segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Rede Brasil Atual: Marco civil da internet é a principal pauta da semana na Câmara



Brasília –Mesmo sem acordo sobre o texto, a proposta de marco civil da internet (PL 2126/11, de autoria do governo federal) é o principal item na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados para terça-feira (19). Na última semana, o impasse sobre a chamada neutralidade da rede – regra que garante a igualdade de navegação a todos os usuários – inviabilizou a votação. Como tem urgência constitucional, o projeto tranca a pauta de votações.

O relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), já sustentou algumas vezes que não abre mão da neutralidade. “Com os 10 mega pelos quais eu pago, eu quero poder fazer o que eu quiser: receber e enviar e-mail, usar para rede social, baixar música, assistir vídeo ou usar voz sobre IP, o Skype. Esse é o princípio da neutralidade da rede”, afirma.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também garante que o governo defende a neutralidade. Já o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), quer que a neutralidade seja obrigatória apenas para conteúdo, não para serviços.
Multa do FGTS

Também com trâmite em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar 328/13 está na pauta de votações de terça-feira. O texto do Executivo destina a multa de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nas demissões sem justa causa ao programa Minha Casa, Minha Vida.

O projeto foi enviado ao Congresso Nacional como parte da estratégia do governo para manter o veto presidencial ao Projeto de Lei Complementar 200/12, que extinguia a multa. Em votação no dia 17 de setembro, os vetos foram mantidos.

O governo alega que a arrecadação obtida com a multa financia o Minha Casa, Minha Vida. Só neste ano, a previsão oficial é arrecadar R$ 3,7 bilhões, que serviriam para bancar a construção de mais de 2 milhões de moradias populares.

No entanto, substitutivo apresentado pelo relator na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Guilherme Campos (PSD-SP), retoma a redação do projeto vetado – acaba com a cobrança dos 10% sobre o saldo do FGTS. Para o deputado, “a extinção da finalidade de uma contribuição social enseja a extinção de seu recolhimento”.

A multa rescisória de 10% foi instituída pela Lei Complementar 110/01 para cobrir rombos nas contas do FGTS provocados pelos Planos Verão e Collor I, de combate à inflação, em 1989 e 1990.
Quarta-feira

Outro item sem acordo e com urgência, que está na pauta na quarta-feira (20), é o Projeto de Lei 7495/06, do Senado, que institui piso salarial para os agentes comunitários de saúde. Na semana passada, os deputados também não conseguiram chegar a um acordo para possibilitar a votação da matéria.

O Executivo quer negociar com estados e municípios uma solução para que o custo do aumento salarial dos agentes de saúde seja repartido com esses governos. Atualmente, a União é responsável pelo repasse de R$ 950 por profissional, mas parte dos recursos é retida pelos municípios para pagamento de encargos. Para que esse valor se torne o piso salarial da categoria, o governo quer que outro ente (estados ou municípios) sustente o pagamento dos encargos.

Pouca luz

Consta ainda da pauta de semana o Projeto de Decreto Legislativo 381/99, do ex-deputado José Borba, que autoriza a construção de uma hidrelétrica em terras indígenas na região de São Jerônimo da Serra, no Paraná.
Vetos

Na terça serão colocados em votação vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Congresso. Na mesma sessão, os deputados e senadores devem votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 (PLN 2/13). O texto foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento em outubro.

Ainda na pauta do Congresso, o projeto (PLN 1/13) do Executivo que reduz a meta de superavit primário do setor público de R$ 155,8 bilhões para R$ 108 bilhões, e 14 projetos que liberam recursos do orçamento em vigor para diversos órgãos públicos (PLNs 4, 6, 7, 8, 10, 12, 16, 17, 24, 26, 29, 30, 31 e 34, todos deste ano).

Fonte: "Marco civil da internet é a principal pauta da semana na Câmara." Rede Brasil Atual. http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/11/marco-civil-da-internet-e-a-principal-pauta-do-plenario-6399.html (accessed November 18, 2013).

Folha de S.Paulo: Projeto da sociedade, Marco Civil está em risco


O Marco Civil da Internet vem recebendo enorme atenção da imprensa internacional. Há artigos na BBC, "Wall Street Journal", "Financial Times" e outros. As imagens escolhidas para ilustrar essas matérias têm sido fotos de manifestantes nas ruas em junho.

A escolha estética (as imagens são boas) faz sentido também do ponto de vista do que é o Marco Civil.

O projeto, que tramita no Congresso, originou-se de uma demanda da sociedade, e não do governo. O Marco Civil é resultado de um intenso processo de consulta pública, iniciado na internet em 2009.

Foi escrito a olhos vistos na rede, recebendo contribuições abertas e multisetoriais. Participaram, lado a lado empresas, governo, academia, ONGs e usuários.

Se um dos temas das manifestações deste ano foi a ampliação das formas de participação democrática, o Marco Civil é um exemplo de como isso pode ser feito na prática. Construiu um texto que nem o Congresso nem o Executivo foram capazes de produzir sozinhos. E é bom que seja assim, a regulação da internet deve ser sempre multisetorial.

Só que o projeto, agendado para votação nesta semana, está em risco. Tanto o Executivo quanto o Congresso desviaram-se da versão original. Corre-se o risco de ser aprovado o pior texto possível. Sem a neutralidade da rede, impondo a localização forçada de servidores no país e obrigando a guarda dos registros de acesso de todos os usuários.

Isso consegue desprezar três valores que deveriam orientar o desenvolvimento do país nos próximos muitos anos: a inovação, a competitividade e a privacidade. Dependendo de como o Congresso votar, o sonho pode virar pesadelo.

Fonte: Lemos, Ronaldo . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2013/11/1372062-projeto-da-sociedade-marco-civil-esta-em-risco.shtml (accessed November 18, 2013).

INFO: Brasil é 8º país com mais potencial no comércio eletrônico


 
E-commerce: setor ainda tem muito espaço para crescer 
no Brasil.

O Brasil é o 8º país do mundo com maior potencial no varejo on-line, segundo o Índice de E-Commerce de Varejo Global criado pela A.T. Kearney e divulgado hoje.

A consultoria avaliou 186 países em nove variáveis separadas em quatro dimensões fundamentais: atratividade do mercado on-line, comportamento do consumidor, infraestrutura e potencial de crescimento.

A partir daí, 30 países receberam notas em uma escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais alto no ranking, maior o potencial de retorno sobre o investimento (ROI) a curto prazo em varejo on-line naquele país.

Com exceção da China, todos que estão na frente do Brasil são países desenvolvidos pertencentes ao G8.

Categorias

China, Brasil e Rússia lideram os mercados da próxima geração, onde também estão países como Itália e Chile. Em cada um deles falta alguma dessas capacidades: acesso à Internet, sistemas financeiros ou infraestrutura logística.

No nosso caso, é a última: "As principais deficiências do Brasil continuam sendo relacionadas aos investimentos em infraestrutura logística, que não tem acompanhado o crescimento do mercado online.", aponta Esteban Bowles, sócio da A.T. Kearney no Brasil e líder da prática de Varejo e Bens de Consumo na América do Sul. 

Ele cita a menor densidade urbana como outra variável ruim para mercado brasileiro de comércio eletrônico, cuja receita é de 11 bilhões de dólares por ano. Já a força das redes sociais no Brasil é vista como vantagem.

O crescimento anual de 27% do varejo on-line na América Latina nos últimos 5 anos supera a média mundial (17%) e da região Ásia-Pacífico (25%).

"Os consumidores nos mercados em desenvolvimento estão adotando rapidamente comportamentos similares àqueles dos países mais desenvolvidos". nota Mike Moriarty, sócio da A.T. Kearney e co-autor do estudo.

"O número de telefones celulares per capita na Rússia (1,8) e Emirados Árabes Unidos (1,7) é muito maior do que muitos mercados desenvolvidos, incluindo os Estados Unidos (1,0) e França (1,0), por exemplo", completa.

Austrália, Canadá, Estados Unidos e países nórdicos e da Europa Ocidental entram na classificação da consultoria como "Mercados estabelecidos e em crescimento".

Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e Nova Zelândia são os "Mercados de DNA digital", onde o crescimento deve ser mais lento a partir de agora justamente pelo seu já avançado grau de maturidade.

Fonte: Caleiro, João Pedro . "Brasil é 8o país com mais potencial no comércio eletrônico." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2013/11/brasil-e-8o-pais-com-mais-potencial-no-comercio-eletronico.shtml (accessed November 18, 2013).

Convergência Digital: Governo abre vagas temporárias em TI



O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) vai lançar edital, dentro de no máximo 45 dias, para contratar 40 profissionais temporários na área de Tecnologia da Informação. A autorização foi dada hoje por meio da Portaria Interministerial Nº 456, do Ministério do Planejamento e do próprio MDA. A contratação será por meio de processo seletivo simplificado, para atender necessidade temporária de excepcional interesse público.

Os aprovados serão integrados à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do MDA e desempenharão atividades relacionadas a projetos de modernização de sistemas, no âmbito da Coordenação-Geral de Modernização e Informática do MDA.

São dois os tipos de atividades e os valores da remuneração. Para as Atividades Técnicas de Complexidade Intelectual, com remuneração mensal de R$ 6.130, são destinadas 16 vagas de Analistas – subdivididas em Analista de Sistema Operacional; de Sistemas; de Infraestrutura em TI e de Suporte. Há também três vagas para Administrador de Dados.

As demais 21 vagas têm remuneração de R$ 8.300. Elas integram o grupo de Atividades Técnicas de Complexidade Gerencial, de Tecnologia da Informação e Engenharia Sênior. As vagas estão assim distribuídas: quatro para Gerente de Projeto; quatro para Administradores de Banco de Dados; duas para Analista de Data Center; cinco para Analista de Bussiness Intelligence; e seis para Analista de Negócio. Os contratos terão duração de até um ano, com possibilidade de prorrogação até o máximo de cinco anos.

Fonte: "Governo abre vagas temporárias em TI." Convergência Digital. N.p., n.d. Web. 18 Nov. 2013. .

MundoBit: Tecnologia faz do deserto australiano a maior sala de aula do mundo

Tecnologia faz do deserto australiano a maior sala de aula do mundo:

INFO: Universidades de ponta aderem à nuvem



Implementada nas maiores universidades do mundo, como Harvard, Stanford e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a computação em nuvem, ou cloud computing, como é chamado o conceito que permite o acesso a uma rede de softwares, documentos e aplicativos, vem trazendo muitos avanços para os centros acadêmicos. Ao trocar servidores físicos por virtuais, as instituições têm economizado com compra de equipamentos, licenças de softwares, manutenção e espaço físico.

Em 2010, a Universidade de São Paulo (USP) investiu 20 milhões de reais no projeto Nuvem USP. Considerado um dos maiores ambientes em nuvem da América Latina, o sistema passou a oferecer aos pesquisadores ambientes virtuais para que armazenem e processem dados com mais agilidade e segurança. “Os serviços avançados de computação em nuvem viabilizam pesquisas de ponta, como as que envolvem o genoma humano”, diz o professor Marcelo Knörich Zuffo, da Escola Politécnica da USP.

A troca de conhecimento entre pesquisadores e docentes, a autonomia para que os próprios administradores da universidade criem e ampliem a capacidade dos servidores virtuais e a digitalização integrada de todo o acervo da universidade são outras vantagens encontradas pela USP nas plataformas de nuvem. “Em cinco anos, acredito que um terço de toda a produção científica do mundo será baseada em nuvem”, diz Zuffo.

Pelo mundo – Não são só as grandes universidades brasileiras e americanas que veem na nuvem uma oportunidade de democratizar o acesso à informação. O câmpus da universidade americana Carnegie Mellon no Qatar, por exemplo, disponibiliza na nuvem diversas pesquisas acadêmicas nas áreas de petróleo, gás, abalos sísmicos e programas de análise da língua árabe. Já a Universidade de Pretória, na África do Sul, usa a nuvem para estudar a eficácia de medicamentos para melhorar a saúde na região.

A expectativa agora é que grandes universidades, como a de Kyushu, no Japão, que já forma engenheiros de TI especializados em cloud computing, não só façam um bom uso dessas plataformas, como criem soluções inovadoras para elas. 

Fonte: "Universidades de ponta aderem à nuvem." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2013/11/universidades-de-ponta-aderem-a-nuvem.shtml (accessed November 18, 2013).

G1: Google anuncia bloqueio de buscas por pornografia pedófila

Google anuncia bloqueio de buscas por pornografia pedófila

Restrições serão aplicadas inicialmente em países de língua inglesa.
Nos próximos seis meses, nova tecnologia chegará a outros 158 idiomas.

Eric Schmidt, diretor executivo do conselho do Google, usando o smartphone Motorola X, em Idaho na quinta-feira (11). (Foto: Rick Wilking/Reuters)O presidente do Google, Eric Schmidt, em foto de
julho de 2013.
O presidente do Google, Eric Schmidt, anunciou a aplicação de uma nova tecnologia que permitirá ao grupo bloquear um grande número de buscas de pornografia pedófila na internet, em um artigo publicado no jornal britânico "Daily Mail".

De acordo com Schmidt, a pornografia pedófila será expurgada dos resultados de mais de 100 mil tipos de busca, graças à nova tecnologia.

As restrições serão aplicadas inicialmente aos países de língua inglesa, mas nos próximos seis meses serão ampliadas ao restante do mundo e a outras 158 línguas.

O anúncio foi feito poucas horas antes de uma reunião sobre a segurança na internet, que acontecerá nesta segunda-feira na residência do primeiro-ministro britânico David Cameron, em Downing Street, e que reunirá Google, Microsoft e outras empresas de internet.

"Sem dúvida a sociedade nunca vai conseguir eliminar tal depravação, mas devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger as crianças da maldade", escreveu Schmidt.

"Programamos o Google Search com precisão para impedir a exibição em nossos resultados dos links com os abusos sexuais infligidos às crianças", explicou.

Fonte: "Google anuncia bloqueio de buscas por pornografia pedófila." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 18 Nov. 2013. .

Folha de S.Paulo: Películas 'high-tech' blindam a tela do smartphone; veja teste


A Folha testou duas novas películas que prometem aumentar a resistência das telas dos celulares: a Buff Armor e a Rhino Shield.

Além de ser um dos reparos mais caros (veja ao lado), a quebra do display também é um dos problemas mais comuns enfrentados pelos usuários de smartphones.

Segundo o seguro para aparelhos Pitzi, danos nas telas responderam por 58% dos consertos feitos pela empresa em setembro.

Nos testes da Folha, realizados no laboratório de materiais da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial), os dois modelos foram eficientes na proteção dos vidros, que ficaram de cinco a sete vezes mais resistentes após a aplicação das películas.

A Buff foi a que resistiu a um impacto maior, enquanto a Rhino Shield ganhou pontos por atrapalhar menos a experiência de uso e evitar o acúmulo de digitais (veja as películas abaixo).

Apesar de fornecerem boa proteção por um preço razoável, as películas não são invencíveis --quedas em que o celular bata a quina, por exemplo, ainda podem ser fatais.

CONSERTO x APARELHO NOVO

E trocar a tela quebrada de um smartphone pode custar mais do que o preço de um aparelho novo, de acordo com levantamento feito pela Folha com assistências técnicas autorizadas em São Paulo. É o caso, por exemplo, do Nexus 4, celular fabricado pela LG em parceria com o Google.

Em sites como o da varejista Ponto Frio, o aparelho podia ser comprado, até o fechamento desta edição, por R$ 879 à vista. Na autorizada Helpcel, no bairro do Tatuapé, consertar sua tela sai por R$ 940 --ou cerca de 107% do preço do aparelho novo.

Em outros modelos, como o Razr i, da Motorola, e o Xperia SP, da Sony, o reparo pode passar de 80% do preço de um celular novo (ver abaixo).

O custo alto dos consertos, porém, também pode ser atribuído à variação de preço entre quem conserta. Na KCS Ibirapuera, outra autorizada da LG, o mesmo Nexus 4 poderia ter a tela reparada por R$ 599, diferença de R$ 341 (57%)
Folhapress 


Fonte: FÁVERO, BRUNO . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/11/1372162-nova-geracao-de-peliculas-deixa-telas-mais-seguras.shtml (accessed November 18, 2013).

Folha de S.Paulo: Após os cookies, gigantes pensam em novas formas de saber o que você faz na web


Se você tem a sensação de que estão sempre de olho no que você faz na rede, prepare-se: gigantes da tecnologia trabalham em novas formas para rastrear suas preferências e atividades.

Google, Microsoft e Apple estão buscando alternativas para obter mais e melhores informações que possam ser revertidas em propagandas personalizadas. Todas querem deixar para trás os cookies, pequenos arquivos instalados por sites nos computadores quando o navegador de internet é usado.

Os cookies podem ser usados para registrar suas preferências e usos em sites --como a captura da sua senha, para que não seja preciso digitá-la sempre--, mas também ajudam anunciantes a entender seu perfil para exibir determinado anúncio.

Essa tecnologia, que permeia boa parte da web, gerou uma indústria comercial estimada em US$ 120 bilhões.

MUNDO À PARTE

Com o crescimento de smartphones e tablets, porém, os cookies começaram a perder força. Eles não funcionam dentro de apps, o que significa que anunciantes estão ficando de fora de um grande mercado.

Além disso, é cada vez mais comum que um mesmo indivíduo tenha smartphone, tablet e PC, e as informações contidas nos cookies não são mais capazes de traçar um perfil tão completo de tais consumidores e seus hábitos.

Fora a questão de os cookies enfrentarem resistência, tanto que os navegadores mais usados, como Internet Explorer e Firefox, oferecem recurso que os bloqueia.

Assim, a ideia de Google, Microsoft e Apple é monitorar as preferências nos aparelhos móveis e cruzar essas informações com os dados produzidos pelos diferentes dispositivos, criando
um rastreamento multiplataforma.

APPLE NA FRENTE

A Apple foi a primeira a dar um passo nessa direção. Desde o iOS 6, sistema operacional móvel lançado no ano passado, os dispositivos da empresa recebem um número aleatório que informa anunciantes quais sites, conteúdos e apps são acessados.

A tecnologia, chamada de IDFA (sigla em inglês para identidade para anúncios), porém, tem alcance limitado. Ela registra apenas as atividades feitas no aparelho, não pelo usuário. Ou seja, se a pessoa tem um iPhone e iPad, os dados não são cruzados.

Google e Microsoft, cujas ideias foram reveladas recentemente, têm um plano mais abrangente. A ideia é ter um número identificador que registre as atividades em diferentes serviços e locais, sejam eles smartphones, tablets ou computadores.

No caso da Microsoft, até o videogame Xbox poderia ser incluído no pacote, o que seria um indicador poderoso. A empresa saberia quais programas de TV você assiste, em quais sites navega e que apps acessa. E quando faz tudo isso ao mesmo tempo.

E A PRIVACIDADE?

Mas quem preocupa mesmo grupos que lutam por privacidade é o Google, que já detém um terço do mercado publicitário na internet e cujo sistema operacional móvel é líder. No 3º trimestre deste ano, o Android teve 81% do mercado de smartphones, segundo a consultoria IDC.

Além do escândalo envolvendo a NSA, o Google foi multado em 2012 pelo FTC (agência que regula as práticas de comércio nos EUA) em US$ 22,5 milhões. O órgão considerou que a empresa violou as opções de privacidade do navegador Safari.

As ideias de Google e Microsoft ainda não foram oficializadas e estão em debate com autoridades e com a indústria de publicidade. Em nota, ambas admitem trabalhar em novas tecnologias, mas dizem que é tudo inicial.




Fonte: ROMANI, BRUNO . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/11/1372137-gigantes-pensam-em-nova-forma-de-saber-o-que-voce-faz-na-web.shtml (accessed November 18, 2013).

IDG Now!: Após multa, Google sugere que não é uma boa ideia dirigir com o Glass


Gigante de buscas atualizou diretrizes para uso de aparelhos móveis com nota sobre cuidados no trânsito. Mulher foi multada nos EUA por dirigir com os óculos.


O Google reconheceu que talvez o melhor momento para estar no seu computador não seja enquanto você dirige. A gigante de buscas atualizou seus termos de serviço nesta semana e as novas diretrizes trazem uma nota sobre cuidados atrás do volante.

“Alguns dos nossos serviços estão disponíveis em aparelhos móveis”, aponta o documento atualizado. “Não utilize tais serviços de uma maneira que te distraia e evite que você obedeça ao trânsito ou suas leis.”

Há cerca de um mês começou-se a questionar a legalidade de dirigir com o Google Glass quando uma mulher foi multada na Califórnia por usar os óculos futuristas da empresa enquanto estava em seu carro.

Além de velocidade, a multa em questão fazia referência a seguinte violação: “Dirigir com monitor visível para o motorista (Google Glass)”, que a motorista postou em sua página na rede social Google+.

O Google se recusou a comentar na última sexta-feira, 15/11, se os termos atualizados fazem referência específica ao Glass.

A permissão para usar o Glass enquanto se dirige ou anda de bicicleta depende de onde você está e como está usando o acessório, aponta o Google em seu FAQ sobre o gadget.

“Esteja o uso do Glass permitido ou não por lei, sempre tenha cuidado”, afirma a companhia de Mountain View.

Fonte: "Após multa, Google sugere que não é uma boa ideia dirigir com o Glass - IDG Now!." IDG Now!. N.p., n.d. Web. 18 Nov. 2013. .

INFO: Projeto de óculos com painel de energia solar pode recarregar smartphone



Um designer chamado Sayalee Kaluskar divulgou um vídeo na internet nesta semana que apresenta um conceito de óculos escuros com painel de energia solar para recarregar um smartphone. O Ray-Ban Shama Shades é um projeto de Kaluskar para a Miami Ad School, em San Francisco.

No vídeo, os óculos são usados para recarregar um iPhone 5 no fim do dia, quando as baterias já estão com a carga completa – considerando que o dia foi ensolarado. O usuário remove a haste que contém o painel de captação de energia e a conecta no smartphone.



Fonte: "Projeto de óculos com painel de energia solar pode recarregar smartphone." Gadgets INFO RSS. N.p., n.d. Web. 18 Nov. 2013. .

CIO: O futuro da TI nunca pareceu tão promissor



Hoje a cloud computing é vista como uma perturbação da ordem estabelecida, mas um dia - que não está muito longe - ela vai representar status quo. Como será ele?

Aqui estão algumas tendências que podemos esperar:

1 - Escalas enormes

Todos os sistemas serão projetados para processar quantidades gigantescas de dados. Cada aplicativo será elástico, para responder às mudança de fluxo nas correntes de bytes. Quando sistemas forem desenhados, ninguém perguntará sobre capacidade, porque partirão do pressuposto de que a capacidade poderá ser infinita. Portanto, os esforços de design vão presumir isso, não importa quantos dados uma aplicação possa estar gerenciando ou quantas máquinas virtuais a topologia do programa possa conter, ele deverá ser capaz de expandir para suportar mais. Em essência, podemos presumir que sistemas serão projetados para um mundo da “ilusão da infinita capacidade”.

2 - A Internet das coisas será realidade

O CTO da Cisco previu que, em um futuro próximo, um trilhão de dispositivos estarão ligados à internet. Há muitas pessoas que preveem que estamos entrando na era pós-PC.Significa que além dos aparelhos com os quais os humanos vão interagir da forma tradicional, como os smartphones, tablets, etc, estaremos cercados por um número muito maior de dispositivos de propósito específico, dedicados a execução de determinadas funções, que se comunicarão com programas centralizados rodando na nuvem, e que por sua vez irão interagir com algo que nós, ou alguém usando nosso proxy, vai achar valioso.

Por exemplo, não vamos precisar olhar para o nosso relógio para saber a nossa pressão sanguínea. O relógio vai medir a pressão e enviá-la para o sistema de monitoramento, que vai gerar um alerta para o profissional de saúde, baseando-se em uma experiência médica e nas especificidades da nossa saúde individual. Usaremos cada vez mais dispositivos como este relógio, equipados com sensores, e ubíquos, a ponto de sequer prestarmos atenção a eles, a menos que haja necessidade.

Não é fácil entender como isso vai acontecer. Mesmo os trabalhadores dessa indústria, que deveriam entender a dinâmica do processo, subestimam constantemente o que vai acontecer. Uma década atrás, em um debate com o CEO de uma empresa de chips análogos que equipava o protótipo de um refrigerador inteligente, ele chegou a afirmar que, no futuro, o refrigerador teria uma interface na qual você poderia fazer sua lista de compras baseado em diferentes níveis de observação dos alimentos armazenados. Duvidei de que que a caixa de leite poderia determinar que estaria com nível baixo e então contatar o refrigerador para adicionar leite à lista. Ele respondeu que essa funcionalidade sairia muito caro, na época, para uma caixa de leite. Uma resposta que levava em conta suas tradicionais suposições sobre custo/funcionalidade para a discussão, em vez de extrapolar a tendência que, efetivamente, hoje se impõe.

Em retrospecto, é claro que ele estava subestimando como as coisas aconteceram. Na verdade, é claro que eu estava subestimando as coisas. Hoje é claro que a caixa de leite vai conversar com o aplicativo da lista de compras in-cloud e essa app iria contatar o mercado selecionado para organizar seu pedido semanal de caixas de leite. É por isso que a internet das coisas vai resultar em “aplicativos” muito além do que podemos imaginar. 

3 - O custo dos componentes de TI cairá vertiginosamente

Não me refiro a chips ou drives de disco. Falo de cada elo da corrente de fornecedores de TI. Sistemas operacionais, middleware, softwares serão muito mais baratos. Se não, eles serão substituídos por programas open source gratuitos.

Por que posso prever tal coisa? É óbvio: se você vai prever a escala antes, os componentes individuais vão baixar de preço. Hoje, escuto muitas pessoas opinando que vendedores de software “não permitiriam” a mudança para a nuvem para reduzir seus preços ou lucratividade. Tenho novidade para os que compartilham essa opinião: Os fornecedores não têm escolha. Se os atuais fornecedores resistirem à tendência, novos participantes com preço amigável irão substituí-los.

Paradoxalmente, os gastos totais em TI aumentarão muito. Em certos setores de cloud computing há muita discussão sobre o Paradoxo de Jevon, que afirma que redução de custos de um bem ou serviço,em vez de reduzir gastos totais, na verdade, os aumenta. O crescimento terá como motor o fato de que as funcionalidades em TI insuflam as ofertas de negócio atuais. Toda nova oferta de negócios contém TI, portanto, o aumento de todas as iniciativas vai aumentar o investimento em TI. A diferença entre essa situação e as circunstâncias atuais é que o setor de TI não será uma função de apoio à função do escritório, mas pré-requisito para lidar com clientes. A Tecnologia da Informação vai atingir seu tão desejado papel de parceira de unidades de negócios.

4 - TI reestruturará a TI

O lado ruim de ser parceiro de negócios está no negócio. O surgimento de novos provedores de nuvem públicas gerarou um benchmark de comparação para a oferta de serviços feita epla equipe interna de TI. Não ser capaz de oferecer transparência comparável aos serviços comerciais, facilmente contratados, será o beijo da morte.

Na decisão da estratégia de implementação o custo será um entre muitos fatores, incluindo privacidade, requerimentos como largura e latência de banda para os aplicativos, etc, que podem determinar se o aplicativo é implementado interna ou externamente. A suposição de que a decisão padrão de implementação seja a interna, se tornou uma fantasia. CIOs espertos vão reconhecer que seu papel é gerenciar a infraestrutura, não possuindo equipamentos. Já os menos informados vão ser ultrapassados pelos próprios usuários. O que já começa a acontecer.

Junto com essa tendência de contratação na cloud direto pelas áreas de negócio, o maior desafio que as organizações de TI encontrarão no caminho para a era pós-cloud é o suporte aos sistemas legados. Eles representam uma enorme habilidade de TI para se alinhar com as demandas de usuários do negócio. No mundo pós-nuvem não será suficiente gerenciar aplicativos legados com o menor gasto possível. Mesmo com esse investimento, esses aplicativos carregam um alto custo de estrutura e manutenção. Custo esse muito mais alto que as ofertas de cloud disponíveis. Nesse cenário, a equipe de TI terá que ser muito mais agressiva e pró-ativa para fazer todas as coisas necessárias. Todo CIO precisa avaliar os sistemas atuais e montaram um plano para reduzir o custo, incluindo entre as opções a migração para um SaaS equivalente ou a terceirização de operações para um provedor mais barato.

5 - PaaS será o local onde estar

Muitas pessoas pensam da computação em nuvem como máquinas virtuais sob demanda. A indústria está se movendo rapidamente para além disso. Os desenvolvedores de aplicativos perdem seu tempo quando têm de contratar arquitetos para implementar escalabilidade e elasticidade. A infraestrutura deve lidar com isso, liberando os desenvolvedores de aplicativos para focar na funcionalidade do negócio, não no encanamento. O caminho para isso é a adoção do modelo de Plataforma-como-serviço (PaaS).

No pós-nuvem o departamento de TI dependerá muito de PaaS, usando uma organização interna ou externa para gerenciar a funcionalidade básica e a infraestrutura. Será talvez a única forma de gerenciá-los da maneira mais eficiente e de baixo custo sem abrir mão de proporcionar um ambiente aumente a produtividade dos desenvolvedores de aplicativos.

6 - Haverá escassez de bons desenvolvedores de aplicativos

O Paradoxo de Jevon significa uma explosão de demanda em TI. Em particular, uma demanda de criadores de aplicativos. Pessoas que saberão como construir ofertas de negócios integrando múltiplos aplicativos em um novo, implementando chamadas para APIs de serviços externos que terão uma demanda muito alta. Mesmo o surgimento do PaaS - paradoxalmente - aumentará a demanda por desenvolvedores de aplicativos.

Fonte: Golden, Bernard . "O futuro da TI nunca pareceu tão promissor." CIO. http://cio.uol.com.br/gestao/2013/11/18/o-futuro-da-ti-nunca-pareceu-tao-promissor/ (accessed November 18, 2013).

INFO: Primeiro filme 3D em 360 graus está em fase de produção



O primeiro filme 3D filmado em 360º já está em fase de produção e será chamado Zero Point. O enredo do estúdio Condition One abordará as inovações da área da realidade aumentada em um curta metragem que terá de 20 a 30 minutos de duração.

Para assistir ao filme será necessário utilizar os Oculus Rift, um visor criado com foco em videogames que permite um experiência de vídeo imersiva, mostrando ambientes completos ao seu redor.

O documentário contará com cenas da utilização da realidade aumentado no treinamento do Departamento de Defesa ds EUA, pesquisas acadêmicas e desenvolvimento de jogos. 

"É como ir ao iMAX 3D, mas a tela envolve você por todos os lados", informa a Condition One no post de divulgação do Zero Point.

Outros filmes já foram feitos para os Oculus Rift com amplitude de 360º pelas produtoras Making Viewer VR e Total Cinema 360, mas a Condition One diz que descobriu um método de filmagem que integra também a tecnologia 3D, o que proporcionaria uma experiência ainda mais imersiva.

Ainda não foi divulgada a data de lançamento do Zero Point.

Fonte: Agrela, Lucas. "Primeiro filme 3D em 360 graus está em fase de produção." INFO. N.p., n.d. Web. 18 Nov. 2013. .