terça-feira, 14 de agosto de 2012

COMPUTERWORLD: Receita de software e serviços no Brasil alcança US$ 21,4 bi em 2011


Dados são de estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) em parceria com o IDC Brasil, que apontam que essa indústria cresceu 12,4% no ano passado

O mercado brasileiro de software e serviços movimentou 21,4 bilhões de dólares em 2011, somando as exportações, que chegaram a 1,9 bilhão de dólares. O crescimento da receita total foi de 12,4% em comparação com 2010, segundo balanço divulgado Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) em parceria com o IDC Brasil.

Desse total, 13,3 bilhões de dólares vieram da área de serviços e 6,18 bilhões de dólares das vendas de software. Já os negócios com hardware alcançaram 23 bilhões de dólares. 

A receita total do faturamento de TI no Brasil em 2011, incluindo a comercialização de computadores chegou a 42,5 bilhões de dólares, segundo o estudo Abes/IDC. Esse montante responde por 52% do movimento da América latina.

Segundo a pesquisa, a indústria brasileira de software e serviços de TI cresceu acima da média mundial passando da 11ª para a 10ª posição no ranking internacional. A Abes projeta que até o fim desta década, esse mercado no País chegará ao patamar de 60 bilhões de dólares, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Alemanha e China, Índia e talvez ainda da França, passando a ocupar sétima ou oitava posição globalmente.

Mas esta oportunidade pode ser desperdiçada ao ponto que as políticas setoriais consolidam um modelo de demanda essencialmente baseado em serviço sob encomenda, com menos de 7% de software nacional, contra 22% dos aplicativos importados, resultando numa balança comercial cada vez mais negativa.

“Apesar de nos últimos oito anos esta demanda estar aquecida, numa média próxima a 20%, o setor de TI continua frágil, e predominantemente formado por micros e pequenas e empresas, incentivando o crescimento da presença de capital internacional nas melhores e poucas grandes empresas”, afirma Gérson Schmitt, presidente da Abes.

De acordo com o estudo da Abes, em 2011, o Brasil somava 10,3 mil empresas nos segmentos de serviços, distribuição e desenvolvimento. A maioria, 93,4%, é de pequenas é medias empresas (PMEs).

Entre estas, 43,8% são microempresas e 49,6% são classificadas como de pequeno porte. As médias e grandes companhias, que respondem pela maior parte do faturamento, respondem, respectivamente, por 5,3% e 1,3%.

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