quarta-feira, 17 de julho de 2013

Ascom Prodeb: Projeto GEF de Capacitação e Aperfeiçoamento do Corpo Funcional



Durante o mês de junho (2013) a Gerência Econômico Financeira (GEF/Prodeb) iniciou o Projeto GEF de Capacitação e Aperfeiçoamento do Corpo Funcional, que consiste em rodadas de palestras institucionais com base nos objetivos estratégicos traçados pela Diretoria de Administração e Finanças (DAF/Prodeb). Para a construção do projeto, a GEF realizou uma parceria com a Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas (CODEP/Prodeb) e da Gerencia de Gestão de Pessoas (GGP/Prodeb), como parte do Programa de Instrutoria Interna 2013 da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia.

Buscando uma formação continuada, em especial dos empregados lotados na GEF, e podendo se estender a funcionários de outras áreas, o programa é descrito como um meio de desenvolver capacidades e atender com maior eficiência as exigências, demandas e desafios gerados pela prestação dos serviços ou aquisições da PRODEB. A eficácia do processo de trabalho financeiro assegura a manutenção, o desenvolvimento e a disponibilização de soluções de TIC pela Empresa.

Palestras:
Para Jair Sento Sé, gerente econômico-financeiro da Prodeb, é esperado que as palestras aumentem o desempenho individual e de equipe, tornando os empregados mais competitivos e eficazes, conhecendo as influências de aspectos estruturais e comportamentais dos processos organizacionais e novas técnicas e metodologias visando a melhoria do trabalho desenvolvido pela empresa.  A primeira palestra foi realizada com Alexandre Mairmone, diretor da Audicont, e teve como tema "Propriedade para Investimento Imobilizado-Intangível". Em sua fala, Alexandre definiu os conceitos de empresa de pequeno, médio e grande porte, além dos ativos e imobilizados. A Prodeb é uma empresa que utiliza normas contábeis para pequenas e médias empresas, com ativo inferior a 240 milhões e receita inferior a 300 milhões.

A segunda palestra foi ministrada por Nildete Gavazza, gerente de Projetos da PRODEB, que falou sobre a importância do planejamento para o bom desenvolvimento de ações na empresa, usando como exemplo o Portal da Educação e outros projetos desenvolvidos pela PRODEB. Para Nildete, a palestra foi importante para estabelecer uma cultura de projetos dentro da empresa em todas as áreas, e principalmente na Gerência Econômico-Financeira. Na terceira palestra, Manuel Roque falou a parceria entre a PRODEB e a SEFAZ no desenvolvimento do FIPLAN, como plataforma que auxilia a prestação de contas e o planejamento financeiro do Estado.

Fonte: "Prodeb-Projeto GEF de Capacitação e Aperfeiçoamento do Corpo Funcional - Geral - Notícias." Prodeb-Tecnologia, Informação e Segurança. http://www.prodeb.ba.gov.br/modules/news/article.php?storyid=1990 (accessed July 17, 2013).

SECOM - BA: Educação estadual tem rede social para troca de conhecimentos entre professores






A rede estadual de Educação já conta com uma importante ferramenta que possibilita interatividade e mais conhecimento, o ‘Espaço Aberto - A Rede Social da Educação’, lançado nesta terça-feira (16), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, durante o ‘Seminário de Educação e Tecnologia: mobilidade e mídias digitais na escola’.

Na abertura do evento, o secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, destacou a importância do ambiente virtual como instrumento de viabilização de conteúdos e compartilhamento de conhecimentos e práticas pedagógicas, além de integração entre professores e estudantes da rede pública estadual. 

“Nosso objetivo é fazer com que esse ambiente virtual, que chegará às escolas, aos gestores, aos professores e aos estudantes esteja atrelado a conteúdos de qualidade. Essa tecnologia permite ao professor, por exemplo, acesso a conteúdos digitais livres como livros, vídeos, jogos e animações. Será um importante instrumento de trabalho”, afirmou Barreto.

Cadastro

Segundo ele, a criação da Rede está integrada ao Portal da Educação, que atualmente recebe 20 mil visitantes/dia. O coordenador da Rede Anísio Teixeira e responsável pela Rede Social da Educação, Yuri Wanderley, ressaltou que um diferencial da iniciativa, em relação a outras redes, é o fato de estar integrada a todo a midiateca de conteúdos da Educação e de outras instituições públicas parceiras.

Trata-se, como explica, de uma ferramenta inovadora porque é um espaço que permite aos professores compartilhar e construir conteúdos de forma coletiva. “Vamos trabalhar em favor da educação pública, criando possibilidades para a construção de conteúdos de qualidade, por meio da tecnologia”. 

No primeiro momento, enfatizou Yuri Wanderley, o ambiente virtual será aberto somente aos professores, que já podem criar um cadastro e obter seu perfil pessoal a partir do site. “Durante as formações e fases de testes, o serviço já foi utilizado por mais de 600 docentes. Isso mostra que os professores estão atentos à essa importante ferramenta de trabalho”.

Desafios

Presente ao evento, a analista pedagógica da TV Escola do Ministério da Educação (MEC), Luciana Prata, destacou os novos desafios que estão impostos aos professores. “Somos imigrantes e os mais jovens são nativos nesse mundo tecnológico. Então, temos o desafio de dialogar com os estudantes, que já estão naturalmente informatizados, e não nos sentirmos intimidados. A tecnologia não tem volta e esse seminário traz essa riqueza de idéias, preposições, questionamentos e soluções”. 

O professor de química do IAT e da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Rodnei Almeida Souza, é também um entusiasta da Rede Social da Educação. “Essa mídia está na mesma dimensão das redes sociais que já conhecemos, com o diferencial de estar voltada para a Educação. Mas as possibilidades são as mesmas - compartilhamento de conteúdos digitais nacionais e internacionais, e também a produção colaborativa entre os professores”.

Ambiente pedagógico

O ‘Espaço Aberto - Rede Social da Educação’ oferece recursos interativos para os usuários como fóruns, blogs, chat, comunidades, álbuns de fotos e feed de notícias, além do acesso aos conteúdos digitais livres do ambiente educacional web. O ambiente pedagógico digital foi desenvolvido com o objetivo de integrar professores e estudantes da rede pública estadual. 

O coordenador Yuri Wanderley destacou que o ambiente vai promover um encontro entre professores de diversos pontos do estado, “que poderão construir e trocar conhecimentos curriculares e transversais. Ainda dará acesso a conteúdos digitais livres das diversas áreas do conhecimento (vídeos, jogos, animações, simulações, experimentos e sequências didáticas, entre outros), e a programas livres voltados para a colaboração e produção de mídias e tecnologias educacionais e publicação dos docentes.

Fonte: "Educação estadual tem rede social para troca de conhecimentos entre professores — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/16/educacao-estadual-tem-rede-social-para-troca-de-conhecimentos-e-experiencias-entre-professores (accessed July 17, 2013).

SECOM - B:: Ensino Médio com Intermediação Tecnológica da Bahia é exemplo para outros estados






Lançado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia em 2011, o Programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec) já é utilizado como modelo. A iniciativa, que se constitui em uma ferramenta pedagógica para educação a distância, em áreas remotas do estado, inspirou a implantação do Programa de Educação com Mediação Tecnológica Mais Saber, no Piauí.

Nesta terça-feira (16), a diretora e a coordenadora do Mais Saber, Lusimary Veloso e Maria de Lourdes da Costa e Silva Lopes, respectivamente, visitaram as instalações do EMITec, em Salvador, com o propósito de conhecer mais detalhes do programa e aperfeiçoar a experiência piauiense.

Para implantar a iniciativa no Piauí, a equipe de coordenação mapeou e avaliou iniciativas exitosas de mediação tecnológica. “Visitamos três estados e avaliamos o modo como a ferramenta estava sendo aplicada. A experiência da Bahia foi a que mais nos inspirou, pela proximidade regional”, explicou a coordenadora.

Após um ano de implantação, a equipe retornou para aperfeiçoar o conhecimento no processo de avaliação, no atendimento dos estudantes em disciplinas que têm dificuldades, a fim de encontrar professores e principalmente conhecer as estratégias utilizadas na Bahia para ampliar o número de alunos inseridos no programa.

Reconhecimento

De acordo com Lusimary Veloso, a visita ao EMITec e a troca de experiência com os baianos servirão para o fortalecimento do Mais Saber. “Durante a visita, conhecemos os estúdios, o sistema de avaliação e a parte pedagógica do EMITec. O programa na Bahia está muito adiantado e podemos extrair boas práticas daqui”.

A coordenadora do EMITec na rede estadual, Letícia Machado, avaliou a visita como uma forma de reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido no estado. “Isso mostra o sucesso do EMITec e também aumenta a nossa responsabilidade. Temos a obrigação de melhorar cada vez mais o nosso programa, já que estamos servindo de modelo”.

EMITec

O programa atende atualmente a 15.838 estudantes, com 660 telessalas, em 140 municípios. É uma alternativa pedagógica voltada à articulação para os alunos do que acontece no mundo com os acontecimentos regionais. Desta forma, em áreas longínquas, onde era remota a possibilidade de levar a oferta educacional, acontece a transmissão de conteúdos educacionais em sala-estúdio, implantada no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador.

As aulas são transmitidas, via satélite, em tempo real, com mediadores em cada sala das escolas. Pioneiro na região Nordeste, o EMITec está de acordo com os princípios das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM), Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), Orientações Curriculares Estaduais para o Ensino Médio e o documento Princípios e Eixos da Educação na Bahia.

Fonte:"Ensino Médio com Intermediação Tecnológica da Bahia é exemplo para outros estados — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/16/programa-ensino-medio-com-intermediacaotecnologica-da-bahia-e-exemplo-para-outros-estados (accessed July 17, 2013).

CANALTECH: Menor controle de segurança deixa Brasil exposto a monitoramento de dados



Desde a revelação feita pelo jornal O Globo de que o Brasil só fica atrás dos EUA no número de chamadas telefônicas e atividades na internet monitoradas pela Agência de Inteligência Norte-Americana, a NSA, muito tem sido discutido sobre como o país poderia garantir uma segurança de informações maior para seus cidadãos e empresas atuantes no território. 

Na última quinta-feira (11), o ministro das Comunicações, Paulo Bernando, afirmou que o país deve lançar um novo satélite nacional e construir novos cabos submarinos ligando o Brasil à Europa e à África. A ideia é diminuir a vulnerabilidade do país a interceptações e monitoramentos operados pelos Estados Unidos.

Segundo o professor de Redes de Computadores da FIAP, Almir Alves, engenheiro eletrônico, técnico em telecomunicações e consultor de segurança para empresas que sofreram com ataques hackers, o Brasil possui uma barreira menor do que deveria quando o assunto é a segurança na entrada e saída de informações através das redes deinternet e telefonia que passam pelo país.

A rede mundial de internet e telefonia utiliza uma série de cabos de fibra ótica subterrâneos e submarinos para realizar a distribuição das informações através de diferentes países do planeta. Esses cabos possuem variadas extensões e capacidades de transmissão e passam por diferentes países para auxiliar na distribuição da informação. Um mapa interativo com os todos os cabos existentes no mundo, além de suas extensões e capacidades de transmissão, pode ser visto nesta página.

Segundo Alves, durante ligações internacionais, a informação sempre vai utilizar as redes mais livres para chegar do ponto de partida ao ponto de chegada. Isso quer dizer que uma ligação que parta da China com destino ao Irã, por exemplo, poderia ter o Brasil como intermediário: através do cabo "BRICS", que deve entrar em funcionamento em 2014, a ligação poderia passar pela China, Índia, Africa do Sul e Brasil, para depois seguir pelo cabo "Atlantis-2", do Brasil para a Europa, onde a ligação poderia seguir por dentro do continente até o Irã.

Segundo Alves é neste ponto que o Brasil ainda possui uma infra-estrutura de segurança falha. "Ao passar pelo Brasil, tem-se uma região com menos controle de segurança, então fica mais fácil monitorar o que passa por aqui", afirma. Para ele, é importante que se fortaleçam os portões de entrada e saída dos Backbones brasileiros, com o objetivo de deixar que qualquer tráfego de dados em rede nacional fique registrado, como a tentativa de acesso de um órgão internacional. "Hoje tudo fica registrado, mas não há um departamento específico para o controle disso, o equivalente à NSA". Por se tratar de uma questão de segurança nacional, Alves opina que esse projeto poderia até ser promovido pelas forças armadas.

A questão de segurança passa também pela falta de infra-estrutura de tecnologia no país quando o assunto é Data Centers, por exemplo. Para Alves, os custos altos de manutenção de armazenamento de dados aqui no país motiva grandes empresas a realizarem o armazenamento em nuvem, em servidores que ficam fora do Brasil. Atualmente, o Brasil gasta cerca de US$ 650 milhões por ano com o tráfego da internet com os Estados Unidos. 

O resultado disso é que diversos dados de empresas nacionais ficam à mercê de leis de outros países e correm risco de sofrer roubos de dados, já que estão armazenados em território estrangeiro. "Se existe uma pessoa que está por trás do controle de onde estão meus dados no Data Center, como a empresa pode me garantir que essa pessoa não vá usar esses dados para tirar vantagem? Dentro da minha infra-estrutura, o máximo que pode acontecer é o meu funcionário manipular uma informação", opina Alves. "Se acontecer lá fora, mesmo que eu processe, eu já perdi a batalha", finaliza.

Fonte: Romer, Rafael . "Menor controle de segurança deixa Brasil exposto a monitoramento de dados - Espionagem." Canaltech. http://canaltech.com.br/materia/espionagem/Menor-controle-de-seguranca-deixa-Brasil-exposto-a-monitoramento-de-dados/ (accessed July 17, 2013).

IDG Now!: Marco Civil: possibilidades de mudanças adiam votação para agosto


Até lá, o relator conversa com líderes do partido para chegar a um acordo. Entidades do setor querem debater possíveis alterações no texto do PL


A votação do Marco Civil da Internet, que chegou a ganhar ares de urgência depois das revelações de que brasileiros teriam sido alvo de espionagem por parte do governo dos EUA, vai ficar para depois do recesso parlamentar, provocado pelo atraso na votação do orçamento.

A intenção do relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), era ter votado o PL do Marco Civil nesta terça-feira, 16/7. Mas muanças sugeridas no texto pelo governo, para incluir a obrigatoriedade dos provedores de aplicação de arquivarem no Brasil dados de usuários brasileiros, forçou o relator a uma nova rodada de conversas com líderes partidários para costurar um acordo com a base aliada para a aprovação do texto, discutido desde 2011.

Ao final do encontro, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, declarou que o projeto seria votado na segunda semana de agosto. Na primeira semana, segundo, Arlindo Chinaglia, líder do PT, deverá ser votado o projeto de lei sobre os royalties do petróleo.

Protestos

Não só os deputados querem mais tempo para discutir o projeto. Também organizações de classe do setor se manifestaram contrárias a votação imediata caso o texto do Marco Civil sofresse alterações, o que ocorreu.

Nesta terça-feira, a Camara-e.net defendeu um amplo debate junto à sociedade sobre a alteração proposta pelo governo federal no texto do Marco Civil, chegando a afirmar, em nota, que a obrigatoriedade de armazenamento de dados dos usuários brasileiros no país pode trazer restrições para o futuro do modelo de crescimento e neutralidade da indústria de internet no Brasil, bem como para o livre exercício das liberdades fundamentais de livre expressão e de informação aos cidadãos brasileiros.

Também em nota oficial, a Abranet - Associação Brasileira de Internet, repudiou possíveis alterações no texto do Marco Civil. Especialmente a possibilidade de exclusão do princípio da neutralidade de redes e a inserção da obrigatoriedade de armazenamento de dados em território nacional. A entidade defende a aprovação imediata do texto original proposto pelo relator do projeto do Marco Civil, deputado Alessandro Molon, e já levado ao Plenário da Câmara por duas vezes.

"O grande mérito de tal texto, amplamente discutido com a sociedade, é criar uma regulamentação principiológica, tal como as Constituições, garantindo relevantes direitos aos usuários da Internet, e ao mesmo tempo, propiciando o seu contínuo desenvolvimento", diz a nota.

Em relação à proposta de obrigatoriedade de armazenamento de dados no Brasil, esta precisa ser amadurecida, não sendo o Marco Civil, instrumento adequado para tais discussões. 

Fonte: "Marco Civil: possibilidades de mudanças adiam votação para agosto - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/07/17/marco-civil-possibilidades-de-mudancas-adiam-votacao-para-agosto/ (accessed July 17, 2013).

CIO: Governo investe metade do orçamento de segurança cibernética em 2012


Dias atrás, em fala no Senado após as denúncias de ações de espionagem dos Estados Unidos no Brasil, o ministro da Defesa, Celso Amorim, reconheceu que o Brasil investe pouco em segurança cibernética – pouco mais de R$ 100 milhões estão previstos no Orçamento da União para 2013, com possibilidade de novos aportes, disse.

O valor é bem próximo ao inicalmente previsto para segurança ciobernética no Orçamento da União em 2012. Mas, desse montante, apenas R$ 61 milhões foram usados (dos quais R$ 34 milhões foram efetivamente pagos) segundo levantamento da ONG Contas Abertas. O restante foi cortado em revisões orçamentárias.

"Esse ano, está se repetindo a mesma coisa. Nós temos R$ 90 milhões no orçamento e só R$ 11 milhões, incluindo os restos a pagar, foram efetivamente pagos”, afirmou em entrevista ao Jornal da Globo, Gil Castello Branco, secretário geral da ONG Contas Abertas.

Os recursos são destinados ao o Sistema de Defesa Cibernética, conhecido como CD Ciber, parte importante da política aprovada pelo ministério da Defesa que define estratégias de defesa cibernética nos níveis operacional e tático e que deve ser aplicada nos grandes eventos que serão sediados no País, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Uma das funções do Sistema de Defesa Cibernética é estimular a capacitação de profissionais --no caso, militares-- na área. No entanto, esse tipo de iniciativa também está em baixa. Este ano, apenas três militares, segundo o detalhamento da execução orçamentária, foram custeados pela rubrica para se aperfeiçoarem no exterior.

Histórico
Uma portaria, de dezembro de 2012, estabelece que cabe ao ao ministério da Defesa, em conjunto com as Forças Armadas, impedir ou dificultar a utilização criminosa das redes de comunicação de dados (Internet, principalmente), implantar o Sistema Militar de Defesa Cibernética, composto por militares e civis, e fortalecer a estrutura e infraestrutura para que as atividades de defesa sejam desempenhadas.

Deverão ser criados e normatizados processos de segurança cibernética para padronizar os procedimentos de defesa da rede. Serão estabelecidos também programas e projetos para assegurar a capacidade de atuar em rede com segurança. A política integrará as ações já em curso de defesa cibernética no País.

Tudo isso está em xeque agora, por conta do baixo orçamento. Embora o ministério da Defesa afirme que o fato de, até o momento, apenas parte do orçamento ter sido usada não signifique "que os recursos não serão desembolsados ao longo deste exercício financeiro". Segundo o ministério, "o orçamento da área cibernética tem histórico de execução que registra uma concentração de empenho dos recursos no segundo semestre do ano".

Telhado de vidro
Antes mesmo da denúncia de especionagem eletrônica, o Brasil já figurava entre os países com maior ocorrência de crimes cibernéticos. Em pesquisa realizada pela empresa norte-americana Norton, especializada em antivírus, o Brasil estava, em 2011, em quarto lugar em uma lista de 24 países com maior quantidade de crimes cibernéticos aplicados, abaixo da China, África do Sul e México.

Segundo a pesquisa, 80% dos adultos brasileiros já foram vítimas desse tipo de crime. A cada 11 dias, uma nova vítima de crime cibernético é registrada no país. Calcula-se que, em 2011, o prejuízo tenha chegado a 15 bilhões de reais.

"O que investimos na segurança cibernética é relativamente pouco, mais ou menos um quarto do que investe o Reino Unido. É absolutamente essencial investirmos nessa área, que reúne defesa, ciência e tecnologia e toda a cidadania brasileira", disse o ministro da Defesa durante a audiênci no Senado. Está coberto de razão.

Fonte: "Governo investe metade do orçamento de segurança cibernética em 2012 - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para lí­deres corporativos. http://cio.uol.com.br/noticias/2013/07/16/governo-investe-metade-do-orcamento-de-seguranca-cibernetica-em-2012/ (accessed July 17, 2013).

INFO: Governo estuda criar órgão para proteger dados pessoais


Projeto visa proteger os dados dos usuários da web, 
do governo e de empresas.
São Paulo - O governo estuda criar um órgão público específico para cuidar da proteção de dados pessoais. "De 101 países que têm leis fortes de proteção de dados pessoais, 92 têm um órgão público específico para isso", disse o coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercados da Secretaria Nacional de Comércio do Ministério da Justiça, Danilo Doneda.

Essa nova estrutura do governo poderá ter o formato de uma agência reguladora para atuar de forma independente, acrescentou.

A proposta consta de um anteprojeto de lei sobre segurança de dados elaborado pelo Ministério da Justiça, que ganhou impulso por causa das denúncias de que os Estados Unidos teriam espionado telefonemas e transmissões de dados do Brasil.

O envio da proposta ao Congresso passou a integrar o rol de reações da administração federal ao episódio. No entanto, ela era elaborada há mais de dois anos e trata da proteção de dados pessoais de forma bem mais ampla.

"Esse projeto independe da conjuntura atual", afirmou Doneda. "O enfoque é a proteção da cidadania, e não diretamente a soberania a segurança dos dados." Basicamente, o projeto dirá que informações pessoais não podem ter destinação diferente daquela para a qual foram fornecidas, a menos que haja autorização específica para isso.

"Se a pessoa preenche um cadastro para ter crediário, o dado é para isso e não para ela receber mala-direta em casa", exemplifica. "O estabelecimento não pode vender dados que não são dele."

Atualmente, admite, o cidadão "não tem a menor ideia" do que é feito com as informações que fornece a páginas na internet, provedores de serviços como telefone e televisão a cabo e até para entrar num edifício. "Essa é uma situação que pode causar danos às pessoas e é responsabilidade do Estado dar um meio de tutela."

O cuidado no manuseio dos dados pessoais será estendido ao Estado, afirmou. Hoje, os órgãos os usam para elaborar políticas públicas, mas serão adotadas precauções especiais contra vazamentos. O texto prevê proteção especial a itens que possam causar algum tipo de discriminação, como orientação sexual e religiosa.

A lei preverá incentivos para que empresas e organizações tenham pelo menos um empregado que sirva de contato para os cidadãos que queiram tratar da proteção aos dados pessoais. "Será uma espécie de ombudsman", afirmou. Estabelecerá também procedimentos para lidar com vazamento de dados e garantirá acesso fácil e gratuito às próprias informações para que possam ser corrigidas.

Fonte: "Governo estuda criar órgão para proteger dados pessoais | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/07/governo-estuda-criar-orgao-para-proteger-dados-pessoais.shtml (accessed July 17, 2013).

INFO: Telecomunicações alertam sobre a guerra cibernética



Brasília – O secretário-geral da União Internacional das Telecomunicações (UIT), Hamadoun Toure, ressaltou que a comunidade tem que buscar mecanismos de combate aos ataques virtuais. Toure chamou esse combate de “guerra cibernética”. A afirmação dele ocorre no momento em que o Brasil e o mundo discutem mecanismos de proteção a dados na internet após a divulgação as denúncias de espionagem por agências norte-americanas.

"Há uma 'ciberguerra' em curso”, disse Hamadoun Toure. "Tal como na guerra convencional, não há vencedores, só destruição", destacou ele, durante conferência em Genebra, na Suíça.

Segundo Toure, as consequências de uma “guerra cibernética” podem causar “enormes perdas financeiras ou mesmo o caos social”. De acordo com ele, os governos e as empresas mundiais têm que pensar em conjunto como enfrentar a ameaça. "Ninguém pode conseguir fazê-lo por si. Temos que mudar a mentalidade", disse.

Para Toure, na liderança do que considera uma guerra cibernética "não existem superpotências", uma vez que vírus e outros ataques podem ser desencadeados a baixos custos. "Temos que tratar o ciberespaço tal como tratamos o mundo real", ressaltou.

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse na semana passada que o governo do Brasil pretende encaminhar a preocupação com o monitoramento de contatos eletrônicos e telefônicos às instâncias internacionais.

O chanceler quer recorrer à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na tentativa de definição de normas claras de comportamento para os países quanto à privacidade das comunicações dos cidadãos e a preservação da soberania dos demais Estados e também à União Internacional de Telecomunicações (UIT). Na UIT, Patriota pretende apelar para o aperfeiçoamento de regras multilaterais sobre segurança das telecomunicações.

Fonte: "Telecomunicações alertam sobre a guerra cibernética | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/07/telecomunicacoes-alertam-sobre-a-guerra-cibernetica.shtml (accessed July 17, 2013).

CANALTECH: Camara-e.net é contra mudança no Marco Civil da Internet



A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net) acredita que a proposta de armazenamento de dados dos usuários brasileiros no país pode trazer restrições para o futuro do modelo de crescimento e neutralidade da indústria de internet no Brasil.

Em nota, a Camara-e.net diz que é necessário que haja um amplo debate sobre a possível inclusão do novo artigo que exigirá o armazenamento de dados no Brasil no Marco Civil da Internet antes que qualquer decisão seja tomada. O órgão acredita que o exercício das liberdades fundamentais de expressão e informação aos cidadãos brasileiros pode ser afetado com a medida.

"O fluxo de informações na internet, a implementação de data centers e o armazenamento de dados em várias partes do planeta não obedecem a critérios políticos e territoriais, mas sim a questões técnicas, mensuradas a partir da disponibilidade de infraestrutura e da eficiência no tráfego dos pacotes de dados pela rede", diz a Camara-e.net.

Entre as demais alegações da Câmara estão problemas como altos custos envolvidos no processo e a criação de um gargalo tecnológico. A Camara-e.net se colocou a disposição do governo para auxiliar na busca de soluções adequadas que não infrinjam os direitos dos cidadãos.

A proposta da inclusão do artigo restringe o armazenamento de dados no país a empresas de internet que tenham representação formal no Brasil, como Google, Facebook e Twitter. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), autor do projeto do Marco Civil da Internet, elogiou a medida do Planalto em uma tentativa de proteger os dados dos usuários. 

Já para Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e Conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), considerado um dos pioneiros da Internet no Brasil, qualquer tipo de mudança no texto do Marco Civil motivada pela pressão pela aprovação do documento após as denúncias do casoPRISM não seria "adequada nem aconselhável".

Fonte: "Camara-e.net é contra mudança no Marco Civil da Internet - Internet." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/internet/Camara-enet-e-contra-mudanca-no-Marco-Civil-da-Internet/ (accessed July 17, 2013).

CANALTECH: Brasil estuda aumentar exigência de conteúdo local no 4G para evitar espionagem



O governo brasileiro estuda aumentar as exigências de conteúdos locais durante o leilão da rede 4G na faixa de 700MHz após notícias que afirmam que o governo dos Estados Unidos estaria espionando as ligações dos brasileiros, como revela fonte próxima às conversas sobre o leilão da frequência à agência Reuters.

Após as denúncias de espionagem, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Polícia Federal investigam o caso e o governo já começou a analisar novas medidas para aumentar a segurança dos brasileiros e das redes como, por exemplo, com o armazenamento em território nacional de dados dos usuários brasileiros de serviços na internet.

A fonte ainda informou que o Ministério das Comunicações, a Anatel e o Ministério da Ciência e Tecnologia irão conversar com membros da indústria para saber se é possível aumentar a segurança da rede com o aumento das exigências de dados locais para o leilão dos 700MHz, previsto para o começo do próximo ano. "Esse episódio reforça a importância de investir em tecnologia nacional", completou.

Em 2012, o leilão do 4G para a faixa de 2,5GHz estabeleceu que a exigência de conteúdo nacional seria gradativa, ou seja, 60% em 2014 e 70% entre 2017 e 2022, incluindo tecnologias brasileiras bem como equipamentos com fabricação nacional.

Fonte: "Brasil estuda aumentar exigência de conteúdo local no 4G para evitar espionagem - 4G." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/4g/Brasil-estuda-aumentar-exigencia-de-conteudo-local-no-4G-para-evitar-espionagem/ (accessed July 17, 2013).

CIO: Sete boas práticas para melhorar a comunicação por e-mail




No ambiente corporativo, as pessoas são julgadas pelo estilo de escrita, erros de digitação, falhas gramaticais e pela linguagem utilizada em e-mails. No entanto, na maior parte do tempo, as pessoas esquecem essa avaliação e descuidam da qualidade dos textos enviados por meio de mensagens eletrônicas.

De acordo com estudo da consultoria norte-americana especializada no mercado de TI Radicati Group, aproximadamente 247 bilhões de mensagens eletrônicas são transacionadas diariamente em todo o mundo. O número reflete um volume absurdo de informações enviadas e recebidas e aponta a necessidade de eliminar, ao máximo, os e-mails desnecessários. Para tanto e também para melhorar a efetividade das mensagens indispensáveis, seguem algumas dicas:

1. Utilize as mensagens eletrônicas para as coisas certas: mesmo que os e-mails pareçam ser o meio mais ágil e eficaz para a troca de informações, em algumas situações eles simplesmente não funcionam. Um exemplo disso é a utilização do correio eletrônico para agendar compromissos que envolvam muitas pessoas. De forma geral, a troca de mensagens confunde os envolvidos. O mais eficiente é utilizar um calendário compartilhado de atividades.

2. Defina o assunto da mensagem de forma objetiva: utilize o campo reservado ao assunto do e-mail para torná-lo atraente. Identifique a palavra-chave da mensagem e certifique-se de que ela está bem no início do assunto. Se não conseguir identificar o principal termo de seu texto é melhor reavaliá-lo – quando nem o autor tem claro o objetivo da mensagem, é provável que o leitor também não consiga visualizá-lo.

3. Se for enviar mensagem a vários destinatários, apresente-os uns aos outros: no caso de e-mails coletivos, identifique na primeira linha quem são as pessoas com quem você pretende se comunicar. Escreva, por exemplo, “para todo o time de vendas”, pois assim os destinatários reconhecerão que a mensagem não é spam. Além disso, trate todo e-mail profissional com o devido decoro – considere que, assim como uma carta, a mensagem pode ser lida por mais de uma pessoa dentro de cada empresa, por isso, é importante não demonstrar intimidade com o receptor (mesmo que seja um conhecido).

4. Coloque a informação mais importante no topo do texto: e não tente contar histórias aos destinatários. Os leitores de seus e-mails são tão ocupados quanto você.

5. Envie um e-mail para cada assunto a ser discutido: não confunda o leitor com um único e-mail tratando de vários assuntos. As pessoas normalmente leem as primeiras linhas das mensagens e ignoram o restante o texto. Se realmente precisar tratar de diversos temas opte por realizar um telefonema.

6. Releia os textos antes de enviá-los: é preciso identificar se há erros de digitação, concordância ou mesmo se a mensagem está clara e objetiva. Não tente ser agradável demais e evite expressões que podem denotar alguma intimidade com o destinatário.7. Escreva textos curtos: e-mails devem ter, no máximo, dois parágrafos.

Fonte: Gaskin, James E. . "Sete boas práticas para melhorar a comunicação por e-mail - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/gestao/2013/07/17/sete-boas-praticas-para-melhorar-a-comunicacao-por-e-mail/ (accessed July 17, 2013).

Grafeno poderá tornar internet 100 vezes mais rápida


O grafeno tem apenas um átomo de espessura, mas 
é extremamente forte. Os cientistas exemplificam 
isso afirmando que seria necessário um elefante 
equilibrado sobre um lápis para romper a folha monoatômica 
do material.

O uso do grafeno em telecomunicações poderá acelerar a velocidade da internet em até 100 vezes.

Físicos das universidades de Bath e Exeter, no Reino Unido, demonstraram que o grafeno possui taxas de resposta óptica extremamente curtas.

Antes de subirem, ou depois que descem dos satélites, as informações digitais são transmitidas através de dispositivos optoeletrônicos, tais como fibras ópticas, lasers e fotodetectores.

Os sinais são enviados por luz com comprimento de onda na faixa do infravermelho e guiados usando interruptores ópticos, que convertem os sinais em uma série de pulsos, verdadeiros pacotes de fótons.

As chaves ópticas atuais disparam um pulso a cada poucos picossegundos - cerca de um trilionésimo de segundo. Quanto mais rápidos forem esses disparos, maior será a velocidade de transmissão da informação.

Thomas Limmer e seus colegas observaram agora uma taxa de resposta de um detector óptico à base de grafeno na faixa de 100 femtossegundos - cerca de 100 de vezes mais rápido do que os materiais atuais.

O dispositivo não é feito de grafeno propriamente dito, que contém apenas uma camada atômica - em vez disso, os cientistas usaram várias camadas empilhadas do material, no que eles chamam de "grafeno de poucas camadas".

"Nós observamos uma taxa de resposta óptica ultrarrápida usando o 'grafeno de poucas camadas', que tem aplicações interessantes para o desenvolvimento de componentes optoeletrônicos de alta velocidade. Esta resposta rápida está na parte infravermelha do espectro eletromagnético, onde muitas aplicações em telecomunicações, segurança e também na medicina estão sendo desenvolvidas," comentou o professor Enrico Da Como, coordenador do experimento.

No longo prazo, estes componentes também poderão levar ao desenvolvimento de lasers de cascateamento quântico baseados em grafeno. Esse tipo de laser semicondutor é utilizado no monitoramento de poluição, segurança e espectroscopia.

Outros estudos já demonstraram que as propriedades elétricas do grafeno podem ser controladas com luz, facilitando ainda mais sua integração com a eletrônica atual.

Fonte: "Grafeno poderá tornar internet 100 vezes mais rápida." Site Inovação Tecnológica - Tudo o que acontece na fronteira do conhecimento. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=grafeno-internet-100-vezes-mais-rapida&id=010110130717 (accessed July 17, 2013).