quinta-feira, 8 de novembro de 2012

COMPUTERWORLD: Hitachi abre fábrica de sistemas de armazenamento de dados no Brasil


Unidade está instalada em Hortolândia (SP) e deverá 
produzir 15 sistemas por mês. Em 2013, empresa
 quer integrar um centro de pesquisa e desenvolvimento
 à operação.

A Hitachi Data Systems (HDS) anuncia sua primeira fábrica no Brasil que será responsável pela produção de sistemas de armazenamento de dados. A unidade está instalada desde o final de setembro deste ano em Hortolândia (SP), cidade que tem atraído empresas de TI e reúne fabricantes como IBM e Dell e ainda data centers de bancos como Itaú e Santander.

Airton Pinto, diretor-geral da Hitachi Data Systems no Brasil, explica que o objetivo de contar com uma fábrica em solo nacional é melhorar a cadeia de distribuição e aumentar a competitividade. “Além de reduzir o custo dos produtos e acelerar a entrega aos clientes”, destaca.

De acordo com a companhia, a escolha por Hortolândia envolveu dois pontos. O primeiro é a proximidade com o aeroporto de Viracopos, facilitando a logística, e o segundo é por estar perto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o que deverá atrair talentos. “Trata-se de uma região rica de profissionais qualificados”, sintetiza Airton.

O valor direcionado para erguer o empreendimento não foi revelado. Mas, segundo a empresa, faz parte de um plano de investimento de três anos no Brasil que soma 300 milhões de dólares.

Com essa planta, a Hitachi passa a contar com cinco fábricas em todo o mundo localizadas no Japão, Cingapura, Estados Unidos e Holanda. A operação nacional será responsável pela fabricação de três linhas de sistemas, que incluem equipamentos para armazenar grandes quantidades de dados [Big Data]. A produção mensal é de 15 sistemas, afirma Airton.

Uma das linhas produzidas, a Hitachi Unified Storage VM (HUS VM) quer atacar especialmente as pequenas e médias empresas. “A tecnologia tem performance e disponibilidade de uma solução ‘enterprise’ com preço mais competitivo”, explica. 

Em um primeiro momento, as tecnologias deverão atender ao mercado local. “Em um futuro próximo, queremos enviá-las para os países do Mercosul”, adianta. Em 2013, prossegue o executivo, a ideia é integrar um centro de pesquisa e desenvolvimento à operação.

Airton afirma que nos últimos cinco anos a fabricante cresceu quatro vezes no Brasil. Nos próximos dois anos, a expectativa é registrar salto quatro vezes maior. “Buscamos expansão na casa de dois dígitos”, relata.

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