quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Tribuna da Bahia:Orelhão pode ser transmissor de Wi-Fi



Em Salvador, o vandalismo é um empecilho

Antigamente eram as fichas metálicas, atualmente os cartões indutivos. Agora a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda transformar orelhões em transmissores de Wi-Fi para desafogar a rede 3G ou em pontos de acesso à internet com visor, para consultar dados como mapas, endereços e telefones.

A novidade já começou a ser testada no Rio de Janeiro. Agora a preocupação é: como os aparelhos de transmissores serão preservados por conta do alto índice de depredação aos orelhões em Salvador.

De acordo com a Anatel, ainda não existem definições de como os orelhões serão protegidos para que não aconteça qualquer tipo de vandalismo. Segundo o órgão, o sistema ainda está em análise técnica e depois precisa passar por uma aprovação do conselho da Anatel para que entre em funcionamento. Ainda de acordo com o órgão, a fase de contribuições públicas já foi encerrada.

Segundo Emília Ribeiro, conselheira da Anatel e relatora do projeto, a vantagem de usar os orelhões como transmissores é que a faixa de uso do serviço não ficará congestionada - ao contrário do 3G.

A relatora propõe que as operadoras sejam livres para adotar novos meios de pagamento dos orelhões.

No relatório, Emília explica que ainda se fala em “créditos” para uso nos orelhões, mas as prestadoras poderiam adotar outras formas. Entretanto, a agência não especifica quais métodos alternativos poderiam entrar em uso nos terminais de uso público.

“A abertura para utilização de outras tecnologias visa impulsionar a competição, baixar os custos de produção, oferecer maior conforto e facilidade ao usuário, além de dificultar a fraude, diminuindo as perdas das concessionárias e usuários”, dizia o relatório.

A Anatel não descarta também o uso dos orelhões como espaço de propaganda. Outra questão é a liberação das cabines para apresentação de material publicitário desde que a receita proveniente desta atividade seja integralmente investida na manutenção dos terminais.

A conselheira Emília acredita que o melhor seria liberar a publicidade com o destino do valor arrecadado definido pela prestadora. O texto proíbe o uso dos terminais para fazer propaganda de DDD/DDI.

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