segunda-feira, 7 de outubro de 2013

SECOM - BA:: Secretaria da Educação entrega tablets para professores do ensino médio





Em comemoração ao Dia do Professor (15 de outubro), a Secretaria da Educação do Estado da Bahia promove a ‘Ação de Valorização do Professor – todo professor merece reconhecimento’, com a entrega simbólica, na próxima terça-feira (8), de tablets educacionais para todos os docentes do ensino médio (efetivos e Reda) programados em sala de aula, além de projetores multimídia, lousa digital e tablets para todas as unidades escolares da rede estadual. O investimento, em parceria com o governo federal, é da ordem de mais de R$ 12,5 milhões.

A solenidade acontece, às 9h, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Avenida Paralela, em Salvador, com a presença 120 professores, e, simultaneamente, em todas as Diretorias Regionais de Educação (Direc), pelo sistema de videoconferência do IAT, com a participação de 1.200 docentes. Na ocasião, o secretário Osvaldo Barreto também lança o Prêmio Professor e do Selo Gestão Escolar. A previsão é que 30 mil tablets sejam entregues gradativamente.

“A nossa intenção foi pensar em ferramentas e ações que valorizem e contribuam para o trabalho dos professores. Os tablets educacionais têm o objetivo de contribuir para a prática docente, integrada à utilização das novas tecnologias da informação e comunicação. Já o Prêmio tem o foco na valorização do profissional e melhoria dos indicadores de aprendizagem, enquanto que o Selo enfoca tanto ações pedagógicas como administrativas”, afirma Barreto.

Os tablets serão enviados diretamente para as unidades escolares. Os equipamentos fazem parte do patrimônio da escola, são tombados e os docentes farão uso para fins educacionais, mediante assinatura de termo de compromisso. O tablet do professor tem a dimensão de sete polegadas, e os das unidades escolares de 10 polegadas.

Prêmio e Selo 

O Prêmio Professor vai promover a socialização das experiências pedagógicas e evidenciar o docente como profissional competente, responsável e integrador de um ambiente educacional que possa propiciar a aprendizagem. Poderão participar os professores efetivos e Reda, que atuam nas escolas públicas estaduais. As experiências devem ter resultados comprovados durante o ano letivo de 2011 ou 2012.

O Selo Gestão Escolar contemplará os dirigentes escolares que se destacam, em questões pedagógicas e administrativas, na manutenção e conservação do prédio escolar, além de melhoria do processo de ensino e de aprendizagem e da elevação dos indicadores educacionais.

As inscrições para o Prêmio e para o Selo acontecem no período desta terça-feira (8) ao dia 8 novembro noPortal da Educação, onde também estão disponíveis os regulamentos.

Conquistas na política de valorização dos docentes estaduais

A Bahia conta com uma política de valorização para os docentes. O Estado cumpre o Piso Salarial Nacional do Magistério, desde 2009, ano em que este parâmetro passou a vigorar. Este ano, o governo fez a adequação da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério, referente à hora-atividade, que era de 30%, e passou para 1/3 (33%) da jornada de trabalho do professor em sala de aula.

Também garantiu a manutenção de gratificações, percebidas quando no exercício das suas atividades em sala de aula, para o professor readaptado de suas funções. Outra medida foi a alteração do regime de trabalho de 20 horas para 40 horas para 2.600 professores da rede estadual em todo o Estado.

Além disso, a Bahia é pioneira na implementação do Programa de Formação Inicial por incluir, nos 417 municípios, a oferta de graduação em licenciatura, nas modalidades presencial e a distância para os professores que não possuem ou atuam em área distinta de sua formação original. 

Fonte: "Secretaria da Educação entrega tablets para professores do ensino médio — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/10/04/secretaria-da-educacao-entrega-tablets-para-professores-do-ensino-medio (accessed October 7, 2013).

IDG Now!: 22 milhões de eleitores serão identificados por biometria em 2014



O recadastramento biométrico estará concluído em quatro estados (Sergipe, Alagoas, Amapá e Distrito Federal) e 844 municípios de outras unidades da federação

Faltando um ano para o primeiro turno das eleições do ano que vem, dia 5 de outubro de 2014, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estima que 22 milhões de eleitores serão identificados nas urnas por meio da biometria. No ano que vem, o recadastramento biométrico estará concluído em quatro estados (Sergipe, Alagoas, Amapá e Distrito Federal) e 844 municípios de outras unidades da federação. Para votar, os eleitores que estão nas cidades que participam do recadastramento devem comparecer aos pontos de coleta de digitais no prazo definido. Quem não fizer o recadastramento, terá o título de eleitor cancelado.

Em 2013, a Justiça Eleitoral está na terceira fase de recastramento dos eleitores. A meta é o recadastramento de 13 milhões de eleitores em 491 municípios. A biometria foi introduzida pela Justiça Eleitoral após mais de 20 anos de processo manual de votação, com urnas de lona e cédulas de votação de papel. Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, o principal objetivo é evitar lentidão nos locais de votação e fraudes na apuração dos votos.

“Por meio da tecnologia, nós quebramos esse paradigma e transformamos o processo eleitoral, mitigando a intervenção humana do processo. À medida que diminuímos a intervenção humana no processo, nós conseguimos, por meio da tecnologia, celeridade, exatidão e, principalmente, a possibilidade de se introduzir mecanismos de segurança e transparência", disse Janino à Agência Brasil.

De acordo com o secretário, a biometria garante ao eleitor que não haverá fraude na identificação, além de tornar secundário o documento de papel. " A biometria elimina a possibilidade de uma pessoa se passar por outra. Retira o poder do mesário de decisão e implementa mecanismos tecnólogos precisos de identificação eleitoral", disse Janino.

Em 2008, o sistema de identificação dos eleitores,por meio da Biometria foi lançado em três cidades. Na época, 40 mil eleitores dos municípios de Colorado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC) foram os primeiros a serem identificados pelo novo processo. Nas eleições presidenciais de 2010, mais de 1 milhão de eleitores de 60 cidades de 23 estados foram identificados biometricamente. Na eleição municipal de 2012, foram 7,7 milhões de eleitores de 299 municípios.

Para saber se deve fazer o recadastramento neste ano, o eleitor deve procurar o cartório eleitoral de sua cidade ou acessar a página da internet do TSE. A busca é feita por estado.

Fonte: "22 milhões de eleitores serão identificados por biometria em 2014 - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/ti-corporativa/2013/10/07/22-milhoes-de-eleitores-serao-identificados-por-biometria-em-2014/ (accessed October 7, 2013).

BABOO: Brasil planeja conexões de internet diretas com a Europa


O Brasil quer começar a construir no início do próximo ano uma rede de fibra óptica chamada ‘anel óptico sul’, que vai interligar os 12 países da América do Sul e fazer também conexões de internet diretas com Europa e África. O projeto, que tem como objetivo tornar o país mais independente dos EUA, já havia sido citado por parlamentares brasileiros e ganhou destaque essa semana, após declarações do Secretário de Telecomunicações do Ministério da Comunicação, Maximiliano Martinhão, veiculadas pela agência de notícias Deutsche Welle.

Conexões de internet diretas com a Europa: Projeto 
deve dar novos passos em novembro.

“Não faz sentido que uma conexão entre Brasil e Uruguai tenha que passar por Miami, EUA”, ironizou Martinhão. O Secretário também ressaltou a importância deste tipo de projeto para evitar novos problemas com o governo norte-americano. Segundo ele “essa situação, em que dados de uma região passam pelos EUA, faz com que os dados estejam sujeitos às leis americanas”. Por isso a ligação direta com outros países é importante. “No momento em que você tem uma conexão direta, não existe mais esta situação. É uma questão estratégica”, explicou o Secretário.

Martinhão não comentou os próximos passos do ‘anel óptico sul’, mas é provável que novas diretrizes sejam definidas no dia 8 de novembro, quando o Mercosul (Mercado Comum do Sul) vai se reunir na Venezuela para debater vários assuntos, dentre eles a cibersegurança. Vários encontros entre países do grupo já aconteceram para tratar do tema, na metade de setembro, por exemplo, o Ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, declarou que o país vai trabalhar junto com a Argentina na criação de um sistema de segurança digital para proteger os países.

Outra medida que pode ser tomada pelo governo brasileiro é incluir no texto do Marco Civil da Internet a obrigatoriedade da guarda de dados no país, exigindo que empresas com informações de internautas brasileiros – como Google e Facebook – tenham servidores dentro do território nacional. Isso impediria a espionagem de autoridades dos EUA e faria com que as empresas atuassem de acordo com as leis brasileiras. No entanto, essa medida parece ser mais difícil de acontecer, pois parlamentares brasileiros já receberam respostas negativas em relação a ideia.

Fonte: Croffi, Flávio . "Brasil planeja conexões de internet diretas com a Europa." BABOO: Brasil planeja conexões de internet diretas com a Europa. www.baboo.com.br/corporativo/brasil-planeja-conexoes-de-internet-diretas-com-europa/?utm_source=feedly (accessed October 7, 2013).

BABOO: Brasil apresenta queda da liberdade na internet, segundo relatório


O Brasil apresentou queda da liberdade na internet no relatório de 2013 ‘Freedom of Net’. Feito anualmente pela ‘Freedom House’, o relatório aponta que o país deixou de integrar o grupo dos locais que tinham a web classificada como “livre” para ir para o grupo dos “parcialmente livres”. O estudo, feito em 60 países, faz uma análise de acordo com uma série de questões e dá pontos aos países conforme as respostas, sendo que quanto menos pontos o local tiver, mais livre ele é. Com aumento de cinco pontos de 2012 para 2013, o Brasil foi um dos que mais piorou no ranking.

Queda da liberdade na internet: Argentina é mais livre 
que o Brasil.

Esse ano a web brasileira recebeu 32 pontos, contra 27 em 2012, com isso ela caiu oito posições e chegou ao 19ª lugar. O aumento de cinco pontos se equipara ao de EUA (12 para 17) e Venezuela (48 para 53), e fica atrás apenas da Índia, que viu seu resultado final crescer de 39 para 47. O novo número colocou o Brasil no grupo dos ‘parcialmente livres’ – entre 31 e 60 pontos –, ao lado outros 29 países, como Rússia e Venezuela. O único país sul-americano a frente dos brasileiros é a Argentina, que obteve 27 pontos e permaneceu no grupo dos ‘livres’ – até 30 pontos.

“No Brasil, o declínio resulta do aumento das limitações ao conteúdo online, particularmente no contexto das rigorosas leis eleitorais, casos de responsabilização de intermediários e o aumento contra jornalistas online”, afirma o documento. Exemplos podem ser vistos em casos de políticos ou celebridades que ganham nos tribunais processos pedindo a remoção de conteúdo que eles julgam ser ofensivos. Essa semana, por exemplo, o Facebook teve que excluir publicações envolvendo uma briga da modelo Luize Altenhofen, pois, do contrário, sairia do ar no Brasil.

As questões analisadas pela ‘Freedom House’ para chegar a esse ponto são: manipulação de comentários pró-governo; internautas atacados ou mortos por postagens políticas ou sociais; internauta preso por postagens políticas ou sociais; mídias sociais ou apps de comunicação bloqueados; conteúdo social, político ou religioso bloqueado; ataques técnicos contra críticos do governo ou a organizações de direitos humanos; paralisação localizada ou nacional do ICT; e criação de leis ou diretivas para aumentar o monitoramento ou diminuir a anonimidade.

Fonte: Croffi, Flávio . "Brasil apresenta queda da liberdade na internet, segundo relatório." BABOO: Brasil apresenta queda da liberdade na internet, segundo relatório. www.baboo.com.br/corporativo/brasil-apresenta-queda-da-liberdade-na-internet-segundo-relatorio/?utm_source=feedly (accessed July 10, 2013).

Canal Tech: Terceirização de TI: o governo como cliente



A terceirização de serviços de TI tem se mostrado uma tendência bastante vantajosa, especialmente para a Administração Pública. O Governo é um dos principais contratantes desses serviços, o que vem contribuindo para o fortalecimento desta prática nos demais setores da economia. Um dos principais benefícios da terceirização dos serviços de TI na Administração Pública diz respeito à possibilidade de transferir as atividades operacionais e permitir o foco nas atividades principais, visto que a TI ainda é encarada como área de apoio na maior parte das entidades governamentais. Ao terceirizar as atividades de TI, o órgão transfere para uma empresa especializada essas funções, que serão mais bem executadas. O resultado é a melhoria na eficiência dos serviços prestados e também dos processos e atividades internos devido ao melhor suporte existente.

O aspecto financeiro é, sem dúvida, outro atrativo, graças à possibilidade de redução de custos e previsão de gastos. Em um primeiro momento, a terceirização dos serviços dispensa o processo burocrático e de custo elevado que as regras legais exigem para contratação e manutenção de funcionários públicos. Em um segundo momento, as limitações legais impostas à Administração Pública permitem que o governo seja amplamente beneficiado pela exigência de planos, programas e projetos para a participação em licitações. Assim, são definidos escopo, tempo de execução e valor estimado investido, oferecendo uma previsão mais assertiva de custos.

Outro aspecto é que os Órgãos Públicos possuem uma forte dependência de suporte de TI por tempo integral. A terceirização diminui os custos gerais de TI, em vez de manter, em tempo integral, uma equipe interna de suporte. Isto porque a terceirização de serviços cobra apenas quando os serviços são prestados, reduzindo consideravelmente os custos de TI. Além disso, a empresa terceirizada traz mais competência e especialização na área, já que geralmente, nas equipes públicas, faltam a especialidade e a atualização exigida pelo mercado de TI, algo dificilmente acompanhado pelas estruturas governamentais.

A atuação no Governo, entretanto, tem alguns riscos e desafios, que começam desde o processo de contratação, que tende a ser bastante demorado e que nem sempre prioriza as empresas que têm maior vantagem e capacidade técnica para atender às demandas. Muitas vezes, os aspectos legais “democratizam” excessivamente a concorrência e a contratação falha em selecionar a empresa mais adequada. Outro desafio é a segurança e privacidade da informação. Ocorrências, tais como roubo de informações, invasões de rede por terceiros, perda de dados etc. são comuns e por isso a relação contratual deve prever os aspectos legais que mitigam essas praticas.

Mas o serviço para o governo tende a ser beneficiado pela continuidade. Devido à regulamentação dos contratos públicos – tanto para iniciá-los quanto para terminá-los – o governo está sempre disposto a fazer contratações de médio e longo prazo, o que tende a beneficiar o serviço pela continuidade com que é realizado. Para isso, a empresa contratada precisa estar atenta às leis, normas e decretos e garantir uma prestação de serviços de qualidade. É preciso praticar preços compatíveis com as exigências estabelecidas nos editais, atender a todas as cláusulas contratuais e trabalhar sempre com variáveis de risco e reservas financeiras, para lidar com eventuais atrasos no repasse de orçamento, morosidade nos processos de aprovação, entre outros fatores. Mas, acima de tudo, é fundamental primar pela excelência e qualidade contínua dos serviços prestados.

Em suma, a terceirização de serviços de TI tem benefícios e riscos que são significativos. A terceirização como uma tendência na Administração Publica está sujeita a continuar, por conta principalmente da redução dos custos e uma economia significativa de tempo nos serviços e suporte de TI. O que os empresários e administradores públicos devem fazer é avaliar o que é mais importante para eles. Por exemplo, se para um Órgão o mais importante é manter o controle interno de todos os processos de negócios do que a economia de tempo e dinheiro na terceirização, então é melhor para ele fazer tudo internamente. Privacidade e segurança são fatores muito importantes, especialmente em algumas linhas de negócios. O desafio para os fornecedores é eliminar os riscos críticos, tais como segurança e privacidade para garantir que os clientes se sintam confortáveis a percebam os benefícios da terceirização.

Fonte: "Terceirização de TI: o governo como cliente." Canal Tech: Terceirização de TI: o governo como cliente. corporate.canaltech.com.br/noticia/mercado/Terceirizacao-de-TI-o-governo-como-cliente/ (accessed October 7, 2013).

Canal Tech: Raio-X: o setor de TI no Brasil e a demanda por profissionais qualificados



O setor brasileiro de Tecnologia da Informação (TI) já é o sétimo maior do mundo e deve manter o mesmo ritmo de crescimento do ano passado, podendo saltar de 10 a 14,5% até o final de 2013 segundo a empresa de consultoria IDC. Em um recente estudo, a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) estima que a indústria brasileira de TI deve ter sua maior taxa de expansão ainda este ano. O cenário é altamente positivo para o profissional da área, uma vez que as empresas estão injetando capital e investindo fortemente no setor, enquanto o país figura como um dos mais atraentes para investidores externos.
De frente para o mercado: qual curso escolher?

Tendo em vista o crescimento do setor de TI nacional, uma boa opção para se destacar no mercado de trabalho é seguir carreira na área de tecnologia. O ideal é que tanto o jovem acadêmico quanto o profissional que busca uma formação na área definam, com base em conhecimento de mercado, o tipo de curso e a área de atuação antes mesmo de iniciar os estudos. De acordo com Wagner Sanchez, diretor acadêmico de graduação da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), o jovem deve decidir qual curso fazer ao perguntar para si mesmo o que o atrai dentro da área de TI. São várias linhas de estudo e vários cursos que variam de 2 (tecnológico) a 4 e 5 anos (bacharelado), oferecidos pela instituição.

"Para a maioria das pessoas, a área de TI parece ser uma só. Mas, ao contrário disso, tem-se os profissionais específicos de cada área. O aluno decide qual área quer seguir tanto pelo tempo de duração do curso como por meio daquilo que o atrai. Games? Apps? Hardware? Conversa com usuários? A partir de então, escolhe-se o curso (bacharelado ou tecnológico)", diz Sanchez. "Pense como a área de saúde: há os cursos de Medicina, de Fisioterapia, de Odontologia. Depois, o profissional ainda pode se especializar em Radiologia, Oncologia e por aí vai. As possibilidades são várias", completa.

Bacharelado ou tecnológico?

Dentro do leque de cursos oferecidos pela FIAP estão Administração, Engenharia de Produção, Sistemas de Informação e Engenharia de Computação (bacharelado) e Redes, Banco de Dados, Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Sistemas (tecnológicos). 

A grande diferença entre um curso de bacharelado e um tecnológico é o tempo de formação, que pode durar de 4 a 5 anos para o primeiro, e 2 anos para o segundo. Além disso, outro grande diferencial é a especificidade do curso perante o mercado.

Um curso tecnológico, por ser mais rápido, garante uma vaga mais instantânea ao profissional no mercado de trabalho, além de ser mais especializado e específico em uma área da tecnologia. Já o curso de bacharelado é mais abrangente, genérico, de longo prazo. Entretanto, gera mais expectativas no mercado de trabalho, por englobar mais áreas que os cursos tecnológicos.

Da faculdade para o mercado

De acordo com Wagner Sanchez, diretor acadêmico de graduação da FIAP, "estamos vivendo um momento único no mercado de TI nacional. Atualmente, o Brasil não tem mão de obra suficiente para suprir cargos em empresas de TI, o que faz com que a oferta seja menor que a demanda. Via de regra, tal contexto atrai profissionais estrangeiros. Existe uma nova migração de portugueses, espanhóis e demais profissionais europeus para o mercado de TI no Brasil. Sobram empregos".

Segundo um relatório da empresa de consultoria IDC, o profissional de TI irá se deparar com um mercado cada vez mais crescente, porém com poucos competidores realmente qualificados para cargos como segurança online, mobilidade, gestão de redes e telefonia. Segundo a consultoria, a situação do mercado pode se agravar ainda mais até 2015, chegando a uma lacuna de 117.200 trabalhadores especializados em redes e conectividade, o que representa uma carência de 32% daqui a dois anos.

Diante deste "boom" de mercado de Tecnologia de Informação no Brasil, o futuro profissional já consegue traçar um plano de carreira para se especializar em determinada área e preencher as lacunas do mercado nacional. O Departamento de Gestão de Carreiras da FIAP tem contato direto com as empresas e os alunos, e graças a essa comunicação, consegue estabelecer as carências e demandas do mercado, bem como o perfil do profissional que se forma na instituição. Dessa maneira, consegue enviar para as empresas alunos em formação ou já formados que suprem exatamente aquela necessidade no ambiente corporativo.

Para Sanchez, a TI é um grande negócio, uma vez que está em todas as áreas da economia. Mas "a taxa de investimento das empresas em TI atrelada à taxa de evolução tecnológica não acompanha a taxa de formação de profissionais nesta área". A realidade no setor chega a assustar: 90% dos alunos de graduação conseguem emprego antes mesmo de colarem grau, enquanto quase 100% dos alunos formados pela instituição estão empregados, segundo o diretor.

O profissional de TI no mercado de trabalho

Segundo dados levantados pelo departamento de Gestão de Carreiras da FIAP, a faixa de renda do profissional de TI formado na instituição pode ultrapassar os R$ 10.000. Quarenta e oito por cento dos profissionais recebem até R$ 5.000, 32% têm renda entre R$ 5.000 e R$ 7.500, 11% possuem salário entre R$ 7.500 e R$ 10.000 e 9% recebem mais de R$ 10.000 por mês. 

Do total de profissionais (de cursos tecnológicos ou bacharelados), a grande maioria é do sexo masculino, representada por 79% dos alunos formados. Apenas 21% são mulheres.
Investimentos no setor

Enquanto isso, o mercado não para de crescer. Em termos absolutos, o Brasil ficou, no ano passado, em sétimo lugar no ranking mundial de investimentos em tecnologia da informação, atrás dos Estados Unidos com US$ 638 bilhões (R$ 1,54 trilhão), China com US$ 173 bilhões (R$ 417 bilhões), Japão com US$ 172 bilhões (R$ 415 bilhões), Reino Unido com US$ 110 bilhões (R$ 265 bilhões), Alemanha com US$ 101 bilhões (R$ 243 bilhões) e França com US$ 76 bilhões (R$ 183 bilhões).

Jorge Sukarie, presidente da Abes, afirmou à agência de notícias Reuters que a previsão da associação é para que o faturamento no setor suba 14,5% neste ano, fechando em US$ 69 bilhões (R$ 166,6 bilhões). Apenas em 2013, a indústria brasileira de TI deve ter a maior taxa de investimentos do mundo.

Fonte: "Raio-X: o setor de TI no Brasil e a demanda por profissionais qualificados Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/profissional-de-ti/Raio-X-o-setor-de-TI-no-Brasil-e-a-demanda-por-profissionais-qualificados/#ixzz2h2YxOoGf " Canal Tech:  (accessed October 7, 2013). 

Folha de S.Paulo: Mudança nos endereços da internet incluirá mais de 1.700 sufixos, como '.pizza' e '.rio'


A organização responsável por administrar os chamados domínios de topo genéricos, a Icann, aprovou recentemente o último lote de pedidos de novas terminações. No total, são 1.745 sufixos liberados que se somarão aos 22 atualmente em uso (".org", ".net", por exemplo).

A mudança, a maior na história dos endereços da web, implica que empresas e pessoas físicas passam a poder controlar esse tipo de domínio, algo que antes era reservado apenas a governos e organizações relacionadas à infraestrutura da internet.

Para o internauta, isso significa mais sites com endereço intuitivo (como "saopaulo.pizza", "mpb.music" ou "prefeitura.rio"), mas também potenciais problemas com fraude -em um documento, a Icann aponta para terminações de "alto risco" como ".credit", ".shop" e ".discount", já aprovadas.

Em 2011, após o anúncio da iniciativa, a Dell, a HP, a Samsung e outras 84 empresas publicaram uma carta aberta para tentar impedi-las, com a alegação de que as justificativas eram insuficientes e que os novos sites poderiam causar dano à reputação das marcas, além do custo alto.

PREÇO ALTO

A Icann cobra US$ 185 mil para analisar um pedido, mas, somadas as exigências técnicas e jurídicas, o gasto total para cada domínio acaba sendo de por volta de US$ 700 mil, segundo Rob Hall, diretor da Momentous, empresa canadense que solicitou quatro terminações.

A manutenção custa por volta de US$ 150 mil anuais.

"Não sabemos se todas serão exitosas [financeiramente], mas essa não deixa de ser uma boa oportunidade", diz Hall. Os pedidos dele incluem ".sucks", considerada de alto risco, e ".rip", cuja ideia é ser usada para sites que homenageiam mortos.

Todos os sufixos aprovados passaram à fase de contratação, seguindo uma ordem definida por sorteio, e muitos devem estar no ar no fim deste ano e no começo do ano que vem.

Sete empresas brasileiras têm pedidos: Bradesco, Globo, Ipiranga, Itaú, Natura, UOL e Vivo, além do NIC.br. Solicitações do país incluem ".ltda", ".final", ".bom" e ".rio" (da prefeitura carioca).
Sozinho, o Google fez 101 requisições (entre elas estão ".web", ".blog" e ".youtube").

"É algo importante para a inovação ", diz Rodrigo de la Parra, vice-presidente da Icann para América Latina. "Dá às companhias oportunidades competitivas e, aos usuários, de identificação."

Já para Demi Getschko, diretor do NIC.br, órgão que é uma espécie de supervisor da web no Brasil, novos domínios são desnecessários. "Ninguém nunca deixou de criar um site por não existir um sufixo que não fosse de seu gosto ou que não representasse sua ideologia."

"Isso acaba gerando ruídos e conflitos, como foi o caso da Amazon", diz, referindo-se à terminação requerida pela varejista americana, que suscitou protestos de países amazônicos (entre eles o Brasil) e, por isso, teve sua avaliação prorrogada.




Fonte: Gonzaga, Yuri. "Folha de S.Paulo - Tec - Mudança nos endereços da internet incluirá mais de 1.700 sufixos, como '.pizza' e '.rio' - 07/10/2013." Folha Online. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .

Olhar Digital: Brasil tem a tarifa de celular mais cara do mundo



É publicado nesta segunda-feira, 7, um relatório anual da UIT (União Internacional de Telecomunicações) com uma informação que para os brasileiros terá gosto de notícia velha: o Brasil tem a tarifa de celular mais cara do mundo.

O órgão da ONU analisou 161 países e deixou claro que o nosso está entre os piores, em termos financeiros. Contando também com o que se cobra por aqui pelo uso de telefone fixo e internet, o Brasil fica na 93ª posição.

Adiantado pelo Estadão, o relatório diz que o custo médio do minuto falado ao celular em horário de pico sai por US$ 0,71 entre linhas de mesma operadora, mas sobe para US$ 0,74 quando ocorrem chamadas entre prestadoras diferentes.

São valores três vezes superiores que os praticados nos Estados Unidos ou em Portugal. Em comparação com a Espanha, de onde vem a Telefônica (dona da Vivo), estamos pagando cinco vezes mais.

Colocado de frente com Hong Kong, onde a tarifa por minuto é de US$ 0,01 fora do horário de pico, o brasileiro está pagando 70 vezes mais.

Quanto à banda larga, a situação não é tão ruim: 54 países têm taxas menores que a nossa, que é a terceira mais barata da América.

Fonte: "Olhar Digital: Brasil tem a tarifa de celular mais cara do mundo." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .

Folha de S.Paulo: Identificar grupo disseminador na internet ajuda na criação de virais, diz estudioso

Identificar grupo disseminador na internet ajuda na criação de virais, diz estudioso

Com um grupo de pesquisadores, Paulo Shakarian diz ter encontrado uma explicação para o efeito do viral na internet. Eles criaram um algoritmo para selecionar quem tem o poder real de espalhar mensagens. Segundo ele, entre 3% e 5% do total de usuários de uma rede social consegue "viralizar" algo.

Identificar o que ele chama de grupo-semente ("seed set") é o segredo por trás da teoria. "Se isso acontece, pode haver uma redução das propagandas. Quem trabalha com marketing se voltará ao poder do boca a boca", diz.

Folha - Como acha que sua teoria ajudaria a entender a viralização na internet?

Paulo Shakarian - Até agora, descobrimos que as redes sociais com acesso mais restrito são menos suscetíveis a espalhar informações. O modo como as pessoas se conectam à internet em redes para propósitos mais variados (como o Facebook, em que o usuário se conecta a grupos de colegas de trabalho, familiares e amigos de escola) facilita as coisas a se tornarem virais.

Qual o percentual do grupo-semente em uma rede social?

Nos nossos testes em amostras no finado Friendster, verificamos 5,6 milhões de indivíduos com 28 milhões de conexões entre si. O grupo-semente era de menos de 1%. A maior parte das amostras que temos também têm pequenos grupos-semente, algo sempre entre 3% e 5% da população. Esse é um dos pontos que ajuda a entender por que as coisas se espalham tão rapidamente.

Por que esse algoritmo é útil?

Conhecer grupos-semente pode ser útil para a área de marketing uma vez que eles poderão focar suas estratégias em grupos menores. Isso pode levar a uma redução das propagandas, uma vez que eles poderiam se voltar ao poder do boca a boca. Acho que a maioria das pessoas adoraria isso. Eu também creio que poderia ser útil para aqueles que operam as mídias. Se o Friendster, por exemplo, tivesse entendido quão frágil era sua rede de usuários, eles poderiam ter evitado o próprio colapso.

Fonte: Gugoni, Marcel. "Folha de S.Paulo - Tec - Identificar grupo disseminador na internet ajuda na criação de virais, diz estudioso - 07/10/2013." Folha Online. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .

UOL: Conheça aplicativos de smartphone para entreter as crianças



A cena é comum: você chega ao consultório com seu filho, e o médico demora a atendê-los. Ou está no carro e fica preso no trânsito com as crianças, que começam a ficar entediadas. Como distraí-las? Uma saída é usar o seu celular ou tablet. Aplicativos gratuitos permitem brincar com bichinhos, alimentar monstros, criar desenhos que ganham vida na tela ou mesmo assistir a desenhos animados. Conheça quatro dessas opções para distrair as crianças (em caso de emergência).

Turma da Galinha Pintadinha


Os vídeos da turma da Galinha Pintadinha costumam hipnotizar os pequeninos. Seus aplicativos para smartphone levam esses desenhos animados para a tela do celular, mas não são dos mais interativos. Na alternativa para iPhone, por exemplo, só é possível conferir uma galeria de imagens e montar quebra-cabeças – além de apertar o play e cantar junto, claro.

O programa gratuito para iOS vem com quatro músicas desbloqueadas. Para ter acesso a outras, é necessário pagar US$ 0,99 (cada canção; cerca de R$ 2,20) ou US$ 9,99 (13 clipes e atividades; cerca de R$ 22). Usuários de Android têm dezenas de vídeos disponíveis para download gratuito na Google Play, em forma de aplicativo. Mas é preciso baixá-los separadamente.

Grátis para iPhone/iPad e Android

Talking Ginger


Ginger é um gatinho fofo que precisa ir para a cama. Mas, antes de dormir, tem de tomar banho, secar o pelo e escovar os dentes, entre outras coisas.

Com toques nos ícones de atividades, a criança faz o bichano realizar todas essas tarefas. E também pode fazer carinho na cabeça dele, cócegas em seus pés e cutucar sua barriga. É só tocar na tela. Ginger também gosta de fazer imitações. Basta a pessoa dizer algo, que ele põe a mão na orelha para escutar melhor e repete com voz fina o que foi dito. 

O aplicativo permite gravar vídeos com o gatinho e compartilhar com os amigos via e-mail, Facebook ou YouTube. O programa é gratuito, mas alguns de seus itens, como pasta de dentes extra e alguns quebra-cabeças são pagos, com preços a partir de US$ 0,99 (cerca de R$ 2,20).

Grátis para iPhone/iPad e Android

Creative Kids


O bom e velho hábito de desenhar e pintar continua vivo, mesmo com a chegada dos tablets. E este aplicativo se propõe a fazer uma integração entre o papel, o lápis de cor e o iPad.

Funciona da seguinte maneira: depois de escolher entre um dos vários quadros que estão pendurados na parede de uma mansão, o usuário pega uma folha de papel e usa a imagem que aparece na tela do tablet como base para seu desenho. Aí é hora de colorir com o lápis ou caneta (de verdade, não virtual) e tirar uma foto da sua obra. Essa imagem vai parar em um cenário do aplicativo e ganha vida na tela, conforme a pessoa movimenta o tablet.

Sua trilha sonora é um pouco repetitiva, mas é possível resolver isso ao tocar no desenho do gramofone. Traz vídeos explicativos que ajudam também aqueles que ainda não sabem ler.

Grátis para iPad

Toca Kitchen Monsters


Alimentar dois monstrinhos engraçados com pratos preparados na hora: essa é a proposta do Toca Kitchen Monsters. O aplicativo é bem colorido e permite que o usuário abra a geladeira da casa e escolha os ingredientes que pretende usar, como carne, tomate ou cenoura. Basta tocar e arrastar.

Depois basta cortar ou picar o alimento, colocar o tempero e preparar o prato da maneira que desejar – dá para cozinhar, fritar, colocar no micro-ondas, entre outros. É legal para as crianças, mas, em alguns aspectos, o aplicativo poderia explorar melhor os recursos do smartphone.

Na fritura, por exemplo, uma ideia interessante seria mexer o alimento apenas balançando o celular, como se a pessoa estivesse segurando o cabo da frigideira. Como isso não acontece, só é possível mover o alimento frito tocando nele, o que não seria uma boa ideia na vida real...

Grátis para iPhone/iPad

Fonte: "Conheça aplicativos de smartphone para entreter as crianças - Notícias - Tecnologia." UOL Tecnologia: Notícias sobre internet, eletrônicos e inovações - Tecnologia. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .

CIO: Aprenda a planejar com base em cenários futuros



Boa parte do planejamento em TI é feita com base no estudo dos sistemas que a empresa tem agora, e em melhorias incrementais nos mesmos. Sob esse aspecto, os planos para o futuro nada mais são do que uma extrapolação do passado.

Os melhores departamentos de TI – aqueles que se destacam por acrescentar valor ao negócio – seguem outro caminho. Eles começam olhando para frente, com o intuito descobrir quais as tecnologias que poderão acrescentar mais valor à companhia, independentemente do parque instalado atual.

Ninguém pode prever que tecnologias ou fornecedores serão os grandes vitoriosos. Mas, se você esperar que uma tecnologia seja testada e aprovada antes de usá-la, seus concorrentes já o terão feito e tirado vantagem delas quando você decidir agir.

Para que a TI possa oferecer valor futuro, o CIO precisa tornar-se um líder na adoção e no uso de novas tecnologias.

Use sua imaginação

Para inserir criar uma equipe vencedora, o líder da área de TI precisa começar mudando seu conceito de planejamento. Ele deve concentrar o foco em tecnologias e aplicações capazes de colocar a empresa na rota do crescimento, do desempenho e do aumento de valor.

Em vez de captar “tendências” para o futuro, o melhor é desenvolver cenários sobre como os melhores e mais eficazes departamentos de TI do mercado serão em 2015. Esse ambiente futuro é que deve guiar o planejamento e os investimentos.

O planejamento ativo de cenários pode ajudar o CIO a sair da posição de técnico para se tornar um verdadeiro líder na organização, colaborando com o valor do negócio. Isso exige, no entanto, que ele considere as seguintes perguntas: Qual o orçamento atual para os ERP? Quanto dinheiro será destinado à compra de PCs e servidores? E qual a fatia para o desenvolvimento web?

Olhando para frente, dá para notar que o mercado se move rapidamente para a computação em nuvem e para o uso abrangente de aparelhos móveis, como smartphones e tablets. O CIO deve usar informação de mercado para vislumbrar como essas tecnologias o levarão a uma posição de liderança, em vez de apoiar-se em decisões antigas para conduzir seus planos.

Fonte: Hartung, Adam . "Aprenda a planejar com base em cenários futuros - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/gestao/2013/10/07/aprenda-a-planejar-com-base-em-cenarios-futuros/ (accessed October 7, 2013).

Folha de S.Paulo: Análise: As novas placas rodoviárias da web



O Google sem dúvida é inovador. Óculos que gravam o que a pessoa vê, carros que se dirigem sozinhos. Todos esperamos que o gigante das buscas na web inove mais.

No entanto, há um ano o Google conseguiu apanhar todo mundo de surpresa ao se tornar um dos mais prolíficos solicitantes dos novos territórios da web conhecidos como domínio de topo genérico (gTLD, sigla em inglês para generic top-level domain).

Mas por que eles são necessários? Pense nos domínios como placas na estrada da informação, que é sinalizada de maneira limitada hoje.

Com o crescimento continuado da web e novas iniciativas como a Internet.org, de Mark Zuckerberg --que quer acrescentar à rede 5 bilhões de novos usuários aos 2,7 bilhões já existentes--, navegar por essa via requererá mais sinais rodoviários.

E se os domínios são as placas rodoviárias da internet, as buscas do Google são seu GPS. E um produtor de GPS ser dono de placas rodoviárias é uma ideia inovadora.

O Google solicitou endereços como ".google", claro, mas também combinações mais originais como ".love" e ".baby". A companhia chegou a aproveitar uma nova tecnologia que permitirá o uso de escrita não latina e fez solicitações com ideogramas japoneses.

Placas em estradas são ótimas, mas, como sabe quem tentou dirigir no Japão, conseguir compreendê-las ajuda.

Os próximos 5 bilhões de usuários da internet provavelmente não terão o inglês como língua materna. Usar seus alfabetos, seja o japonês, árabe ou chinês, fará a diferença. E o Google compreende isso.

Fonte: VAN GELDER, STÉPHANE . "Folha de S.Paulo - Tec - Análise: As novas placas rodoviárias da web - 07/10/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/10/1350891-analise-as-novas-placas-rodoviarias-da-web.shtml (accessed October 7, 2013).

Folha de S.Paulo: Criador da web diz que 'http://' foi um erro



O inventor da web, o britânico Tim Berners-Lee, disse recentemente em uma entrevista que a barra dupla presente em "http://", prefixo usado para acessar um site, era uma das coisas que mudaria em sua invenção, se pudesse voltar no tempo.

"Pense em todo o papel e todas as árvores que poderiam ter sido poupadas se as pessoas não tivessem de ter digitado essas barras em documentos que foram impressos ao longo dos anos", disse durante um evento organizado pelo jornal americano "New York Times".

Tim Berners-Lee, criador da rede World Wide Web 
(www), durante a abertura do Campus Party 2009.

Berners-Lee afirmou que não poderia imaginar o efeito que isso ou que a própria web poderia ter ao criar a tecnologia. "Se você parar para pensar, verá que [a barra dupla] é inútil. Isso sem falar no esforço humano desperdiçado. Eu poderia ter desenvolvido [a web] para que funcionasse sem isso."

Navegadores atuais preenchem o "http://" sem que haja a necessidade de digitá-lo, mas isso não aconteceu desde os primórdios da web. Boa parte dos sites modernos dispensam até o próprio comando "www".

HTTP é a sigla em inglês para protocolo de transferência de hipertexto, e www, para rede mundial.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Tec - Criador da web diz que 'http://' foi um erro - 07/10/2013." Folha Online. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .

INFO: Startup cria plataforma para dividir a corrida de táxi




São Paulo – Fundada em janeiro deste ano, a startup Meia Bandeirada tem uma plataforma para compartilhamento automatizado de táxi. Funcionários de uma mesma empresa podem dividir os custos de uma corrida ao utilizar o aplicativo.

Os empreendedores André Insardi, 26 anos, Eduardo de Rezende Francisco, 40 anos, Natanael Felismino da Silva, 26 anos, Moisés de Oliveira Correia, 29 anos, e Ricardo Levy Barreto, 28 anos, investiram cerca de 300 mil reais no negócio.

Hoje, a startup atua com o público empresarial ao oferecer o aplicativo como ferramenta corporativa. No mês passado, eles lançaram o projeto piloto Bandeirada Cultural, em que o usuário pode dividir a corrida de táxi para ir a eventos culturais. Por enquanto, esse agendamento pode ser feito no site. 

A ideia do negócio surgiu diante da necessidade de economizar os gastos com transporte, pois o táxi era um dos principais meios de locomoção de um dos sócios. A startup cobra uma taxa por solicitação realizada com sucesso das empresas e das cooperativas.

A Meia Bandeirada venceu a competição Slumdog Beta durante a Campus Party Brasil deste ano e já recebeu investimento de um grupo de investidores do interior de São Paulo e do espaço de coworking, Plug n’ Work. 

O pitch: “Somos uma empresa de tecnologia voltada a mobilidade urbana, que visa redução de custo com os deslocamentos de colaboradores de grandes empresas através do controle, otimização e gestão dos recursos de transporte.”

Fonte: Lam, Camila. "Startup cria plataforma para dividir a corrida de táxi | INFO."INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .

Folha de S.Paulo: Empresas pioneiras da telefonia celular vivem derrocada

Empresas pioneiras da telefonia celular vivem derrocada

Ao anunciar, em setembro, que chegara a um acordo para ser comprada por US$ 4,7 bilhões, a BlackBerry não encerrou apenas uma agonia que já durava três anos. A empresa colocou um ponto final em toda uma era dos grandes fabricantes de celular.

Nos últimos dois anos, o mundo da tecnologia viu a derrocada de três companhias que tiveram papel vital na fundação da indústria de telecomunicações móveis e na sua popularização no mundo. Duas delas foram negociadas no último mês.

Em agosto de 2011, o Google anunciou a compra da Motorola por US$ 12,5 bilhões. Três semanas antes da BlackBerry, a Nokia foi arrematada pela Microsoft por US$ 7,2 bilhões.

Nenhuma delas foi parar nas mãos de outro gigante do hardware. Ao contrário, gigantes do software engoliram as antigas líderes - exceção da BlackBerry, que vai para um consórcio de investidores.

Dessa forma, não há mais competidores na indústria que se dedicam puramente à produção de celulares. A Apple, que está no início do declínio das três empresas, vem do mundo dos computadores pessoais, em que mantém um uma horda de clientes fiéis.

Sua maior concorrente atual, a Samsung, tem um império que produz de geladeiras a processadores. E esses impérios usam a força para absorver possíveis fracassos.

A cada aparição, por exemplo, Kazuo Hirai, executivo-chefe da Sony, faz questão de lembrar que a sua empresa, que abraça estúdios de filme, gravadoras de música, equipamentos profissionais de captação de imagens e dispositivos móveis, é uma só.

Embora não tenha tido grandes sucessos com celulares, a Sony se mantém viva.

Nas novas casas, Motorola e Nokia já encontram ambiente que absorve fracassos. O Google sobrevive com tentáculos que abraçam de carros que se autodirigem à propaganda na internet.

Para a Nokia, o cenário também é parecido, com alguns setores da Microsoft aliviando os fracassos de outros. No último trimestre, por exemplo, o lucro da divisão de Windows foi de US$ 1 bilhão, e o da divisão de negócios foi de US$ 4,87 bilhões.

Com as aquisições de Motorola, Nokia e BlackBerry, sobra apenas um fabricante independente global de hardware no mundo dos celulares com origem ocidental: a Apple.

No mundo, as preferências dos consumidores agora passam por Samsung, LG e Sony ou por fabricantes de sucesso regional, como a chinesa ZTE. No segundo trimestre deste ano, a consultoria IDC estimou que as cinco principais fabricantes do mundo eram (pela ordem): Samsung, Nokia, Apple, LG e ZTE.
Editoria de Arte 

Fonte: Romani, Bruno. "Folha de S.Paulo - Tec - Empresas pioneiras da telefonia celular vivem derrocada - 07/10/2013." Folha Online. N.p., n.d. Web. 7 Oct. 2013. .