quarta-feira, 7 de novembro de 2012

G1: Google confirma verificação de aplicativos maliciosos no Android 4.2



O Google confirmou, em uma entrevista ao site Computerworld, que a nova versão do Android, a 4.2, traz uma função para verificar a presença de códigos maliciosos nos aplicativos instalados no celular – um "antivírus" para o sistema. Outra novidade é a notificação que o usuário recebe caso algum app tente enviar mensagens de texto (SMS) para números "premium", aqueles que automaticamente cobram um determinado valor além do custo da mensagem na conta do cliente.

O recurso de verificação de aplicativos foi confirmado por Hiroshi Lockheimer, vice-presidente de engenharia do Android no Google. O recurso é ativado assim que o usuário tenta instalar um aplicativo fora da loja "Google Play" e pede a permissão do usuário para verificar os aplicativos instalados "pela presença de comportamento prejudicial".

Já havia boatos de que o Google estava preparando a função de segurança. Os rumores surgiram depois que um novo arquivo de instalação do Google Play trouxe internamente diversas linhas de texto relacionadas ao recurso.

O Google anunciou em fevereiro que utiliza um filtro na loja Google Play para remover aplicativos indesejados. No entanto, diferente do iPhone e do Windows Phone, o Android permite que aplicativos fora de qualquer "loja" sejam instalados. Esse comportamento, chamado de "sideloading", dá mais liberdade ao usuário, mas também permite que vírus sejam disseminados, normalmente disfarçados de outros aplicativos.

A tela em que o internauta autoriza as permissões requisitadas pelo app também foi modificada, permitindo uma visualização mais simples do que será acessado pelos aplicativos.

A notificação de SMS "premium", por sua vez, tem como objetivo dificultar a ação de códigos maliciosos que enviam silenciosamente esse tipo de mensagem, aumentando a conta do dono do telefone e permitindo que criminosos faturem. Os números de SMS "premium" são reservados por empresas que oferecem algum "serviço" aos usuários, mas criminosos têm registrado esses números para oferecer serviços pouco úteis e criar pragas digitais que interagem com esses números, tornando a atividade lucrativa.

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