sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Convergência Digital: SindiTelebrasil cobra mobilização por Lei Geral das Antenas


meio de comunicados oficiais, as operadoras comemoraram a liberação das vendas, determinada pela Anatel, nesta quinta-feira, 02/08. A TIM, que foi a maior penalizada, impedida de vender em 18 estados e no Distrito Federal, destaca o compromisso assumido com a Anatel para o cumprimento do Plano de melhoria. Segundo a tele, as ações previstas são: a ampliação de 33% da capacidade da rede até o final de 2012 e mais de 70% até 2014 em relação a 2011; a redistribuição de investimentos, alocando R$ 451 milhões para os projetos destinados à Melhoria da Qualidade ainda este ano.

A TIM informa ainda que, apenas no primeiro semestre, foram investidos R$ 1,6 bilhão (56% a mais do que em igual período de 2011) em infraestrutura de rede e integração das redes móvel com a de fibra óptica da TIM Fiber.

Para o triênio 2012-14, a companhia projeta investimentos que totalizarão R$ 9,5 bilhões, incluindo as Licenças de 3G e 4G. O presidente da empresa, Andrea Mangoni, encerra o comunicado afirmando que "assegurar a prestação de serviços cada vez mais alinhados às necessidades do mercado é, e será sempre, o objetivo da empresa".

A Claro, por sua vez, diz que a decisão de permitir a comercialização de chips foi tomada após "o esforço da operadora para entregar à Agência um Plano de Ação detalhado, com indicadores de qualidade, projeções de tráfego e investimentos em infraestrutura e tecnologia". Na prática, a tele antecipou o investimento de R$ 6,3 bilhões que serão aplicados até o final de 2013 no país, um aumento de 34%.

Entre as propostas feitas pela tele está a a instalação de um cabo submarino que ligará o país até os Estados Unidos, passando pelo Rio de Janeiro e Fortaleza, que permitirá uma maior capacidade para serviços de dados e longa distância.

O informe termina com a Claro comunicando "que os 'pontuais problemas' com Centrais de Atendimento em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe- estados onde teve a venda suspensa por 11 dias- já estão sendo solucionados e que, já em junho, houve melhoria nos índices de reclamação da Anatel".

O comunicado da Oi, por sua vez, diz que a tele "reitera o compromisso com a evolução da qualidade do atendimento dos serviços de telefonia celular no Brasil e acredita que o investimento de R$ 24 bilhões, previsto para o período de 2012 a 2015, é adequado para atender a demanda planejada de telecomunicações". A Oi foi impedida de vender em cinco estados - Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Roraima.

No informe, a Oi diz ainda que entre os principais eixos do plano completo apresentado à Anatel estão "o planejamento de demanda e dimensionamento de rede diferenciados; a atualização tecnológica da rede; o aumento de cobertura 2G e 3G; o lançamento do LTE (4G); a melhoria dos processos e infraestrutura de atendimento e TI; e o atendimento de excelência aos eventos de caráter global que o Brasil sediará até 2016".

Também por posicionamento oficial, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ressaltou que "a retomada das vendas de chips de telefone celular e de modems de acesso à banda larga móvel beneficia a população brasileira", mas insistiu que a volta das empresas ao mercado não pode encerrar a mobilização com relação à infraestrutura.

"A liberação da venda, porém, não encerra a necessidade de uma mobilização das autoridades nacionais, estaduais e municipais no sentido de criar condições que incentivem a implantação de infraestrutura de telecomunicações e a expansão dos serviços, com qualidade e cobertura adequada de sinais. No Brasil existem hoje mais de 250 diferentes leis municipais que atrasam e dificultam a implantação de infraestrutura, especialmente das antenas de telefonia móvel, comprometendo a prestação dos serviços", enfatiza o SindiTelebrasil.

A entidade completa o comunicado informando que "a 4G começa a ser instalada e exigirá pelo menos o dobro de antenas utilizadas, hoje, pelo 3G. E a instalação dessa infraestrutura também poderá enfrentar as mesmas dificuldades".

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