quinta-feira, 29 de maio de 2014

Folha de S.Paulo:PF prevê ataques cibernéticos em massa no dia de abertura da Copa


SEVERINO MOTTA
NATUZA NERY


Investigando os ataques sofridos pelo Itamaraty desde a semana passada, o setor de inteligência da Polícia Federal identificou grupos na internet que pretendem realizar um grande número de invasões e promover congestionamentos em sistemas e sites ligados ao governo no dia de abertura da Copa do Mundo, 12 de junho.

A Folha apurou que a PF também vem identificando um aumento progressivo no número de ataques sofridos por sites oficiais nos últimos dias. Apesar de não revelar quantas tentativas de invasão foram detectadas, policiais constataram que os ataques quadruplicaram.

Durante as investigações sobre o Itamaraty, a PF ainda descobriu que alguns dos usuários de emails capturados por hackers foram usados para a realização de protestos contra a Copa do Mundo.

Um banner contrário à realização do mundial no Brasil chegou a ser postado na página de intranet do ministério. As investigações tentam identificar que comunicações podem ter sido interceptadas e se houve vazamento de documentos sigiloso.

Procurado para falar sobre os ataques, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República, responsável pela segurança da informação e das comunicações dos sistemas do governo, não se manifestou.

REDES

No trabalho de monitoramento de redes sociais integrantes do governo identificaram uma série de convocações para os ataques agendados para o dia 12 de junho. Numa conta de Twitter ligada ao grupo Anonymous havia um posto dizendo: "hackers, uni-vos, dia 12 de junho começa a temporada DDOS.gov (...) preparem seus canhões".

A sigla DDOS remete a um tipo de ataque que busca congestionar sites através de múltiplas conexões efetuadas ao mesmo tempo.

UOU: Gmail: saiba como impedir a ferramenta de agrupar suas mensagens

Bianca Bellucci


O serviço de e-mails Gmail, por padrão, agrupa mensagens sob o mesmo assunto ou aquelas trocadas com a mesma pessoa. A leitora Tamires entrou em contato com oUOL Tecnologia perguntando se é possível desabilitar essa opção. Ela não quer ver todos os e-mails reunidos, preferindo o modo de exibição tradicional, que os exibe separadamente.

Se tiver alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

No passo a passo a seguir, você vê como formatar o Gmail para que ele não agrupe mais as mensagens. Ao realizar o procedimento, o serviço também vai separar as conversas previamente recebidas.


Desagrupando mensagens do Gmail
Passo 1 Entre em sua conta do Gmail. Procure o ícone de uma engrenagem no canto superior direito da página. Clique sobre ele e vá a Configurações.Foto: Reprodução







Passo 2 Na aba Geral, procure a opção Visualização de conversa. Ela estará marcada como ativada. Você deverá trocá-la para desativada (se quiser voltar a agrupar as mensagens, basta ativar novamente a opção).


Passo 3 Agora vá até o final da página e clique em Salvar alterações. As conversas deixarão de ficar agrupadas em sua conta do Gmail.








CIO: eSocial: ’Calcanhar de aquiles’ das empresas


Vicente Sevilha Junior 


Com novo sistema, número de informações enviadas para a Receita sobre cada funcionário passa de 100 para até 160

Muito se tem falado a respeito do eSocial. O assunto é altamente técnico, chega a assustar quem não é da área e, o mais importante, pode prejudicar muitas companhias e empresários que imaginam equivocadamente que o assunto não os afeta de forma direta.

Pensamentos como “minha contabilidade, meu advogado ou a minha área de Recursos Humanos cuidarão disso”, sem a necessidade do envolvimento do restante da empresa, vão levar muitos negócios a enfrentar seríssimos problemas.
Deixando de lado as questões técnicas, o eSocial representa uma importante mudança na forma como as companhias vão se relacionar com os seus trabalhadores e com os órgãos federais. Um aspecto muito interessante é que a novidade não introduz nenhuma modificação na legislação trabalhista, previdenciária ou do FGTS, mas dá ao governo, em diferentes áreas de atuação, a possibilidade de monitorar, em tempo real, se as empresas estão ou não cumprindo as obrigações previstas em lei ao pé da letra.

Por exemplo, o que muitas companhias fazem é contratar um funcionário no dia 1º de março, quando ele realmente começa a trabalhar, e registrá-lo apenas no dia 15, com data retroativa. Hoje isso é possível, mas não deveria de forma alguma ocorrer. Porém, já se tornou uma praxe, e com muita frequência, especialmente no caso das PMEs, cuja folha de pagamentos fica a cargo de uma contabilidade externa.

Além disso, antes do eSocial as empresas mantinham cerca de cem dados de cada funcionário em seus sistemas, do nome completo e endereço residencial ao número do CPF, entre outros. Com o novo sistema, a quantidade salta para 160, pois passa a exigir informações, como a data de emissão do documento de identidade (R.G.), que se tornam obrigatórias para a transmissão do e-Social assim que entrar em vigor. Ou seja, até lá as companhias têm de atualizar os cadastros de todos os seus empregados, obrigatoriamente.

A transmissão das informações ao governo sobre cada funcionário deve ocorrer exclusivamente pelo novo sistema, e com prazos bastante rigorosos, sob pena de multa de até R$ 1,5 mil. No caso da admissão de um trabalhador, todos os dados cadastrais dele devem estar registrados no e-Social um dia antes do início do trabalho efetivo. E chamo a atenção para o fato de que também nas contratações de autônomos – motoristas de caminhões e prestadores de serviços temporários ou eventuais, sem vinculo empregatício – a exigência é idêntica.

Outro ponto importantíssimo. Como a Receita Federal utiliza o CPF para identificar cada contribuinte, enquanto o Ministério do Trabalho e Emprego e a Caixa Econômica Federal valem-se do PIS, antes de iniciarem a utilização do eSocial, as empresas devem realizar o processo de “qualificação cadastral”. Isto é, têm de fornecer por meio de arquivo eletrônico o nome completo e os números de cada um desses cadastros de identificação (CPF e PIS) de todos os integrantes da folha de pagamento. Pode parecer simples, mas a ação vai gerar muitas inconsistências, especialmente em três aspectos.

É grande a quantidade de pessoas com mais de um número de PIS e, nesse caso, o sistema vai solicitar que a companhia as oriente a comparecer à Caixa Econômica federal para regularizar a situação, antes de iniciar o uso do eSocial. Há também trabalhadores que possuem mais de um CPF, sendo necessária a normalização junto à Receita Federal. E existem ainda as divergências de grafia do nome em cada cadastro. Imagine alguém cujo nome grafado na certidão de nascimento seja Antônio da Silva Júnior. Se no cadastro do PIS ele foi registrado como “Antônio da Silva Jr.” e no CPF, “Antônio da Silva Júnior”, também vai gerar uma inconsistência. Daí, mais uma vez é obrigatório se procurar o órgão competente para a correção do nome abreviado. Algo parecido vai ocorrer com aqueles que se casaram, mudaram o nome e não comunicaram a alteração às instituições federais.

O impacto importante que o eSocial vai trazer é que o governo passa a acompanhar bem de perto o cumprimento dos prazos das obrigações trabalhistas, previdenciárias e do FGTS. Além do registro dos funcionários, também os afastamentos, férias, rescisões, estabilidades e todos os atos cotidianos da vida de um trabalhador devem ser incluídos pelas empresas no e-Social, dentro de um prazo restrito, sob pena da multa já citada para aquelas que o descumprirem. 

Folh a de S.Paulo:Twitter terá baixo crescimento nos próximos anos, prevê estudo



O Twitter terá perto de 400 milhões de usuários no mundo até 2018, com a maioria na Ásia, América Latina e Oriente Médio, afirmou a empresa de pesquisa eMarketer na terça-feira (27). A expectativa está bem abaixo do 1 bilhão de usuários esperada anteriormente para a rede de microblogs.
O novo estudo sugere que o crescimento da base de usuários do Twitter terá atingido um platô nos principais mercados desenvolvidos daqui cinco anos.

Até 2018, o crescimento de usuários do Twitter em mercados importantes como Estados Unidos e Japão terá declinado para 6,4% e 6,1%, respectivamente, enquanto a contagem global terá atingido 386,9 milhões, segundo a eMarketer.

Os EUA são responsáveis por três quartos da receita do Twitter, afirmou a empresa no ano passado.

Já considerado "o próximo Facebook", capaz de atingir mais de 1 bilhão de usuários, o Twitter tem enfrentado crescimento lento de usuários em seus dois primeiros trimestres como companhia aberta.

Mas a eMarketer afirmou que o Twitter tem "potencial significativo" em mercados emergentes, com o crescimento de usuários previsto para acelerar na Ásia.

Olhar Digital: Veja a lista das redes sociais mais acessadas no Brasil



A ComScore, tradicional consultoria de análise de internet, revelou novos números sobre os hábitos dos brasileiros em redes sociais, mostrando as mais acessadas. Sem surpresas, o Facebook é o serviço mais acessado, mas a lista traz uma revelação interessante: o LinkedIn, rede voltada para contatos profissionais, ficou em 2º e superou o Twitter, rede com mais apelo popular.
A metodologia aplicada no estudo pode ter causado uma distorção no resultado, no entanto. A empresa é respeitada, mas seu levantamento considera apenas internautas com 15 anos ou mais que utilizam computador e laptop em casa ou no trabalho. Exclui, portanto, os acessos realizados via smartphones e tablets e conexões em ambientes externos como lan-houses e bibliotecas públicas. 

A curiosidade é que o Google+ nem mesmo entra na lista das redes mais acessadas, enquanto o Orkut, cada vez menos relevante, ainda mostra relevância. Veja abaixo:


A consultoria também listou o tempo gasto pelos usuários de internet em redes sociais. Novamente, sem surpresas, o Facebook domina o ranking de forma absurda, com mais de 97% do tempo gasto em redes sociais. Neste ranking, o Twitter ainda aparece na frente do LinkedIn. Veja abaixo:














Fonte: 


GizModo: Google Chrome não aceita mais instalação de extensões que não estejam em sua loja virtual

Daniel Junqueira

Em novembro passado o Google anunciou que não aceitaria mais a instalação de extensões que não estivessem hospedadas na Chrome Web Store em seu navegador a partir de janeiro. Atrasou alguns meses, mas a restrição passou a valer hoje.

Em um post no blog do Chrome, Erik Kay, diretor de engenharia do browser, explicou a motivação do Google para restringir as extensões em sua versão para Windows. É tudo uma questão de segurança, e, aparentemente, muitos malwares infectam computadores a partir de extensões instaladas por fora da Web Store. Para garantir a segurançados seus usuários, portanto, o Google decidiu acabar com a possibilidade de instalar complementos de fontes alternativas.

Quem tem extensões instaladas por fora da Web Store deve notar que o funcionamento delas mudará em breve – isso porque elas serão automaticamente desabilitadas e só poderão funcionar novamente quando estiverem hospedadas na Web Store.

Mas o que acontecerá com desenvolvedores que querem testar suas extensões? O Google vai manter o suporte a partir das políticas corporativas – este artigo explica exatamente o que fazer.

Olhar Digital: Brasileiros criam o "ZapZap" para concorrer com WhatsApp




Desde que o WhatsApp foi vendido para o Facebook, vários aplicativos de mensagens vieram na cola tentando pegar o público desconfiado. Agora, brasileiros criaram o “ZapZap”, um cliente em português do Telegram, app que passou a ganhar popularidade pelo foco em privacidade e criptografia.

A maioria da população sabe de onde vem o nome “ZapZap”: da abreviação do nome “WhatsApp”, muito usada na linguagem popular. O aplicativo é uma tentativa óbvia de atrair o público rival e até mesmo sua interface é visivelmente inspirada no concorrente famoso.

A empresa por trás do aplicativo, chamada Private Host, segundo o Google Play se aproveita do código aberto do Telegram, que já tem uma interface semelhante à do WhatsApp. Assim, ela pode modificá-lo para adequar-se ao Brasil.

Como cliente do Telegram, ele também conta com as funções que diferenciam o aplicativo do WhatsApp, como o envio de mensagens secretas que se autodestroem (ao estilo Snapchat), envio de arquivos sem limite de tamanho, entre outros. O maior diferencial, no entanto, é a possibilidade de usar o serviço pelo PC.

Há, porém, uma desvantagem muito grande do ZapZap em relação ao seu “pai” Telegram. Enquanto o último se vangloria de ser gratuito eternamente e sem publicidade, o primeiro as utiliza livremente na versão web do aplicativo.

Por enquanto, o ZapZap está disponível apenas para Android, mas o site diz que a versão para iOS chega “em breve”. Para conferir no Google Play, clique aqui.

Folha de S.Paulo:Spotify sofre ataque hacker, mas diz que só um usuário teve dados expostos

 Folha de S.Paulo:Spotify sofre ataque hacker, mas diz que só um usuário teve dados expostos


Site do Spotify para internautas brasileiros; empresa chegou a 20 países
europeus e latino-americanos
O serviço on-line de música Spotify disse nesta terça-feira (27) ter sofrido um ataque hacker contra seus servidores. Segundo a empresa, porém, apenas dados de um usuário, cujo nome não foi revelado, foram expostos.

"Esses dados não incluíam nenhuma senha, dados de pagamento ou dados bancários", disse o Spotify em comunicado divulgado em seu site.

"Já entramos em contato com esse único usuário. Baseado em nossas descobertas, não temos conhecimento de nenhum risco elevado para os [outros] usuários como resultado desse incidente", continuou.

Apesar de negar riscos, a empresa sueca recomendou que usuários de Android atualizem seus aplicativos do Spotify, "como medida de precaução"

NÃO VEM MAIS

O Spotify fará uma coletiva para a imprensa brasileira nesta quarta-feira (28), quando anunciará a data de chegada do serviço ao Brasil.

Inicialmente, o presidente-executivo da empresa Daniel Ek comandaria o evento, mas sua vinda foi cancelada nesta terça (27) devido a um "compromisso urgente".

A Folha perguntou à assessoria de imprensa se o cancelamento da vinda de Ek tem alguma relação com a falha de segurança descoberta, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.