terça-feira, 20 de novembro de 2012

TRIBUNA DA BAHIA: Celular vai ser cada vez mais usado no país para fazer pagamentos via Internet


O pagamento por meio de celular, também conhecido como “mobile payment”, deve aproveitar a disseminação dos aparelhos telefônicos móveis para transformá-los em carteiras eletrônicas.

O novo sistema ainda precisará de legislação específica, que está em elaboração pelo governo federal. Apesar de estar em desenvolvimento no Brasil, já existem diferentes tecnologias que permitem ao empreendedor fazer as transações bancárias e aproveitar essa tendência (veja quadro).

Para a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o que temos ainda não é bem o “mobile payment”, mas o “mobile banking”, quando um banco oferece os serviços por meio de uma empresa de telefonia e para determinado tipo de aparelho celular.

O serviço deve acelerar a substituição do dinheiro e do cheque, diminuindo o custo das transações financeiras e servindo como um novo canal de relacionamento, melhorando a qualidade dos meios de pagamentos atuais e oferecendo novos serviços à população do país. Com esse sistema, o empresário não precisa pagar pelo aluguel da máquina de cartão. Dependendo do tipo de sistema escolhido, existe uma taxa pela transação, de 4% em média.

O valor do aluguel de uma máquina de cartão de crédito e débito é de R$ 70, segundo a Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Além disso, do total das vendas, cerca de 4% ficam com a operadora do cartão.

“Realizar uma compra e ter o seu pagamento efetuado via celular vem se tornando uma realidade no Brasil. Existe necessidade de regulamentação do setor, mas ao que tudo indica o governo já deu o primeiro passo ao anunciar recentemente a criação do Sistema de Pagamento Móvel”, afirma Renato Opice Blum, presidente do Conselho de Tecnologia da Informação da Fecomercio SP.

A legislação que regulamentará os pagamentos móveis no país está na fase final de elaboração e deve ser encaminhada ainda neste ano ao Congresso Nacional.

Apesar disso, muitas empresas podem se beneficiar do uso da tecnologia. “O seu diferencial é que o custo é acessível ao pequeno empresário”, explica Blum.

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