quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Inovação Tecnológica: Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia



Protótipo de nó sensor desenvolvido pelos pesquisadores da Unicamp e UFAM para monitoramento ambiental.[Imagem: CTI]


Redes de sensores

Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da UFAM (Universidade Federal do Amazonas) desenvolveram uma rede de sensores sem fios capaz de monitorar, em tempo real, a temperatura ambiente, a umidade relativa do ar e a pressão atmosférica.

Marcel Salvioni e Fabiano Fruett tiveram como foco o monitoramento da Floresta Amazônica, onde foram realizados vários testes com a tecnologia.

Salvioni explica que, embora o monitoramento da Amazônia já aconteça, ele é feito por sensores com fios, de difícil transporte e montagem. Além disso, os sistemas e equipamentos usados atualmente são importados e possuem custo elevado.

Já a rede de sensores sem fios permite criar um sistema de monitoramento de baixo custo, fácil instalação e capaz de disponibilizar as medidas dos sensores na internet, em tempo real.

O protótipo é composto por quatro nós sensores e um nó coordenador - enquanto os nós disponíveis no mercado chegam a custar US$446,00 cada um (cerca de R$1.800,00 com impostos), os protótipos desenvolvidos custaram aproximadamente R$400,00.

"Temos todo o controle de hardware e software do nó. Podemos abri-lo, melhorá-lo constantemente, incorporando novas funções," disse o professor Fruett.

Além disso, aponta o pesquisador, os sensores desenvolvidos por eles possuem potencial de adaptação para os mais diversos fins, bastando apenas variar os sensores instalados em cada nó.

Já existem redes de sensores, por exemplo, projetadas para monitorar airrigação e o comportamento de culturas agrícolas, além da integridade estrutural de aviões e até o funcionamento de fábricas.

Nacionalização

Lembrando os casos recentes de espionagem feita pelos EUA e Grã-Bretanha, o professor Fruett enfatiza a importância de se proteger não apenas os bens naturais do Brasil, mas também os dados ambientais coletados aqui.

"A gente acaba comprando estações meteorológicas importadas e será que elas garantem que os dados coletados estão servindo somente a nós?", argumenta.

O objetivo da equipe é nacionalizar todos os componentes importados usados no protótipo com vistas à comercialização da rede de sensores.

Outra possibilidade, já em estudos pelo grupo do qual os pesquisadores fazem parte, é a criação de mecanismos de colheita de energia, que permitam que os nós e sensores captem a energia para seu funcionamento do próprio ambiente, dispensando as baterias.

Fonte: "Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia." Brasileiros criam rede de sensores sem fios para monitorar Amazônia. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-sensores-sem-fios-monitorar-amazonia&id=010110131204.

Bahia Notícias: Com medo de derrota, governo deixa votação do Marco Civil da Internet para 2014





O governo desistiu de aprovar ainda este ano o Marco Civil da Internet e deve negociar um acerto na base aliada para apreciar a matéria no começo de 2014. De acordo com a Folha de S. Paulo, o assunto ainda é considerado prioritário, mas o governo pressentiu a derrota caso o texto fosse votado na Câmara em 2013. Como a proposta obstrui a pauta de votação da Casa desde o final de outubro, deve ser retirado o pedido de urgência. O marco é encarado como a “Constituição” da internet, por estabelecer os princípios gerais de uso e prestação do serviço, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais. O maior problema do governo é convencer as lideranças de legendas aliadas a aceitar o conceito de “neutralidade” previsto no texto do relator Alessandro Molon (PT-RJ). A expressão é usada para definir que o acesso a todos os sites precisa acontecer na mesma velocidade e que não podem ser comercializados pacotes específicos. Assim, ficaria liberada a venda de pacotes de acesso que não discriminem o conteúdo acessado. As teles afirmam que tal medida fará crescer o preço dos pacotes, além de piorar a qualidade do serviço.

Fonte: "Bahia Notícias / Notícia / Com medo de derrota, governo deixa votação do Marco Civil da Internet para 2014 - 04/12/2013." Bahia Notícias / Notícia / Com medo de derrota, governo deixa votação do Marco Civil da Internet para 2014 - 04/12/2013. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013 http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/147406-com-medo-de-derrota-governo-deixa-votacao-do-marco-civil-da-internet-para-2014.html
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COMPUTERWORLD: Dimension Data investe em data center no Brasil para explorar nuvem


Companhia vai ofertar serviços de IaaS e SaaS para empresas brasileiras e de outros países da América Latina por meio de infraestrutura de terceiros.



A provedora de serviços de TI sul-africana, Dimension Data, amplia investimentos no Brasil e anuncia a instalação seu primeiro data center no País para explorar negócios com cloud computing. A empresa vai oferecer infraestrutura como serviço (IaaS) e software sob demanda (SaaS) em rede privada, pública e híbrida.

Para se lançar nesse mercado, a companhia optou por não construir data center próprio, mas utilizar a infraestrutura de terceiro. Marcelo Menta, presidente da Dimension Data Brasil, argumenta que estudos de viabilidades do projeto demonstraram que não valia a apena investir nesse tipo de empreendimento. “Comparamos os custos e a conta não fechou. Como temos bastante espaço no Brasil, optamos pelo colocation”, justifica o executivo.

As negociações estão sendo conduzidas com três provedores de data center que são Terramark; Equinix, controlador da Alog; e o prestador de serviços mineiro Ativas. Segundo Menta, há possibilidade de escolha de dois parceiros. 

O objetivo da Dimension Data com uso da infraestrutura terceirizada é atender clientes do Brasil e de outros países da América Latina. A entrega das ofertas de nuvem está prevista para começar no início do próximo ano. 

Sem revelar investimentos no projeto, Menta afirma que a meta da nova unidade de negócios é conquistar 500 clientes no prazo de um ano e contribuir com cerca de 20% da receita local da companhia, cujo valor também não foi divulgado. O executivo diz apenas que a operação brasileira responde por 5% do faturamento global do grupo que foi de US$ 5,8 bilhões em 2012. 

A Dimension Data já comercializava serviços de nuvem no Brasil, com hospedagem em data centers da companhia no exterior. Esse negócio já representa entre 10% e 12% da receita da filial brasileira. A expectativa de Menta é que o investimento em data center local ajude a companhia a bater a sua meta de crescimento de 40% projetada para 2014.

Juntamente com o data center do Brasil, a Dimension Data anunciou inauguração de outras três unidades focadas na venda de cloud computing. Duas delas nos Estados Unidos e uma no Canadá. Com os quatro sites, a companhia soma agora 42 data centers espalhados ao redor do mundo. 

Fonte: SOARES, EDILEUZA . "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/12/03/dimension-data-investe-em-data-center-no-brasil-para-explorar-nuvem/.

INFO: Telebras e TIM fecham acordo em fibra óptica




A Telebras e a TIM assinaram nesta terça-feira contrato de permuta de infraestrutura de fibras ópticas, que permitirá oferta de banda larga no interior das regiões Norte e Nordeste, além de promover melhoras de rede no Sudeste do País, afirmaram as empresas.

Segundo comunicado, o acordo prevê a cessão recíproca de 2.208 km de fibras ópticas de longa distância.

A TIM cederá à Telebras fibras ópticas no chamado linhão, que liga Tucuruí, no Pará, a Manaus, no Amazonas, e Tucuruí-Macapá.

Já a Telebras cederá à TIM trechos de fibra óptica em áreas das regiões Norte, Sudeste e Nordeste, nos trechos de Belo Horizonte-Vitória, Tucuruí-Belém, Teresina-Juazeiro-Petrolina-Paulo Afonso.

"A parceria (...) proporcionará a ampliação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) a locais distantes e isolados da região Norte", disse em comunicado o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

"O plano industrial da TIM projeta que até 2016 serão 65 mil km de fibra óptica no país, resultado de investimentos que somam 11 bilhões de reais para o triênio 2014-16", declarou em comunicado o presidente da TIM, Rodrigo Abreu.

De acordo com as empresas, a assinatura do contrato é um desfecho para o memorando de entendimento assinado em outubro de 2012, que tinha como objetivo expandir a capilaridade e aumentar a eficiência das redes 3G e LTE (4G).

Fonte: "Telebras e TIM fecham acordo em fibra óptica." INFO. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/12/telebras-e-tim-fecham-acordo-em-fibra-optica.shtml.

Olhar Digital: Interior do Norte e Nordeste podem receber banda larga de alta velocidade


(Foto: Reprodução)

A Telebras e a Tim assinaram nesta terça-feira contrato de permuta de infraestrutura de 2.208 km de fibras ópticas, que tornará possível o fornecimento de banda larga de alta velocidade em locais remotos e no interior do Norte e Nordeste. O acordo também prevê melhorias de rede no Sudeste do País. 

A Tim cederá à Telebras fibras ópticas no chamado linhão, que liga Tucuruí, no Pará, a Manaus, no Amazonas, e Tucuruí-Macapá. Já a Telebras cederá à Tim trechos de fibra óptica em áreas estratégicas das regiões Norte, Sudeste e Nordeste, nos trechos de Belo Horizonte–Vitória, Tucuruí–Belém, Teresina–Juazeiro-Petrolina-Paulo Afonso. 

"O plano industrial da Tim projeta que até 2016 serão 65 mil km de fibra óptica no País", explica Rodrigo Abreu, presidente da companhia no Brasil.

Os trechos serão cedidos sem qualquer forma de transmissão de sinais de comunicação nos respectivos cabos ópticos, cabendo à empresa que irá receber a estrutura a responsabilidade de iluminação da fibra e prestação do serviço.

Fonte: "Interior do Norte e Nordeste podem receber banda larga de alta velocidade." Olhar Digital. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/interior-do-norte-e-nordeste-podem-receber-banda-larga/39169.




Folha de S.Paulo: Comunidades criam redes wi-fi abertas, que dificultam espionagem




Como a maioria das pessoas, Kim Thomas tem uma conexão banda-larga em casa que ela usa para verificar seu e-mail, navegar na internet, ouvir músicas e assistir a vídeos. Mas, diferentemente da maioria das pessoas, Thomas, 56, que é diretora em uma fundação beneficente em Portland, Oregon, não tem uma conta mensal. Tudo o que ela fez foi comprar um roteador e uma antena para o telhado. Custo total: cerca de US$ 150.

Thomas participa do projeto Personal Telco, uma das redes sem fio comunitárias que estão crescendo no mundo todo.

Essas redes alternativas, construídas e mantidas por seus usuários, surgem em um momento em que os provedores de serviços de internet são limitados em número e acusados de cooperar com espiões do governo.

"Eu vejo amigos que têm conexão a cabo e suas contas continuam aumentando. Eles não têm controle, mas se sentem dependentes disso", disse Thomas.

Uma rede sem fio aberta é basicamente um grupo de roteadores sem fio interconectados, ou nódulos, que propagam o tráfego entre usuários e também emitem serviços em banda larga a partir de nódulos conectados à internet.

Talvez a maior e mais antiga seja a Athens Wireless Metropolitan Network, ou AWMN, na Grécia, criada em 2002 por pessoas frustradas com o lento avanço da banda larga na cidade.

Hoje a rede tem mais de 2.500 usuários em toda a área metropolitana e nas ilhas vizinhas e, em algumas áreas, oferece velocidades de mais de cem megabits por segundo, comparados aos 4 a 7 Mbps da conexão a cabo residencial típica e das conexões DSL (via telefone) nos Estados Unidos.

"É realmente rápida. Mas seu acesso limitado à internet não importa para muitos usuários, porque a rede tem seus próprios serviços", explicou Joseph Bonicioli, presidente voluntário da associação que supervisiona a AWMN. Ele disse que a organização tem suas próprias máquinas de busca, serviços de telefonia VoIP, assim como "fóruns, atividade social e conteúdo como vídeo".

As redes sem fio comunitárias -ninguém verificou quantas existem, mas provavelmente são milhares em todo o mundo- devem sua existência a avanços relativamente recentes na tecnologia sem fio. Muitas dessas inovações na verdade vêm da radioastronomia.

"Houve alguns progressos realmente incríveis nos últimos dez anos", disse Sascha Meinrath, diretor do Instituto de Tecnologia Aberta, OTI na sigla em inglês, na Fundação New America em Washington, que tem sido o núcleo do movimento de rede sem fio aberta.

Em outubro, o OTI divulgou seu kit de construção Commotion, que oferece instruções passo a passo para montar uma rede sem fio aberta usando código-fonte aberto e roteadores e antenas comprados no comércio.

O foco da OTI, que recebeu apoio financeiro do Departamento de Estado dos Estados Unidos, é oferecer instruções para pessoas que vivem em países repressivos em todo o mundo e para ativistas nos EUA.

Como as redes abertas são autônomas em relação à internet, elas não podem ser fechadas por um governo. As redes também são mais difíceis de vigiar porque os dados oscilam de maneira imprevisível entre os nódulos, sem um polo centralizado.

"Aí você vê as muitas facetas do governo americano", disse Meinrath. "A realidade é que exatamente a mesma tecnologia que protege os defensores dos direitos humanos e da democracia no exterior será incrivelmente útil para evitar a espionagem doméstica."

É claro que quando você deixa os confins da rede aberta e aponta seu navegador para o Facebook ou o Google as proteções desaparecem. Você fica tão vulnerável à vigilância quanto qualquer pessoa. Mas cada vez mais as redes abertas estão diretamente ligadas à espinha dorsal da internet para alcançar maior velocidade e eliminar "gateways" intermediários e suas restrições. Esse é o caso da Freedom Network em Kansas City, Kansas, assim como de muitas redes europeias que incluem FunkFeuer em Viena, WirelessAntwerpen na Antuérpia e Freifunk em Berlim.

"Estamos trazendo a espinha dorsal da internet até o roteador doméstico", disse L. Aaron Kaplan, especialista em segurança de computadores em Viena e cofundador da FunkFeuer. "Quando há descentralização, a internet se torna mais resistente."

Muitas redes abertas nem sequer têm acordos de usuários por escrito, embora os administradores digam que ficou entendido que os usuários não têm permissão para gerar tráfego indevido ou interferir no tráfego que passa por seus nódulos.

Para ter segurança, eles sugerem que os membros usem uma rede privada virtual como WiTopia ou VyprVPN sobre a criptografia básica de dados das redes, o que é aconselhável sempre que se usa wi-fi em casa ou em um espaço público.

Em Portland, Thomas disse que não se preocupa. "Esta é uma rede voltada para relacionamentos, onde todos estamos pela experiência social, mais que qualquer outra coisa", disse. "Sabemos que há riscos, mas vimos que as redes comerciais não são imunes à pirataria."

Fonte: MURPHY, KATE . "Folha de S.Paulo." Folha online. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/12/1380096-comunidades-criam-redes-wi-fi-abertas-que-dificultam-espionagem.shtml.

COMPUTERWORLD: SAP Labs Latin America amplia instalações e inaugura 2° prédio no RS


Empreendimento é resultado de um investimento de R$ 60 milhões para expandir a capacidade de pesquisa e desenvolvimento da companhia na região.



O SAP Labs Latin America, voltado ao desenvolvimento de aplicações e serviços de suporte para as Américas, situado em São Leopoldo (RS), desde 2006, ganhou novas instalações, com a inauguração de um segundo prédio. A ampliação faz parte de um investimento de R$ 60 milhões (24,5 milhões de euros) da SAP para expandir sua capacidade atual na região e estender o potencial de pesquisa e desenvolvimento da companhia

A nova unidade – de 9.927 m² e capacidade para 500 estações de trabalho – foi construída ao lado do primeiro prédio, no Centro Tecnológico da Unisinos (Universidade Vale do Rio dos Sinos).

Pouco mais de dois anos após a inauguração de sua primeira fase, um investimento de R$ 41 milhões (14,8 milhões de euros), o SAP Labs Latin America aumenta sua infraestrutura e planeja o crescimento do seu quadro de funcionários para atender às necessidades de organizações de 25 setores da economia, com a expansão de seu centro de pesquisa e desenvolvimento de software com possibilidade de exportação.

Construído em 18 meses, o novo prédio foi projetado pelo arquiteto Eduardo de Almeida, com o interior desenhado pela arquiteta Moema Wertheimer. Inicialmente ele vai receber 190 funcionários que já estavam locados em outro prédio e a expectativa do SAP Labs Latin America é que, até o final de 2014, ele abrigue 750 funcionários.

Soluções locais 

O foco das iniciativas de pesquisa e desenvolvimento do SAP Labs Latin America é atender os parceiros regionais e, também, desenvolver soluções específicas para clientes locais. “A América Latina é uma região muito importante para o crescimento da SAP, e a expansão de nosso laboratório de desenvolvimento vai fortalecer o apoio dado aos clientes que buscam inovação e gestão eficiente para ganhar competitividade, além de abrir novas oportunidades para talentos locais”, afirma o presidente do SAP Labs Latin America, Stefan Wagner.

O laboratório da SAP em São Leopoldo é parte da rede de 14 laboratórios no mundo. Os serviços fornecidos incluem ainda inovações, como soluções de Mobilidade e soluções para análise de grandes volumes de dados com o SAP HANA. A equipe de suporte especializada do SAP Labs Latin America garante aos clientes da região a capacidade de gerir os seus negócios de forma eficiente, com suporte a qualquer hora, todos os dias da semana e em diferentes idiomas.

Outras iniciativas

Além da expansão das instalações do SAP Labs Latin America, o novo prédio vai abrigar outras duas iniciativas da SAP. Uma delas é o Innovation Center – fundado em fevereiro de 2011 como parte da organização de produtos e inovação, primeiro da SAP na América Latina, dividido em duas grandes áreas. A primeira é o Showcase, onde serão apresentados desde protótipos e novos produtos até tecnologias de ponta, como TVs interativas de 80 polegadas, por meio das quais até 12 pessoas podem interagir ao mesmo tempo com aplicações SAP. A outra área e o Executive Briefing Center, espaço dedicado aos clientes SAP para apresentações, demonstrações de produtos e reuniões para fechamento de negócios. 

A segunda iniciativa é o COIL - O Global SAP Co-Innovation Lab (COIL) Network, um conjunto de equipes e instalações globalmente distribuídas que visa facilitar projetos inovadores entre a SAP e seus parceiros, tanto globalmente quanto nas regiões em que a companhia opera diretamente. 

O COIL iniciou suas atividades no Brasil em outubro de 2010, quando foi inaugurado o SAP Co-Innovation Lab São Paulo. Nestes últimos três anos o COIL trabalhou com mais de 50 parceiros do Ecossistema SAP, apoiando-os com sucesso a desenvolverem, integrarem, migraram e aperfeiçoarem soluções nas áreas estratégicos da SAP, como SAP Hana, mobilidade, soluções alíticas, cloud e aplicações de negócio.

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/12/03/sap-labs-latin-america-amplia-instalacoes-e-inaugura-2b0-predio-no-rs/.

G1: Pesquisadores demonstram envio de dados por som inaudível


Alemães usaram microfone e alto-falantes de notebook.
Velocidade de 20 bits por segundo foi alcançada a quase 20 metros.



Pesquisadores alemães divulgaram uma pesquisa demonstrando a possibilidade de criar redes de computadores por meio de sons emitidos em alta frequência, inaudíveis para seres humanos. A técnica poderia permitir que um computador infectado por um vírus transmitisse dados a outro computador, sem que estes fizessem parte de uma rede cabeada ou sem fio tradicional.

A técnica já estaria em uso por um vírus misterioso chamado badBIOS. A existência do badBIOS, porém, ainda não foi confirmada. Segundo os pesquisadores, a pesquisa deles não tem qualquer relação com os boatos sobre o vírus.

Durante a pesquisa, os cientistas usaram um notebook Lenovo modelo T400 com o sistema operacional Debian Linux. Eles conseguiram transmitir dados a uma velocidade de 20 bits por segundos (20 b/s) a distâncias de quase 20 metros. Para transmitir dados entre um sistema e outro, o atraso (latência) foi de 6 segundos.

"Conseguimos provar que o desenvolvimento de uma rede acústica pelo ar é possível em configurações que usam notebooks corporativos comuns", afirma o artigo dos pesquisadores, que está disponível on-line (leia aqui).

A técnica não permite que um computador seja infectado por ondas sonoras, mas sim que um computador já infectado possa transmitir dados roubados a outro, mesmo sem que eles tenham uma rede configurada entre si.

A transmissão de dados por meio do som busca alertar especialistas sobre a importância de se considerar equipamentos de som no desenvolvimento de uma rede de computadores. Atualmente, sistemas seguros são "isolados" da rede para que não possam transmitir dados a terceiros, mesmo que sejam infectados por algum mecanismo local.

Fonte: "Pesquisadores demonstram envio de dados por som inaudível." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 4 Dec. 2013. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/12/pesquisadores-demonstram-envio-de-dados-por-som-inaudivel.html.