terça-feira, 10 de abril de 2012

INFO: Problema no chip prejudica emissão do RIC



Brasília - Lançado há mais de um ano pelo Ministério da Justiça, o Registro de Identidade Civil (RIC), que deveria substituir a carteira de identidade de pelo menos dois milhões de pessoas, ainda não saiu do papel. De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um problema de execução no programa prejudicou a emissão dos cartões com chip.

“Houve um problema de execução, inclusive do cartão, que, acredito eu, possa ser resolvido em um curto espaço de tempo. Há um atraso nesse programa, mas é justificável”, explicou o ministro.

A nova identidade é um cartão magnético, com impressão digital e chip eletrônico, que incluirá informações como nome, sexo, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade e assinatura, entre outros dados. A estimativa do Ministério da Justiça é que a substituição da carteira de identidade seja feita ao longo de dez anos.

De acordo com Cardozo, o RIC estava sendo implementado pelo ex-secretário executivo Luiz Paulo Barreto. Com a troca de comando da secretaria, o programa passará a ser responsabilidade da nova secretária executiva, Márcia Pelegrini, empossada ontem (9). “É um programa complexo, conta com a necessidade de uma pactuação com os estados. Ele [o projeto] andou, mas acho que ainda falta muito.”

Em dezembro de 2010, além da cerimônia de lançamento, foram veiculadas campanhas publicitárias em rede nacional de rádio e TV. O objetivo, na época, era implantar o projeto piloto em Brasília, Salvador, Hidrolândia (GO), Nísia Floresta (RN), Rio Sono (TO), no Rio de Janeiro e na Ilha de Itamaracá (PE).

Os moradores dessas cidades, contemplados na etapa inicial, seriam escolhidos aleatoriamente e receberiam uma carta indicando a possibilidade de troca do RG pelo RIC. Pelo menos 125 mil pessoas receberiam o RIC nessa primeira etapa. Segundo o ministério, o investimento no primeiro ano alcançaria cerca de R$ 90 milhões.

“Pedimos um relatório atualizado para que, diante da saída do Luiz Paulo Barreto, possamos tomar pé da situação e fixarmos um cronograma bastante rígido. Vamos esperar esse relatório para vermos que medidas poderemos tomar”, disse o ministro da Justiça.

De acordo com Cardozo, ainda não há previsão para a implantação total do programa nem para a troca das cédulas da carteira de identidade pelo RIC.

CORREIO: Márcia Pelegrini assume Secretaria Executiva do Ministério da Justiça


O primeiro desafio da nova secretária-executiva é implementar a Lei de Acesso à Informação
09.04.2012
 

A nova secretária-executiva do Ministério da Justiça (MJ), Márcia Pelegrini, tomou posse hoje (9) com o desafio de implementar a Lei de Acesso à Informação. A lei, que entrará em vigor no dia 16 de maio, regulamenta a consulta de documentos e informações públicas, como competência, estrutura organizacional e execução orçamentária.

“A secretária-executiva ficou com a incumbência de implementar a Lei de Acesso à Informação. Sua aplicação vai requerer a superação de desafios. É essencial vencermos a cultura do sigilo”, disse Márcia.

De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, uma comissão foi criada para garantir a aplicação da lei. “A proposta foi apresentada à Controladoria Geral da União (CGU). Não é simples [implementar a lei], mas vamos buscar cumprir os prazos. Sabemos que teremos problemas, é evidente, mas vamos conseguir”.

Márcia Pelegrini vai substituir Luiz Paulo Barreto na Secretaria Executiva. Funcionário de carreira do Ministério da Justiça, Barreto deixou o cargo para assumir a Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo do Distrito Federal. “Fui chamado a um novo desafio, agora no Governo do Distrito Federal. Acredito que o ministério [da Justiça] avançou muito. Em 2003, tínhamos um orçamento de R$850 milhões, hoje, temos R$5 bilhões”.

Entre as atribuições da nova secretária-executiva estão ações nas áreas de planejamento, orçamento e administração. “A Secretaria Executiva deve cumprir o papel de harmonizar, propiciar e dar suporte e condições às secretarias [do ministério]”.

Márcia é advogada e doutora em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Secretária-executiva adjunta desde janeiro de 2011, Márcia Pelegrini assumiu, entre outros cargos, a Secretaria de Assuntos Jurídicos das prefeituras de Santo André e Diadema. As informações são da Agência Brasil.

Information Week: O principal ativo de sua empresa está devidamente protegido?


Em artigo, Celso Bonilha diz que é fundamental o conhecimento dos dados dentro do contexto da empresa

Uma preocupação recorrente compartilhada por todos nós, que de alguma forma estamos envolvidos com a tecnologia de informação, é a respeito da proteção dos dados que são gerenciados dentro de nossas áreas. Um pequena provocação, e que provavelmente já deve deixar alguns de nós incomodados ou preocupados, é um simples questionamento – estamos com os nossos dados pessoais seguros? Será que estamos em dia com as cópias de segurança de mensagens e aquelas fotos de família que copiamos para dentro do HD do notebook na correria para liberar espaço da nossa memória da câmera antes de um próximo evento? E se houver algum dano no HD? Aliás, para onde mesmo copiamos? Temos uma rotina de backup para eles?

Mudando para o cenário corporativo, obviamente a proteção de dados tem uma dimensão e implicações muito maiores, por trás dela é que temos a garantia da continuidade dos negócios da companhia, e conseguimos evitar os altos custos e dores associados com a perda ou corrupção dos dados que podem acontecer por variados motivos, sejam eles falhas humanas ou de equipamentos, entre outros.

Devido a velocidade frenética em que estamos inseridos na Era Virtual, e com demandas crescentes por novas soluções e sistemas, muitas vezes acabamos renegando a análise da proteção de dados da nossa organização para um tempo futuro. E, para simplificarmos, muitas vezes acabamos por tratar todos os dados da mesma maneira, ou aplicando um nível de proteção elevado para dados não críticos, ou protegendo menos do que necessário informações cruciais para a nossa empresa.

E mesmo que nossa solução esteja calibrada para o cenário que temos hoje dentro da organização, como nos preparamos para suportar a avalanche de dados que vivenciamos? Será que temos escalabilidade para acompanhar tal crescimento com a solução atual?

Outro ponto que muitas vezes não é explicitamente levado em consideração é a repeito da recuperação dos dados em caso de falha. Quanto tempo com a solução atual eu levo para retornar os meus aplicativos, e a minha organização operacional novamente? A famosa dupla RPO/RTO (Recovery Point Objective/Recovery Time Objective) continua satisfazendo as necessidades em constante mudança dos meus negócios? Ou é preciso redesenhar?

Atualmente, temos vários componentes para compor uma solução de proteção de dados, como cópias instantâneas no armazenamento primário, backups mais inteligentes com “desduplicação” e replicação dos dados para um ambiente fora da produção. A ciência da proteção dos dados está fundamentada em conhecer muito bem estes dados e categorizá-los conforme sua criticidade para podermos trabalhar na melhor composição de solução com as tecnologias disponíveis no mercado, resultando no melhor custo/benefício para o cenário específico que vivemos.

Podemos contar com tecnologias como, por exemplo, a “desduplicação”, que permite uma solução de backup em disco que trabalhe de forma mais eficiente e se torne viável financeiramente, se não para toda a massa de dados, pelo menos para os dados mais críticos – o que aumenta a confiabilidade e a velocidade na gravação e recuperação das informações. Podemos usar este tipo de solução para armazenar os backups por um período de tempo e depois migrar para um ambiente em fita, por exemplo.

Soluções para proteger os dados com cópias instantâneas dentro do storage primário permitem que se criem vários pontos de recuperação de dados na linha do tempo e com um consumo baixo de recursos físicos de armazenamento, uma vez que soluções inteligentes permitem que não seja obrigatória a reserva de espaço para as cópias instantâneas, o que possibilita que sejam feitas inúmeras cópias dentro do mesmo ambiente.

Outra importante solução, e para a qual já existem alternativas acessíveis no mercado, é o de replicação das informação para um site remoto. É claro que aqui estamos caminhando para uma solução que já pensa em recuperação a desastres e que temos que levar em conta além da tecnologia empregada, todos os processos e pessoas envolvidos. Não basta ter o dado replicado e salvo.

O que é fundamental é o conhecimento dos dados dentro do contexto da empresa e, desta forma, baseado na necessidade específica para cada categoria de informação, buscar compor soluções que atendam com melhor custo-benefício a proteção do principal ativo das empresas – as informações.

*Celso Bonilha é blogueiro do IT Web

CORREIO: O QUE A BAHIA QUER SABER: Facebook anuncia a compra do Instagram:



Zuckerberg publicou texto sobre a aquisição em seu perfil na rede social

09.04.2012 

Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, publicou nesta segunda-feira (9) em seu perfil na rede social que sua empresa comprou o Instagram, aplicativo que permite colocar filtros em fotos e compartilhá-las em sites. O brasileiro Mike Krieger é um dos cofundadores do programa.

"Estou animado em compartilhar a notícia de que concordamos em adquirir o Instagram e que a sua talentosa equipe vai se juntar ao Facebook”, disse Zuckerberg. O executivo não revelou o valor da aquisição. Segundo a imprensa americana, o Facebook acertou em comprar o Instagram por US$ 1 bilhão em dinheiro e ações.

"Por anos, temos focado na construção de uma melhor experiência para compartilhar fotos com seus amigos e familiares. Agora, seremos capazes de trabalhar ainda mais estreitamente com a equipe do Instagram para também oferecer as melhores experiências para compartilhar fotos de celulares com pessoas do seu interesse”, afirmou o CEO do Facebook.

Outras redes sociais

O Instagram permite compartilhar fotos em diversas redes sociais, entre elas o Facebook. Para Zuckerberg, essa possibilidade é a "parte importante da experiência". "Planejamos manter essas características de poder postar as fotos em outras redes sociais, assim como a capacidade de não compartilhar suas imagens do Instagram no Facebook, e a capacidade de ter seguidores e seguir as pessoas separadamente de seus amigos no Facebook”, disse o executivo.

Kevin Systrom, CEO do Instagram, escreveu no blog da companhia que “é importante ficar claro que o Instagram não vai acabar". Segundo ele, sua equipe vai passar a trabalhar com o Facebook para desenvolver o Instagram e construir a rede. "Vamos continuar adicionando novas funcionalidades ao produto e encontrar novas formas de criar uma melhor experiência de fotos pelo celular”.

IPO do Facebook

O Facebook é a maior rede social do mundo, com mais de 800 milhões de usuários, e tem estreia prevista na bolsa de valores para os próximos meses. Na última semana, o Instagram lançou o aplicativo para celulares equipados com Android, sistema operacional do Google. Anteriormente, apenas usuários do iOS, dos aparelhos da Apple, podiam usar o aplicativo.

No dia 1º de fevereiro, o Facebook apresentou seus documentos aos órgãos regulatórios para fazer uma oferta inicial de ações (o chamado IPO) em que espera arrecadar US$ 5 bilhões. A estreia da rede social na bolsa de Nova York está prevista para maio, com o símbolo FB. 

A expectativa do mercado é que o IPO seja o maior para uma empresa de internet, superando o de quase US$ 2 bilhões do Google, feita em agosto de 2004. As informações são do G1.

Olhar Digital: Transferência Fácil do Windows 7: uma maneira rápida de configurar um novo computador:


Em questão de minutos, todas as informações pessoais de sua máquina antiga são transferidas para o novo equipamento 
10 de Abril de 2012




Um recurso totalmente gratuito, mas pouco conhecido, copia e transfere todos seus arquivos para uma nova máquina em questão de minutos. Você já ouviu falar da "Transferência Fácil do Windows 7"?

Hoje, quando você compra uma máquina nova, muita gente pluga um cabo USB entre as máquinas e copia os arquivos. Ou então, grava vários DVDs ou CDs, transfere dados em HDs externos, até o fim do processo. Mas o "Transferência Fácil" vai além e pega o perfil da máquina inteira, além dos arquivos. Se a pessoa tem um papel de parede ou outras coisas personalizadas, por exemplo, tudo isso é copiado no processo também.

O aplicativo transfere para o seu novo PC todas as contas de usuários, músicas, fotos, contas de e-mail, vídeos e muito mais, sem que nada seja perdido no caminho. A transferência pode ser feita através de um HD externo ou por uma rede interna, via Wi-Fi.

Antes de começar a cópia, certifique-se de que o programa está instalado na sua máquina. O software já vem de série no Windows 7, mas caso seu computador antigo esteja rodando o Windows Vista ou o XP, é necessário fazer o download do aplicativo aqui. Para saber se ele está no seu computador, clique em "Iniciar" e simplesmente digite o nome do programa.

A partir daí, é tudo muito intuitivo e todas as informações necessárias são exibidas na sua tela, tudo muito transparente para ninguém se desesperar. Comece abrindo a "Transferência Fácil" no seu computador antigo e siga o passo-a-passo.

Além das vantagens já citadas, o processo é totalmente seguro: nenhum arquivo será removido da sua máquina antiga. E, ao final da transferência, você ainda tem acesso a um relatório de tudo que foi copiado.

A única coisa que a "Transferência Fácil do Windows" não faz é copiar os programas instalados no computador velho. Esses softwares precisam ser instalados um a um, mas o 'Transferência Fácil' mostra o que você não tem para que possa ser instalado depois.

Giz modo:Laptops em sala de aula podem fazer a diferença - mas não exatamente do modo que você imagina



O OLPC (One Laptop Per Child) tem como objetivo levar laptops baratos para escolas de todo o mundo – inclusive no Brasil, com o programa Um Computador por Aluno – a fim de auxiliar na educação de crianças. Disso você já sabe. Mas qual é o impacto real do projeto? Muitos tentaram medir isto, mas finalmente surgiu um estudo grande que compara escolas com o laptop XO na sala de aula a escolas em geral. O resultado:

Basicamente, o impacto é restrito: em escolas com OLPC, os alunos não se saem melhor em testes de idioma e matemática; não estão faltando menos por causa do computador; nem mudaram hábitos de leitura e lição de casa. O que mudou: eles ficaram mais espertos – ganharam mais habilidades cognitivas, como você vê a seguir.

O estudo do IADB foi realizado no Peru, um dos países que adotou mais fortemente o OLPC no ensino. Participaram do estudo 319 escolas em pequenas comunidades pobres. Elas foram divididas em dois grupos: no primeiro só entram escolas com OLPC; enquanto o segundo grupo representa escolas em geral (algumas com OLPC, a maioria sem).

Os pesquisadores aplicaram testes em 15 alunos de cada escola, escolhidos aleatoriamente. São dois tipos de teste: um mede o nível de idioma (espanhol) e matemática; e o outro mede habilidades cognitivas, como raciocínio abstrato, fluência verbal e velocidade de processamento mental.

Resultados e problemas


O teste de rendimento acadêmico, do que se espera aprender na escola, decepcionou: “não há efeitos estatisticamente significantes em Matemática e Linguagem” no grupo que usa OLPC, dizem os pesquisadores. Eles lembram que não há um modelo pedagógico ligando o OLPC aos objetivos de ensino das escolas. Ou seja, o software que acompanha o laptop não tem a ver (diretamente) com o currículo de ensino – aí fica difícil pro laptop ajudar no rendimento acadêmico.

Os testes de habilidade cognitiva, no entanto, foram positivos: escolas com OLPC se deram bem melhor nos três testes. “Os resultados sugerem que a maior interação com tecnologia melhorou as habilidades cognitivas em geral”, diz o estudo. E o efeito é grande: é como se, em média, os alunos com OLPC tivessem estudado cinco meses a mais que os alunos em geral. Eles não melhoraram o desempenho escolar, mas ficaram mais espertos.

No entanto, não há efeitos relevantes em número de matrículas, presenças/faltas, tempo de leitura ou de lição de casa. E o rendimento acadêmico não é diferente por causa do OLPC. Por que o efeito é limitado? Os alunos estão usando bastante o OLPC; os professores foram treinados para usar o laptop em sala de aula; e o roubo de equipamentos é mínimo (0,3% dos laptops).

Há dois grandes problemas. Primeiro, a falta de acesso à internet: praticamente nenhuma escola, com OLPC ou sem, tinha acesso à rede – é muito caro porque as escolas são muito isoladas. (Todas as escolas dos dois grupos tinham energia elétrica, no entanto.)

Segundo, o laptop não tem projeto pedagógico: ele deve ser usado em aula, mas não foi pensadopara as aulas. Tanto que os pesquisadores sugerem aos governos unir o laptop ao currículo, não simplesmente colocá-lo nas escolas e esperar a magia acontecer. Algo que eles também sugerem: melhorar a educação investindo no professor, não em equipamento novo.

O OLPC é a base do programa Um Computador por Aluno (UCA). No Brasil, nós já vimos os desafios e benefícios do projeto: ele pode reduzir faltas, aumentar o engajamento e trazer benefícios ao professor. No entanto, é preciso lidar com problemas como roubos e falta de acesso à internet. As escolas de Piraí (RJ) mostram como o UCA pode dar certo, mas ainda não conhecemos um estudo compreensivo para medir o impacto do OLPC no Brasil. [IADB via The Economist via The Verge; valeu, Pedro!]

Convergência Digital: TI reforça segurança e hackers avançam nas redes sociais:




Relatório de Riscos e Tendências X-Force 2011, divulgado nesta segunda-feira, 09/04, aponta dados surpreendentes com relação à segurança da informação. O estudo mostra que, diante dos investimentos das organizações em segurança, os hackers estão sendo obrigados a repensar suas táticas e adotar como alvo lacunas mais específicas de TI e tecnologias emergentes como redes sociais e dispositivos móveis.

O levantamento constatou que houve um decréscimo de 50% em e-mails de spam, comparado com 2010. Em relação à vulnerabilidade na segurança dos softwares, apenas 36% estiveram descobertos no último ano, o que representa queda de 7% na comparação com o ano anterior. Já os números de ataques nos chamados shell command injections (envio de comandos diretamente a um servidor web) mais que dobrou no mesmo período. Eles substituíram os ataques que alteram a base de dados de um site sem que o usuário perceba.

Com isso, os hackers parecem estar adaptando suas técnicas. O relatório identifica um aumento em tendências emergentes de ataques, como adivinhação automática de senhas, phishing e injeção automática de comandos shell contra servidores da web, que pode ser uma resposta às iniciativas bem-sucedidas de sanar outros tipos de vulnerabilidades de aplicativos web.

“Em 2011 tivemos avanços muito positivos na luta contra esses ataques, por meio das iniciativas do setor de TI para aprimorar a qualidade do software. Em resposta, os hackers continuam evoluindo suas técnicas para encontrar novas entradas para os sistemas das organizações. Enquanto os ‘cybercriminosos’ lucrarem com esses crimes, as empresas precisam se preocupar em priorizar e combater seus pontos vulneráveis”, afirma Felipe Penaranda, líder de segurança da IBM América Latina. De acordo com o relatório, as empresas estão implementando melhores práticas de segurança, o que contribui para os resultados e tendências positivas:

30% de diminuição na disponibilidade de código de exploração – Existem códigos de exploração que os hackers utilizam para entrar em computadores. Foram liberadas aproximadamente 30% menos explorações em 2011 do que o observado em média nos últimos quatro anos. Esta melhoria pode ser atribuída a mudanças de arquitetura e de procedimentos feitas por desenvolvedores de software, que tornaram os caminhos mais difíceis para os hackers explorarem as vulnerabilidades com sucesso.

Diminuição de vulnerabilidades de segurança não corrigidas – Algumas fraquezas não são corrigidas nunca, mas a taxa vem diminuindo regularmente ao longo dos últimos anos. Em 2011, esta parcela caiu para 36%, comparado a 43% em 2010.

Diminuição no spam – A rede global de monitoramento de spam de e-mails da IBM mostrou a queda pela metade do volume em 2011, em relação a 2010. A equipe IBM X-Force testemunhou a evolução de spam ao longo de diversas gerações nos últimos sete anos, à medida que a tecnologia de filtragem melhorou e os spammers adaptaram suas técnicas.

Hackers adaptam suas técnicas em 2011 – Mesmo com estes aprimoramentos, houve um aumento em novas tendências de ataque e um leque de significativas violações de segurança que foram amplamente divulgadas. À medida que os hackers se tornam mais habilidosos, a equipe IBM X-Force documentou aumento em áreas de atividade de ataques como:

- Pico em adivinhação automática de senhas – Senhas e políticas de senha pouco robustas foram uma das causas de diversas violações muito significativas ao longo de 2011. Houve também bastante atividade de ataques automáticos na internet em que os hackers fazem a varredura da rede à procura de sistemas com senhas fracas de login.

-Aumento nos ataques de phishing que simulam sites de rede social e serviços de pacotes de correio – O volume de e-mails atribuído a phishing foi relativamente pequeno ao longo de 2010 e no primeiro semestre de 2011, mas phishing voltou com mais força no segundo semestre, atingindo volumes que não eram vistos desde 2008. Muitos destes e-mails simulam sites bem conhecidos de redes sociais e de serviços de pacotes de correio, incentivando as vítimas a clicarem em links para páginas da web que podem tentar infectar seus PCs com softwares nocivos. Parte desta atividade também pode ser atribuída a fraudes de cliques publicitários, em que os spammers usam e-mails enganadores para direcionar tráfego para websites de varejo.

O relatório se baseia em informações coletadas por equipes do setor de segurança da IBM, por meio do levantamento de resultados de divulgação pública sobre vulnerabilidades, com envolvimento de mais de 4 mil clientes, além do monitoramento e análise de uma média de 13 bilhões de eventos diários em 2011.

Giz modo: Com PagSeguro NFC, pagamento via celular começa a virar realidade no Brasil




O pagamento via celular usando NFC vem sendo testado há tempos no Brasil, mas nunca passava de testes e iniciativas pequenas. Isso deve mudar a partir de hoje, com o lançamento do PagSeguro NFC: para pagar uma conta, basta encostar seu celular em outro aparelho. Mas a novidade, por enquanto, não é para todo mundo.

O PagSeguro NFC obviamente exige aparelhos com NFC, mas por enquanto ele só está disponível para três modelos da Nokia: C7 e 701 com Symbian, e N9 com MeeGo. O app está disponível na Nokia Store. O PagSeguro NFC foi criado com apoio da Nokia e do INdT (Instituto Nokia de Tecnologia).

O vídeo acima explica como funciona: você destrava seu app com senha, espera o vendedor digitar no app dele o valor a ser cobrado, e vocês encostam os dois aparelhos para realizar a transação. Você escolhe como pagar: via cartão de crédito ou usando créditos do PagSeguro. E pronto.

A Folha diz que há duas versões do app – um para quem compra, e outro só para quem vende – e as transações financeiras, por enquanto, só funcionam entre os três aparelhos citados. Igor Taquehara, gerente de projetos do PagSeguro, diz que o app deve chegar ao Windows Phone só no ano que vem (!), e que também quer levar o app para Android e iPhone – se o próximo iPhone tiver NFC. Há apps para iOS que fazem algo semelhante sem usar NFC, como o Bump Pay.

O PagSeguro espera ganhar espaço em bares, cafés, restaurantes e lojas. Enquanto isso a Visa, quejá testou o NFC no passado, diz que mantém conversas com operadoras de telefonia sobre o NFC, mas ainda não tem planos para lançá-lo no Brasil. [PagSeguro via Folha]

TI Inside: Defesa do Consumidor discutirá novas regras de privacidade do Google



A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realiza nesta próxima quarta-feira, 11, audiência pública para discutir as novas regras de privacidade do Google - em vigor desde 1° de março - e seus impactos. A iniciativa é dos deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Eli Correa Filho (DEM-SP).

De acordo com Pimenta, a nova política do Google, a qual permite que o site relacione todas as informações que os usuários fornecem a diferentes serviços da empresa, não significa o oferecimento de uma melhor seleção de buscas, conforme alega a empresa. “Segundo especialistas, o que o Google pretende, na verdade, é obter o máximo de informações para repassar aos seus anunciantes, gerando maior lucro com base na exploração das preferências de cada pessoa, ao acessar a internet”, afirma.

O deputado pretende avaliar também se os termos de serviço contrariam o Código de Defesa do Consumidor. Segundo Pimenta, são proibidas ações judiciais de usuários contra a companhia fora da Califórnia, nos Estados Unidos, onde fica localizada a sua sede.

Vale lembrar que, recentemente, as mudanças feitas em 60 tipos de produtos e serviços do Google também foram alvo de questionamentos por parte de autoridades europeias e congressistas dos Estados Unidos. Com informações da Agência Câmara.

Olhar Digital: IBM quer que o chão de sua casa seja 100% touchscreen.



Empresa pode ter patenteado tecnologia que permite saber quem está em sua casa e até contatar emergência se alguém passar mal.

A IBM registou uma patente no U.S. Patent and Trademark Office, órgão responsável por registros de ideias nos EUA, de uma nova tecnologia que promete transformar o chão de sua casa em uma superfície totalmente touchscreen. Assim, dá até mesmo para monitorar quem está dentro de sua casa.

Segundo o Innovation News Daily, o chão poderá identificar diferentes formas, pesos e até quantos pés estão tocando na superfície. Ele pode diferenciar entre adultos, crianças, idosos e animais, montando um banco de dados que detecta essas características.

Com a nova tecnologia, um sistema pode até contatar a policia ou ativar um alarme sonoro quando uma pessoa não autorizada entra em sua casa, assim como os alarmes padrões. Porém, a IBM explica que muitas pessoas esquecem de desativar o próprio alarme, criando falsas emergências. Com a tecnologia, haverá registro de padrões, evitando que elas caiam na própria "armadilha".

Porém, o novo sistema também leva a sério a saúde dos moradores, permitindo que eles monitorem a si mesmos. Dá para saber quando a esposa chega em casa ou quando as crianças estão brincando perto demais da piscina, por exemplo.

(Sistema reconhece diferentes pesos e formas, alertando até mesmo se alguém cair no chão) 

Se alguém cai no chão, por exemplo, pode ser que essa pessoa tenha passado mal. Nesse caso, o sistema checa seus batimentos cardíacos, detectando se algo está errado. Se alguma coisa estiver acontecendo, como um ataque cardíaco, a polícia ou a emergência é chamada.

Segundo a proposta de patente, também dá para monitorar quantas pessoas estão dentro da casa. A proposta sugere até mesmo que os pais recebam ligações quando mais de 6 pessoas estiverem no recinto, sem a presença de um responsável.

Christopher Andrews, porta-voz da IBM, diz que "a invenção recém-patenteada não é parte de um produto ou solução e não podemos especular sobre ela ou como ela será implementada".

Info: iPhone 5 terá tela de 4 polegadas e chega em outubro



São Paulo – Novos rumores acerca da próxima geração do iPhone apontam que o aparelho terá uma tela de qualidade superior e será apresentado em outubro.

As novas informações foram obtidas pelo analista Brian White, consultor da empresa Topeka Capital Markets, que esteve em viagem à China e Taiwan e conversou com pessoas próximas ao desenvolvimento do novo iPhone.

Segundo as fontes, o novo iPhone terá uma tela de 4 polegadas (superior a atual, de 3,5 polegadas), um novo design com case unibody e suporte a redes 4G (LTE). A produção de alguns componentes também já teve início, pois a data de lançamento está programada para outubro.

No entanto, o problema vem sendo definir o tamanho da tela do novo iPhone. O tamanho de 4 polegadas pode reduzir a densidade dos pixels na tela, que cairiam dos atuais 326ppi para cerca de 280ppi. Embora inferior, a contagem de pixels seria maior que a atual encontrada no Novo iPad.

Olhar Digital: ErgoSensor: monitor inteligente dá dicas de postura para o usuário Câmera acoplada à tela avisa usuário quando ele não está sentado corretamente ou quando está muito próximo do monitor.


A Philips anunciou um novo monitor com uma tecnologia que vai ajudar o usuário a manter a postura correta ao sentar na frente do computador. O ErgoSensorobserva o usuário enquanto ele usa o PC e avisa quando ele está sentado de uma forma pouco indicada.

O monitor tem 24 polegadas e resolução de 1920x1080. O sensor incluído no dispositivo detecta a posição em que o usuário está sentado. Ele pode ser configurado para exigir uma certa distância da tela, além da posição em que o usuário está.

Outro recurso da câmera incluída no aparelho serve para economizar energia. Quando o usuário não é detectado na frente da tela, o monitor é desligado automaticamente. Ele também avisa o usuário quando ele passou tempo demais na frente da máquina e sugere uma pequena pausa para descanso.

A Philips ainda não anunciou data de lançamento nem preço do Ergosensor, muito menos quais serão os primeiros mercados a receberem o monitor.


Folha: WAMOLED, TAMOLED, YOUM: conheça os nomes e as tecnologias dos futuros dispositivos móveis.


Samsung registra patentes com o nome de suas próximas tecnologias. 
Todas devem possuir o recurso AMOLED, 

WAMOLED, FAMOLED, TAMOLED, YOUM. Pode começar a se acostumar com essas definições, pois aSamsung promete popularizá-las até o final deste ano. No final de março, a empresa deu indícios de que deve lançar novas tecnologias, quando anunciou oficialmente que irá introduzir o recurso AMOLEDem uma linha de dispositivos eletrônicos totalmente flexíveis.

Agora, segundo o Trade Markia, a companhia pretende apresentar aos consumidores novas denominações para os futuros displays de seus produtos. As informações ainda não são muito claras. O que se sabe é que todas, possivelmente, contarão com displays flexíveis. No entanto, já é possível ter uma noção de como cada tecnologia vai ser desenvolvida e em que tipo de aparelho será aplicada.


Os itens WAMOLED, FAMOLED, PAMOLED e TAMOLED ainda não possuem muitas especificidades, e não se sabe do que são feitos. Contudo, já foram enumeradas várias aplicações para eles: monitores de computador e televisão, vídeo, receptores de TV, painéis de plasma, telefones celulares, tocadores de música (MP3, MP4), tablets, câmeras fotográficas e GPS.

Já as áreas de atuação da tecnologia envolvem setores como ciência, fotografia, cinema, computação, gravação de som ou imagens, caixas registradoras, extintores de incêndio, medição, pesagem e controle (inspeção).

O primeiro termo a ser lançado comercialmente pela Samsung deve ser o YOUM, um transistor feito de um filme flexível e fino que permite uma visualização mais nítida que o LCD, pois possui apenas quatro camadas ao invés de seis. A flexibilidade do YOUM se dá graças ao uso de plástico e de uma fina película, o que contribui para um monitor mais leve e durável. Além disso, a empresa coreana garante que o display com a tecnologia é bastante resistente.


Independente da nomeação, os dispositivos com tela AMOLED devem aquecer o mercado ainda em 2012. Recentemente, a LG anunciou que lançará na Europa uma tela de papel eletrônico flexível com seis polegadas e apenas 0,7 milímetros de espessura, com a possibilidade de ser dobrada em até 40 graus sem prejudicar seu funcionamento.

Terra: Confira 10 oportunidades em TI para pequenas empresas:



As pequenas empresas já são parceiras naturais 
em TI das grandes organizações. Isso acontece 
porque elas inovam com mais arrojo

Em 2011, o setor de tecnologia da informação (TI) faturou US$ 95 bilhões de dólares no País e a estimativa de crescimento para este ano é de 10% a 15%, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom). Apesar dos números grandiosos, o setor também está aberto à atuação de pequenas empresas. "Há muito tempo as pequenas tem orbitado em torno das grandes organizações. Elas fornecem importantes produtos e serviços na área de TI", aponta Nelson Wortsman, diretor de Convergência Digital e Infraestrutura da associação.

Com a ajuda de Worsman o Terra apurou 10 oportunidades em TI para fornecedores de pequeno porte.

1) Cloud Computing

A tecnologia de computação em nuvem tem como objetivo disponibilizar em qualquer lugar, independentemente da plataforma utilizada, as mais variadas aplicações e dados por meio da internet. Não há necessidade de instalação em computadores e/ou outros dispositivos. Por isso, não é de espantar que essa seja a grande aposta do mercado de TI. "As pequenas podem oferecer consultoria para as grandes, pois é preciso de análise e planejamento para descobrir se que vale a pena ir para a nuvem ou não", afirma o executivo da Brasscom.

2) Aplicativos

Mobilidade é outro grande tema no segmento de tecnologia da informação. "É sabido que uma parte considerável dos aplicativos é desenvolvida por pequenas empresas", conta Wortsman. Dessa forma, o campo está aberto tanto para as empresas que fornecem apps coorporativos quanto para as que comercializam aplicativos para o consumidor final. Os apps são colocados sob licença pelas grandes e as pequenas recebem os royalties do download.

3) Games

O segmento de jogos é outro nicho de forte atuação de organizações de menor porte, segundo Wortsman. Assim, uma pequena empresa que desenvolve games pode, por exemplo, licenciá-los para uma grande operadora de celular.

4) Ensino à distância

Essa modalidade de educação vem se popularizando no País. Em 2010, 930 cursos de graduação foram oferecidos à distância. Em 2003, foram apenas 52. Os dados são do Censo da Educação Superior, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpi). Por isso, vai lucrar quem oferecer programas de treinamento à distância para os governos, empresas e faculdades.

5) Copa do Mundo e Olimpíadas

Os grandes eventos esportivos que o Brasil vai sediar em 2014 e 2016 dão margem a uma série de soluções em TI que não existem hoje. "O empreendedor pode começar a circular nos setores de turismo e hotelaria para conhecer suas demandas", afirma o executivo da Brasscom. "Há muita oportunidade por vir. As estradas e os aeroportos vão ficar com as grandes companhias, mas existem sempre as pequenas soluções que empresas de qualquer tamanho poderão fornecer", garante.

6) Sites sobre as cidades

Não são todas as cidades brasileiras, nem sequer as capitais, que contam com boas páginas na internet. Uma pequena empresa pode facilmente dar conta disso, disponibilizando informações relevantes e conteúdo atraente. Novamente a Copa do Mundo e as Olimpíadas - e, consequentemente, a alta exposição que elas geram para o País - poderiam ser usadas como gancho. As prefeituras e secretarias municipais provavelmente seriam os maiores compradores.

7) Restaurantes

Não é difícil encontrar executivos e turistas pelas ruas das principais cidades brasileiras. "Um restaurante inovador pode disponibilizar o seu cardápio em vários idiomas, em um tablet", sugere Wortsman. O que traz, novamente, uma oportunidade para as pequenas fornecedoras de TI.

8) Pagamento via celular

Mais comum na internet, o pagamento não presencial ainda não pegou nos celulares, explica Wortsman. Dessa maneira, fornecedores de TI podem prestar consultoria para grandes redes que desejam aceitar pagamento via celular. Eles podem desenvolver tanto a plataforma de pagamento como demonstrar que as vendas serão alavancadas se essa opção for implantada.

9) Mobilidade urbana

Comum no exterior, o GPS que propõe rotas alternativas caso o primeiro trajeto sugerido esteja congestionado ainda não chegou ao Brasil. "As prefeituras e órgãos como CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) provavelmente se interessarão por soluções que buscam melhorar a mobilidade urbana", acredita Wortsman.

10) Inovação

A palavra de ordem para um pequeno fornecedor de TI é inovar. Justamente por estarem menos presas a uma história construída ao longo de muitos anos (como é o caso das gigantes do setor), as empresas de pequeno porte desenvolvem inovações mais "agressivas", nas palavras do executivo da Brasscom. Por isso, se aproximar - e vender - de uma grande quando se tem em mãos um produto ou serviço inovador não é difícil nem fora do comum no Brasil.

IDG Now!: Tablet da Google deve ficar para o segundo semestre e custar metade do iPad





Fontes próximas à gigante afirmam que ela está repensando estratégia e deverá posicionar o tablet próximo ao Kindle Fire, que sai por US$ 199.

Os ansiosos por uma resposta da Google ao iPad da Apple terão que esperar um pouco mais. Fontes próximas à companhia afirmam que ela ratardará o lançamento até julho pelo menos, pois está reformulando sua estratégia.

Os rumores acerca de um tablet da gigante das buscas aumentaram em março, quando o portal Digitimes publicou que um dispositivo da marca com tela de 7 polegadas e preço de 200 dólares estava sendo cogitado. Ele seria vendido somente em lojas virtuais, a fim de otimizar sua rede de distribuição.

Segundo site The Verge, a Google acredita que 250 dólares seria um valor alto demais pelo aparelho. OKindle Fire, da Amazon, que sai por 199 dólares, tem conseguido vendas na casa dos milhões de unidades por trimestre, e por isso é visto como um rival.

Quanto ás especificações, o chamado GooglePad supostamente teria um Tegra 3 como processador e conexão Wi-fi apenas. A empresa, porém, talvez seja forçada a optar por um processador de dois núcleos, bastante comum nos tablets atuais, ou reduzir a qualidade da tela para não ultrapassar sua meta de preço.

Uma ameaça ao iPad?

A iniciativa da Google sugere que a Apple também terá de repensar o futuro do iPad. A 499 dólares ele está rapidamente se isolando como um dispositivo topo de linha, enquanto que seus competidores investem para atrair um público que não deseja gastar tanto.

Por quanto tempo a companhia de Cupertino manterá seu domínio dessa forma? Por pouco, aparentemente, se as últimas especulações estiverem certas. Na última quarta-feira (4/04), o especialista em tecnologia John Gruber afirmou que um iPad menor, de 7,85 polegadas, já começara a ser testado.

O iPad tradicional, de 10,1 polegadas, dificilmente terá seu preço reduzido a curto prazo, o que fará com que a Apple desenvolva uma versão menor para não perder uma importante parte do mercado. Steve Jobs, em uma de suas conferências, disse que os tablets de 7 polegadas chegavam “mortos às lojas” e, assim, a empresa teria de desmenti-lo para alterar sua estratégia.

Jobs, afinal, se foi, e o novo CEO, Tim Cook, pensa diferente. Ele recentemente visitou a China para ver as condições de trabalho na Foxconn, que fabrica os produtos da maçã – algo que seu antecessor nunca fez – e permitiu que operadoras locais reduzissem o valor do iPhone. Sugere, assim, que não pretende seguir á risca os preceitos de Jobs, por considerá-los, possivelmente, equivocados.

Folha: Medo de ficar sem celular à mão cria nova fobia


Sentir-se muito angustiado com a ideia de perder seu celular ou de ser incapaz de ficar sem ele por mais de um dia é a origem da chamada "nomofobia", contração oriunda do inglês "no mobile phobia", doença que afeta principalmente os viciados em redes sociais que não suportam ficar desconectados.

Em fevereiro, um estudo realizado com cerca de mil pessoas no Reino Unido, país onde a palavra "nomofobia" surgiu em 2008, revelou que 66% dentre eles se dizem "muito angustiados" com a ideia de perder seu celular.

A proporção chega a 76% nos jovens entre 18 e 24 anos, segundo uma pesquisa realizada pela empresa de soluções de segurança SecurEnvoy. Cerca de 40% das pessoas consultadas afirmaram possuir mais de um aparelho.
Benjamin Norman - 14.nov.11/The New York Times 
"Nomofobia" é comum especialmente entre os 
  mais jovens, sugerem estudos

"O fenômeno aumentou com a chegada dos smartphones e de planos ilimitados. Cada um pode ter acesso a uma infinidade de serviços: saber onde está, se existem restaurantes nas proximidades, comprar passagem para o fim de semana, planejar a noitada, etc.", resume Damien Douani, especialista em novas tecnologias da agência FaDa.

"Há alguns anos, o SMS já era uma forma de nomofobia. Falávamos até da 'geração de polegadas' para descrever quem enviava mensagens sem parar. Contudo, a internet móvel via smartphone, é o SMS 10 mil vezes mais poderoso", explica.

"O reflexo do Google foi transferido para o mobile: se preciso de uma informação e encontro resposta para tudo, isso é a facilidade encarnada", ressalta Damien Douani.

VÍCIO

Aproximadamente 22% dos franceses admitem ser "impossível" ficar por mais de um dia sem celular, segundo uma pesquisa realizada em março pela empresa Mingle com 1.500 utilizadores. Esta porcentagem chega a 34% entre os jovens de de 15 a 19 anos.

Entre as pessoas consultadas, 29% afirmaram que conseguem ficar sem o telefone por mais de 24 horas, "mas dificilmente", contra 49% que acreditam conseguir "sem problema".

"Podemos compreender que as pessoas sejam viciadas em seus smartphones, pois elas têm toda a vida programada ali, e se, por acaso, perderem o aparelho ou ele quebrar, vão ficar isoladas do mundo", ressalta o escritor Phil Marso, organizador do Dia Mundial sem Celular, que acontece anualmente nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro.

"É uma ferramenta que desumaniza. Um dia na rua, uma pessoa que procurava um caminho me mostrou seu smartphone com o mapa da área na tela ao invés de me perguntar onde era a rua que procurava", conta.
Divulgação 
Cena do seriado norte-americano "How I Met Your Mother"

"Paralelamente a isso tudo, as redes sociais estão criando laços com as comunidades e há uma necessidade de constante atualização e consulta em todos os momentos. Se houvesse um pequeno contador em cada telefone contabilizando o número de vezes que cada pessoa acessa as redes, ficaríamos surpresos", acrescenta Damien Douani.

Este especialista fala de uma "real extensão do campo de vício": "Existe nessa síndrome 'eu estou o tempo todo conectado', 'eu verifico meu telefone sempre', entre outros".

"Estamos em uma sociedade robótica em que devemos fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Uma parte da população acha que, se não estiver conectada, perde alguma coisa. E, se perdemos alguma coisa, ou se não podemos responder imediatamente, desenvolvemos formas de ansiedade ou nervosismo. As pessoas têm menos paciência", segundo Phil Marso, autor em 2004 do primeiro livro escrito inteiramente em SMS.

"O smarpthone destruiu uma forma de fantasia. Tudo está disponível em uma tela e não há mais espontaneidade ou surpresa, como encontrar um restaurante sem querer. Nós estamos matando o inesperado", acredita.

Folha: Cabines telefônicas de Nova York terão tela tátil e internet


DA FRANCE-PRESSE, EM NOVA YORK

As cabines telefônicas sem uso de Nova York vão passar por uma reforma, sendo equipadas com telas táteis de 32 polegadas e acesso à internet, o que possibilitará a obtenção de informações sobre transporte, restaurantes, locais históricos e shoppings, além de eventos culturais e espetáculos, anunciou a prefeitura da cidade nesta segunda-feira (9).

Como parte do projeto, já no mês que vem 250 cabines telefônicas contarão com as inovações. Através delas, também será possível acionar o número 311, do serviço de reclamação.

As informações estarão disponíveis em vários idiomas, a serem determinados em função da demanda, explicou Nicholas Sbordone, porta-voz da prefeitura para assuntos de tecnologia e comunicação.

"Estamos no processo de adaptação destas cabines e o programa-piloto vai nos ajudar muito", disse Sbordone, adicionando que, até o final de 2014, seu destino estará mais definido.

Existem atualmente 12,8 mil telefones públicos externos em Nova York, que vêm sendo cada vez menos utilizados.