quinta-feira, 27 de novembro de 2014

IdgNow: BlackFriday entra na mira do Procon, que amplia lista negra de lojas online

BlackFriday entra na mira do Procon, que amplia lista negra de lojas online
Órgão de defesa ao consumidor promete ficar de olho na promoção desta sexta-feira, 28/11, e abrirá canais de reclamação antes, durante e depois da data.

O Procon SP anunciou nesta semana que está de olho na BlackFriday, programada para acontecer na próxima sexta-feira, 28/11, no Brasil.

Para isso, o órgão de defesa do consumidor vai disponibilizar um horário de atendimento especial, das 19h de 27 de novembro até a meia-noite do dia seguinte. Para registrar suas reclamações, os consumidores podem entrar em contato pelo telefone 151 (apenas para a cidade de SP), pelo Atendimento Eletrônico do site do Procon, além dos canais do órgão no Facebook e Twitter.

Com a intenção de facilitar esse atendimento via redes sociais, o Procon também criou a hashtag especial #BlackFridaynamiradoProconSP para que os internautas possa enviar os problemas encontrados na promoção – no Twitter e Facebook, é preciso enviar um print e/ou link da página com problema.

Lista negra


Além disso, o Procon ampliou nesta semana a sua “lista negra” de lojas online não recomendadas, que agora conta com 449 sites (veja aqui).

Dicas

Para quem tem dúvidas sobre comprar pela Internet, também vale dar uma olhada no Guia de Comércio Eletrônico (clique aqui) do Procon.

IdgNow: Internet das Coisas é um campo confuso à espera de explodir

Internet das Coisas é um campo confuso à espera de explodir 
Galen Gruman
Em alguns casos, a internet das coisas é simplesmente uma expressão da moda que as empresas usam para vender tudo o que já têm há muito tempo
Vá a uma conferência e alguém, muito provavelmente, tentará lhe empurrar/vender o conceito da Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT). No entanto, a IoT não envolve necessariamente a internet e, às vezes, as coisas nem sequer estão nela.

Os dispositivos móveis, o computador, o carro, os aparelhos diversos e muito mais serão em breve apanhados na onda da IoT. Mas o que isso significa tanto no âmbito empresarial quanto no pessoal, incluindo quem está a apostar nos maiores desenvolvimentos neste domínio?

Em alguns casos, a internet das coisas é simplesmente uma expressão da moda que as empresas usam para vender tudo o que já têm há muito tempo – tal como sucedeu com a cloud, o “green”, o e-qualquercoisa ou o rótulo da mobilidade. Mas há uma diferença: a IoT tem um significado real, que é útil entender, dado que vai afetar quase todos os cantos das TI e da tecnologia de consumo.

Na sua essência, a IoT significa apenas um ambiente que reúne informações de vários dispositivos (computadores, veículos, smartphones, semáforos, e quase qualquer coisa com um sensor) e de aplicações (qualquer coisa desde uma aplicação de mídia social como o Twitter a uma plataforma de comércio eletrônico, de um sistema de produção a um sistema de controlo de tráfego).

Basicamente, são precisos dados e meios para lhes aceder – que é de onde surge o rótulo de “Internet”, embora, naturalmente, não seja necessária a própria internet, ou até mesmo uma ligação “always-on” de rede.

A internet pode ser a espinha dorsal de uma IoT, mas não é o único osso naquele corpo, pois é preciso algo que trabalhe essas informações para as analisar, agir sobre elas, ou de qualquer forma processá-las. Isso é normalmente feito por software, seja automatizado, semi-automático ou controlado por humanos.

A trama da IoT

A IoT torna-se interessante quando se combinam informações de dispositivos e de outros sistemas de forma inédita, entrando nos enormes recursos de processamento disponíveis hoje para fazer os tipos de análise expansiva geralmente associada com o conceito de big data – ou seja, a análise de dados não necessariamente concebidos para serem analisados em conjunto.

Caso contrário, está-se a falar de redes de sensores e de redes máquina-a-máquina (M2M), comuns em fábricas, hospitais, armazéns e até mesmo nas ruas (como o sistema de iluminação urbano), ou sistemas de produtos conectados à rede (como um sistema de entretenimento Apple TV, o aparelho de som Bluetooth no carro, ou as caixas eletrônicas de pagamento alguns varejistas) – úteis, mas não necessariamente novos.

Para alcançar a noção da IoT, é preciso ter “mais” das seguintes peças encaixadas:

- conectividade de rede, que normalmente é sem fios;

- sensores e/ou entradas pelo utilizador de captura ou geração de dados;

- capacidades computacionais, no dispositivo e/ou no “back end”.

É “mais” porque se pode ter uma abordagem de conectividade “store-and-forward”, como ligar um dispositivo a uma porta USB de um computador. A lógica “store-and-forward” é essencial em qualquer caso, porque a conectividade não é omnipresente, pelo que é precisa uma forma de enviar os dados registados quando se está offline. Isso é uma característica da Internet, que foi inicialmente concebida para permitir a comunicação mesmo após uma guerra nuclear, através do “store-and-forward” e redirecionamento automático.

Colocar as coisas na IoT

São precisas coisas, mas elas não necessitam de ser itens independentes, como impressoras ou telefones ou um par de tênis. Uma coisa na IoT pode ser simplesmente informação de estado, como onde se está ou a meteorologia num determinado local ou a temperatura do motor – que podem ser recolhidas através de um dispositivo generalista, como um computador ou um smartphone. Por outras palavras, a coisa em si não precisa de estar na IoT, embora os dados sobre ela devam estar.

E é preciso um propósito para ter todos estes dispositivos conectados. Existem milhares de possíveis objetivos – talvez milhões. É por isso que a IoT não é uma coisa, mas um conceito que pode ser aplicado a todos os tipos de coisas. Na maioria dos casos, estes efeitos são expressos por meio de aplicações ou de serviços – seja a nível local, baseados em cloud ou num centro de dados, ou uma combinação de qualquer um ou de todos eles.

Nalguns casos, os serviços filtram grandes quantidades de dados, o que o Hadoop e outras tecnologias de Big Data em combinação com serviços de nuvem tornam agora possível. Mas uma IoT não tem que envolver Big Data – também há utilizações de poucos dados, como uma rede de sensores em estradas para detectar químicos e armas nucleares que está sempre a monitorizar mas a transmitir apenas quando é detectada uma anomalia. Combine-se essa rede de sensores com os sistemas de gestão de tráfego, sinalização rodoviária eletrônica e até avisos de emergência nas notícias, e assim por diante, e teremos uma IoT de segurança pública.

A sua versatilidade é o que abre muitas possibilidades à IoT. Por exemplo, executar uma aplicação como o Foursquare ou o Google Now, que monitorizam a localização do utilizador, leva a um conjunto existente de dispositivos (smartphones), dos seus sensores (dados de localização), e da sua conectividade de rede para agregar informações num centro de dados algures na nuvem, que usa essas informações para, neste caso, entregar anúncios e estudos de mercado. É um exemplo de como a IoT pode ser simplesmente uma aplicação aproveitando um actual ambiente conectado.

Mas uma IoT pode ter mais propósitos, como os dispositivos que se ligam ao computador do carro para transmitir leituras de dados do motor, da velocidade e outras para a sua seguradora (uma má ideia…) ou para o seu smartphone (uma ideia melhor). No seu nível mais básico, isto é apenas uma rede de sensores no seu carro ligada a um transmissor central. Mas a diferença da IoT é que alguns desses dados podem ir parar às agências governamentais e privadas que monitorizam o tráfego, fornecendo dados de viagem em tempo real para aumentar o que recolhem através de sensores nas estradas e de câmaras nas auto-estradas.

Dois (ou mais) é melhor do que um

Uma IoT pode permitir usos híbridos. No exemplo do carro, vários serviços podem pegar em pedaços dos dados dos automóveis e das viagens para tudo, desde a gestão do tráfego ao ajuste dos prêmios de seguro, dos diagnósticos de mecânica à prioridade nas reparações de estradas.

Como outro exemplo híbrido, pense-se em todos os sensores de saúde disponíveis, como o Fitbit e o Nike+ para a gestão da saúde pessoal, ou o monitor de pressão arterial Worthings ou o monitor de glicose AgaMatrix para acompanhamento médico.

Os usos pessoais expandem as capacidades do mundo móvel conectado com novos sensores que enviam dados para uma aplicação na nuvem. Mas os médicos podem expandir esse mesmo mundo móvel conectado ao enviá-lo para um sistema de registos eletrônicos de saúde (“electronic health records” ou EHR) de um prestador de serviços médicos. É ainda possível que os dois tipos de sensores de saúde se possam cruzar, com os dados Fitbit também a irem para o EHR e um sensor prescrito pelo seu médico também a ser encaminhado para o seu cofre pessoal de saúde – com cada subconjunto de dados a servir múltiplos propósitos.

Esta noção de múltiplas finalidades é provavelmente a melhor razão para usar o termo “Internet das Coisas”, quando a Internet é mais do que uma rede resistente para ser um canal para qualquer combinação e coleção de atividades digitais. A Internet começou como uma forma de o governo comunicar após uma guerra nuclear, mas evoluiu para ser muito mais do que uma rede. De muitas maneiras, a Internet tornou-se um mundo digital que tem ligações ao nosso mundo físico. A IoT eleva esse conceito para o próximo nível, permitindo que vários mundos – alguns ligados a outros, outros não – juntem o físico e o digital de todos os tipos de formas.

Idgnow: Amazon venderá impressoras 3D profissionais da Stratasys por US$6 mil

Amazon venderá impressoras 3D profissionais da Stratasys por US$6 mil

Fabricante afirma que o equipamento, apesar do preço, é capaz de atender demandas de prototipagem rápida de alta precisão
A Amazon introduz impressoras 3D profissionais da Stratasys em seu portfólio. O e-commerce disponibilizará o modelo Mojo por US$ 6 mil. A fabricante afirma que o equipamento, apesar do preço, é capaz de atender demandas de prototipagem rápida de alta precisão.

A ferramenta tem resolução de .007-in ou .178 milímetros referente a espessura de cada camada de material previsto. Além disso, imprime objetos de 5 x 5 x 5 polegadas de tamanhos a partir de extrusão termoplástica.

“Um dos maiores benefícios de uma impressora 3D que usa termoplástico é facilitar testes funcionais de partes difíceis”, comentou Joe Hiemenz, porta-voz Stratasys, que acrescenta: “a Mojo pode construir traços finos que ainda são fortes o suficiente para o teste”.

O equipamento é construído para ser confiável o suficiente para ser usado diariamente em um ambiente industrial, afirma o executivo. 

IdgNow: Sites da China são os favoritos dos brasileiros para compras no exterior

Sites da China são os favoritos dos brasileiros para compras no exterior 
 Luiz Mazetto

Segundo estudo do PayPal, EUA aparecem como segundo país mais procurado pelos consumidores do Brasil para fazer compras internacionais.
Os sites da China e dos EUA são os principais “alvos” dos consumidores brasileiros na hora de fazer compras internacionais pela Internet, segundo uma pesquisa mundial divulgada nesta semana pelo PayPal.

Feito em parceria entre o PayPal e a consultoria Ipsos, o estudo mostra que os sites da China lideram a preferência dos brasileiros, respondendo por 31% das compras internacionais, um pouco à frente das lojas dos EUA, que aparecem com 28%. Logo atrás, mas com uma porcentagem bem menor, aparecem Hong Kong, com 7%, Japão, com 6%, Reino Unido, com 4%, e os vizinhos da Argentina, com 4%.

Frete grátis, custo mais baixo e pagamento seguro estão entre os maiores atrativos para os internautas brasileiros que fazem compras em sites estrangeiros, aponta o levantamento. Já o tempo de entrega, custo do frete e preocupações com alfândega e em não receber os itens são apontados como as principais barreiras para esse comércio além das fronteiras.

Brasil entre os maiores consumidores nos EUA


Apesar da preferência dos brasileiros por comprar em sites americanos, o Brasil é apenas o terceiro mercado que mais compra em sites dos EUA, respondendo por 7% dessa exportação online, ao lado de México, Rússia e Reino Unido, todos com o mesmo percentual. A China, com 33%, aparece na liderança, seguida pelo vizinho Canadá, com 11%.

Entre os itens mais buscados pelos brasileiros que compram em sites dos EUA estão artigos de roupa/vestuário, entretenimento e educação, brinquedos e hobbies, e viagens e transportes.

Hábitos do Brasil

Entre os 800 entrevistados no Brasil, 70% afirmaram ter feito pelo menos uma compra online nos últimos 12 meses. Dessa porcentagem, metade comprou apenas em sites nacionais e os 50% restantes em sites internacionais e também nacionais.

China e EUA “fechados”


Apesar de serem os “destinos” favoritos dos brasileiros e de muitos outros países para o comércio eletrônico internacional, China e EUA são basicamente fechados nesse quesito.

De acordo com o PayPal, a China teve o percentual mais baixo de consumidores que fazem compras internacionais:26%. Logo em seguida aparece os EUA com uma taxa um pouco maior, mas ainda baixa: 30%.

Metodologia do estudo


Realizado entre setembro e novembro de 2014, o levantamento entrevistou um total de 18 mil pessoas (todas com mais de 18 anos) em 22 países, com uma média de 800 pessoas por nação, incluindo o Brasil.

A lista de países cujos moradores foram entrevistados traz Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Suíça, Itália, Espanha, Holanda, Suécia, Noruega, Dinamarca, Polônia, Turquia, Rússia, Israel, Emirados Árabes Unidos, EUA, Canadá, Brasil, México, China, e Austrália.

IdgNow: Nasa cria primeiro objeto com impressora 3D no espaço

Nasa cria primeiro objeto com impressora 3D no espaço

Agência Espacial dos EUA espera que o feito abra as portas para futuras missões espaciais. Impressora 3D foi levada para o espaço em setembro.

Dando o primeiro passo no que a Nasa espera que seja uma parte essencial das jornadas espaciais futuras, engenheiros da agência criaram o primeiro objeto feito com uma impressora 3D no espaço.

Com uma impressora 3D que estava instalada na Estação Internacional de Espaço, a Nasa criou um disco de base para a própria impressora no dia 17 de novembro.

A criação do prato, que é feito de plástico, dá esperança aos engenheiros de que as impressoras 3D um dia possam ser usadas para criar de tudo, desde peças e ferramentas até comida na estação espacial ou mesmo em voos mais profundos em asteroides e Marte.

“Essa primeira impressão é o passo inicial em direção a fornecer uma máquina com capacidade sob demanda fora da Terra”, afirma o gerente do projeto International Space Station 3-D Printer, Niki Werkheiser. “A estação espacial é o único laboratório em que podemos realmente testar essa tecnologia no espaço.”

A impressora 3D em questão foi levada para o espaço em setembro deste ano a bordo da nave de cargas SpaceX Dragon.

Após realizar a primeira calibragem na semana passada, na segunda-feira passada, 17/11, os engenheiros em solo enviaram comandos para a impressora produzir seu primeiro objeto. No dia seguinte, a peça estava completa e foi retirada da máquina para inspeção.

A Nasa informou que podem existir diferenças em “colagem” entre as diferentes camadas na microgravidade uma vez que a agência descobriu que a adesão era mais forte no primeiro objeto impresso em 3D do que o esperado. Os engenheiros vão pesquisar a questão com novas impressões.

G1: Bolsa Kraken diz que irá ajudar a recuperar bitcoins da Mt. Gox

Bolsa Kraken diz que irá ajudar a recuperar bitcoins da Mt. Gox
Empresa norte-americana pode vir a redistribuir quantias que sumiram.
Mt. Gox pediu falência após perder US$ 480 milhões em bitcoins. 
A bolsa de bitcoins norte-americana Kraken disse nesta quarta-feira (26) que irá trabalhar para recuperar alguns milhões de dólares perdidos pela japonesa Mt. Gox, que já foi a maior bolsa de bitcoins do mundo antes de quebrar este ano.

A Kraken irá ajudar o administrador legal da Mt. Gox no tribunal de Tóquio, Nobuaki Kobayashi, com as investigações sobre o desaparecimento das moedas virtuais, assim como eventualmente redistribuir a credores quaisquer bitcoins encontrados como parte de um processo de liquidação.

A parceria entre Kraken e Mt. Gox foi aprovada pelo tribunal do distrito de Tóquio nesta quarta (26). A Kraken não será paga pelo arranjo, mas poderá ganhar novos clientes como ex-donos de contas da Mt. Gox, registrados para receber distribuições futuras da liquidação.

"Esperamos revivar a reputação o bitcoin e criar um mercado saudável para a moeda virtual, o que em última análise dará lucro para nós", disse a jornalistas Ayako Miyaguchi, diretor das operações japonesas da Kraken.

A Mt. Gox, que já respondeu por 80% das negociações operações globais de bitcoin, entrou com pedido de falência em fevereiro em Tóquio depois de perder 750 mil bitcoins de seus usuários e 100 mil próprios. Mark Karpeles, francês de 28 anos que preside a Mt. Gox, culpou hackers pelas perdas.

Os fundos perdidos eram equivalentes a US$ 480 milhões na época do pedido de falência. A Mt. Gox também disse que US$ 28 milhões estavam "desaparecidos" de suas contas bancárias no Japão. Mais tarde, Karpeles disse ter recuperado 200 mil bitcoins perdidos.

O colapso da Mt. Gox foi um revés para uma moeda de cinco anos de idade que seus defensores veem como uma alternativa ainda em desenvolvimento ao dinheiro tradicional.

Kraken, uma bolsa de bitcoin com sede em San Francisco, anunciou em outubro que estava lançando negociações de bitcoin e ienes, dizendo que era a única grande bolsa a oferecer um serviço de ordem especializado em bitcoin/ienes.