Presidente da Cisco Brasil aponta foco da empresa para o desenvolvimento de suas soluções
Em palestra durante eventoCisco Plus, que está acontecendo no Rio de Janeiro de 2 a 4 de abril, o presidente da companhia no Brasil, Rodrigo Abreu, afirmou que a Cisco tem se focado em quatro pilares centrais na criação de soluções de colaboração. As novidades neste e nos próximos quatro anos deverão girar em torno dos mundos móvel, virtual, visual e social.
Segundo ele, a colaboração à distância deverá ser uma das mais importantes nos próximos anos, uma vez que, até 2015, teremos cinco vezes mais dispositivos móveis na Terra do que pessoas. Fora isso, espera-se que até 2013 o celular seja o dispositivo mais comum para acessar a internet. Portanto, é preciso criar soluções que ofereçam ferramentas acessíveis de qualquer lugar e a partir de qualquer dispositivo, pois as pessoas não querem mais computadores, e sim se relacionar, compartilhar, comunicar, participar, aprender, descobrir, analisar e criar.
Além disso, junto desta explosão de dispositivos móveis está a ascensão do mundo visual. De acordo com a Cisco Visual Networking Index, o vídeo vai representar mais de 90% do tráfego móvel nos próximos quatro anos, por isso, 60% das companhias mundiais estão querendo se aproveitar deste recurso. "Dentro dos quatro pilares, o visual será o que terá maior impacto às empresas, pois será o que mais vai crescer até 2016", comentou. O mundo, segundo ele, vai se tornar ainda mais visual e as soluções e aplicações que se utilizam deste recurso estarão acompanhando a tendência mundial. A importância estará além das áreas tradicionais como conferência e treinamento, mas em áreas como assistência médica, bancos remotos, entrevistas em RH e até recepção virtual.
Outro pilar que chama atenção é a virtualização. O presidente da companhia lembra que no passado era difícil compreender a virtualização e ela parecia estar unicamente ligada a data centers. No entanto, a partir dos próximos anos, a virtualização estará muito presente no trabalho colaborativo, devido à computação na nuvem. As soluções baseadas na nuvem, normalmente, são disponibilizadas globalmente, permitindo que as organizações de TI ativem forças de trabalho remoto com ferramentas de colaboração. Desta forma, Rodrigo afirma que haverá impacto não só na produtividade dos profissionais, mas também na redução de gastos da empresa.
Já na área social, Rodrigo afirma que haverá evoluções significantes em termos de tecnologia. Para ele, o maior poder do social é descobrir e aproveitar os talentos da empresa que estão escondidos. Além disso, a nova geração de trabalhadores cresceu usando Facebook, Twitter, YouTube, blogs, wikis e, por isso, esperam poder usar as mesmas ferramentas ou seus equivalentes no trabalho. De acordo com dados do IDC, 57% dos funcionários usam a mídia social para propósitos empresariais pelos menos uma vez por semana e 15% utilizam uma ferramenta de consumo em vez de uma ferramenta empresarial. Portanto, Rodrigo reforça que ao invés das companhias resistirem a essa tendência, o melhor a se fazer é se beneficiar dos serviços usando soluções inteligentes. Companhias como a Dell, Starbucks e Yum Brands conseguiram captar a opinião do cliente, fornecer serviços em tempo real, localizar experiências e fazer crowdsourcing de novas ideias de produtos usando ferramentas de TI.
Por fim, o presidente relembrou que um dos passos mais importantes que a empresa deu em direção a estas tendências de colabração foi estabelecer uma aliança com a Intelbras para entrar no mercado corporativo de pequenas e médias empresas. "As quatro áreas vão continuar tendo um grande apelo para a colaboração, em particular para pequenas e médias empresas, que durante muito tempo tiveram pouco acesso à tecnologia porque era caro ou porque faltavam soluções desenvolvidas para eles", concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário