segunda-feira, 8 de outubro de 2012

G1 - Plataformas de petróleo iranianas sofrem ataques cibernéticos, diz país

G1 - Plataformas de petróleo iranianas sofrem ataques cibernéticos, diz paísInvestidas foram repelidas, diz chefe de tecnologia, que responsabiliza Israel.
Programa malicioso Stuxnet atingiu estrutura nuclear do Irã em 2010.
Do G1, com agências internacionais

Criminosos cibernéticos atacaram redes de comunicação em plataformas iranianas de petróleo e de gás nas últimas semanas, mas seus ataques foram repelidos, disse uma autoridade do Irã nesta segunda-feira (8).

Irã, o quinto maior exportador de petróleo no mundo, reforçou a segurança cibernética desde um episódio de 2010, quando suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas pelo Stuxnet, um worm (programa malicioso semelhante a um vírus) que Teerã acredita ter sido plantado por Israel ou pelos Estados Unidos.

Mohammad Reza Golshani, chefe de tecnologia da informação para a Companhia Iraniana de Petróleo Costeira, disse à agência Mehr que o ataque cibernético tinha como alvo as redes de informação das plataformas costeiras.

"Este ataque foi planejado pelo regime que ocupa Jerusalém (Israel) e alguns outros países", Golshani disse, acrescentando que os especialistas iranianos foram capazes de repelir os ataques.

"Atualmente operações de telefonia nas plataformas e nas áreas de petróleo do Irã e gás no Golfo Pérsico estão normais e não têm problemas", disse ele.

Programa atômico iraniano
Autoridades israelenses costumam recusar-se a comentar as alegações de qualquer atividade clandestina. Israel ameaçou uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã caso as sanções do Ocidente sobre bancos de Teerã e sobre setores de petróleo não persuadissem o país a desistir de seu polêmico programa atômico.

Potências ocidentais suspeitam que o Irã está tentando desenvolver meios para produzir armas nucleares. Teerã diz que está enriquecendo urânio apenas para a energia civil.

Na semana passada, uma autoridade iraniana disse que criminosos cibernéticos tinham atacado a infraestrutura iraniana e as empresas de comunicação, obstruindo o acesso à internet em todo o país.

Em setembro, um comandante de elite da Guarda Revolucionária do Irã disse que o país estava preparado para defender-se em caso de uma "guerra cibernética" e considerou a hipótese mais perigosa do que um confronto físico.

Em abril de autoridades iranianas, disseram que um vírus de computador foi detectado dentro dos sistemas de controle de Kharg Island, que lida com a grande maioria das exportações de petróleo de petróleo do Irã, mas o terminal permaneceu operacional.

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