes de Segurança Digital; exploramos as falhas encontradas, comunicamos o proprietário e só depois de 48h úteis divulgamos em nosso site, para que o responsável tenha tempo mais que suficiente para corrigir. Deixamos bem claro, em nosso primeiro contato que, caso não consiga corrigir a falha em tempo hábil que nos comunique para que mantenhamos em sigilo a falha encontrada, além de efetuarmos apoio técnico, caso necessitem.

Como vocês escolhem seus “alvos”? Que tipo de ataques escolhe para cada site? Como funciona essa tomada de decisão? Existem diversas ferramentas que fazem o "trabalho sujo", além de amigos que encontram essas vulnerabilidades a esmo e nos informam. Quando efetuamos a tal varredura, encontramos milhões de sites vulneráveis e elegemos os mais conhecidos ou os que poderiam trazer grande repercussão, caso o mesmo tenha sido pichado (deface).

Houve noites em que, durante nossas reuniões, invadimos mais de 50 sites. Às vezes nos dá menos trabalho invadir o site do que comunicar o responsável da mesma. Existem centenas de formas de ataques, depende muito da vulnerabilidade do site, assim como da técnica a ser aplicada, e da proteção existente. Temos especialistas em diversas áreas no nosso grupo, com isso, aumentamos o leque de ataques e alvos.

E o que fazem com as informações obtidas nesses ataques? Nós temos em nosso estatuto: NUNCA divulgar informações sigilosas ou algo que possa comprometer uma instituição ou até mesmo algum usuário do site. A divulgação de falhas em nosso site serve apenas para mostrar que existe a vulnerabilidade e como se proteger dela, dando uma amostra de que a invasão aconteceu sem comprometer ninguém.

É possível ganhar dinheiro com esses dados obtidos? Ah, sim. Por exemplo, recebemos alguns convites de empresas solicitando invasões nos sites de seus concorrentes e ficamos perplexos com tal atitude. Tínhamos em mente que espionagem industrial existisse, mas foi a primeira vez que nos deparamos com uma situação como essa. Recebemos em uma semana 6 ofertas para efetuar roubo de dados de empresas rivais, mas recusamos todas. Não é nosso objetivo e não achamos saudável esse nível de concorrência.

Mas pelo nível das ofertas, concluo que é possível ganhar um bom dinheiro com os dados obtidos das invasões, mas também é possível ganhar esse mesmo dinheiro efetuando proteção às empresas.

Poderia citar algumas empresas que já tiveram os dados comprometidos por suas ações? Essas empresas foram notificadas? E quais foram as reações delas e quais atitudes tomaram? Temos muitas invasões que ainda não foram notificadas por falta de tempo ou talvez por não achar o responsável pelo site.

Mas conseguimos alertar 21 empresas recentemente. Em todas havia falhas graves de segurança, que nos deu controle total aos dados e servidor, por isso comunicamos primeiro. As únicas instituições que nos responderam de imediato e já corrigiram as falhas foram a empresa privada KeepersBrasil e a militar FAB, as demais, sequer responderam nossos e-mails e em todas, a falha ainda persiste.

Apenas um, de um político que não citaremos aqui, nos respondeu com palavras de baixo calão, informando que nós éramos os vândalos da era digital. Apenas ignoramos.

Você acredita que o Brasil ainda “engatinha” quando a questão é a segurança digital dos dados? Estaríamos prontos para uma cyberguerra, por exemplo? Cremos que os maiores especialistas em Segurança Digital sejam brasileiros, mas eles são raros e estão tão sobrecarregados que quase não aparecem. O Brasil está muito longe de sequer engatinhar na área de Segurança, com exceção das instituições financeiras.

Tenho visto em muitas empresas que eles têm contratado Analistas de Segurança com característica processual, ou seja, na área de Segurança, existem diversos especialistas, mas são dois níveis que se diferem: os que focam em Processos e os que focam na área Técnica. É muito raro você encontrar os dois em uma só pessoa. Os que são em sua totalidade 100% técnicos, os que hoje são denominados de Hackers, ainda sofrem um preconceito das instituições. Eu mesmo já fui dispensado de uma entrevista com o argumento de ter um site cujo nome é DesafioHacker.

A imagem Hacker é tratada por muitos como vândalos da Internet, e isso não é verdade. O Brasil não está pronto para uma CyberGuerra, não por causa do nível de conhecimento técnico, mas sim pela falta de infraestrutura. Sequer temos link suficiente para conter um ataque de DDoS (Negação de Serviço).

Enquanto o país não investir em infraestrutura, as empresas não investirem em capacitação de seus profissionais e não perdermos a visão de que “as coisas nunca irão acontecer conosco”, dificilmente essa imagem irá mudar.

G1 : Protagonizou vídeo constrangedor na web? Saiba como pedir a remoção - notícias em Tecnologia e Games

Protagonizou vídeo constrangedor na web? Saiba como pedir a remoção 

Advogado recomenda que usuários mantenham a calma e coletem provas.
Assessora parlamentar teve vídeo com cenas de sexo vazadas na internet.

        
Busca pelo nome de assessora no YouTube traz
diversos resultados; alguns dos vídeos mostram
uma seleção de fotos (Foto: Reprodução)


A assessora parlamentar Denise Leitão Rocha, apontada como protagonista de um vídeo com cenas de sexo que circulou no Senado e vazou na internet, passa por momentos de constrangimento e corre o risco de ser demitida com a repercussão do caso.

O vídeo, que tem 2 minutos e 57 segundos, foi visto nas telas de laptops de alguns parlamentares durante uma sessão da CPI do Cachoeira, na semana passada.

Usuários em situações parecidas com a da assessora podem recorrer à Justiça e aos próprios provedores de conteúdo para fazer a remoção do vídeo.

YouTube tira vídeo em que

aparece pele demais

Devido ao tamanho de sua comunidade, oGoogle também implantou alguns filtros automáticos para impedir que sejam colocados vídeos ilegais ou pornográficos em sua rede. “Nós temos filtros que identificam nudez e pornografia, levando em conta os excessos de pele exposta, por exemplo”, conta Felix Ximenes, diretor de Comunicação e Assuntos Públicos do Google.

Veja abaixo dicas de especialista sobre o que pode ser feito nesses casos:

1- Coleta inicial de provas

Além de remover o conteúdo, o usuário pode querer entrar com uma ação contra quem publicou o conteúdo na web e pedir uma indenização. Nesses casos, diz o advogado especializado em direito digital Renato Opice Blum, é preciso manter a calma e fazer a coleta de provas antes de pedir a remoção do vídeo.

“Você pode começar dando um print screen na tela do vídeo, pedir para outras pessoas verem o conteúdo, imprimir a página ou ir a um cartório e pedir para o tabelião fazer uma ata retratando formalmente o que ele viu”, explica Opice Blum, sobre a constituição inicial de provas.

2- Pedido ao provedor

Com as provas em mãos, o usuário pode começar a remoção pelos canais normais disponibilizados pelos sites que hospedam os vídeos, como o YouTube e o Vimeo. A maioria deles conta com sistemas de denúncia e remoção de conteúdo, mas o usuário também pode enviar o pedido por escrito aos escritórios dos provedores.


“O prazo consolidado no Brasil é de 24 horas para fazer essa remoção”, explica Opice Blum. Mas o YouTube, por exemplo, diz que coloca um prazo máximo de quatro horas para fazer a remoção –“na verdade, isso sai em alguns minutos”, explica Felix Ximenes, diretor de Comunicação e Assuntos Públicos do Google.

 
Mensagem aponta que conteúdo sobre assessora
foi removido do YouTube (Foto: Reprodução)

O G1 fez uma busca por vídeos da assessora no YouTube por volta das 12h desta sexta-feira (20) e encontrou as imagens. Dez minutos depois, elas já haviam saído do ar.

3- Denúncias da comunidade


A própria comunidade pode fazer a denúncia das imagens. No YouTube, uma equipe de profissionais analisa os pedidos

Ximenes recomenda que o usuário que quiser retirar um vídeo por algum tipo de constrangimento vá até o centro de segurança do YouTube (acesse aqui) e selecione uma das dez possibilidades apresentadas pelo site. Para cada uma delas há uma série de instruções. “Se o vídeo viola alguma das regras, o usuário pode denunciá-lo e será feita a análise por uma equipe de profissionais”, explica.

Depois que um vídeo foi retirado do ar, um software próprio do YouTube mantém uma espécie de memória do conteúdo que foi bloqueado, tornando mais difícil que ele seja colocado na internet novamente.

Ximenes explica que existe também a remoção dos vídeos por direitos autorais, que são feitas por companhias que afirmam ter tido seus direitos feridos por imagens divulgadas.

4 - A hora de apelar para a Justiça

Se o usuário fez o pedido de remoção do vídeo e, depois de 24 horas, as imagens ainda estão no ar, é hora de procurar a justiça, afirma Renato Opice Blum. “Se ele quiser só retirar o vídeo, sem pedir indenização, ele pode ir a qualquer judiciário especial civil e pedir a remoção, sem precisar de advogado”, explica Opice Blum.

Caso o usuário queira pedir uma indenização de mais de 20 salários mínimos, ele precisa de um advogado, que entrará com o processo e pedirá uma liminar para a remoção do vídeo. Assim, se o juiz determinar a remoção, o provedor paga multa se não o fizer.

Opice Blum explica que o tempo para a obtenção da liminar para a remoção do vídeo demora de 24 a 48 horas, em média, variando de acordo com o Estado e a vara em que o processo está.

O advogado especializado em direito digital afirma que as pessoas que subiram os vídeos constrangedores podem ser punidas. Se esse for o objetivo, o advogado já inclui no pedido de remoção do vídeo a solicitação dos registros de IP que foram usados para colocar o conteúdo no ar.

Suspensão da conta


A pessoa que tem seu vídeo removido do YouTube recebe uma notificação, que diz que houve uma denúncia e as imagens foram tiradas do ar. O usuário segue com sua conta no YouTube, a não ser que publique imagens de itens proibidos (como pornografia) três vezes, dizem as regras do Google. Se o usuário violar uma questão grave pela terceira vez, sua conta é suspensa.

Para fins judiciais, o YouTube afirma que mantém os registros de IP tornados anônimos por até 18 meses depois da publicação. Apesar disso, se houver algum pedido judicial isso pode ser estendido.

A companhia não divulga quantos vídeos são removidos do YouTube diariamente, mas afirma que são publicadas 60 horas de novos vídeos a cada minuto no site. O Google também não comenta o caso específico da assessora parlamentar Denise Leitão Rocha.

No Facebook, o usuário pode denunciar um vídeo ou marcá-lo como spam. Para fazer a denúncia é necessário clicar no símbolo ‘X’ ao lado da postagem do vídeo ou da foto e seguir as instruções da ferramenta. A rede social não informou se há um limite de prazo para que o vídeo denunciado seja excluído, mas acrescentou que possui ferramentas para identificar e excluir, automaticamente, conteúdos impróprios, incluindo cenas de nudez e sexo.

 
Assessora Denise Leitão Rocha em foto de maio deste ano, no Piauí (Foto: Yala Sena/Arquivo Pessoal)

TI INSIDE : Fórum discute como TIC está transformando o setor da saúde




O setor de TIC na área de saúde passa por um processo de elevado crescimento, com a padronização de processos, digitalização de documentos, uso de sistemas gestão (ERP) e atendimento (CRM), modernização e consolidação de infraestrutura, adoção de ferramentas de segurança e certificação, telediagnósticos e telemedicina, entre outros.
Ao mesmo tempo, o setor encontra-se em transição, com a consolidação de grandes organizações, em busca de escala, diminuição de custos, padronização, eficiência operacional, retorno sobre os investimentos e melhor atendimento. Na área pública, o governo (federal, estadual e municipal) procura aumentar a eficiência e gestão no atendimento à população.
Essa integração entre tecnologia, soluções, inovações, mobilidade e negócios é importante para toda a cadeia da saúde, quer pública ou privada, e estará presente nas discussões e apresentações da 3ª edição do Fórum de Saúde Digital.
Este ano, o evento contará com um keynote internacional, Jose Luis Romo Cruz, titular de la Unidad de Planeación Estratégica, Instituto Mexicano del Seguro Social do México (IMSS), que mostrará como o instituto conseguiu maior eficiência no atendimento de 55 milhões de usuários, 400 mil funcionários e 60 divisões administrativas usando inclusive métricas de balance scorecard (BSC).
Também haverá um painel especial sobre quais são as competências essenciais de um profissional para trabalhar em TI na saúde? Que conhecimentos ele deve adquirir? Como o mercado avalia esse profissional que deve dominar múltiplos conhecimentos? Quais os prós e contras do programa proTICS - Programa de Profissionalização da Tecnologia da Informação e Comunicações em Saúde, da SBIS.
O painel já tem presenças confirmadas de Margareth Ortiz de Camargo (Maggie), superintendente TI do Hospital Sírio-Libanês; Renato M.E. Sabbatini, diretor de educação e capacitação profissional da SBIS-Campinas e Jomar Fajardo, global healthcare architec da Intersystems.

A programação de palestras incluiu ainda:

* Mercado de IT Healthcare, por Izabela Januário, research associate da Frost&Sullivan
* Case Orizon e IBM - Buscando eficiência nos processos e integração da cadeia, por Emerson Rocumback, gerente de arquitetura e soluções da Orizon
*Saúde sem Papel, por Luis Gustavo Kiatake, diretor da E-VAL
*Projeto Intera - uso do Kinect em cirurgias, por Cezar Martinelli, gerente de TI do Hospital Evangélico de Londrina
*Como construir uma cultura colaborativa usando a rede social em instituições de saúde. Walquíria Majella, gestora de estratégia do segmento saúde da Totvs
*Saúde Conectada – A Era Pós Prontuário Eletrônico, por Jomar Fajardo, global healthcare architect da Intersystems
*Telediagnóstico no Instituto do Coração de São Paulo, pelo Dr. Mucio Tavares de Oliveira, chefe do serviço de emergência do Incor-SP
O Fórum Saúde Digital acontece dia 22 de agosto, no Hotel Paulista Plaza, em São Paulo, promovido pela revista TI INSIDE e organização da Converge Comunicações. Mais informações e inscrições pelo telefone 0800 77 15 028:ou pelo site www.convergeeventos.com.br