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terça-feira, 28 de outubro de 2014

G1: Eleição faz vídeos de Dilma e Aécio serem os mais vistos no Facebook

Eleição faz vídeos de Dilma e Aécio serem os mais vistos no Facebook

 Helton Simões Gomes 
Dos 20 vídeos sobre política mais vistos no mundo, 12 eram dos candidatos.
Com isso, a eleição brasileira se tornou a mais comentada do mundo.
Botão 'Eu votei' no facebook incentivava usuários a
informar se haviam comparecido às urnas ou
não. (Foto: Reprodução/Facebook)

Não estava enganado o brasileiro que acessava o Facebook e tinha a impressão de não se falar em outra coisa além das eleições presidenciais. Na reta final da corrida eleitoral, encerrada neste domingo (26), a rede social foi inundada a tal ponto de publicações sobre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) que os candidatos chegaram a ser responsáveis por doze dos vinte vídeos de política mais vistos da rede social na semana passada.

“Juntos tiveram 64 milhões de visualizações”, afirmou Camila Fusco, diretora de comunicação do Facebook Brasil, ao G1. Não à toa as páginas dos dois candidatos tiveram a quantidade de fãs quadruplicada. A de Aécio foi de 508 mil para 2 milhões de seguidores, enquando a de Dilma saltou de 800 mil fãs para 3,7 milhões.

A popularidade dos vídeos produzidos pelos candidatos e o salto de popularidade de suas páginas no Facebook são apenas alguns dos capítulos da história de como a votação no Brasil se tornou a mais comentada da rede social de todos os tempos.

Foram 674,4 milhões de interações, como comentários, desde 6 de julho, dia do início da campanha eleitoral, até a ida às urnas no segundo turno. O volume é mais do que o dobro do recorde anterior, registrado nas eleições da Índia, onde o Facebook teve 277 milhões de ações sobre o pleito.

“A maior surpresa foi que, com menos internautas e menos pessoas, o Brasil conseguiu superar os números da Índia, que tem aquela que é considera a maior eleição democrática do mundo”, comentou Fusco.

Colaborou para isso a já conhecida fixação do brasileiro pelo Facebook –são 89 milhões de membros. Como a rede social servia como megafone do que ocorria no mundo off-line, os desdobramentos eleitorais viraram assunto. Durante as eleições, a rede reuniu três a cada cinco eleitores brasileiros.

Quem vota em quem
A presença dos muitos eleitores dispostos a falar sobre eleições foi um prato cheio para disseminar boatos, como o de que o doleiro Alberto Youssef teria morrido vítima de um envenenamento. Quando a isso, diz a executiva, o Facebook não tem como interferir. “Não é papel do Facebook determinar se dada informação é ou não verdade.” As publicações só são vetadas na rede se infringirem as políticas de uso, como conter violência ou assédio, bullying e discurso de ódio.

No que o Facebook, interferiu, sim, mesmo que indiretamente foi no mal-estar gerado entre amigos de longa data que se descobriram ferrenhos apoiadores de candidatos rivais. Como o algoritmo do site mostra as postagens de pessoas que costumam ser as mais lidas pelo usuário, demora até que ele “aprenda” que a eleição começou e a defesa feita por um petista pode não agradar a um tucano, e vice-versa. “O algoritmo vai mostrar para você mais daquilo que você consome e menos daquilo que você não consome.”

A solução para quem não recorreu aos bloqueios foi ensinar o algoritmo aos poucos quais postagens eram indesejadas. Para isso, bastava acionar a opção “não quero ver isso”. O problema era que o aprendizado não é imediato. Isso, conta Fusco, serviu para estimular o debate de pessoas que apoiavam candidatos rivais. “Algumas pessoas só perceberam que uma opinião convergia ou divergia quando seus amigos postavam a respeito.” 

G1: Amigos tentam paz após as brigas no Facebook por causa da eleição

Amigos tentam paz após as brigas no Facebook por causa da eleição

 Glauco Araújo 

G1 voltou a falar com pessoas que haviam relatado conflitos nas redes.
Mas internauta diz que será difícil diálogo com quem foi preconceituoso.
Flávia Lopes diz que está postando mensagens de carinhos e quer reatar com amigos e parentes após brigas no Facebook
Após a reeleição da presidente Dilma Rousseff neste domingo (26), amigos de infância e familiares tentam voltar ao convívio pacífico nas redes sociais e na vida real. Muita gente acabou excluindo ou bloqueando pessoas próximas por conta de discussões políticas e pretende reaver a amizade. Mas em alguns casos o resultado das eleições esquentou ainda mais o clima de “guerra.”
O G1 voltou a falar com algumas pessoas que haviam relatado, há duas semanas, conflitos nas redes sociais que ameaçaram ou romperam relacionamentos.

Em seu discurso depois da reeleição, Dilma falou em diálogo para unir o país, algo também dito por Aécio Neves. Dilma recebeu 54,5 milhões de votos (51,64%) e Aécio, 51 milhões (48,36%).

A coordenadora de programação de uma unidade do Sesc Flávia Lopes, 40 anos, que durante o processo eleitoral havia excluído três parentes, três amigos de infância e mais de 20 conhecidos de sua rede social, agora adota o mesmo tom da presidente.

“O diálogo é sempre bom. As pessoas mais amigas, mesmo que tenham oposição de pensamento, devo me reaproximar delas. Hoje estou consolando os amigos que ficaram tristes com o resultado das eleições. Hoje estou fazendo posts mais carinhosos. Os familiares e amigos eu vou reatar o contato.”

Flávia disse, no entanto, que não vê como dialogar com quem ela considera ter exagerado no direito de se comunicar e de se expressar nas redes sociais. “Boa parte das pessoas eu excluí para não ver os posts. Mas quem foi homofóbico, xenófobo, preconceituoso eu realmente não me sinto capaz de manter um diálogo.”

Ela afirmou que passou momentos tensos neste domingo e esperava que sofreria mais ataques via redes sociais. “Domingo foi bem tenso, mas foi bacana ao mesmo tempo. Como excluí e bloqueei muita gente, não fui muito atacada. Só teve um caso de uma pessoa que foi me atacar na página de uma amiga em comum, mas foi calmo. Fiquei mesmo muito brava com mensagens preconceituosas sobre o Nordeste. Isso me irritou um pouco. O povo é soberano, não adianta colocar a culpa da reeleição no Nordeste.”
Tumblr que reúne mensagens de reconciliação de
partidários dos dois lados desta eleição
Em clima de paz, Flávia considera que este seja o “momento de ir com amor, com argumento e bom senso. Acredito que quem foi preconceituoso, xenófobo vai refletir que escreveu besteira. Também tenho críticas ao governo de Dilma, mas fiz minha escolha assim como outros fizeram as suas”, afirmou a programadora.

Nesta segunda-feira, surgiu na internet um Tumblr (espécie de ferramenta de blog) que reúne cartões postais virtuais com mensagens de simpatizantes do PT dirigidos a tucanos e vice-versa pregando reconciliação. O autor da página (veja imagens ao lado), intitulada "Coxinha S2 Petralha", não se identifica no site. Coxinha e petralha são apelidos pejorativos dados aos partidários de, respectivamente, PSDB e PT.

Para Lourdes de Paula Gomes, psicóloga e diretora da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, a paz através das redes sociais é mais complexa do que feita pessoalmente. "Não se faz conciliação mandando alguém para aquele lugar e depois escrevendo algo diferente disso. Um abraço pode resolver tudo muito mais rápido, amenizar tudo. O gesto, o toque sempre vão ser a solução mágica. Trazem a pessoa para perto com gentileza."

Ela diz que a internet esfriou a relação entres pessoas. "É preciso ter bom senso. Um café, uma cerveja ou um chá ainda são melhores que as redes sociais, muito mais acolhedor. O que está preto no branco significa compromisso e é assim na internet. Isso tira o afeto e vira algo objetivo demais, concreto, tira a afetividade." 
Lourdes diz que as pessoas expressam nas redes sociais não necessariamente o que pensam. "O afeto se dá pelo toque, pelo olhar, pela expressão. Na medida que se tira isso da conversa você reforça o distanciamento. Se o nível de tolerância fosse respeitado, algumas palavras deixariam de ser usadas."

Clima mais quente ainda 
lexandre Frata (esq.) e Fábio Hoffmann (dir.)
discutiram durante as eleições na internet

O fotógrafo Alexandre Frata, que teve embates acalorados sobre a eleição com o amigo e músico Fábio Hoffman, disse que o clima ferveu em sua página no Facebook e de outros amigos. “Com essa eleição apertada, o clima esquentou um pouco. O pessoal reclamou, mas eu tentei ser superficial dessa vez. Os nervos estão à flor da pele. É por um motivo justo, mas a forma foi bem banal. Bate-boca não leva a nada. Não excluí ninguém, mas vi um monte de bobagem e contava até dez para não postar algo em resposta.”

Frata disse que se assustou com a capacidade de alguns amigos em explicitar ódio e agressividade. “Vi que tenho amigos quase nazistas pelo que escreveram. Dá até vergonha. Sei que muitos escreveram por impulso, mas escreveram. Não sabia que tinha amigo ‘nazi’. Praticamente só faltou sair pelas ruas e botar fogo em casa de nordestino.”

O fotógrafo também se incomodou com os relatos de preconceito entre seus amigos no Facebook. “A diferença que antes as pessoas falavam isso dentro de suas casas. Hoje continuam falando em suas casas, mas falam também nas redes sociais e isso dá um alcance muito maior ao que é dito.”

Ele afirmou que o país ainda é jovem em vivência democrática. “Falta muita coisa no Brasil para fazer valer um voto, inclusive o fato de ele ser obrigatório. Para mim devia ser facultativo.”

Lado positivo
Frata disse que conseguiu terminar a eleição e manter a amizade com Hoffman, mas o amigo enfrentou mais dificuldades que ele. “Eu escrevi uma coisa e a pessoa entendeu de outra, mas não abalou a amizade, tanto que esse cara acabou deletando o que tinha postado. A vida segue. Sempre fui politizado, já falava sobre eleição e reeleição há muito tempo, mas ninguém dava bola. De uns tempos pra cá começaram a se interessar”, disse Hoffman.

Pouco antes da eleição, ele lembrou ter passado pela situação mais agressiva no Facebook. “Teve um cara que me ofendeu gratuitamente, mandou em me f... e eu mandei ele para aquele lugar. Era um amigo de um amigo que era só um conhecido meu, então, como já não ia com a cara dele, não teve estresse”, afirmou Hoffman.

O músico vê um lado positivo nessa agressividade nas redes sociais. “Elas viraram uma ferramenta para o povo reclamar. Isso deveria chegar de algum modo até os políticos. Agora é hora de pegar no calo nos corruptos, agora é hora de continuar falando de política. Devemos ter um plebiscito pela frente e muita gente nem sabe o que é isso. O povo começou a se mexer”, disse o músico.

A psicóloga Lourdes de Paula Gomes afirma que a internet tem se tornado uma válvula de escape para desabafar problemas. "A internet permite que as pessoas falem bobagens e não sintam efetivamente o que escrevem. Fica tudo muito superficial e longe da essência de cada um. Não há nada que substitua a relação humana." 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

MundoBit: NORDESTINOS SOFREM PRECONCEITO NA INTERNET APÓS VITÓRIA DE DILMA


Paulo Floro

Uma enxurrada de comentários preconceituosos contra nordestinos tomou conta das redes sociais – sobretudo no Twitter – na noite deste domingo (26), logo após a confirmação da reeleição de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

As respostas às provocações também vieram rápido, algumas delas fazendo referência à falta de água de São Paulo. “Povo nordestino tbm é burro para ****, bolsa família aumenta mas (SIC) a inflação aumenta o dobro. Vão estudar, seus cangaceiros fdp”, disparou um tuíte. “Esse mesmo povo que reclama de nordestino é o mesmo estrume que reclama quando algum gringo diz que no Brasil só tem macaco”, postou um internauta. “Ridículo vocês falando do povo nordestino como se eles fossem monstros que vivem do bolsa-família”, dispara outro. Até o momento, os termos mais usados no Twitter são #EuvoteiAecio45, #RIPBrasil, #DilmaNovamente, ‘Mais 4′, todos referentes às eleições.

Dilma Rousseff foi reeleita com 51,6 % dos votos enquanto Aécio Neves teve 48,3%. Em Pernambuco, com 99,92% das urnas apuradas, Dilma venceu com 70,20% (3.435.440 votos) contra 29,80% de Aécio, que teve 1.458.163 de votos. Dilma Rousseff venceu a eleição em todos os estados do Nordeste.

Durante a campanha, o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB), em desvantagem na região, chegou a pedir ao Ministério Público Federal (MPF) para investigar a discriminação através das redes sociais contra os nordestinos na internet. “Nossa sociedade não aceita esta tentativa de divisão discriminatória de nossos cidadãos, pois, acima de tudo, todos, juntos, temos um sentimento comum, que é o orgulho de sermos brasileiros”, informou em nota o PSDB.

Como denunciar

No Brasil o discurso de ódio e discriminação com relação à origem é crime. Calúnia (art. 138 do Código Penal), Difamação (art. 139 do Código Penal) e Injúria (art. 140 do Código Penal) dependem de queixa realizada pela própria vítima. Estes crimes, mesmo cometidos pela Internet, devem ser denunciados pela vítima na delegacia mais próxima da residência dela ou em uma delegacia especializada em crimes cibernéticos. Já os casos de Racismo, Xenofobia, Apologia e incitação a crimes contra a vida podem ser feitas na Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. Veja o que fazer nesses casos neste post. [Por Anamaria Miranda e Gustavo Belarmino]























sexta-feira, 3 de outubro de 2014

INFO: Eleitor poderá acompanhar apuração por tablets e smartphones

INFO: Eleitor poderá acompanhar apuração por tablets e smartphones
iPad

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou uma novidade para as eleições deste ano. Trata-se do aplicativo Apuração 2014. Com ele, o eleitor poderá acompanhar a apuração dos votos de todo o país utilizando dispositivo móvel (tabletssmartphones). O aplicativo permite a visualização dos votos computados para cada candidato e indica os eleitos e os que foram ao segundo turno.

O Apuração 2014 também permite que o usuário selecione um candidato específico e acompanhe seu desempenho nas urnas. Além disso, é possível acompanhar a apuração dos votos em todo o país, ou por estado, com resultados atualizados automaticamente. Todos os cargos - presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital - são consultáveis. O aplicativo é gratuito e está disponível nas lojas virtuais Google Play e iOS App Store, para sistemas operacionais Android e IOS, respectivamente.

O app aparece como mais uma opção de acompanhamento da apuração. O TSE já havia disponibilizado em eleições anteriores os sistemas Divulga e DivulgaWeb. O Divulga apresenta um grande leque de informações sobre a apuração, onde é possível, dentre outros recursos, selecionar quantos votos determinado candidato à Presidência da República está obtendo em um estado específico, bem como consultar apenas os votos realizados em trânsito e no exterior. O Divulga requer download do programa em um desktop (computador de mesa). Odownload pode ser feito no site do TSE.

O DivulgaWeb traz um leque menor de opções de consulta, mas não requerdownload, sendo utilizado diretamente do site do tribunal. Com ele, é possível visualizar os dados por meio da consulta de votação nominal, pois apresenta o quantitativo de votos totalizados para cada candidato e a indicação dos eleitos ou dos que foram para segundo turno.

Fonte: "Eleitor poderá acompanhar apuração por tablets e smartphones." INFO. N.p., n.d. Web. 3 Oct. 2014. <http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/2014/10/eleitor-podera-acompanhar-apuracao-por-tablets-e-smartphones.shtml>.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

IdgNow: Segurança: cibercriminosos usam Eleições 2014 para enganar usuários


Novos ataques fazem uso de falsas convocações para mesários e até mesmo da morte do candidato Eduardo Campos (PSB) como iscas em ataques na web.

Como costuma acontecer com grandes eventos e acontecimentos, as Eleições 2014 foram usadas por cibercriminosos brasileiros em diversos ataques desde o começo de agosto. De acordo com novo relatório da empresa de segurança Kaspersky, as Eleições viraram isca de diferentes maneiras contra os usuários, incluindo falsas convocações para mesários até e-mails maliciosos que prometiam trazer fotos, áudios e vídeos com o acidente de avião que matou o então candidato Eduardo Campos (PSB).

Além disso, após a morte de Campos foram criadas notícias fantasiosas que afirmavam que a ex-vice e agora candidata a presidência pelo mesmo partido teria morrido em um acidente parecido, mas de helicóptero.


A Kaspersky recomenda que os usuários fiquem atentos a e-mails suspeitos e mensagens compartilhadas em redes sociais, especialmente nos dias que antecedem a eleição, que acontece neste domingo, 5/10. E, segundo o analista sênior de segurança da empresa no Brasil, Fabio Assolini, esses ataques não vão parar após as eleições, que podem se estender para o segundo turno no fim de outubro, caso seja necessário.

Assolini lembra ainda que os candidatos políticos também podem ser atacados, mas por meio dos DDos, também conhecidos como ataques de negação de serviço. “Os cibercriminosos brasileiros podem rapidamente infectar uma rede de computadores com 15 mil máquinas e usá-la em ataques desse tipo. Como os ânimos no período eleitoral costumam se exaltar, os coordenadores de campanhas também devem estar preparados para ataques de defacement contra os sites dos candidatos”, afirma o analista.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

TSE proíbe propaganda de Dilma em prédios públicos



O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tarcisio Vieira determinou que a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) suspenda a projeção de propagandas eleitoras maiores que 4 m² sobre prédios. Com divulgação do número de votação e de ações do governo, os "outdoors eletrônicos" foram instalados em Brasília, São Paulo, Guarulhos (SP), Vitória, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. A decisão, em caráter liminar, atendeu a pedido de Aécio Neves (PSDB), sob o argumento de utilizaram a fachada de bens públicos e particulares, principalmente em pontos turísticos movimentados e com "forte e imediato apelo visual". O ministro Tarcisio Vieira acatou o argumento e afirmou que, além do "impacto visual significativo", a propaganda viola a legislação eleitoral e contraria o princípio do equilíbrio e a igualdade entre candidatos na disputa. Segundo a lei, são permitidos outdoors de no máximo 4 m². O ministro citou ainda o artigo que proíbe propaganda de qualquer natureza nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do Poder Público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Folha de S.Paulo:TSE alerta para riscos de e-mails falsos sobre cancelamento de título


A poucos dias do primeiro turno das eleições, alguns eleitores voltaram a receber e-mails alertando para o suposto cancelamento do título eleitoral, em decorrência de "irregularidades no Cadastro de Pessoa Física".

Entretanto, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) alerta: trata-se de uma mensagem falsa, já que nem a corte nem a maioria dos Tribunais Regionais Eleitorais enviam correspondências eletrônicas deste tipo.

"A Justiça Eleitoral informa que não envia e-mails a eleitores para comunicar cancelamento de títulos eleitorais ou para convocar mesários - com exceção do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio Grande do Sul (TRE/RS), que, mediante prévia e específica autorização do convocado, se utiliza desse tipo de correspondência para recrutar seus mesários", informou o TSE, em nota.

No mais recente e-mail em circulação, que tem como suposto destinatário o endereço eletrônico "info@tse.jus.br", a mensagem pede ao usuário que clique em um link –apontado como o endereço do "protocolo" sobre a ocorrência–, para regulamentar a situação eleitoral. Segundo o TSE, porém, o usuário não deve clicar na mensagem, que deve ser imediatamente apagada.

"O TSE ressalta que não autoriza qualquer outra instituição a enviar e-mails em seu nome. Mensagens dessa natureza devem ser apagadas, pois podem conter vírus de computador ou qualquer outro software malicioso", esclarece.

O golpe do envio de e-mails falsos a partir de endereços eletrônicos supostamente de origem do TSE ou de Tribunais Regionais é antigo, mas volta a acontecer praticamente a cada dois anos, em cada nova eleição.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

G1: Campanha pela independência da Escócia ganha terreno no Facebook


Rede social teve 2,05 milhões de interações a favor e 1,96 milhões contra.
Referendo no dia 18 decide se Escócia continua ou não no Reino Unido.

Eleitores contra e a favor da independência da Escócia discutem enquanto aguardam corpo a corpo do primeiro ministro Alex Salmond. Um referendo sobre o tema acontecerá no dia 18 de setembro e decidirá se o país continua ou não no Reino Unido 

A campanha pelo "sim" à independência da Escócia ganhou terreno no Facebook, que registrou um intenso debate eletrônico nas últimas semanas. A rede social informou nesta terça-feira (16) que foram feitas no país 2,05 milhões de interações a favor da independência em relação ao Reino Unido, e 1,96 milhões contra. Os dados foram registrados ao longo das últimas cinco semanas.

A informação é divulgada enquanto o Facebook se prepara para lançar no dia da consulta o botão "I'm a voter" ("Eu sou votante", em português), que permitirá aos usuários dizer se votaram sem especificar em qual opção.

"Em apenas um mês, vimos que o debate sobre o referendo ganhou vida no Facebook, com mais de 10 milhões de mensagens, comentários e 'curtidas' relacionadas ao debate", disse nesta terça (16) Elizabeth Linder, especialista em política do Facebook na Europa.

"Os estudos indicam que quando as pessoas veem que seus amigos de Facebook estão falando em votar, eles também podem votar", acrescentou Linder.

O Facebook já utilizou o botão "Eu sou votante" nas últimas eleições nos Estados Unidos, em 2012.

A dois dias do histórico referendo, os dois lados intensificam suas campanhas enquanto as pesquisas sobre intenções de voto publicadas nos últimos dias indicam que, por enquanto, o resultado será muito apertado.

Os maiores de 16 anos estão convocados às urnas para responder com um "sim" ou um "não" à pergunta de se querem que a Escócia seja independente do Reino Unido.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Olhar Digital: Google lança portal das Eleições de 2014 no Brasil


Com a aproximação das eleições, o Google decidiu lançar mais um portal para ajudar os eleitores a se decidirem por seus candidatos. O site Google Eleições 2014 tenta trazer todas reunir as informações de todos os candidatos aos cargos ao executivo.

O site é capaz de filtrar candidatos por estado, partido, ou organizar os nomes por ordem alfabética e dividi-los para visualização no mapa. Ao escolher um candidato, é possível observar dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral e conferir o link para seus dados no site da ONG Transparência Brasil.

O serviço também reunirá notícias de todos os candidatos publicadas em 30 veículos de imprensa parceiros do Google no projeto.

Por enquanto, apenas candidatos a presidente e governador têm um perfil completo no serviço. A empresa promete que em breve candidatos a deputado estadual, deputado federal e senador também terão seus dados mostrados.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Info: Extensão do Chrome informa quem financia candidatos às eleições


Desenvolvido em apenas 10 horas, o plug-in Quem Financia é uma extensão para Chrome que permite ao usuário visualizar dados de doações de campanha sempre que estiver lendo um texto sobre um candidato.

O plug-in faz uma varredura do conteúdo da página e consegue identificar nomes de candidatos à presidência e ao governo. A partir disso, ele destaca os nomes encontrados, deixando-os grifados em verde e com um cifrão na frente. Basta que o leitor passe o cursor do mouse sobre o nome destacado que uma janela aparecerá com as informações respectivas ao candidato. A extensão oferece dados sobre quem financia aquele político e traz ainda uma relação dos bens desse candidato.

Por interagir diretamente com a página no navegador, a extensão desconfigura a disposição do conteúdo de alguns sites – como, por exemplo, o Facebook. Já em sites de notícias, o plug-in funciona muito bem.

Quem Financia foi o aplicativo vencedor da Hackathon Transparência Brasil, que aconteceu em São Paulo no dia 23 de agosto. A maratona foi promovida pela Transparência Brasil, organização independente dedicada a monitorar instituições públicas, em parceria com a Sensedia, empresa de TI, e contou com o apoio do Google.

No evento, também houve o lançamento da Open API da Transparência. Essa ferramenta de programação permite que desenvolvedores possam explorar em seus próprios programas bases de dados com informações sobre todos os candidatos que estão concorrendo nas eleições de 2014.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Eleições 2014: Ferramenta revela pedidos de remoção de conteúdo feitos por candidatos | IDG Now!

Eleições 2014: Ferramenta revela pedidos de remoção de conteúdo feitos por candidatos | IDG Now!:

Os casos de censura judicial aumentam durante o período de eleições, quando candidatos tentam evitar que portais, redes sociais, blogs e publicações on-line noticiem informações que consideram negativas a suas candidaturas.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Google, lançam hoje o Projeto Eleição Transparente, que permitirá ao visitante do site www.eleicaotransparente.com.br mapear partidos e candidatos que estão solicitando remoção de conteúdo em sites, blogs, contas de redes sociais de veículos de imprensa e empresas de internet.


O projeto conta com informações disponibilizadas por várias empresas de comunicação brasileiras, incluindo Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, UOL, Agora, Zero Hora, Gazeta do Povo, Diário do Grande ABC, O Tempo, Jornal do Commercio (AM), A Gazeta (ES), o Google, além de Ibope, Datafolha, ANJ, Instituto Palavra Aberta, Instituto Methodus (RS) e Coletivo Intervozes. A base de dados é alimentada diretamente pelos representantes legais das empresas parceiras, que se cadastram no site e preenchem um formulário com detalhes sobre a notificação judicial.

“Muitas empresas foram convidadas a participar”, comenta José Roberto de Toledo, presidente da Abraji, lembrando que o Facebook foi uma delas mas, até o momento, não demonstrou interesse pelo projeto. “Estamos só no início, e quanto mais veículos enviarem informações, melhor”, afirma Toledo, ressaltando que muitas empresas preferem não criar atritos com a Justiça Eleitoral. Mas a expectativa é de que as adesões cresçam com o desenrolar da campanha. O contato de empresas interessadas em participar do projeto pode ser feito através do próprio site.

“Queremos expor as tentativas de impedir o direito do eleitor de ter acesso à informação, e mostrar quais são os partidos e candidatos que mais costumam fazer isso. Isso também é uma informação importante para o cidadão”, afirma Toledo. O sentimento da Abraji é o de que está crescendo a judicialização como tentativa de evitar a publicação de informações relevantes para o eleitor e o cidadão.

O Facebook emitiu uma nota oficial na qual afirma que “segue avaliando o projeto da Abraji, mas esclarece que as informações sobre processos eleitorais são normalmente públicas e podem ser acessadas, via de regra, por meio dos sites dessas instituições”.

A expectativa do Google e da própria Abraji é de que esse banco de dados possa se tornar um sistema de acompanhamento permanente de pedidos de retirada de conteúdo, independente da Eleição, já que os sites dos tribunais não foram pensados para consultas por parte dos advogados e profissionais de direito.

No site www.eleicaotransparente.com.br é possível filtrar os dados e visualizar os pedidos de censura por candidato, unidade da federação, partido ou, ainda, por empresas que foram alvo das notificações. Aprofundando a busca, o site remete para a Justiça Eleitoral, para o documento da ação. “Evitamos colocar o trecho ou o conteúdo que foi objeto do pedido de remoção para evitar que a própria ferramenta fosse alvo de processos”, explica Toledo.

Ainda em desenvolvimento, o site ganhará novos recursos nas próximas semanas, como rankings de empresas que mais receberam ordens judiciais, candidatos que mais pediram remoção, de estados que mais geraram processos, etc e um gráfico temporal de quantos novos processos estão sendo feitos por semana.

A intenção é facilitar o acesso da sociedade a informações públicas, disponíveis no site do TSE e dos TREs, de forma organizada.

O projeto foi financiado pelo Google, que desembolsou R$ 120 mil para o desenvolvimento da ferramenta, e é coordenado pela Abraji.

O interesse do Google é dar visibilidade aos seus usuários de que determinados conteúdos foram removidos por ordem da Justiça. E defender a liberdade de expressão. “Entendemos que informação se combate com mais informação e não com censura”, afirma Fabiana Siviero, diretora jurídica do Google Brasil.

Não por acaso, o Google é hoje a empresa que recebeu o maior número de pedidos de remoção de conteúdos: 64 dos 71 já registrados na base de dados. Os maiores alvos entre as plataformas Google são os blogs e o Youtube.

Os pedidos de remoção imediata de conteúdo, sob a forma de liminares, já causaram muita dor de cabeça ao Google, desde os tempos do Okurt. Nas últimas eleições municipais, inclusive, houve um pedido de detenção do diretor presidente do Google Brasil para prestar esclarecimentos sobre a acusação de crime de desobediência, por ter descumprido uma ordem de remoção. Este ano, a Justiça eleitoral deixou ainda mais claro na regulamentação eleitoral que suas liminares com ordens de remoção devem ser cumpridas sem direito a recurso.

“Isso é relevante para nós, porque o Google ficou impossibilitado de recorrer dessas decisões. Tem cumprido todas elas e retirado os conteúdo do ar. Mas a gente julga importante que os usuários saibam que esse conteúdo foi retirado do ar por ordem da Justiça”, diz a executiva. “A gente cumpre, mas isso não que dizer que a gente concorde com a decisão, muitas vezes”, explica.

Por isso o Google continua procurando debater as ordens de remoção, apresentando defesa para conteúdos que considera protegidos pela liberdade de expressão. “Mas muitas vezes as decisões revertendo as ordens de remoção podem acontecer muito depois de outubro, quando aquela informação já deixou de ser relevante para o eleitor, e se tornou algo folclórico, talvez”, afirma Fabiana Siviero.

Muitas vezes, mais importante que o direito de falar é o direito de ouvir, segundo o Google. Claro, resguardados os devidos limites legais e dos termos de uso de todas as plataformas da empresa.

Fabiana Siviero não acredita que a maior judicialização percebida este ano já seja um reflexo do Marco Civil da Internet. Embora, de fato, a nova legislação requeira uma judicialização na hora do conflito, na opinião da diretora jurídica do Google Brasil O Marco Civil ainda é muito pouco conhecido pelas pessoa. “Acredito que o que vemos hoje seja reflexo de uma questão cultural mesmo”, diz.

A expectativa do Google é de que o pêndulo, hoje no extremo da exigência da remoção imediata, possa em algum momento entrar em equilíbrio e a informação possa fluir mais livremente.

Fonte: ""Eleições 2014: Ferramenta revela pedidos de remoção de conteúdo feitos por candidatos." IDG Now!. http://idgnow.com.br/blog/circuito/2014/08/27/eleicoes-ferramenta-revela-pedidoremocao-de-conteudo/ 

Debate na TV Bandeirantes gerou mais de 790 milhões de tweets | INFO

Debate na TV Bandeirantes gerou mais de 790 milhões de tweets | INFO





Depois do debate dos candidatos à presidência na TV Bandeirantes, que aconteceu na última terça-feira (26), os eleitores enviaram mais de 790 milhões de tweets.

A contagem foi realizada das 19h desta terça (26) até 0h25 de quarta (27), considerando os principais termos e hashtags relacionados ao debate, como a hashtag #DebateDaBand e os nomes dos candidatos, que ficaram nos Trending Topics durante o debate.

Participaram do evento os candidatos Dilma Rousseff (@dilmabr), Aécio Neves (@AecioNeves), Marina Silva (@silva_marina), Luciana Genro (@lucianagenro), Eduardo Jorge (@EduardoJorge43), Levy Fidelix (@levyfidelix) e Pastor Everaldo (@Everaldo_20).

O maior pico de tweets por minuto aconteceu às 23h56, quando Dilma e Aécio discutiram sobre a Petrobras, gerando um total de 10.852 tweets.

Veja na imagem abaixo quais foram os principais assuntos do debate no Twitter, medidos em tweets por minuto:


Fonte: "Debate na TV Bandeirantes gerou mais de 790 milhões de tweets." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2014/08/debate-de-presidenciaveis-na-band-gerou-mais-de-790-milhoes-de-tweets.shtml

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Olhar Digital: Eleições: aplicativo reúne propostas "às cegas" de candidatos

Olhar Digital: Eleições: aplicativo reúne propostas "às cegas" de candidatos:

A menos de dois meses das Eleições, que começam em 5 de outubro, as propagandas políticas ganham cada vez mais evidência. Em meio à enxurrada de promessas, os eleitores podem ficar confusos na hora de definir os merecedores dos votos.

Por isso nasceu o aplicativo Voto X Veto, que reúne frases e propostas de governo sem identificar os candidatos responsáveis por elas. Tudo é feito às cegas e cabe ao usuário votar ou vetar a proposta, para descobrir posteriormente quem é o autor. O funcionamento é parecido com o do serviço Tinder, voltado à paquera. 

Estão disponíveis propostas de todos os candidatos à presidência e aos governos dos estados, sendo necessário que o usuário escolha o estado onde mora, para filtrar os candidatos relevantes.

O app está disponível apenas para Android, mas é possível acompanhar o sitewww.votoxveto.com para descobrir quando ocorrerá o lançamento da versão para iOS.

Fonte: "Olhar Digital: Eleições: aplicativo reúne propostas." Olhar Digital. N.p., n.d. Web. 22 Aug. 2014. <http://olhardigital.uol.com.br/noticia/eleicoes-aplicativo-reune-propostas-as-cegas-de-candidatos/43685>.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

G1 - Em ritmo eleitoral, apps vão de vitrine de 'ficha suja' a 'Tinder de candidatos'


Aplicativos orientam eleitores que não descolam os olhos do celular.Criador do 'Voto x Veto' diz que app foi inspirado no Tinder e no Lulu.


No aplicativo Tinder, que mostra as foto das pessoas mais próximas dispostas a conversar, o que conta é a aparência. Baseada na ideia de avaliações instantâneas, um estudante do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) criou um app voltado para as eleições. No "Voto x Veto", porém, saem os sorrisos e entram as palavras. O que deve ser julgado são as propostas de campanha dos candidatos à Presidência. A dois meses das eleições, aplicativos como esse chegam às lojas de Google e Apple para orientar eleitores que não descolam os olhos do celular, mas, em outubro, terão que encarar outra telinha: a da urna.

Para explicar como funciona o Voto x Veto, seu criador, o estudante Walter Nogueira, chama o app de "Tinder de candidatos". No aplicativo de paquera, os usuários só são liberados para conversar após as pessoas que lhes despertaram a atenção também demonstrarem interesse.

No Voto x Veto, o mecanismo é similar: os eleitores têm de ler a proposta; se lhes interessar, votam nela; do contrário, vetam-na; somente após uma escolha ou outra, o rosto do candidato responsável pela promessa surge na tela; depois de uma série de avaliações, o app exibe um ranking do nível de aceitação dos candidatos.

"O principal objetivo de fazer isso era não só ter uma ferramenta para os eleitores decidirem o voto de uma maneira mais fácil de usar, mas também dar uma chance a muitos candidatos de ter as mesmas condições de exporem suas propostas”, explica Nogueira.

'Tinder de candidatos' com toque de Lulu
As propostas foram retiradas dos planos de governo enviados pelos candidatos à Presidência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda assim, a briga não é igualitária, porque, como conta Nogueira, “tem candidato que botou 300 [propostas] e outro que colocou 16”.

Walter Nogueira, estudante do ITA que criou o app
'Voto x Veto', espécie de 'Tinder de candidatos'

Ainda assim será possível terem alto índice de aceitação. Para isso, basta que possuam muitas promessas avalizadas pelo eleitor, explica Nogueira. Isso porque a fórmula para criar o ranking é a quantidade de votos menos a de vetos dividida pelo número de propostas. "Pelos planos de governo que eu tenho lido aqui, muita gente vai ficar surpresa quando virem que concordam com candidatos de quem elas acham que discordam plenamente."

Surgida ainda em 2013, a ideia do app vem sendo amadurecida desde então e foi tão longe que o estudante aprendeu a programar e dedicou tanto tempo ao app que, em seu último ano no ITA, ainda não começou o trabalho de conclusão de curso. Nogueira diz que o plano era quebrar barreiras ao engajamento na política. Por isso, adotou uma tática mais comum às startups, de que “você é que tem de fazer o cara usar” a tecnologia. Além do Tinder, outra inspiração, devido à forma como criava rankings, foi o Lulu, que causou polêmica no Brasil aoincitar mulheres a avaliarem o desempenho de homens.

'Ficha Suja'
Disponível por enquanto para Android, do Google, o app deve ser lançado na próxima semana para o iOS, sistema da Apple (Veja onde baixar o Voto x Veto). Outros aplicativos com cunho eleitoral são o "Ficha Suja" e o "Candidatos", ambos desenvolvidos por Maurício Júnior, professor da Universidade Católica de Brasília.
Professor da Universidade Católica de Brasília,
Maurício Júnior criou os apps 'Candidatos e 'Ficha
Suja'

O primeiro mostra os políticos enquadrados pelo TSE na Lei da Ficha Limpa, que barra as candidaturas de condenados por órgãos colegiados do Judiciário ou aqueles que tiveram rejeitadas as contas no exercício de cargos ou funções públicas (Veja onde baixar o Ficha Suja). É possível selecionar os políticos por estado de filiação, por partido e até ver aqueles que concorrem na eleição deste ano e são considerados inelegíveis pelo TSE.

O segundo app mostra informações dos candidatos à Presidência, como as promessas de campanha e a história do partido que representam. Também mostra informações referentes à Justiça Eleitoral, como restrições de propaganda (Veja onde baixar o Candidatos).

Apuração em tempo real

O TSE também entrou na onda dos aplicativos e lançou dois. O "Candidaturas" mostra dados sobre os mais de 25 mil políticos que concorrem a cargos de deputado distrital, estadual, federal, senador, governador e presidente (Veja onde baixar o Candidaturas).

Diego Aranha, professor da Unicamp e idealizador
do Você Fiscal 

Já o "Locais de Votação" utiliza os recursos de geolocalização do celular para mostrar a melhor forma de chegar ao ponto em que o eleitor deverá votar (Veja onde baixar Locais de Votação).

O terceiro app será lançado no dia da eleição para que os eleitores possam acompanhar a apuração das urnas em tempo real.

Aplicativo financiado
Já o professor da Unicamp Diego Aranha conseguiu levantar R$ 30 mil no site de financiamento coletivo "Catarse" para tirar do papel o "Você Fiscal" (Veja onde baixar o Você Fiscal).

O objetivo é receber dos eleitores fotos dos Boletins de Urna, que mostram os votos recebidos por cada candidato em cada seção eleitoral, e fazer uma apuração paralela. Com isso, o professor quer que os celulares sejam uma ferramenta para tornar as eleições mais participativas.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Uol: Eleições 2014: OAB quer Justiça especial para uso da Internet


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai sugerir a criação de varas específicas do Judiciário para atender a denúncias de calúnia, injúria e difamação na internet. A preocupação é que a Justiça não dê conta da demanda durante as campanhas eleitorais, que começam no dia 6 de julho. "Nas varas comuns do Judiciário, não só por falta de estrutura, mas por falta de expertise, de conhecimento mesmo do tema, [acredito que] dificilmente o judiciário dê conta", analisa o presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

A OAB lançou nesta terça-feira, 03/06, o Compromisso do Brasil por Eleições Limpas na Internet, com o objetivo de conscientizar a população para promoção de eleições limpas na web. A intenção é evitar mentiras que podem denegrir a imagem dos candidatos e desqualificar o debate. "Pode vir a ser uma proposta dessa campanha sugerir ao poder judiciário através do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] a criação de varas ou grupos específicos para proteger o debate de alto nivel na internet", diz Coêlho.

A demanda judicial deve aumentar com as novas regras do Marco Civil da Internet. Agora redes sociais como o Facebook ou o Twitter precisarão de ordem judicial específica para remover conteúdos. Presente ao lançamento da campanha, o diretor de Relações Institucionais do Facebook, Bruno Magrani de Souza, disse que a empresa está preparada para atender à Justiça. 

"O Facebook não remove nenhum conteúdo da plataforma por natureza ou viés político", explicou Souza. "Não faremos esse tipo de análise. O Judiciário vai avaliar o que deve continuar ou não", disse ele. Segundo Souza, denunciar o conteúdo na ferramenta oferecida pelo próprio Facebook também não adiantará. Os conteúdos só são removidos quando vão contra as normas de uso da rede social, após análise de equipe especializada.

A OAB vai avaliar com o Facebook, o Twiiter e Google formas de atuar na rede. É possível que a ordem intervenha em casos específicos. Além disso, vai atuar junto aos partidos. "O objetivo é que possamos discutir ideias, propostas para o país, evitando que o debate político seja reduzido a ofensas pessoais", disse Coêlho.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

G1 - 'Facebook político' conecta candidatos a eleitores na Europa


Lançada em março deste ano, plataforma permite a aspirantes a Parlamento europeu manter perfis e dialogar com usuários.
GovFaces funciona nos mesmos moldes do Facebook,
 permitindo a políticos dialogar com potenciais eleitores 


De olho nas redes sociais, candidatos ao Parlamento europeu incorporaram uma nova ferramenta para conquistar eleitores: o GovFaces, uma espécie de 'Facebook' dedicado exclusivamente a assuntos políticos.

Lançado em março deste ano em Genebra, na Suíça, o site contava, até semana passada, com perfis de 35 candidatos, de 12 países diferentes.

O GovFaces funciona nos mesmos moldes do Facebook, permitindo a políticos dialogar com potenciais eleitores, além de manter perfis com vídeos, tuítes e notícias em suas páginas pessoais.

No site, os usuários podem fazer perguntas e comentários públicos ou enviar mensagens privadas aos candidatos. Os temas variam desde direito do consumidor à atual participação da União Europeia na crise entre Ucrânia e Rússia.

Também é possível avaliar o desempenho do político, dando notas de 1 a 5 sobre temas como Educação e Saúde. Os assuntos mais votados por outros eleitores ganham destaque no site.

'Há uma imensa diferença entre a língua usada nas negociações da ONU, por exemplo, e a que eu uso para conversar sobre política com meus pais durante o almoço. E isso acontece em todos os países do mundo. Queremos mudar esse cenário', afirmou à BBC Brasil Jon Mark Walls, CEO do GovFaces.

Atualmente, a plataforma conta com cerca de 1 mil cidadãos europeus registrados e conectados. Segundo Walls, Facebook e Twitter disseminam conteúdo em massa sem promover real interação entre candidatos e eleitores.

'Os políticos podem responder por vídeo e interagir diretamente com seus constituintes. O impacto é enorme porque, para o eleitor, pode ser emocionante ver um parlamentar responder a uma pergunta sua, chamando-o pelo nome', explicou Tudor Mihailescu, diretor do GovFaces.

Interação online
Pesquisas de mercado realizadas pela start-up durante dois anos revelaram que apenas 7% do conteúdo publicado por políticos e candidatos em suas páginas no Facebook e Twitter correspondiam à 'interação significativa' com os eleitores do outro lado da tela.

Além disso, apenas 13% dos eleitores afirmaram encontrar nessas redes sociais informação suficiente sobre as plataformas políticas de seus candidatos.

Os dados ganham contornos alarmantes diante do fato de que 90% dos parlamentares europeus possuem perfil em mídias sociais, quase três vezes mais do que em 2009, segundo estimativas oficiais da União Europeia em Bruxelas.

Enquanto isso, cerca de 50% dos jovens entre 16 e 25 anos de idade no Reino Unido gostariam de ver mais informações sobre política nas redes sociais, de acordo com pesquisa divulgada em maio pela ONG britânica Swing the Vote.

'Acho que tem bastante informação nas redes sociais sobre os candidatos ao Parlamento Europeu, mas é a mesma coisa que um outdoor na rua. Você olha e passa reto, não há diálogo nenhum', disse Emily Keys, 24, estudante de Direito em Londres.

Em entrevista nesta semana ao jornal britânico The Independent, a chefe do departamento de alcance político do Facebook, Katie Harbarth informou que, em 2013, eleições foram o segundo assunto mais comentado na rede social. Em primeiro lugar, apareceram os posts sobre a nomeação do papa Francisco. Diariamente, 26 milhões de pessoas acessam o Facebook no Reino Unido.

Um estudo publicado pela revista Nature, em 2012, também sugeriu que a influência das redes sociais pode ser a melhor maneira de aumentar a participação nas urnas. Segundo a pesquisa, em 2010, o Facebook criou um botão especial para as eleições nos Estados Unidos com a mensagem 'I voted' ('Eu votei', em tradução livre), que teria encorajado mais de 300 mil eleitores a votarem.

Nas eleições parlamentares europeias deste ano, a estimativa é de que 27% dos eleitores de primeira viagem não participem das votações.