quarta-feira, 27 de junho de 2012

G1: Suspeitos de fraude com cartões, 24 hackers são presos nos EUA



Operação é a maior dos crimes que envolvem venda de dados na web.

Autoridades norte-americanas disseram nesta terça-feira (26) que foram presas 24 pessoas suspeitas de estarem envolvidas em esquemas de tráfico ilegal de informações de cartões de crédito. Eles são acusados de serem hackers mal intencionados.

A operação que culminou nas prisões durou dois anos e tinha o objetivo de identificar cibercriminosos, investigá-los e expor o que era feito. As prisões teriam prevenido perdas que poderiam chegar a US$ 205 milhões em cartões de crédito e débito compromidos, informou o FBI e promotores de Miami.


De acordo com as autoridades, trata-se da maior operação internacional coordenada na história dos crimes que usam a internet para traficar e explorar informações de cartões, contas de bancos e informações pessoais.

A operação realizada envolveu 13 países, incluindo os Estados Unidos, dizem as autoridades. Do total de prisões, 11 foram feitas em solo norte-americano e 13 foram feitas por autoridades de sete países. Além das prisões, as autoridades também fizeram 30 entrevistas com pessoas e executaram 30 mandados de busca.

De acordo com os documentos da acusação, os suspeitos são acusados de vender milhares de números de cartão de crédito e usar informações privadas de várias pessoas. Eles também são acusados de oferecer softwares mal intencionados para outros possíveis cibercriminosos.

“A operação tinha como alvo cibercriminosos sofisticados, altamente organizados e envolvidos na compra e venda de identidades roubadas”, explicou Janice K. Fedarcyk, do FBI, segundo um comunicado divulgado pela instituição.

Outro caso


Os grupos utilizaram as recentes melhorias em duas famílias de software de hacking existentes, conhecidas como Zeus e SpyEye, que se abrigam nos computadores de clientes de 60 bancos. Embora as versões anteriores já fossem eficazes na captura de informações de login, as mais recentes automatizaram a subsequente transferência de fundos para contas controladas por cúmplices.

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