YURI GONZAGA
Aproveitando a passagem do fundador do Partido Pirata da Suécia Rick Falkvinge pelo Brasil, os fundadores da "filial" brasileira lançaram a agremiação durante evento em Recife, neste domingo (29).
"Os grupos de trabalho que já haviam sido formados na internet vão refinar os documentos necessários e vamos realizar nossa primeira assembleia geral", diz Alexsandro Albuquerque, 37, coordenador da convenção que fundará o partido.
Realizadas as discussões, o grupo passará a coletar as necessárias assinaturas --físicas e com dados eleitorais de cada um dos apoiadores-- para que sejam levadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para uma sigla ser assinalada.
Cerca de 480 mil assinaturas são necessárias. Por meio do seu site, o partido está pedindo doações.
Yuri Gonzaga-28.jul.12/Folhapress
Integrantes do Partido Pirata do Brasil posam para
foto na Campus Party de Recife
foto na Campus Party de Recife
"Não podemos simplesmente recorrer a um deputado, um senador, e pedir que eles nos ajudem. Precisamos estar no Poder Legislativo", diz Leandro Chemalle, 33, um dos fundadores.
O encontro dos piratas acontece na Escola Politécnica de Pernambuco, na capital do Estado nordestino.
A exemplo de legendas "piratas" fundadas em países como Suécia e Argentina, o partido defende, segundo seus organizadores brasileiros, valores como liberdade de troca de informações na internet e respeito à privacidade.
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