quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Convergência Digital: Intel mira Qualcomm, promete chips 4G em 2013 e reforça aporte em software



O presidente da Intel América Latina, Steve Long, garantiu que a companhia quer, sim, um lugar de destaque no mercado de feature phones e smartphones na região. "Vamos brigar no 4G", sentenciou. Mesmo fora do programa Startup Brasil - não vai brigar para ser uma aceleradora no programa de empreendedorismo e inovação do MCTI - fabricante aumenta aposta em software. "Nossa equipe vai crescer localmente".

Long, que nesta quarta-feira, 12/12, se reuniu com a imprensa na capital paulista, reafirmou o propósito da Intel de ser um player no mercado de smartphones e tablets. "Ainda temos uma participação quase inexistente nesse segmento, mas há um grande esforço para crescermos e não será diferente na América Latina", sustentou.

O presidente da Intel para a América Latina adiantou que mantém conversas com fabricantes de celulares - em especial - de feature phones - e também de smartphones, no regime de OEM, para o uso do chip Intel, numa estratégia bastante semelhante à adotada pela rival a ser alcançada - Qualcomm. Estratégia está sendo replicada para os fabricantes de tablets. "Queremos muito criar um ecossistema na região e, claro, no Brasil", disse, sem no entanto, adiantar expectativa de anúncios.

Com relação ao 4G, Long garantiu também que a empresa vai marcar presença. "Já estamos com a Motorola Mobility, do Google, e queremos muito mais. O 4G é um caminho para sermos uma referência na mobilidade e teremos novidades em LTE ". Com relação à inovação, o executivo informou que a Intel não tem planos de atuar diretamente como uma aceleradora no programa Startup Brasil, do MCTI, mas prosseguirá com a sua iniciativa de investir em startups, por meio da Intel Capital e da área de empreeendedorimo e educação.

"2013 será o ano do consumidor", decretou ainda Long, em função das inovações que estão chegando ao mercado, referindo-se, principalmente, a uma maior massificação dos ultrabooks - a grande aposta da Intel. Software também aparece como ponto central da estratégia na América Latina. No Brasil, informou Long, a empresa já contratou 17 profissionais - muitos cientistas - para incrementar a parceria com universidades e parques tecnológicos.

O cenário macroeconômico preocupa. "Cada vez mais o mundo está conectado e não há como evitar que a crise na Europa não impacte nos negócios nas demais regiões", frisou Long, que admitiu que houve reflexo da crise na receita, mas há um forte otimismo para 2013. "Será um ano desafiador para quem trabalha em TI", completou.

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