terça-feira, 3 de junho de 2014

IDG Now!:O Brasil deve dar asilo a Edward Snowden?


“Eu adoraria morar no Brasil. De fato, eu já pedi asilo ao governo brasileiro”, disparou Edwared Snowden à repórter Sônia Bridi,da TV Globo, na primeira entrevista do ex-técnico da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a um emissora brasileira.

“Se o Brasil me oferecer asilo, eu ficarei feliz em aceitar. Eu adoraria morar no Brasil. De fato, eu já pedi asilo ao governo brasileiro. Quando eu estava no aeroporto, mandei um pedido a vários países. O Brasil foi um deles. Foi um pedido formal”, reafirmou Snowden, desmentindo a versão oficial de Brasília, que sempre negou tal formalização.


Em 2 de julho de 2013, quando Snowden ainda estava preso no aeroporto de Moscou, o Itamaraty confirmou que o Brasil havia recebido, no dia anterior, por meio da embaixada do País em Moscou, pedido de asilo do ex-técnico da CIA Edward Snowden. O governo brasileiro decidiu que não responderia o pedido – o que não significava, na ocasião, que o pedido havia sido rejeitado. mas, em meados de dezembro do mesmo ano, o mesmo Itamaraty passou a adotar a versão de que Snowden nunca chegou a fazer um pedido oficial de asilo ao governo brasileiro.

“Isso para mim é novidade. Talvez seja algum procedimento que eles achem que não foi seguido”, afirma Snowden agora para Sônia Bridi.

O pedido de asilo foi o principal assunto da entrevista. O asilo temporário de Snowden na Rússia termina agora, no início de agosto. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já avisou que vem assistir a partida final da Copa do Mundo, em julho. Estaria ele pensando em trazer o agente norte-americano na bagagem.

Debate aberto
Logo após a veiculação da entrevista, na noite deste domingo, 1/7, Sônia Bridi mediou um debate entre o embaixador Marcos Azambuja, o representante da Anistia Internacional Atila Roque, e o advogado Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, para discutir o pedido de asilo.


A posição de Marco Azambuja foi bem clara. “Não convém ao Brasil dar asilo ao Snowden”, afirmou ao embaixador. “Temos uma agenda de grande potência com o governo americano. Arrumar uma encrenca com os Estados Unidos, dessa magnitude, sem fim na linha di horizonte, não convém ao país”, afirmou Azambuja, alegando pensar assim por ter sido treinado para ser um agente dos interesses brasileiros.

Por mais que a situação possa ser tratada como de apelo humanitário, Azambuja argumenta que “o asilo a Snowden não é nossa briga, nossa causa”.

“Temos causas tão verdadeiras, tão imediatas, tão diretas, que não devemos nos meter naquilo que não é nossa causa. Não quero parecer insensível ao apelo, mas o Brasil tem pouco a ver com isso. Eu não quero ficar refém de causas que podem nos causar desconforto”.

Na opinião do embaixador, o Brasil deve é continuar atuando no âmbito multilateral, se posicionando contra os abusos dos programas de espionagem.

Atila Roque, por sua vez, defende a concessão do asilo para Snowden no país, mas acima de tudo, gostaria de ver os argumentos levantados pelo embaixador Marcos Azambuja usados oficialmente pelo governo brasileiro para negar o pedido de asilo. “O que o Brasil tem feito até agora é sair pela tangente. Efetivamente dizer que ele não fez o pedido de asilo não corresponde à realidade”, afirma o representante da Anistia Internacional.

“Seja no marco de uma ação multilateral do Brasil, seja no marco de uma ação bilateral, o Brasil tem que sair de uma posição defensiva, da desculpa que nem reconhece o pedido para, à luz dos interesses do país, discutir esse tema nos fóruns multilaterais, porque o que está em jogo aqui é como a liberdade de expressão e o controle do estado se regula na era da Internet, da comunicação digital. O Brasil precisa ter voz ativa sobre isso”, disse Atila Roque.

Ao falar sobre o Marco Civil da Internet, o próprio Snowden alertou que ter leis locais só não basta. Para fazê-las valer é preciso atuar nos fóruns internacionais e ter ferramental técnico, político e humano capaz de garantir o seu cumprimento.

“Esses é um dos temas mais importantes que a gente vai enfrentar daqui para frente. E a orientação do Brasil deve ser a de uma política externa baseada em princípios. Os Estados Unidos perderam a bandeira da liberdade na Internet. Do ponto de vista da política internacional este é um terreno a ser ocupado e o Brasil, junto com outros países, pode se tornar um protagonista nesse cenário”, disse Ronaldo Lemos.

“Essa é uma janela de oportunidade e o Brasil tem que aproveitar essa janela, mobilizar a sociedade brasileira, criar uma diplomacia de princípios nessa área e seguir com força total”, afirmou.

Na opinião de internautas que acompanharam o debate no site do Fantástico, ficou a impressão de que “a diplomacia quando ferida por uma invasão de privacidade em massa, deixa de existir. O que prevalece infelizmente é a economia através de uma “agenda” de relacionamento com os EUA”.

Será?

“Se pra ter relação com outro país é necessário perder o lado humanitário de uma nação, então não somos uma nação (país), somos apenas um lugar na América Latina que fala sobre direitos humanos mas que em nenhum momento vive o que diz”, opinou outro participante.

E você, o que pensa a respeito? O Brasil deve ou não conceder asilo a Snowden?

Info: Rede de pirataria na internet é desmantelada nos EUA



O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira o desmantelamento de uma grande rede de pirataria informática, que roubou milhões de dólares de empresas e consumidores por meio de computadores infectados em uma dezena de países.
"'Gameover Zeus' é a rede mais sofisticada que o FBI e outros aliados já tentaram desmantelar", declarou Robert Anderson, um alto funcionário da polícia federal, em uma coletiva de imprensa em Washington.

O vírus "Gameover Zeus", que apareceu em setembro de 2011, tinha como principal objetivo roubar informações bancárias e outros dados confidenciais em hard disks infectados.

De acordo com os investigadores do FBI, a rede seria responsável por perdas de mais de 100 milhões de dólares após ter infectado entre 500 mil e um milhão de computadores no mundo, um quarto deles nos Estados Unidos.

Seu administrador, o russo Evgeni Mijailovich Bogachev, de 30 anos, foi acusado por um grande júri de Pittsburgh, na Pensilvânia (este), de pirataria informática, fraude financeira e bancária e de lavagem de dinheiro.

O Departamento de Justiça também anunciou a neutralização do vírus chamado "Cryptolocker", que apareceu em setembro de 2013 e encriptava computadores, exigindo das vítimas um pagamento em troca de uma senha para acessar novamente a máquina. O "resgate" chegava a pelo menos 700 dólares por vítima, gerando mais de 27 milhões de dólares em dois meses de atividade por mais de 234 mil computadores infectados.

Em geral, o vírus chegava aos computadores por email, com uma mensagem de áudio ou com a confirmação de uma entrega.

Também neste caso, Bogachev, identificado com os codinomes "Slavik" e "Pollingsoon", é acusado de ter orquestrado este amplo golpe, segundo uma queixa apresentada em Nebraska (centro).

"Bogachev e os membros da sua rede inventaram e cometeram o tipo de cibercrime que não acreditamos quando vemos em um filme de ficção científica", afirmou Leslie Caldwell, fiscal geral adjunta.

Os investigadores americanos trabalharam em conjunto com as polícias de Austrália, Holanda, Alemanha, França, Itália, Japão, Luxemburgo, Nova Zelândia, Canadá, Ucrânia e Reino Unido, assim como o Centro Europeu de Cibercimen (EC3), segundo um comunicado. O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos convocou as vítimas a se apresentarem no site oficial.


Folha de S.Paulo:Google quer criar rede de satélites para estender acesso à internet




O Google planeja gastar mais de US$ 1 bilhão em sua frota de satélites para levar acesso à internet a locais isolados do planeta, informou no domingo (01) o "The Wall Street Journal".

O projeto, cujos detalhes ainda precisam ser fechados, começará com 180 pequenos satélites em órbita a altitudes mais baixas que os satélites comuns e pode ser ampliado mais tarde, indicaram fontes ligadas à empresa.

Em função da rede mobilizada, o custo oscilará entre US$ 1 bilhão e mais de US$ 3 bilhões.

O Google já realizou testes no passado para um projeto chamado "Loon", no qual a internet era levada a zonas remotas por meio de balões que serviam como transmissores.

O gigante da internet anunciou em abril a compra, por um valor que não foi divulgado, da Titan Aerospac, fabricante de drones (aeronaves controladas à distância).

Ela fabricou protótipos que funcionam com energia solar e podem permanecer durante cinco anos a 20 quilômetros de altitude. Além disso, podem cumprir com a maioria das tarefas que até agora ficam a cargo dos satélites geoestacionários, mas são menos onerosos.

"Ainda é cedo, mas os satélites atmosféricos podem ajudar a levar acesso à internet a milhões de pessoas", havia comentado um porta-voz do Google.

Info: Governo chinês censura e interrompe serviços do Google


Os serviços do Google estão sendo interrompidos na China antes do 25o aniversário, nesta semana, da repressão a manifestantes pró-democracia em 1989 na Praça Tiananmen, em Pequim, disse nesta segunda-feira uma entidade que fiscaliza atos de censura.
A GreatFire.org disse em publicação em um blog que o governo parece ter começado a censurar o principal mecanismo de busca do Google e também o Gmail, entre vários outros serviços, pelo menos desde a semana passada, tornando-os inacessíveis para muitos usuários na China.

A entidade acrescentou que a última vez que havia constatado tal bloqueio fora em 2012, quando durou apenas 12 horas.

"Não está claro se o bloqueio é uma medida temporária pela proximidade do aniversário (da manifestação) ou se é permanente. Mas, considerando que já dura quatro dias, é mais provável que o Google seja severamente interrompido e pouco usado de agora em diante", disse o grupo.

Questionado sobre a interrupção, um porta-voz do Google disse: "Checamos isso extensivamente e não há nada errado do nosso lado".

O relatório de transparência do próprio Google, que mostra detalhes sobre seu tráfego global, mostrou níveis mais baixos de atividade na China a partir da sexta-feira, o que poderia indicar uma significativa interrupção.

A Reuters não conseguiu encontrar representantes do governo para comentar nesta segunda-feira, que é feriado nacional na China. O governo chinês costuma responde a tais relatos afirmando que as empresas de Internet que operam no país têm que obedecer a lei.

Em 2010, o Google levou seu sistema de busca chinês para fora do país, a segunda maior economia do mundo, citando uma forte censura, e agora opera esse serviço a partir de Hong Kong.

O governo chinês já bloqueia sites populares como Facebook FB.O, Twitter TWTR.N e YouTube, este último também do Google.

Para o Partido Comunista, as manifestações de 1989 na Praça Tiananmen e em outras cidades permanecem um tabu, particularmente no 25o aniversário.

O governo deteve vários ativistas no mês passado, após terem ido a um encontro sobre os protestos, incluindo o proeminente advogado Pu Zhiqiang.

CIO: Três formas de garantir o uso inovador e ágil da TI

Mike Hugos 

A mudança em direção à agilidade requer, além de conhecimento das técnicas ágeis, confiança e coragem
Líderes de TI podem criar processos rápidos e flexíveis para desenvolver e implementar novas aplicações de negócios. Esse processo tem de ser ágil, com a visão clara dos profissionais de TI sobre como agir em passos rápidos e focados. Um processo ágil requer ainda que você crie um cronograma apropriado para que o projeto seja concluído dentro do tempo estimado – e disponível. Agilidade significa que você será mais rápido que seus competidores. Cronogramas ágeis são medidos em semanas e meses, nunca em anos.

Da mesma forma, executivos de TI podem usar o processo para impulsionar a inovação. Um processo inovador faz as pessoas sentirem um senso de urgência em vez de manter o cansativo velho jeito de fazer as coisas. Colocar limites no tempo e no dinheiro que seus empregados podem gastar para resolver um problema é uma ótima maneira de criar essa urgência. No passado, já desafiei meu pessoal a criar soluções que custassem dez vezes menos do que nosso competidor estava gastando e quatro vezes mais rápido.

Agilidade e inovação são pensamentos que têm de começar no CIO. É seu trabalho colocar os processos corretos em andamento e se certificar de que as pessoas os estão usando corretamente. Criei meu próprio processo de três passos chamado “defina-desenhe-construa”. É um guia simples e fácil de entender, por meio do qual é possível desenvolver qualquer novo sistema ou processo de negócio em três passos.

O passo “defina” leva de duas a seis semanas e custa de 5% a 10% do orçamento total do projeto. O “desenhe” pode durar de um a três meses e custar de 15% a 30% do orçamento. A fase final, “construa”, toma de dois a seus meses e consome entre 60% e 80% do orçamento. Você pode se perguntar como sei o cronograma sem conhecer cada projeto. A resposta é: esse é o tempo disponível se você realmente pretende ser ágil.

Da mesma forma, sei que o desenho do projeto vai custar de 15% a 30% do budget porque, se for gasto mais que isso, algo muito complexo está sendo desenvolvido. Projetos mais caros vão levar mais tempo que três meses para serem desenhados e, assim, tempo demais para serem concluídos. Em suma, se o trabalho não puder atender a esses requisitos, pare o projeto. Seja lá o que está sendo feito, não é nem inovador e nem ágil.

Algumas outras coisas destacáveis do processo
Em primeiro lugar, todo projeto necessita de uma pessoa dedicada a ele em tempo integral. Esta pessoa tem de ter as habilidades e a autoridade necessárias para fazer as coisas acontecerem e estar totalmente comprometida com o sucesso da iniciativa. Eu chamo esta pessoa de “construtora do sistema”. Certifique-se de ter um bom construtor para cada projeto que você iniciar.

Em seguida, construa uma solução “80%” em vez de ficar buscando a perfeição. Evite a tentação de querer criar um sistema capaz de lidar com qualquer imprevisto. Fazer isto eleva o custo e a complexidade exponencialmente. Prefira ter um sistema capaz de lidar com as transações cotidianas e ter pessoas – não computadores – preparadas para lidar com as exceções. Assim se faz um sistema 10 vezes mais barato que o da concorrência.

Lembre-se de que grandes sistemas são sempre constituídos por uma coleção de subsistemas menores. Então, assim que o passo “Defina” estiver concluído, projetos enormes e multimilionários podem ser divididos em iniciativas menores para construir cada subsistema. Em vez de ter uma equipe para o grande projeto, este modelo permite que diversos pequenos grupos de profissionais desenvolvam cada parte, em paralelo. É assim que se faz um projeto em quatro vezes menos tempo que seus competidores.

A princípio, as pessoas podem acusar os CIOs que adotam um processo como o “Defina-Desenhe-Construa” de estarem pedindo demais e de não serem razoáveis. Admito que esses meus três passos têm sido chamados de “faça, faça, faça!”. Mas não desanime. O que você está pedindo é possível – equipes de TI podem alcançar altos níveis de performance.

Dê às pessoas o treinamento que elas precisam e as oportunidades de aprender fazendo, mas não baixe seus padrões ou amplie prazos.

Quando seus empregados aprenderem o processo e se tornarem adeptos a ele, você vai ver a diferença. As pessoas irão criar um ar de autoconfiança e uma atitude positiva.


Olhar Digital: Google Play recebe games falsos relacionados à Copa


Grandes eventos sempre se tornam alvo do cibercrime, ou, no mínimo, de espertinhos tirando proveito da situação. A chegada da Copa do Mundo não é diferente. Jogos falsos já estão povoando o Google Play aproveitando a temática, segundo um relatório do Avast.

Os pesquisadores da empresa tem baixado aplicativos relacionados ao tema. Muitos dos que prometem ser jogos na verdade não eram. Outros coletam muito mais informações do que o necessário, como localização e outras contas do usuário, abrindo espaço para utilização indevida destes dados.

Um exemplo dado pela empresa de segurança é um app chamado Corner Kick World Cup 2014, que promete ser um jogo, mas ocupa 1 MB de espaço em disco. Ao abrir, o usuário é surpreendido com uma tela branca com uma série de pop-ups publicitários, em uma tentativa clara de lucrar sem criar absolutamente nada.

Outro, chamado Fifa 2014 Free – World Cup, parece um pouco mais ameaçador. Ele é instalado com um nome diferente, chamado “widereceiverfree”, e solicita informações que não são necessárias, possivelmente para fins escusos.

Claro, nem todos os aplicativos relacionados à Copa são maliciosos. Ao baixar algum, vale a pena olhar os comentários no Google Play para ver se vale a pena. Também é bom procurar aplicativos oficiais, que normalmente oferecem mais qualidade, embora isso não seja sempre verdade.

Adrenaline: [Rumor] Google vai investir $1 bilhão em internet por satélite


Assine a tag google para ser avisado sempre que novos conteúdos marcados pela tag forem publicados

O Google planeja investir mais de $1 bilhão na compra de satélites para estender o acesso à internet para as regiões do mundo que não são conectadas, segundo o Wall Street Journal. O projeto começará com 180 pequenos satélites que orbitarão a Terra com uma altura menor do que satélites tradicionais.

O objetivo do projeto é aumentar a quantidade de usuários de internet e, consequentemente, usuários do Google. Internet via satélite significa centenas de milhões de novos consumidores, segundo a revista Galileu, porque dois terços do planeta não tem acesso à web atualmente. O Washington Post acha que esse projeto também podem indicar que a empresa pretende atuar em outras áreas.

A cabeça por trás desse projeto é Greg Wyler, fundador da startup de comunicação por satélites O3b Networks Ltd., que se foi contratado recentemente pelo Google. A empresa também tem contratado engenheiros da Space System/Loral LLC para trabalhar no projeto.

Além desse projeto, o Google também está trabalhando no Project Loon, que são balões de alta altitude que providenciarão serviço de banda larga para partes remotas do mundo; e, em Abril, a empresa comprou a Titan Aerospace para produzir drones de energia solar para gerar uma conectividade similar.

Info: Nova linguagem da Apple, Swift substituirá ObjC nos apps para iOS

Gustavo Gusmão

Junto de novas versões de sistemas operacionais, de um protocolo para automação residencial e de outras novidades, a Apple também usou a WWDC para introduzir uma nova linguagem de programação. Chamada de Swift, ela foi muito bem recebida pelo público na apresentação, e substituirá a Objetive-C (da qual é derivada) no desenvolvimento de aplicativos para iOS e OS X.

A ideia da empresa com a iniciativa era criar uma linguagem que tivesse bem menos “bagagem” que a original, que chegou ao mercado na década de 80 pelas mãos da NeXT. Ainda assim, em termos práticos, as diferenças da Swift para sua antecessora não são tão gritantes quanto podem parecer: segundo a própria Apple, programadores acostumados com a antiga linguagem não deverão estranhar as funcionalidades da nova.
De qualquer forma, por mais que não sejam gigantescas, as mudanças existem – e devem afetar diretamente a agilidade do trabalho. A principal delas é a exibição de resultados em “tempo real” no Xcode Playgrounds, como foi chamado o espaço na apresentação da WWDC: agora, conforme o desenvolvedor digita o código, um espaço à direita mostra as mudanças feitas nos aplicativos.

Fora isso, a empresa ainda garantiu que apps criados em Swift dependerão de bem menos linhas de código para funcionar. Como bem reparou o Ars Technica, a nova linguagem ainda terá recursos típicos de C++ e Java, como “namespaces” e objetos genéricos, e não dependerá mais de ponteiros definidos como acontecia no ObjC.

Como a nova linguagem utilizará o mesmo compilador LLVM do Objective-C, os códigos feitos na velha conhecida poderão conviver pacificamente com os criados em Swift, de forma que desenvolvedores poderão migrar aos poucos seus aplicativos. Os frameworks Cocoa e Cocoa Touch também suportarão a novidade, o que é outra boa notícia para os programadores habituados.

A Swift deve chegar ao mercado junto com a nova versão do Xcode, que ainda está em fase de testes e disponível apenas para desenvolvedores cadastrados. O lançamento acontecerá, provavelmente, junto do beta público do OS X 10.10, o Yosemite, ainda no verão do hemisfério norte (entre este mês e agosto), e apps criados na nova linguagem poderão ser submetidos à App Store já na estreia.

Se quiser estar preparado para o grande dia, vale baixar o e-book gratuito de Swift disponibilizado nesta segunda-feira pela Apple. Veja também a página oficial da linguagem, que dá acesso ao site de boas-vindas e à versão beta do Xcode.

IDG Now!:Prêmio Inovação ISH para startups procura novas empresas de TI


Concurso vai premiar as três empresas com os melhores projetos em áreas como BYOD, mobilidade, e-commerce, big data, segurança, aplicações verticais e cloud


As inscrições para o "Prêmio Inovação ISH", promovido pela aceleradora Start You Up em parceria com a empresa especializada em soluções de infraestrutura e segurança de TI ISH Tecnologia, foram prorrogadas até o dia 15 de junho. Podem participar startups da área de Tecnologia da Informação com no máximo dois anos de constituição. O concurso premiará as três empresas que apresentarem os melhores projetos nessa área.

Para concorrer, as empresas devem atuar nas áreas de Tecnologia da Informação ou em solução em Software e Serviços de TI voltados para relações entre empresas com soluções Business to Business (B2B) e podem abordar temas como BYOD, Mobile, Media, E-Commerce, Big Data, soluções para a vertical de varejo, segurança da informação e Cloud Computing. É obrigatório que a solução seja voltada para B2B e que utilize a nuvem (Cloud) para seu funcionamento.

O diretor Comercial da ISH Tecnologia, Armsthon Zanelato, afirma que o mercado de startups está aquecido e precisa de incentivo para continuar evoluindo. 

"O Brasil é um dos principais mercados dessa área na América Latina, com mais de 10 mil startups. Com o apoio das iniciativas privada e pública, essas empresas têm um grande potencial de desenvolver produtos excelentes, principalmente na área de Tecnologia da Informação, que tem uma grande demanda por produtos e serviços inovadores. O objetivo da ISH em ser parceira desse prêmio é exatamente estimular esse trabalho, melhorando a infraestrutura para as empresas desenvolverem seus projetos e contribuindo com o crescimento e fortalecimento das startups", disse.

Os interessados podem se inscrever pelo site www.startyouup.com.br, onde também consta o regulamento do evento e a premiação. Para obter mais informações, as startups também podem fazer contatos pelo e-mail contato@startyouup.com.br ou por meio do telefone (27) 3019-7996. O resultado será divulgado no dia 30 de junho.

Prêmios

A empresa vencedora receberá serviços de Data Center da ISH, bolsa mensal também durante dois anos, e viagem para até três pessoas para o evento TechCrunch Disrupt, em São Francisco, Califórnia (EUA), incluindo passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por cinco noites e ingresso para o evento.

O segundo colocado terá serviços de Data Center da ISH durante dois anos e até três unidades do MacBook Pro Retina 13". O terceiro lugar, por sua vez, receberá serviços de Data Center da ISH, durante dois anos.

Segundo Armsthon Zanelato, oferecer o serviço de Data Center para as startups é uma forma de impulsionar seu trabalho, já que poderá contar com uma infraestrutura completa de operação e fornecimento de serviços de TI. "O Data Center da ISH é um dos mais avançados e seguros do País, com monitoramento contínuo. Mesmo sendo pequenas empresas, as startups precisam estar com seus dados armazenados de forma confiável e de forma que atendam a sua demanda. O nosso data center conta com todo uma estrutura redundante, que permite uma continuidade das atividades mesmo em caso de algum problema externo, como falta de energia", comenta.

Olhar digital: Google já recebeu mais de 12 mil solicitações de "esquecimento"


Não demorou muito para o Google ser inundado com pedidos de “esquecimento” após a justiça europeia decidir que pessoas poderiam remover da busca links que julgassem prejudiciais à sua imagem. Já são mais de 12 mil pedidos desde que o formulário foi colocado no ar.
A empresa possui sistemas para remoção de conteúdo automatizados em outras plataformas, como o YouTube, mas eles não serão aplicados neste caso. Assim, cada formulário deverá ser analisado por humanos, que decidirão se o link será removido das buscas ou não.

Os dados apresentados pelo Google mostram que há casos muito sérios entre as solicitações de remoção. A empresa informa que 31% dos pedidos são ligados a casos de fraude, 20% são referentes a crimes sérios ou violentos, enquanto 12% tem a ver com prisões por pornografia infantil.

Antes de deletar um link, serão levados em conta se ele leva a informações desatualizadas sobre a pessoa e se há interesse público, contendo, por exemplo, dados sobre fraudes financeiras, negligência profissional, condenações penais ou sobre a conduta de funcionários de governo.

O fato é que, apesar de obedecer à demanda judicial, o Google não está satisfeito com a situação, devido ao fato de ter de equilibrar problemas de censura e de privacidade. Também não estão satisfeitos ativistas dos direitos digitais, como Raegan MacDonald, da Access, uma organização que defende a privacidade online. Em contato com a Reuters, ela diz que “empresas não deveriam receber a tarefa de ponderar sobre direitos fundamentais ou fazer decisões sobre adequação, legalidade ou relevância das informações publicadas.”

IDG Now!:Microsoft cria tradutor de conversas de voz em tempo real para Skype


O Tradutor Universal, um dos recursos mais bacanas usados pelos personagens da série Star TrekTM para conversar com seres de outros planetas, pode estar mais perto do que imaginamos. E virá pelas mãos da Microsoft.

Nesta terça-feira, 27/05, em entrevista condedida aos jornalistas Walt Mossberg e Kara Swisher, no palco da primeira edição da Code Conference (#code/con), o CEO da Microsoft, Satya Nadella, falou durante uma hora sobre uma nova era da computação, mais humana e mais pessoal, e levantou um pedacinho da cortina do futuro da Microsoft.

Num determinado momento da entrevista, Gurdeep Pall, Vice-Presidente Corporativo do Skype e Lync na Microsoft, subiu ao palco para mostrar o Skype Translator, um app que será liberado para o Windows 8 em versão beta no final de 2014 que permite a tradução simultânea de uma conversa entre duas pessoas, via Skype, falando línguas diferentes.

O recurso, segundo Pall, é resultado de décadas de trabalho da indústria e dos pesquisadores da Microsoft e agora está sendo desenvolvido em conjunto pelos times do Skype e do Microsoft Translator.

A empresa demonstrou no palco uma tradução praticamente em tempo real de uma conversa de áudio entre duas pessoas falando inglês e alemão. O recurso combina as tecnologias de voz do Skype e de Instant Message com o Microsoft Translator, associadas a um recurso de reconhecimento de fala em rede neural.

Em um post no blog oficial da Microsoft, Pall diz que a empresa vem investindo em reconhecimento de fala, tradução automática e tecnologias de aprendizado de máquinas por mais de uma década, "e agora estão emergindo como componentes importantes dessa era mais pessoal da computação".

Os usos desse tipo de recurso, diz Pall, são diversos e importantes, rompendo barreiras linguísticas, geográficas e culturais e permitindo, por exemplo, aplicações inéditas em educação, diplomacia e negócios. O Skype Translator será primeiro liberado como app para o Windows 8, embora o Skype esteja disponível para um grande número de dispositivos móveis e sistemas operacionais.

A Microsoft contabiliza hoje mais de 300 milhões de usuários de Skype conectados mensalmente e mais de 2 bilhões de minutos de conversa por dia, via diferentes dispositivos digitais. 

A Code Conference é uma realização do site re/code e é organizada e produzida pela mesma dupla de jornalistas que, entre 2003 e 2013 realizou o evento D: All Things Digital Conference. O evento acontece de 27 a 29 de maio na Califórnia.

Info: App Store permitirá baixar pacote de apps no iOS 8

Monica Campi

Para celebrar os mais de 75 bilhões de downloads de aplicativos, a Apple anunciou algumas mudanças na App Store para o iOS 8, durante o WWDC deste ano.

Uma das principais novidades é a permissão para desenvolvedores venderem um pacote com apps por um preço mais baixo. Estes pacotes os usuários poderão comprar diversos games ou mesmo aplicativos de uma só vez.

A loja também terá uma aba para explorar novos conteúdos, buscar apps que são destaque e baixar os melhores apps selecionados pelos editores da App Store. 

[Confira todos os anúncios da Apple no WWDC 2014]

Além disso, uma prévia do app em vídeo estará disponível junto com as imagens de tela do programa. Também haverá a opção “TestFlight”, que será um programa beta para desenvolvedores testarem apps.

Outro anúncio relacionado a apps e muito celebrado pelos desenvolvedores presentes no evento foi a inclusão de Widgets de terceiros para download.

No iOS 8 os usuários poderão adicionar widgets na central de notificações da plataforma. Estes widgets serão parte do novo sistema “Extensibility” da Apple, que amplia as opções de compartilhamento do iOS e permite que os usuários instalem, pela primeira vez, teclados desenvolvidos por terceiros.

Todas essas mudanças na App Store serão liberadas quando a Apple liberar o iOS 8 para todos os usuários — a previsão da empresa é que isso ocorra em meados de outubro deste ano.

Info: Adobe Voice é uma ferramenta para contar histórias com voz, música e imagem no iPad


Adobe Voice é um aplicativo gratuito para iPad que tem como objetivo permitir que o usuário diga algo utilizando principalmente sua voz, com auxílio de ícones, mensagens, texto e música. Basicamente, a ferramenta permite criar apresentações simples, em que o que o usuário diz é o foco principal. O maior diferencial é que é muito fácil criar uma história com um bom visual, que de fato ajude a ilustrar aquilo que o usuário está dizendo.

Um bom tutorial, na primeira vez que o usuário utiliza a ferramenta, explica através de um passo a passo como criar uma história. Em primeiro lugar, é preciso definir um layout para a apresentação, um tema que vai servir de plano de fundo para as imagens e uma música que vai dar o tom da história. O interessante é combinar bem os dois últimos elementos: uma música animada combina bem com o tema “Vivid”, por exemplo, que é bastante colorido e seria perfeito para uma história divertida.

Depois de definir estes aspectos iniciais, é hora de ir à história de fato. O usuário deve gravar a si mesmo contando o que aconteceu. O importante é dividir a gravação em trechos curtos. Cada um deles será ilustrado por uma tela com uma imagem, um ícone ou um texto – além do tema escolhido anteriormente de fundo. Basta gravar uma série de relatos, escolher os quadros e pronto: há uma história!

O Voice não é a ferramenta ideal para criar apresentações muito sofisticadas. Porém, pode ser muito útil para publicar histórias divertidas, instruções simples e até apresentações profissionais, desde que não necessitem de um alto nível de refinamento. É interessante que os ícones, imagens, temas e músicas já estão presentes no aplicativo, em uma biblioteca bastante ampla. Enfim, este app da Adobe já traz tudo bem mastigado para um usuário comum contar sua história de maneira bem eficiente.