Operação é a maior dos crimes que envolvem venda de dados na web.
Autoridades norte-americanas disseram nesta terça-feira (26) que foram presas 24 pessoas suspeitas de estarem envolvidas em esquemas de tráfico ilegal de informações de cartões de crédito. Eles são acusados de serem hackers mal intencionados.
A operação que culminou nas prisões durou dois anos e tinha o objetivo de identificar cibercriminosos, investigá-los e expor o que era feito. As prisões teriam prevenido perdas que poderiam chegar a US$ 205 milhões em cartões de crédito e débito compromidos, informou o FBI e promotores de Miami.
De acordo com as autoridades, trata-se da maior operação internacional coordenada na história dos crimes que usam a internet para traficar e explorar informações de cartões, contas de bancos e informações pessoais.
A operação realizada envolveu 13 países, incluindo os Estados Unidos, dizem as autoridades. Do total de prisões, 11 foram feitas em solo norte-americano e 13 foram feitas por autoridades de sete países. Além das prisões, as autoridades também fizeram 30 entrevistas com pessoas e executaram 30 mandados de busca.
De acordo com os documentos da acusação, os suspeitos são acusados de vender milhares de números de cartão de crédito e usar informações privadas de várias pessoas. Eles também são acusados de oferecer softwares mal intencionados para outros possíveis cibercriminosos.
“A operação tinha como alvo cibercriminosos sofisticados, altamente organizados e envolvidos na compra e venda de identidades roubadas”, explicou Janice K. Fedarcyk, do FBI, segundo um comunicado divulgado pela instituição.
Outro caso
Uma nova onda de invasão automatizada de contas bancárias on-line pode ter resultado no roubo de US$ 78 milhões de contas de clientes de bancos da Europa, América Latina e Estados Unidos no último ano, de acordo com pesquisadores que estudaram as atividades de grupos de hackers divulgaram nesta terça-feira.
Os grupos utilizaram as recentes melhorias em duas famílias de software de hacking existentes, conhecidas como Zeus e SpyEye, que se abrigam nos computadores de clientes de 60 bancos. Embora as versões anteriores já fossem eficazes na captura de informações de login, as mais recentes automatizaram a subsequente transferência de fundos para contas controladas por cúmplices.
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