quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

INFO: Site de Lei de Acesso à Informação teve 51 mil pedidos em 2012



Brasília – Editada em 2011 para dar mais transparência aos dados públicos, a Lei de Acesso à Informação motivou 51,4 mil pedidos ao Executivo Federal desde maio deste ano, quando entrou em vigor, com taxa de retorno ao cidadão de quase 95%.

Os dados foram consolidados pela Controladoria-Geral da União (CGU), que tem página própria na internet (www.acessoainformacao.gov.br) para centralizar e monitorar as demandas.

Segundo a CGU, o tempo médio de resposta é dez dias – o prazo legal é 20 dias, prorrogáveis por mais dez. A maioria das demandas (85,3%) foi respondida positivamente, 8,57% foram negadas e 6,13% não puderam ser atendidas por não tratarem de matéria de competência do órgão ou pelo fato de a informação não existir.

A centralização das buscas permitiu traçar um perfil médio do solicitante. Ele é pessoa física (95,7%), apresenta pico de faixa etária entre 30 e 39 anos e tem nível superior (50,97%). As ocupações mais citadas foram emprego no setor privado (20,17%) e no serviço público federal (10,44%).

O mapa da Lei de Acesso à Informação também mostra que o engajamento com transparência é restrito a poucos estados. Apenas quatro unidades da federação – São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais – concentram quase 60% das demandas. Em oito estados – Alagoas, Piauí, Rondônia, Sergipe, Tocantins, Acre, Roraima e Amapá – a taxa de demanda é inferior a 1% do total nacional.

Os cinco órgãos mais acionados são a Superintendência de Seguros Privados (12,89%), o Instituto Nacional do Seguro Social (7,49%), o Banco Central (3,99%), a Caixa Econômica Federal (3,64%) e o Ministério da Fazenda (2,70%). O ranking condiz com o assunto que mais interessa ao cidadão, economia e finanças, que tem mais que o dobro de pedidos que o segundo colocado, governo e política (13,1 mil contra 5,7 mil).

Embora a maioria das respostas negativas envolva pedidos sobre dados pessoais (25,85%), um fenômeno curioso são os pedidos de informações sobre objetos voadores não identificados, que acabam rejeitados com a justificativa de que a informação não existe. Inconformados, muitos cidadãos têm recorrido a instâncias superiores. Entre os 73 recursos que chegaram à Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), última instância possível na Lei de Acesso, um terço envolve pedidos encaminhados ao Comando da Aeronáutica.

INFO: Governo criará órgão militar de combate a crackers



São Paulo - O Brasil criará um novo órgão militar para prevenir ataques cibernéticos. Ele será coordenado pelo Estado-Maior das Forças Armadas e terá, ainda, a participação de civis.

O objetivo do governo é criar estruturas de inteligência para investigar possíveis ações criminosas contra a segurança pública através da internet. O órgão, por exemplo, terá a missão de proteger o país quando grupos de crackers tentarem derrubar sistemas vitais - como o de distribuição de energia elétrica, financeiro, entre outros.

O governo acredita que o Brasil, por causa do seu momento econômico, se torne cada vez mais um alvo dos grupos crackers. Por isso, o grupo terá especialistas em identificar e mapear os criminosos digitais e evitar que eles façam ataques que possam trazer prejuízo à sociedade.

Os engenheiros das Forças Armadas realizarão exercícios de simulação de combate a ameaças para colocar em prática os procedimentos e normas de atuação que serão fixadas a partir desta portaria.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse em discurso em outubro que uma das preocupações do Governo na defesa cibernética é sua aplicação durante eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.

SECOM: Consumidor pode desistir de compras na internet em até sete dias



Diferente das compras realizadas em lojas físicas, as compras pela internet possuem outras regras no que diz respeito à desistência dos produtos. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a pessoa que adquirir um produto não presencialmente tem o direito de desistir do bem em até sete dias, a contar da data do recebimento em casa. É o chamado “direito de arrependimento”.

Nestes casos, não é preciso que o produto esteja com vícios (danos ou defeitos), basta apenas que o consumidor perceba, após receber o produto, que não tem interesse pelo mesmo. “A regra vale ainda para compras por telefone ou qualquer outra forma que não permita ao consumidor perceber as características básicas do produto, como o tamanho, a tonalidade ou o desempenho funcional”, explica a superintendente do Procon-BA, Gracieli Leal.

A legislação ainda garante aos consumidores que os valores eventualmente pagos durante este período de reflexão sejam devolvidos de imediato. A solicitação de devolução do produto deve ser formalizada ao fornecedor, através de e-mail, por telefone ou carta. É importante ainda que o consumidor se cerque de provas, como números de protocolos ou avisos de recebimento de correspondências.

Adrenaline:Google removeu mais de 50 milhões de links piratas em 2012

autor: risastoider

O número de pedidos de remoção de links no Google devido a violações de copyright cresceu bastante ao longo de 2012. No período, o gigante removeu 51,4 milhões de links. Diariamente, o site tem que lidar com meio milhão de pedidos, número que só aumenta a cada semana.

Assim como outros sites, o Google enfrenta pressão de Hollywood e da indústria fonográfica para tomar medidas mais restritivas contra a pirataria. A companhia age conforme o Digital Millennium Copyright Act (DMCA), lei americana que obriga mecanismos de busca a removerem links que violem copyright ao serem notificados por uma empresa. Em caso de desobediência, eles podem responder judicialmente pelo conteúdo.


Desde julho de 2011, o Google passou a publicar todos os pedidos de remoção em seu site de transparência. Na semana passada, a companhia recebeu denúncias de mais de 3,5 milhões de links, 15 vezes mais do que em janeiro de 2012. Os resultados publicados são semanais. Somados ao longo do ano, chegam a mais de 51 milhões de links, conforme dados do TorrentFreak

A empresa com o maior número de pedidos é o grupo musical RIAA, que solicitou a remoção de quase 8 milhões de links. A maioria das solicitações é contra o site FilesTube, que concentra 2,2 milhões de denúncias. Aparentemente, é um número grande, mas, no fundo, talvez não faça tanta diferença: trata-se de apenas menos de 1% de todas as páginas do site indexadas pelo Google.

Portal NE10: Maior site para baixar apps piratas chega ao fim « Mundobit ?" O blog de Tecnologia do Portal NE10

 PAULO FLORO



Um dos maiores sites para baixar apps piratas, o Hackulo.us anunciou o seu fim neste final de semana. Através do aplicativo Installous e o método AppSync, era possível instalar arquivos baixados da web sem precisar passar pela AppStore, da Apple. Este último dia do ano foi um golpe duro aos piratas.

Com seu fim, fica ainda mais difícil fazer download pirata de aplicativos pagos. Quando a Apple lançar uma próxima atualização de seu sistema operacional, o iOS, o método AppSync também não será mais possível, como lembra o BlogDoiPhone.

A notícia está sendo comemorada pela Apple, que sempre foi contra a pirataria – e até mesmo por alguns usuários e sites especializados. Segundo eles, a pirataria de apps prejudicava o ecossistema da loja da Apple e diminuía o incentivo para criar novos aplicativos.

Ainda há outro problema. A pirataria ainda é ruim para pequenas e médias empresas, que representam boa parte das companhias que produzem aplicativos. [Via BlogDoiPhone]

G1: Hackers usam falha sem correção para atacar Internet Explorer 8



Pesquisadores da empresa de segurança FireEye revelaram a descoberta de um código malicioso no site do Council on Foreign Relations (Conselho de Relações Exteriores), um instituto de pesquisa norte-americano, capaz de explorar uma falha sem correção no navegador Internet Explorer 8. A brecha foi utilizada para infectar visitantes do site com uma praga digital.

Segundo a FireEye, o código estava presente na página pelo menos desde o dia 21 de dezembro até o dia 27 de dezembro. O código malicioso só era executado caso a configuração de região do Windows estivesse configurada para Inglês (EUA), Chinês (China e Taiwan), Coreano ou Russo. Um sistema brasileiro, por exemplo, não seria infectado.

A brecha existe apenas nas versões 6, 7 e 8 do Internet Explorer. Usuários de Internet Explorer 9 e 10 estão livres do problema, mas quem ainda utiliza o IE 8 segue sem ter uma correção oficial.

A Microsoft publicou um alerta oferecendo soluções alternativas temporárias e dizendo que deve ser lançada uma correção, seja junto do pacote mensal de atualizações que a empresa disponibiliza, ou em regime de urgência, assim que a correção ficar pronta.

Segundo reportagem do site "Free Beacon", que citou especialistas anônimos, o ataque teria origem chinesa. Pesquisadores da FireEye encontraram caracteres chineses no arquivo.

O comportamento da praga digital presente no site, após infectar o sistema, não foi informado pelos especialistas da FireEye. A única informação é de que uma parte do código é carregada no Internet Explorer, embora o objetivo disso também não tenha sido revelado.

G1: Pesquisador cria placa para realizar ataques usando USB


 
Placa foi desenvolvida para que descobrir falhas na
comunicação USB.

Dispositivos USB são "pequenos computadores" que se comunicam com sistemas e há coisas interessantes que podem ser realizados com eles. É o que demonstrou o pesquisador de segurança Travis Goodspeed durante o 29° Chaos Communication Congress (29C3) em Hamburgo, na Alemanha. "Esses dispositivos podem enviar quaisquer dados que quiserem", explicou o especialista.

Goodspeed criou uma placa chamada Facedancer11 que pode emular e interceptar a comunicação entre dois dispositivos. Com isso, é possível analisar a forma que um celular se comunica com um PC, ou saber como um sistema operacional realiza o acesso a um dispositivo USB específico.

Uma das possibilidades seria encontrar e explorar vulnerabilidades nessa comunicação diretamente com o USB. Outra possibilidade é usar peculiaridades da leitura para identificação. Goodspeed descobriu que o Windows lê o registro de inicialização de um dispositivo de armazenamento USB exatamente nove vezes. Ou seja, um dispositivo USB inteligente pode identificar que foi conectado a um sistema Windows se observar esse comportamento. E o USB pode ser programado para ter um conteúdo diferente para Windows e para outros sistemas operacionais.

O pesquisador também disse que, observando características de acesso ao USB, é possível, por exemplo, criar um dispositivo que se autodestrua quando uma tentativa de cópia de seus dados for realizada.

Emulação de USB foi usada para gravar TV

Em 2012, pesquisadores conseguiram gravar um canal de TV fechada emulando um dispositivo USB usado pelo fabricante para atualização de firmware e assim burlando proteções da TV que impediam a instalação de programas não autorizando.

Para isso, o dispositivo primeiro enviava à TV os dados originais do fabricante durante a verificação para que ela passasse a "confiar" no dispositivo. Na hora da cópia dos dados, porém, o USB enviava o programa alterado para a TV.

Folha de S.Paulo: Analisar dados coletados na internet é o desafio das empresas


MARIANNA ARAGÃO

Com o crescimento da mobilidade e das redes sociais, a "web analytics", ou análise de dados coletados na internet, está se sofisticando e exigindo estratégias específicas das empresas para transformar informações em negócios.

Segundo dados do Google, 16% dos termos de busca utilizados diariamente são novos. Além disso, a média de palavras usadas por pesquisa aumentou nos últimos anos, de 2 para 4 a 5 palavras.

Justin Cutroni é especialista em análise de dados
do Google 

Por fim, há o fenômeno da mobilidade: as pesquisas realizadas por meio de aparelhos móveis cresceram 30 vezes nos últimos dois anos.
"As pessoas estão usando a busca de uma forma mais inteligente", diz Justin Cutroni, especialista em análise de dados do Google, em entrevista à Folha. "Isso é um desafio para as empresas."

DESCONHECIMENTO

Segundo Cutroni, muitas companhias ainda não sabem utilizar os dados colhidos na internet sobre suas marcas e seus produtos.

"Muitas empresas simplesmente medem seus dados, sem saber qual objetivo ou qual métrica é a mais adequada para seu negócio --se é receita, se é número de acessos", diz.

Apesar disso, ele acredita que o Brasil tem se destacado na adoção de estratégias de negócios a partir da análise das informações do universo digital.

"Em diferentes setores, a internet está se tornando um iniciador para o consumo. No Brasil, cerca de 60% dos usuários fazem pesquisas na web antes de comprar um produto no meio físico", afirma o especialista do Google.

CORRETORES NOTURNOS

Na construtora Tecnisa, uma análise mais detalhada da variação do tráfego em seu site levou à criação de um novo serviço.

Em 2006, a empresa detectou que recebia um volume alto de visitantes entre as 19h e a meia-noite, quando não possuía atendentes on-line. Do total de acessos diário à página, 17% ocorriam nesse intervalo.

Diante do diagnóstico, que incluiu a análise do perfil dos usuários do site nesse período, a construtora decidiu por ampliar o serviço de corretores on-line até a meia-noite.

"Um ano depois de iniciar o horário estendido, houve um aumento de 27% nas receitas on-line da empresa", diz Denilson Novelli, gerente de e-business da Tecnisa.

A companhia mantém uma unidade de negócios exclusiva para vendas on-line, que hoje representam 40% da receita.

"O monitoramento dos dados é feito numa base diária e tem nos ajudado a saber, com velocidade, o que está dando certo, o que não está e assim fazer testes e mudanças", afirma Novelli.

Inovações Tecnológicas: Tecnologias para capturar CO2 e mantê-lo fora da atmosfera


Pesquisadores lançaram recentemente um manifesto afirmando que as tecnologias para captura de CO2 estão paralisadas ou avançando devagar demais.

Segundo o Global CCS Institute - CCS é a sigla em inglês para captura e sequestro de carbono - há atualmente no mundo 75 projetos tentando desenvolver tecnologias para retirar o CO2 da atmosfera, ou evitar que ele saia das chaminés.

Em 2012 foram anunciados nove projetos novos. O problema é que oito dos anteriores resultaram em fracasso, deixando o balanço praticamente sem crescimento.

Talvez em reação a isso, a Noruega, um dos países mais atuantes na área, decidiu anunciar um resumo dos seus projetos mais promissores.

Vários deles estão sendo desenvolvidos com parceiros da indústria e da academia, tanto na própria Noruega, quanto em outros países europeus.

Projeto Solvit. [Imagem: Aker]

SOLVIT: Captura de CO2 com a utilização de solventes

Usar aminas convencionais para capturar grandes emissões de CO2 industrial é altamente intensivo em energia.

O Solvit, um dos maiores projetos europeus de pesquisa para a captura de CO2, está enfrentando justamente este desafio.

O objetivo do projeto "Solventes para a próxima geração de sistemas de pós-combustão para captura de CO2" é desenvolver produtos químicos e processos otimizados para a pós-combustão.

Atualmente na metade de sua agenda de oito anos, o projeto SOLVIT já conseguiu reduzir o gasto de energia em 35%.

Os pesquisadores afirmam que sua meta de redução de 50% está ao alcance e deverá ser obtida nos próximos quatro anos.

O projeto já conta com uma planta em larga escala para demonstração da tecnologia e verificação de seu funcionamento industrial.

Projeto ZEG. [Imagem: Sintef]

ZEG: Produção de eletricidade e hidrogênio com emissão zero

O projeto ZEG - Zero Emission Gasou Gás com Emissões Zero - é um dos mais arrojados e mais promissores na agenda, sobretudo pelo seu um potencial de alcançar uma alta eficiência energética.

O objetivo é recuperar mais de 80% da energia contida no gás natural - um carro recupera cerca de 25% da energia contida na gasolina.

O que torna este projeto diferente, e mais arrojado, é que ele produz eletricidade e hidrogênio enquanto captura o CO2.

O processo ZEG, atualmente em fase de planta-piloto, integra a captura de CO2 em um processo maior, em contraste com os sistemas de pré e a pós combustão.

O projeto deverá sair da escala de laboratório para uma instalação piloto de 50 kW construída em Lillestrom, Noruega, até o final de 2013.

Esquema da combustão química em 
circuito fechado. [Imagem: Wikipedia/NiallMcG]

Combustão Química em Circuito Fechado

O processo conhecido como CLC (Chemical Looping Combustion) é outra alternativa promissora para a captura de CO2 e a produção simultânea de energia.

Um sistema de combustão química de circuito fechado é formado por dois reatores.

No primeiro, é queimado gás natural ou carvão, juntamente com um óxido metálico, o qual é reduzido para seu metal.

No outro reator, o metal é convertido de volta ao seu estado de óxido metálico.

Usando o oxigênio como veículo, o gás de combustão (ar mais combustível) é dividido em partes.

O nitrogênio é separado no início do processo de combustão, enquanto o vapor se condensa.

O gás remanescente, tido como subproduto do processo, é praticamente CO2 puro.

Os pesquisadores do instituto SINTEF calculam ser possível obter uma eficiência de 51% para uma usina de cogeração a carvão utilizando a tecnologia CLC, o que é superior à eficiência de uma planta que utilize a captura de CO2 convencional.

O projeto deverá entrar em operação em 2013.


A membrana de paládio promete alta eficiência, mas também será cara. [Imagem: Yvonne van Delft]

Membrana de paládio para separação de hidrogênio

O hidrogênio, por si só uma fonte muito promissora de energia, é produzido a partir do gás natural.

A ideia é fazer isso com maior eficiência integrando plantas capazes de separar o CO2 antes da combustão e da produção de energia.

Os hidrocarbonetos podem ser divididos em hidrogênio puro e CO2 puro.

O CO2 é então armazenado ou transportado, enquanto o hidrogênio é queimado em turbinas a gás para produzir eletricidade.

O desafio está em separar o hidrogênio de forma tão eficiente quanto possível.

Para isso, os pesquisadores do SINTEF desenvolveram uma técnica capaz de produzir grandes folhas de membranas muito finas e sem falhas, feitas de uma liga de paládio.

Com uma espessura de apenas dois a três micrômetros, a membrana deixa passar apenas os átomos de hidrogênio, viabilizando a captura do CO2.

Projeto DualCO2. 
[Imagem: Jerry Lin/Arizona State University]

DualCO2: Membranas de fase fundida

Desenvolvedores de sistemas de captura de CO2 sonham há muito tempo com membranas permeáveis apenas ao CO2.

Cientistas da Universidade de Oslo estão desenvolvendo uma membrana de dupla fase, com uma fase de carbonato fundido, que transporta o CO2 de um lado da membrana para o outro, e uma cerâmica sólida mas porosa que suporta a fase fundida.

Este tipo de membrana pode, em princípio, ser utilizado para capturar o CO2 dos gases tanto dos sistemas de pós-combustão, quanto dos sistemas de pré-combustão.

A equipe está agora testando as características da membrana.

Os primeiros resultados mostraram boa condutividade de íons carbonato, mas também revelaram o transporte de outros íons. O projeto está em fase inicial.

A nanotecnologia está ajudando a capturar
 o CO2 com mais eficiência. [Imagem: Sintef]

NanoCO2: Nanopartículas reforçadas com aminas

Um sistema de pós-combustão convencional usando as aminas deve tratar grandes volumes de produtos químicos e de água, primeiro para capturar o CO2 e, em seguida, para o liberar.

Ligar as aminas a nanopartículas acelera a captura de CO2.

Igualmente importante, o sistema gasta menos energia para liberar novamente o CO2.

Para maior eficiência na captura de CO2, os pesquisadores estão usando nanopartículas multifuncionais.

Trata-se de uma nova classe de materiais híbridos adequados para tais processos e com muitas outras aplicações em nanotecnologia.

INFO: Indra vai desenvolver sistemas para Caixa


 
Acima, sede da Indra, na Espanha: empresa vai criar
sistemas para a Caixa.

Rio de Janeiro - A Indra, uma das maiores empresas de tecnologia da informação da Espanha, anunciou que assinou novos acordos com a Caixa Econômica Federal para continuar a desenvolver e operar produtos e serviços para o banco.

Com parceria de uma década com a Caixa e tendo desenvolvido para o banco tecnologias para setores essenciais como gestão de finanças e créditos, a Indra assinou em dezembro contratos no valor de R$ 44 milhões que se somam aos firmados em julho por R$ 94 milhões, segundo um comunicado divulgado hoje pela assessoria de imprensa da empresa espanhola no Brasil.

Os contratos comprometem a Indra no desenvolvimento, gestão e manutenção dos sistemas de informática para a emissão e o controle dos cartões de débito da entidade bancária, assim como para as transferências eletrônicas de valores.

A empresa espanhola, segundo o comunicado, também será responsável pela gestão dos sistemas de informática para controlar os créditos do banco para habitação e operações imobiliárias.

A multinacional espanhola informou em seu comunicado que, para garantir o cumprimento de seus acordos com o banco brasileiro, manterá uma equipe exclusiva, composta por cerca de 200 profissionais nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

"Os novos contratos reforçam a posição da Indra como parceiro tecnológico estratégico da Caixa Econômica Federal e como fornecedor de serviços de tecnologia da informação para grandes instituições financeiras, além de fortalecer a presença da empresa no Brasil", diz o comunicado.

G1 - Intel pode lançar serviço de TV pela internet, diz site - notícias em Tecnologia e Games


Fabricante de processadores tenta parcerias com provedores de conteúdo.
Um dispositivo para acomplar à TV seria lançado pela empresa


A Intel pode entrar no mercado de conteúdo de TV pela internet. De acordo com reportagem do site "TechCrunch", citando uma fonte da indústria de filmes dos Estados Unidos, a fabricante de processadores quer oferecer um serviço de TV para alguns países.

No início de 2012, reportagens da agência "Reuters" e do jornal "Wall Street Journal" indicavam que a Intel começaria a distribuir conteúdo de TV via internet em um serviço próprio por meio de um dispositivo set-top-box acoplado ao televisor. este serviço uniria conteúdo tradicional de canais de TV com conteúdo sob demanda, acessado no momento que o usuário desejar.

A previsão, segundo o "Wall Street Journal" é que o serviço e os aparelhos sejam lançados nos EUA em março.

A Intel, no entanto, encontra dificuldades para fechar acordo com os provedores de conteúdo e deve fazer algumas concessões para garantir parceria com estas companhias. O motivo é que a Intel quer permitir que todos os programas que foram exibidos dentro de um mês possam ser assistidos pelo usuário assinantes do canal. Normalmente, nos Estados Unidos, o programa fica disponível apenas por uma semana.

Outra novidade do serviço da Intel seria um sistema que reconheceria o rosto do usuário e enviar propagandas voltadas para sua idade e gênero.

A empresa não se manifestou sobre o serviço de TV, mas espera-se que ela revele algo durante a feira Consumer Electronic Show (CES), que ocorre no início de janeiro em Las Vegas, nos Estados Unidos.

INFO: Lei nos EUA proíbe exigir senha do FB dos funcionários



San Francisco - Empresas dos estados americanos da Califórnia e do Illinois serão proibidas de exigir a senha de funcionários em redes sociais. Já professores do Oregon serão obrigados a denunciar alunos suspeitos de bullying, graças a leis que entram em vigor em 2013.

Ao todo, mais de 400 medidas foram implementadas em nível estadual durante 2012 e se tornarão lei em 2013, de acordo com a Conferência Nacional dos Legislativos Estaduais.

Alguns dos estatutos, que lidam com assuntos que variam de defesa do consumidor ao controle de armas, passam a ter efeito a partir da meia-noite. Outros só entram em vigor no decorrer do ano.

Entre as medidas estão novas restrições ao aborto em New Hampshire, reforma do sistema de pensões dos servidores públicos na Califórnia e no Alabama, casamento entre pessoas do mesmo sexo em Maryland e a exigência de que as seguradoras privadas do Alasca cubram autismo em crianças e em jovens.

Em New Hampshire, um método de aborto em gestação avançada, raramente usado, vai se tornar ilegal, a não ser para salvar a vida da mãe e que dois médicos - cada um de um hospital - atestem que o procedimento é necessário.

California e Illinois passam a proibir, a partir de 1o de janeiro, que companhias exijam senhas de contas na Internet a funcionários ou candidatos a uma vaga.

No Illinois, acusados de abuso sexual não poderão mais distribuir doces durante o Halloween ou se fantasiar de Papai Noel ou Coelhinho da Páscoa.

Já na Califórnia, agentes penitenciários não poderão manter relações sexuais com detidos ou presos enquanto estiverem em trânsito.

INFO: China endurece controle da internet


 
Acima, chinês usa internet em uma lan house.

Pequim - A China aumentou as regras para ter controle do conteúdo que é publicado pela população na internet.

Em um comunicado divulgado no final do ano, os governantes do país afirmaram que, agora, eles podem excluir mensagens e páginas consideradas portadoras de informações ilegais e exigindo que prestadores de serviços entreguem tais informações às autoridades para punição.

As regras sinalizam que a nova liderança comandada pelo presidente do Partido Comunista, Xi Jinping, vai continuar a amordaçar o diálogo on-line em um país onde a internet oferece uma rara oportunidade de debate.

As novas regras, anunciadas pela agência de notícias oficial Xinhua, também exigem que os usuários de internet se registrem com seus nomes verdadeiros ao inscrever-se em provedores de rede, embora isso já aconteça, na prática.

Autoridades chinesas e empresas de internet como a Sina há muito tempo acompanham e censuram o que as pessoas dizem on-line, mas só agora o governo introduziu na lei medidas como a exclusão de mensagens.

O governo afirmou que um acompanhamento mais rigoroso na internet é necessário para impedir que as pessoas façam acusações maliciosas e anônimas online, ou divulguem pornografia e boatos infundados, dizendo que muitos outros países já adotam tais regras.

Folha de S.Paulo: TVs conectadas precisam de um sistema único, afirma executivo

BRUNO ROMANI

Inspirados pelo universo de smartphones e tablets, fabricantes de TVs se uniram para criar uma plataforma de televisão inteligente comum às diferentes companhias.

Um dos responsáveis por esse projeto é Albert Mombarg, presidente do conselho da Smart TV Alliance. Fundada em junho deste ano, a entidade abriga fabricantes de TV, desenvolvedores de aplicativos, empresas de mídia e outros interessados no setor.

Frederic J. Brown/France Presse 
Participantes da feira CES 2012 visitam o 
estande da LG, em Las Vegas 

Em visita ao Brasil, o executivo conversou com a Folha e, por diversas vezes, citou as mudanças ocorridas no mundo móvel para explicar o que pretende fazer com as TVs inteligentes.

"Precisamos de integração. Com tanta diversidade no mercado, com diferentes tecnologias e padrões, no final apenas os grandes sobrevivem. Vemos isso no mundo dos smartphones, dominado por Apple e Google."

CADA UM NA SUA

Atualmente, as TVs inteligentes vivem um momento parecido ao que os celulares viveram antes do surgimento do iPhone: cada fabricante trabalha em seu próprio sistema operacional, mas nenhum ainda parece ter conquistado o público.

O temor de alguns fabricantes de TV é que uma única empresa encontre a fórmula do sucesso, abocanhando uma grande parcela de consumidores e recebendo toda a atenção de quem desenvolve aplicativos -feito alcançado pela Apple nos mercados de smartphones e tablets.

"Acredito que as empresas que ficarem de fora da aliança perderão relevância, como aconteceu no mundo móvel", afirma Mombarg.

No mercado de celulares, Nokia e RIM (dona do BlackBerry) fecharam-se em suas plataformas e acabaram trocando o protagonismo na década passada por posições secundárias entre as fabricantes de smartphones.

O recado de Mombarg também serve para companhias como a Sony, que se mostrou cética em relação ao êxito da entidade. Atualmente, LG, Philips e Toshiba fazem parte da Smart TV Alliance.

A empreitada propõe um projeto como o Android, o sistema operacional do Google -plataforma adotada por um grande número de empresas. Isso poderia atrair mais desenvolvedores de aplicativos.

No cenário atual, um mesmo aplicativo para TV precisa ser desenvolvido quase do zero para diferentes marcas, já que cada fabricante trabalha com padrões próprios. Por isso, nem sempre todos terão os mesmos apps. O custo de produzir os programas se torna um obstáculo.

Os primeiros lançamentos de aparelhos com a plataforma criada pela aliança estão previstos para 2013.

MAIS POTENTES

Tablets e smartphones têm influenciado não apenas o software mas também o hardware das TVs. Mombarg acredita que elas terão processadores cada vez mais potentes.

Mas alguém precisa mesmo de muita memória e de processadores de quatro núcleos para ver televisão?

"Para assistir à TV comum, você realmente não precisa [de hardware tão poderoso]. Mas, ao ativar o modo inteligente, os consumidores esperam uma experiência no mesmo nível das proporcionadas por tablets e smartphones", diz o executivo.

INFO: Custo para investir em títulos pela web vai cair



Brasília – A partir da próxima quarta-feira (2), as pessoas físicas pagarão menos para investir em títulos públicos pela internet. A BM&FBovespa fechou acordo com o Tesouro Nacional para deixar de cobrar a taxa de negociação de 0,1% no momento da compra dos títulos do Tesouro Direto.

Com a mudança, as únicas taxas que o aplicador pagará para aplicar nos títulos públicos são a taxa de custódia, atualmente em 0,3% ao ano, e a taxa de administração cobrada pela instituição financeira, que varia de zero a 2% ao ano dependendo do banco ou da corretora que executa a aplicação.

De acordo com o Tesouro Nacional, a mudança torna o Tesouro Direto mais atrativo ao aplicador. Isso porque a redução dos custos aumenta a rentabilidade dos títulos públicos. Segundo o órgão, um título de seis meses renderia 16,5% mais que a poupança, que é isenta de taxas, e de 10,5% a 27,6% mais que os fundos de investimento, que cobram de 1% a 2% de taxa de administração.

O Tesouro anunciou ainda que ampliou os incentivos para as instituições financeiras conseguirem investidores para o Tesouro Direto. Atualmente, as corretoras recebem da BM&FBovespa parte da taxa de custódia. A partir de janeiro, metade do valor recebido terá de ser aplicado em divulgação e capacitação de funcionários para vender os títulos públicos aos aplicadores.

O programa de venda de títulos públicos pela internet foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só tem que pagar uma taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa fixa definida antecipadamente.

INFO: Carros de Frota poderão ter sistema anti-bêbado



São Paulo - A Câmara dos Deputados estuda uma proposta que determina a instalação de bafômetros em veículos de frota.

De acordo com a proposta, o motorista deverá fazer o teste de nível alcoólico sempre antes da partida do veículo. Caso o resultado seja acima de um parâmetro pré-estabelecido, a partida será bloqueada eletrônicamente, já que o bafômetro está ligado ao sistema de controle do carro.

De acordo com a proposta, a instalação do aparelho será obrigatória em veículos destinados ao transporte escolar, em táxis e em frotas de caminhões, ônibus e vans. Esse será um item de fábrica obrigatório para veículos desses tipos produzidos a partir de 2014.

Custo de instalação - A medida está prevista no Projeto de Lei 4394/12, do deputado Manato (PDT-ES). A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

O deputado explica que esses aparelhos já foram testados nos Estados Unidos e na Suécia. Segundo ele, o custo de instalação seria de aproximadamente R$ 1 mil por veículo.

“É um valor baixo se comparado aos prejuízos e acidentes caríssimos que a direção combinada com álcool pode acarretar. Ademais, as empresas teriam um gasto que, com certeza, seria mínimo em relação aos enormes prejuízos causados por acidentes no trânsito que, espera-se, diminuiriam muito”, argumentou.

De acordo com o texto, as empresas que descumprirem a nova regra estarão sujeitas a multa. Além disso, os condutores condenados por dirigir alcoolizados e causar acidentes terão penas mais duras.

O valor das multas, o tamanho das penas e os níveis de álcool permitidos no organismo dos motoristas serão definidos em um regulamento específico elaborado pelo Executivo. A regulamentação da lei deverá prever também mecanismos de abatimento fiscal que possam subsidiar a instalação do bafômetro que impede a partida dos veículos de frota.

INFO: Vale do Silício priorizou dinheiro ao invés de inovação em 2012



Los Angeles - A colheita 2012 do Vale do Silício californiano foi abundante em dispositivos, mas não muito próspera em inovações tecnológicas, com as empresas líderes ansiosas para conseguir lucros e as concorrentes pagando com demissões em massa por sua falta de adaptação aos novos tempos.

As notícias mais relevantes da Apple e do Facebook estiveram mais ligadas à Bolsa de Valores do que com o trabalho de seus engenheiros e técnicos em informática.

A Apple se consolidou como a empresa com o maior valor de mercado, já que suas ações superaram os US$ 700, um recorde em Wall Street. Já o Facebook realizou sua estreia no pregão nova-iorquino, um passo mais que necessário para dar continuidade ao seu incomparável crescimento.

A rede social que nasceu no quarto de um estudante de Harvard em 2004, em maio de 2012, passou a ser a empresa tecnológica com a melhor estreia da história em bolsa, onde foi avaliada inicialmente em US$ 112 bilhões.

Nos meses seguintes, os ativos se desvalorizaram em 30%, embora a quantia arrecadada se mostrou suficiente para custear a aquisição do Instagram por US$ 1 bilhão e tornar ricos alguns de seus funcionários.

O Facebook ultrapassou a marca de 1 bilhão de usuários ainda em outubro, embora tenha encerrado o ano sem dissipar as dúvidas sobre seu modelo de negócio, ou seja, se o mesmo será capaz de ganhar dinheiro além de amigos.

A Apple, por sua vez, mostrou ter flexibilidade e pôs à venda uma grande variedade de produtos, embora quase todos tenham sido versões mais potentes, finas e leves de seus velhos e famosos dispositivos.

Houve o lançamento do iPhone 5, novos iPod, MacBook portáteis, iMac e três modelos de iPad, incluindo o iPad mini, com o qual a empresa entrou em um nicho de mercado em que seus rivais estavam dividindo totalmente os lucros.

Também não faltaram fiascos, como o aplicativo de mapas que gerou a demissão de vários executivos e fez com que o executivo-chefe da companhia, Tim Cook, pedisse desculpas aos clientes.

A grandiosidade da Apple fez com que a empresa até se atrevesse a dividir os lucros pela primeira vez desde 1995, embora muitos pensem que sua vantagem tecnológica foi esgotada frente aos fabricantes asiáticos de "smartphones", especialmente a Samsung, com a qual mantém uma dura guerra judicial por causa de patentes.

Mundobit: Mega, novo serviço do fundador do Megaupload, estreia este mês



O ano começa com a expectativa para a chegada do novo Megaupload, novo empreitada de Kim Dotcom, o fundador do serviço de downloads fechado ano passado. Chamado apenas de Mega, a data de lançamento oficial é 20 de janeiro.

Mas, Dotcom previniu-se desta vez. Segundo ele, os dados deste novo serviço serão criptografados, ou seja, a companhia não saberá o que está sendo guardado. Somente os usuários que subiram os dados poderão fazer o download.

Com isso, ele espera não ser acusado de pirataria, como aconteceu com o Megaupload. O Mega terá versões pagas e gratuitas e mais de 20 idiomas. Com a grande publicidade que Dotcom ganhou nos últimos meses, esse novo site deverá ter milhões de usuários em pouco tempo.