terça-feira, 26 de junho de 2012

IDG Now!: Governo publica norma sobre uso de redes sociais em órgãos públicos


Texto veta terceirização na administração de perfis de órgãos públicos nas redes, e alerta sobre riscos de vazamento de informações

O Conselho de Defesa Nacional, órgão ligado diretamente à Presidência da República, publicou no Diário Oficial uma norma complementar sobre o uso de redes sociais em órgãos da Administração Pública Federal (APF).

De acordo com com o texto, o objetivo é "estabelecer diretrizes de Segurança da Informação e Comunicações para o uso das redes sociais, nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal (APF), direta e indireta."

A norma afirma que as redes sociais, "quando não utilizadas com critérios bem definidos, podem trazer riscos à Segurança da Informação e Comunicações (SIC), comprometendo a disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade dos ativos de informação da APF".

O texto veta a terceirização da administração e da gestão de perfis de órgãos e entidades da administração pública nas redes sociais. "Perfis institucionais devem, preferencialmente, ser administrados e gerenciados por equipes integradas exclusivamente por servidores ou empregados públicos federais ocupantes de cargo efetivo ou militar de carreira, de órgão ou entidade da APF. Quando não for possível, a equipe pode ser mista, desde que sob a coordenação e responsabilidade de um servidor ou empregado público", diz a norma.

Governo da Bahia: Universidade Estadual de Santa Cruz cria serviço de acesso à informação

Universidade Estadual de Santa Cruz cria serviço de acesso à informação


Com o objetivo de atender à demanda da Lei de Acesso à Informação, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) criou uma página na internet destinada ao funcionamento do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), através da Ouvidoria da instituição.

Na página, o cidadão pode se informar quanto à estrutura organizacional da universidade, competências dos órgãos internos, estatuto, regimento, resoluções, editais, portarias, além do link Fale Conosco, que facilita o contato direto, por telefone, com os diversos setores que a compõem.

O SIC está estruturado para receber as manifestações de maneira presencial pelo Sistema TAG, pelos telefones(73) 3680-5312 e 0800-284-0011, pelo e-mail ouvidoria@uesc.br ou por carta postada nas agências dos Correios, através do seguinte endereço: Campus Soane Nazaré de Andrade, Km 16, Rodovia Ilhéus-Itabuna, CEP 45662-900, Ilhéus-Bahia.

O horário de atendimento ao público na Uesc é das 7h30 às 16h, de segunda a sexta-feira. O funcionamento acadêmico acontece de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h, e aos sábados até as 12h.

Caso a informação desejada ultrapasse a competência da universidade, o cidadão pode manter contato direto com o site Transparência Bahia, do Governo do Estado.

INFO: Brasil é número 2 em oportunidades para e-commerce



Um estudo da A. T. Kearney destaca o Brasil como segundo país com maior potencial para comércio eletrônico no mundo, atrás apenas da China

São Paulo — O Brasil é um dos países emergentes onde há maior potencial de crescimento para o comércio eletrônico. É o que conclui um estudo divulgado nesta segunda-feira pela A. T. Kearney. Ele analisa o potencial de 30 países emergentes para o desenvolvimento do varejo online e classifica os dez primeiros num ranking. O Brasil aparece em segundo lugar, atrás apenas da China.

O estudo, chamado Índice de e-Commerce de Varejo 2012, aponta que as melhores oportunidades estão em grandes mercados emergentes onde há muitas pessoas com acesso à internet e infraestrutura sólida. No Brasil, a estimativa é que o comércio online movimente 10,6 bilhões de dólares por ano e a previsão de crescimento é de 12% ao ano nos próximos cinco anos no país.

Na análise da empresa, os produtos eletrônicos de consumo são o tipo de mercadoria de maior sucesso nos sites das lojas online brasileiras. Já as vendas de roupas são marginais na internet, uma vez que o consumidor brasileiro valoriza a experiência social de realizar a compra na loja.

À frente do Brasil no ranking, a China já tem o segundo maior mercado do mundo nessa área, atrás apenas do Estados Unidos. As lojas chinesas arrecadam 23 bilhões de dólares por ano na internet. A previsão é que o mercado online chinês pode crescer à espantosa taxa de 29% ao ano nos próximos cinco anos.

A terceira posição no ranking é ocupada pela Rússia, com vendas de 9,1 bilhões de dólares por ano e previsão de crescer 12% ao ano nos próximos cinco anos. Em seguida, vêm Chile, México, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Uruguai, Turquia e Omã. Entre os aspectos analisados para chegar ao ranking estão infraestrutura do país, legislação e nível de desenvolvimento do comércio local.

Olhar Digital: Microsoft não vai produzir celular próprio com Windows Phone 8



Greg Sullivan, gerente sênior de marketing da 
Microsoft, afirmou que não há planos de fabricar 
um smartphone próprio 

Para quem esperava comprar um celular fabricado com o selo da Microsoft, pode esquecer a ideia. A empresa declarou que não vai produzir um smartphone próprio.

Na semana passada, o Business Insider reportou que fontes anônimas informaram que a companhia já preparava o lançamento de um aparelho telefônico próprio que rodaria o novo Windows Phone 8. O objetivo era impulsionar o crescimento dos produtos logo após o anúncio do tablet Surface e do novo sistema operacional móvel.

Porém, Greg Sullivan, gerente sênior de marketing da Microsoft, veio a público para desmentir todos os boatos. Em entrevista para o site Information Week, Sullivan declarou que a base de parceiros de produção é grande e competente, o que inclui HTC e Nokia, e que não faria sentido abandonar essas empresas para fabricar um hardware próprio.

Apesar da declaração, a Microsoft parece que vai se expandir no futuro, porém de outras formas. Depois de algumas tentativas frustradas no passado, a empresa finalmente conseguiu lançar um tablet que, apesar de não concorrer diretamente com o iPad, da Apple, pode ameaçar uma boa parcela de dispositivos desse mercado. Além de ter apresentado o Windows Phone 8 com ferramentas que devem atrair ainda mais consumidores, aumentando a participação da companhia na vida dos usuários.

Por conta disso, há quem acredite ainda que o lançamento de um smartphone próprio não seria nada estranho. E você, o que acha? A Microsoft deveria se arriscar na produção de um celular próprio? 

Olhar Digital: Responsáveis pelo app Friendthem querem processar Facebook



Aplicativo para iOS e Android que tem recurso
 parecido com a recém-anunciada ferramenta 
da rede social quer justiça 

O app Friendthem, aplicativo que ajuda usuários a encontrar perfis noFacebook de pessoas que estejam próximas de você, afirmou que vai processar oFacebook por causa da recém-anunciada ferramenta “Find Friend Nearby”. O motivo é que o novo recurso da rede social faz a mesma coisa que o aplicativo: utiliza o GPS do aparelho para buscar por novos amigos.

Segundo o site Mashable, o CEO do Friendthem afirmou que, em fevereiro, ele comentou com um executivo do Facebook sobre suas intenções de usar o GPS para buscar por usuários da rede social que estejam próximos e poucos meses depois, o Facebook lançou sua ideia.

O Facebook disse que a ideia da ferramenta surgiu de uma outra companhia chamada Friendshake e que, portanto, não tem ligação alguma com o Friendthem. O advogado do aplicativo, por sua vez, informou que a empresa vai processar a rede social assim que tiver acesso a certas informações, pois houve plagio de ideia.

“Nosso app é especial e poderíamos ser um dos aplicativos mais importantes para o Facebook. Eu não sei por que a rede social está fazendo isto conosco”, afirmou o presidente do Friendthem. “Assim que confirmarmos uma informação vamos prosseguir com a ação. Não queremos fazer nada de forma irresponsável", completou.

Para quem quiser saber mais sobre o novo recurso do Facebook clique aqui e para conhecer o Friendthem, baixe o app na App Store ou Google Play

INFO: Virtualização reduz consumo de energia nos data centers


Por Vanessa Daraya, de INFO Online

Virtualização aumenta taxa de uso das CPUs e 
poupa energia

São Paulo - Encontrar formas de causar menor impacto ambiental é certamente uma das grandes preocupações dos data centers. Em expansão no mundo todo, as centrais de dados são constantemente criticadas pelo excesso de energia elétrica que consomem.

Entre as formas de tornar estas centrais mais verdes estão o uso de energias renováveis, formas criativas de refrigerar servidores e, em especial, fazer as aplicações consumirem menos energia.

A virtualização é uma das opções mais bem-sucedidas para fazer as centrais exigirem menor número de máquinas por volume de dados armazenados.

Basicamente, este método consiste em criar máquinas virtuais num mesmo servidor físico. Ou seja, ao invés de ter três máquinas (uma rodando Windows, outra Linux e uma terceira Mac OS) uma única máquina com recursos de virtualização executa os três sistemas operacionais.

Um exemplo disso é a tecnologia adaptada pela empresa VMware. “Trata-se da tecnologia das máquinas virtuais dentro de um mesmo servidor”, explica André Andriolli, gerente de sistemas de engenharia da VMware. Andriolli diz que a virtualização é um método essencial para quem deseja economizar energia em grandes data centers. Ela permite um uso melhor dos recursos computacionais, independente do tamanho da empresa. “Descobrimos na década passada que as empresas compravam os servidores e quando se olhava a média de uso de CPU do data center inteiro, raramente estava acima de 10%”, conta.

O processo acontece por meio de um software colocado no servidor. “Ele fatia o hardware em várias máquinas virtuais, então, a utilização média sobe de 10%, em média, e vai para até 90% com segurança”, diz. Para Andriolli, essa é uma forma de o cliente reduzir o número de servidores de 40 para 2 e ainda colocar até 200 máquinas virtuais. “Com isso, o cliente deixa de gastar dinheiro para comprar servidores, de usar espaço físico e de usar energia elétrica”, diz.

Uma boa solução de virtualização – há pacotes de empresas como VMWare, Citrix e VirtualBox disponíveis no mercado – cria grupos de computadores físicos que operam de forma automática. Dessa forma, as máquinas ligam e desligam de acordo com a demanda do data center.

São essas funcionalidades as responsáveis por uma redução de energia de números agressivos, que pode chegar a até 80% de economia, segundo Andriolli. Por isso, as empresas estão cada dia mais preocupadas em adotar medidas como a virtualização.

Para ajudar os clientes, Andriolli conta que a empresa criou a VMware Green Calculator, um método capaz de calcular, em média, quanto é possível economizar em energia e reduzir as emissões de poluentes ao adotar a virtualização nos data centers e diminuir o número de máquinas.

Andriolli acredita que a ferramenta é importante porque a inovação está sempre no ambiente virtual. Para ele, não existe milagre da multiplicação. A chave do negócio está em aproveitar o recurso da virtualização para fazer exatamente a mesma coisa com apenas 2 ou 3 servidores. “Simplesmente, é o uso inteligente de uma capacidade que não estava sendo usada”, justifica.

Este tipo de tecnologia, no entanto, nem sempre funciona como o prometido. Especialistas em virtualização dizem que as empresas que planejam adotar essa tecnologia devem planejar seu uso com muito cuidado. "Há casos, em que os softwares antigos não funcionam direito ou há perda de dados. É uma boa tecnologia, mas requer muito cuidado para ser implementada com sucesso", afirma Darian Silveira, analista de TI que já atuou na migração de sistemas corporativos para soluções virualizadas.

Olhar Digital: 70% dos jovens escondem dos pais suas atividades na web



Estudo mostra que grande parte dos adolescentes 
entre 13 e 17 anos conhecem técnicas para esconder
 o que fazem na web 


A maior parte dos adolescentes escondem dos pais o que fazem na internet, de acordo com pesquisa da McAfee. Segundo o estudo, 70% dos jovens de 13 a 17 anos admitem que escondem as suas atividades na web. 32% deles afirmam que acessam conteúdo pornográfico na rede, de acordo com a CNET.

O conteúdo acessado na maior parte das vezes não é indicado para a idade dos adolescentes, mas nem por isso os pais se preocupam com o que seus filhos vêem na web - quase metade de um total de 2 mil entrevistados acham que sabem tudo o que os filhos acessam na internet.

A McAfee aponta para um crescimento do número de adolescentes que escondem os hábitos virtuais dos pais - em 2010, 45% deles admitiam mentir sobre o que faziam na rede. "Há um grande crescimento no número de jovens que conhecem meios de esconder o que eles fazem online", afirmou o especialista de segurança na web da McAfee, Stanley Holditch.

O estudo mostra que 53% dos jovens apagam o histórico do navegador para esconder a atividade dos pais, enquanto 46% escondem a janela na hora que seus pais passam por perto do computador.

Além do conteúdo não indicado, 15% dos adolescentes também admitem já terem hackeado alguma conta em redes sociais e 31% baixaram filmes ou música pirata. 

NFO:Estudo mostra que CEOs gastarão mais com TI nos próximos meses



Gastos com TI devem crescer ao longo do ano, diz estudo

São Paulo - Um estudo do Gartner prevê que os presidentes das empresas aumentarão os investimentos em TI em 2012.

Ainda de acordo com a pesquisa, 85% dos executivos acreditam que as companhias serão impactadas pela crise econômica neste ano, mas que este cenário econômico não impedirá o aumento do investimento.

O estudo contou com a participação de 220 presidentes de empresas com faturamento de mais de US$ 500 milhões, em mais de 25 países.

“Os custos são, agora, a segunda área prioritária, classificação mais alta na pesquisa, desde 2009”, diz em nota Cassio Dreyfuss, Research Country Manager do Gartner para Brasil e vice-presidente de pesquisas para CIOs.

O estudo mostra também que as tendências em TI que mais chamam a atenção dos presidentes de empresas são mobilidade e nuvem.

Os especialistas do Gartner afirmam que a dificuldade em investir em novas tecnologias para gerar resultados está no fato de que as companhias precisam da liderança e gestão de mudança corretas.

“Muitos líderes de negócios aprenderam apenas a adquirir as tecnologias e implantá-las. Por si só, elas não geram resultados se não forem cuidadosamente direcionadas e implementadas juntamente com mudanças coordenadas de políticas, processos, organização e cultura”, explica Dreyfuss.

Olhar Digital: Hackers do LulzSec assumem crimes em tribunal



Ryan Clearly e Jake Davis se declararam culpados 
por ataques contra sites governamentais e de empresas 


Dois membros do grupo hacker LulzSec – Ryan Clearly e Jake Davis – assumiram a culpa por invasões aos sites da CIA, Pentágono e diversas empresas. Ambos estão sendo julgados em um tribunal inglês que investiga as invasões ocorridas em 2011 e que culminaram no vazamento de dados pessoais de milhares de usuários da Sony, Nintendo e outras companhias.

Os hackers assumiram que invadiram os servidores dos sites, mas negaram que outros membros do grupo teriam ajudado nos ataques. Eles são processador por "múltiplas acusações de conspiração para realizar um ato não autorizado ou atos com intenção de prejudicar indivíduos".

Enquanto Davis responde em liberdade, Clearly está preso por ter violado uma sentença do acordo judicial que o proibia de acessar a internet.

O julgamento está marcado para abril de 2013. 

PC WORLD: Malware ataca impressoras e força impressão de 'lixo' até papel acabar




Variante do vírus Trojan.Milicenso pode forçar impressão de dados ilegíveis, dizem pesquisadores da Symantec

De acordo com pesquisadores em segurança da empresa de antivírus Symantec, impressoras conectadas a computadores Windows infectados com novas variantes do malware conhecido por Trojan.Milicenso são forçadas a imprimir automaticamente páginas cheias de dados truncados.

Em 9 de junho, o SANS Internet Storm Center, reportou recentes ataques a máquinas, que imprimiam automaticamente o que parecia ser conteúdo de um arquivo executável. Também conhecido pela sigla ISC, o Internet Storm Center é um Instituto da SANS Technology Intitute, nos Estados Unidos, responsável por monitorar o nível de atividades de malwares na rede.

Especialistas do ISC obtiveram uma cópia de arquivos impressos e determinou que aquilo fazia parte de um adware - programa projetado para exibir anúncios sem autorização - detectado por alguns antivírus como sendo o Adware.Eorezo.

Pesquisadores de segurança da Symantec também investigaram relatórios de impressões não-autorizadas e acharam que o arquivo Adware.Eorezo tem sido implantado em computadores infectados por variantes do Trojan.Milicenso.

O Milicenso foi descoberto em 2010, mas um novo surto tem sido registrado nas últimas duas semanas, afirmou a equipe de segurança da Symantec, em um post no blog oficial na quinta-feira (21/6). "Nossos dados de telemetria mostraram que as regiões mais atingidas pelo malware foram os Estados Unidos e a Índia, seguidos por regiões da Europa e América do Sul".

Pesquisadores da Symantec acreditam que o Adware.Eorezo, que redireciona usuários para sites em francês, está sendo utilizado pelo Trojan.Milicenso como isca para tirar as atenções sobre si.

O Trojan.Milicenso é distribuído de diversas formas: como um anexo de e-mail, drive-by download a partir de sites comprometidos ou como um codec falso em anúncios em redes sociais.

Depois de afetar o computador, o malware implanta uma cópia do Aware.Eorezo com um nome de arquivo aleatório .spl (arquivo criado pelo Windows para quando o usuário envia um trabalho para a impressora) na impressora padrão do Windows. Apesar da extensão .spl, o arquivo não autorizado é na verdade um executável.

O diretório da impressoa guarda temporariamente cópias de arquivos que são encaminhados para impressão. Mesmo que algumas impressoras permitam que o diretório seja selecionado, outras adotam o padrão do Windows. Isso resulta em impressões automáticas do arquivo de extensão .spl em computadores comprometidos pela variante do Trojan.Milicenso - por vezes até que o papel acabe.


Usuários que observaram esse tipo de comportamento não-autorizado em suas impressoras, devem acionar um programa de antivírus capaz de detectar e remover o Trojan.Milicenso e o Aware.Eorezo.

INFO:Hackers britânicos admitem organizar ataques à cia e empresas




Londres - Dois hackers britânicos declararam-se culpados em um tribunal londrino de organizar ataques contra computadores de empresas internacionais, corpos de aplicação de lei e agências governamentais incluindo a CIA, numa onda de cyber-crimes que atraiu a atenção mundial.

Ryan Cleary, de 20 anos, do sudeste da Inglaterra, e Jake Davis, 19, da Escócia, ambos membros do grupo de hackers LulzSec, declararam-se culpados no Southwark Crown Court, em Londres, por acusações de que eles conspiraram com outros para hackear websites no ano passado, noticiou a britânica Press Association.

Alvos incluíram a CIA, as britânicas Serious Organised Crime Agency e National Health Service, a Polícia Estadual do Arizona, Nintendo, Sony e o grupo de jornais britânicos News International, de Rupert Murdoch, e o estúdio de cinema 20th Century Fox.

Os websites mirados eram atingidos pelos chamados ataques de negação distribuída de serviços (DDoS, na sigla em inglês), inundando-os com tráfego até que eles saíssem do ar.

Cleary, que foi diagnosticado com síndrome de Asperger e também é procurado nos Estados Unidos, também admitiu ser culpado de quatro outras acusações que incluem um ataque aos computadores do Pentágono.

Dois outros suspeitos negaram envolvimento nos ataques DDoS. Os quatro negaram outras acusações de "postar dados confidenciais obtidos ilegalmente em websites públicos", como o site da LulzSec.

Dois outros suspeitos serão julgados no ano que vem, enquanto ainda não foi decidido se Cleary e Davis serão julgados pelas acusações que negaram.

O LulzSec é um braço do grupo internacional de hackers Anonymous. Ambos os grupos deram início a uma onda de cyber-crimes que atraiu cobertura mundial da mídia.

Folha de S.Paulo: Com avanços sutis, iOS 6 dá controle maior de privacidade

Com avanços sutis, iOS 6 dá controle maior de privacidade 

IDG Now!: Amazon Web Services com suporte gratuito


Companhia também diminuiu valor de alguns planos. O Business caiu de 400 dólares para 100 dólares.

A Amazon Web Services (AWS) adicionou funcionalidades ao Programa AWS Support. Entre eles, está o plano de suporte gratuito que funciona, de acordo com a empresa, 24 horas por dia, sete dias da semana, para funções relacionadas ao pagamento de contas, suporte técnico e saúde do sistema.

Além disso, aponta a empresa, inclui guia de melhores práticas, fórum, e AWS Service Health Dashboard, que oferece informações atualizas sobre a disponibilidade de novos serviços.

Em post publicado no blog da AWS, José Papo, evangelista técnico da AWS, explica como funciona o serviço e detalha o funcionamento dos planos.

Segundo ele, na categoria desenvolvedores, a companhia oferece atendimento via e-mail no horário comercial para dúvidas sobre configuração, operação e manutenção de aplicações que usam recursos e serviços da AWS.

Para assinantes dos planos Business e Enterprise a novidade é a redução da mensalidade. Por exemplo, o plano Business [que oferece resposta em uma hora via telefone, chat, e-mail ou acessando o AWS Trusted Advidor], que era de 400 dólares, agora é oferecido a partir de 100 dólares.

Gizmodo:Gmail do iOS tem suporte à Central de Notificações e login persistente




O Google acabou de atualizar o app do Gmail para iOS, acrescentando funcionalidades que talvez encorajem as pessoas a… você sabe, usá-lo. A melhoria mais importante é o suporte à Central de Notificações, o que significa que você agora pode configurar o app para exibir alertas com pré-visualizações das mensagens.

Para aqueles que ficam incomodados em ter que fazer login no Gmail toda vez que o app é aberto porque a sessão expirou, o Gmail atualizado agora tem login persistente. Outra novidade é a possibilidade de envio de emails usando um endereço diferente.

Infelizmente, o Gmail para iOS é basicamente o web app com uma moldura, o que significa que o acesso offline ainda é precário. Aos poucos, porém, parece que o Gmail está entrando nos trilhos. [iTunes via The Verge]

Gizmodo: Cientistas criam Wi-Fi que transmite 7 filmes Blu-ray por segundo



 



Se você acha que a sua conexão doméstica Wi-Fi é rápida, reveja seus conceitos. Cientistas têm trabalhado em uma nova forma de transmitir dados sem fio e agora conseguiram transferir 2,5 terabits de informação por segundo.

Vamos contextualizar isso: essa velocidade é mais de 8 mil vezes mais rápido que a conexão doméstica mais rápida que a Verizon oferece nos EUA, o FiOS, que só chega a insignificantes 300 Mb/s. Ou, num comparativo com o mundo real, é o mesmo que transmitir sete filmes inteiros em Blu-ray por segundo. Em resumo, é rápido pra caramba.



Mas como diabos eles conseguiram? O time de pesquisadores americanos e israelenses usou um novo e engenhoso conceito, onde as ondas eletromagnéticas que normalmente carregam os dados são “retorcidas” em feixes de vórtices. O ExtremeTech descreve o conceito:

“Esses sinais ‘retorcidos’ usam um momento angular orbital (OAM, na sigla original) para juntar muito mais dados do que uma corrente simples. Usando o melhor dos protocolos de transmissão (Wi-Fi, LTE, COFDM), nós apenas modulamos o momento angular de spin (SAM) das ondas de rádio, não o OAM. Se você fotografar a Terra, SAM é o nosso planeta girando em seu eixo, enquanto OAM é o nosso movimento em torno do Sol. Basicamente, o que chama a atenção aqui é que os pesquisadores criaram um protocolo de rede sem fio que usa os dois, OAM

A combinação dos dois gera possibilidades incríveis. Até agora, os pesquisadores, da Universidade do Sul da California, Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e Universidade de Tel Aviv, conseguiram “retorcer” oito correntes de dados juntas, cada uma operando a 300 Gb/s, para atingir o novo recorde de 2,5 terabits por segundo. No momento, eles apenas transmitiram sinais à distância de um metro. Isso deve aumentar um tanto — embora os pesquisadores admitam que 1 km seja provavelmente o limite máximo.


O que talvez seja mais interessante é que a técnica pode ser usada para combinar um monte de conexões de dados mais lentas. Os pesquisadores, que publicaram suas descobertas na Nature, explicam que em tese deve ser possível unir centenas ou até milhares de sinais LTE convencionais em um único feixe. No futuro isso talvez ajude a resolver a iminente crise de banda de transmissão.


Antes disso, claro, falta ao time de pesquisadores desenvolver a tecnologia para algo robusto o suficiente para ser usado em escala comercial — e não há perspectivas sobre quando esse dia chegará. [Nature viaExtremeTech. Foto: Markus Gann/Shutterstock]

G1 - Corte dos EUA revisa decisão inicial de ação envolvendo Google e Apple

Juiz tinha determinado que Apple infringiu patente da Motorola.
Decisão final só sai em agosto.
Do G1, com Reuters


Uma corte norte-americana anunciou nesta segunda-feira (25) que revisará uma decisão inicial de que a Apple teria infringindo uma das quatro patentes da Motorola Mobility, que agora faz parte do Google.

A indústria dos smartphones já viu dezenas de processos em vários continentes. Os desafios legais são parte da briga por fatias do mercado entre Apple e as companhias que fazem celulares com o sistema Android, do Google.

O juiz Thomas Pender disse em uma decisão preliminar que a Apple infringiu uma patente sobre eliminação de ruído e interferências durante transmissões de voz e dados. Inicialmente, a Motorola Mobility acusou a Apple de violar três outras patentes –incluindo uma de tecnologias de sensibilidade ao toque – mas o juiz disse que a Apple havia infringido apenas uma.

A Motorola pediu que os aparelhos que infringem as patentes sejam barrados de serem importados para os Estados Unidos. A expectativa é que a decisão final seja dada em agosto.

Representantes da Apple e da Motorola Mobility não foram encontrados imediatamente para comentar o assunto.

O caso corre na ITC, um painel dos EUA que investiga a infração de patentes envolvendo bens importados. Também espera-se que ele tome uma decisão sobre infração de patentes de um caso envolvendo Microsoft e Motorola até a próxima semana.

Gizmodo:Microsoft compra Yammer, o "Twitter corporativo"




Já havia algum tempo que os rumores estavam no ar, mas agora é oficial: a Microsoft comprou o Yammer, um site que cria mini-redes sociais corporativas fechadas e é usado por mais de 5 milhões de clientes — incluindo 85% das empresas que compõem o ranking Fortune 500.

A aquisição custou à Microsoft US$ 1,2 bilhão, valor que será pago em dinheiro — nada de participação ou ações desta vez. O Yammer continuará sob os cuidados do CEO David Sacks e será integrado à divisão de Office da Microsoft, reforçando o pacote de serviços para empresas que já conta com SharePoint, Skype, Office 365 e Dynamics.

Lançado em 2008, o Yammer arrebatou alguns prêmios desde então, como um da Forrester e outro do TechCrunch. Segundo o anúncio da Microsoft, ele continuará um “serviço independente” e fechado no seu compromisso com a simplicidade, inovação e experiências multiplataforma. [Microsoft]

Olhar Digital: Facebook promove e-mails @facebook.com



A rede social substituiu o endereço de e-mail
 que aparecia no seu perfil por um que provavelmente
 você nunca usou 

Você pode nem ter percebido, mas o Facebookprovavelmente mudou o endereço de e-mail que aparecia no seu perfil por uma versão @facebook.com. Trata-se de uma estratégia da rede social para alavancar o seu serviço de e-mails, que já existe há alguns anos mas que nunca pegou de verdade. Há algumas semanas a empresa registrou endereços de e-mail para todos os usuários que têm o próprio nome na URL e disparou mensagens que perguntavam se a pessoa queria que aquele mesmo nome fosse reproduzido em um endereço de e-mail, dando ao usuário a opção de trocá-lo. Para quem não tem um nome na URL, o Facebook criou endereços com as sequências numéricas presentes no endereço do perfil. A mesma mensagem perguntava se a pessoa queria substituir o e-mail que aparece no seu perfil por uma versão @facebook.com.

"Como anunciamos em abril, estamos atualizando o serviço de e-mails doFacebook para torná-lo consistente em nosso site. Todos ganharam um endereço de e-mail e notificamos as pessoas para que elas escolham qual o endereço que desejam mostrar em seus perfis", explicou um porta-voz doFacebook ao Mashable.

Quando uma mensagem é enviada para um e-mail @facebook.com, ela cai diretamente na área de arquivo da ferramenta de bate-papo e a pessoa é imediatamente notificada.

E você, o que achou da mudança? Já usou o seu endereço @facebook.com?

Folha de S.Paulo: Smartphone acentua males psiquiátricos, diz pesquisador

Smartphone acentua males psiquiátricos, diz pesquisador 
RAFAEL GARCIA

DE WASHINGTON

Quando o psicólogo Larry Rosen publicou seu primeiro estudo sobre problemas mentais ligados à tecnologia, em 1984, o vício em videogames Atari era praticamente o único assunto na área.

Hoje, com smartphones e redes sociais pedindo atenção permanente das pessoas, a lista de problemas cresceu para uma dezena de sintomas de males psiquiátricos.

Em seu novo livro, "iDisorder" (iTranstorno, numa tradução livre), Rosen defende a tese de que o Facebook e o iPhone acentuam comportamentos problemáticos que não seriam comuns numa sociedade "desplugada".

"Narcisismo, depressão e obsessão são aqueles que parecem ser os mais frequentes", afirmou Rosen em entrevista à Folha.

"Mais gente está se tornando mais narcisista, ou está se apresentando para o mundo como se só se importasse consigo própria. Mais gente está ficando obcecada e compelida a checar constantemente o telefone. E há uma pesquisa que mostra que mais pessoas estão ficando deprimidas quando não têm coisas maravilhosas para mostrar aos outros no Facebook."


Larry Rosen, psicólogo norte-americano

No livro, além de apresentar resultados de estudos com centenas de usuários de internet e dispositivos móveis, Rosen ilustra sua tese relatando casos individuais.

São jovens que sofrem crises de ansiedade por estarem sem sinal de internet, estudantes que perdem a capacidade de concentração e até um programador que começou a desenvolver esquizofrenia por viver isolado, interagindo só via web.

Em algumas histórias, é fácil sentir empatia. Quem nunca viu uma mesa de bar onde as pessoas estavam manipulando seus celulares em vez de conversarem entre si?

Coisas como ansiedade e obsessão, porém, sempre existiram. Será que na interação com iPhones e iPads eles se transformam em novos problemas?

"Não", disse o professor da Universidade do Estado da Califórnia. "Cunhei o termo 'iDisorder' porque quero chamar a atenção para o modo como as pessoas interagem com esses aparelhos. Quero mostrar que eles geram a aparência de que temos um transtorno psiquiátrico, mesmo quando não temos."

FOCOS DE TENSÃO

Ainda assim, é algo preocupante, afirma Rosen, que divide a autoria do livro com Nancy Cheever e Mark Carrier. Os problemas descritos por eles são fonte de atrito nas relações interpessoais e pioram nossa qualidade de vida.

Para organizar essa tese, "iDisorder" apresenta um capítulo para cada tipo de transtorno tecnopsicológico.

Ao final de cada um, há um trecho de autoajuda, que mostra dicas de como evitar o problema. Algumas sugestões são senso comum, enquanto outras usam material mais sofisticado, como questionários que os psicólogos adotam em suas pesquisas.

Os autores defendem que, cada vez mais, psicólogos não podem ignorar a tecnologia. Não há como cuidar de um adolescente sem entender qual personalidade ele exibe no Facebook, por exemplo. E isso também é verdade para muitos adultos.

Rosen foi pioneiro em dar alguma ordem no conhecimento que existe sobre o tema, apesar de algumas de suas alegações soarem exageradas: seu livro se autointitula "groundbreaking" (uma inovação surpreendente).

SEM JULGAMENTO


Mas, mesmo que não seja um salto de conhecimento radical, o livro "iDisorder" tem algo de inédito. Uma qualidade especial de Rosen é a de não exercer tom julgador quando fala sobre algum transtorno, algo que resulta de sua própria obsessão por aparelhos eletrônicos.

"Com frequência, percebo que estou apalpando meu bolso da perna direita", conta o psicólogo. "É estranho, porque faço isso mesmo quando sei que meu telefone está lá. Quando, por acaso, ele não está lá, começo a ficar ansioso. Até descobrir onde deixei meu telefone, a ansiedade não diminui", diz.

Editoria de Arte/Folhapress


DEPOIMENTOS

"Tenho um paciente de 35 anos chamado Nathan. Ele é diagnosticado com transtorno bipolar [depressão alternada com episódios de mania].

Há alguns poucos meses, encontrei-o todo desgrenhado na sala de espera, digitando loucamente em seu iPad e mudando de tela para tela no aparelho velozmente. Parecia que ele não dormia havia uma semana.

(...) Na sessão seguinte, encontrei-o sentado esperando, olhando para o iPad e chorando.

Vendo esse comportamento, me dei conta de que o mesmo mundo online que tinha desencadeado um episódio de mania em Nathan estava agora potencializando um surto de depressão."

Relato anônimo apresentado por um psicólogo norte-americano.

"Meu marido e eu costumávamos ir ao cinema e jantar com amigos todos os finais de semana.

Agora ele sempre diz que não quer ir e que prefere ficar em casa 'comigo'. Na verdade, ele não quer fazer nada com nossos filhos ou comigo.

Ele fica no computador atualizando o status dele, comentando matérias que ele lê ou em uma das dezenas de grupos on-line que ele segue. Em pouco tempo, ele mudou de Sr. Social para Sr. On-line."

Jan, 42, casada e mãe de dois adolescentes.

Depoimentos extraídos do livro "iDisorder", do psicólogo Larry Rosen, publicado nos EUA pela editora Palgrave Macmillan.