Dois terços das empresas cujas ações são as mais bem cotadas no índice principal da Bolsa de Londres, o FTSE 100, estão com dificuldade para acompanhar o ritmo de adoção de internet móvel. Segundo estudo encomendado pela Incentivated ao jornal britânico Financial Times, a maioria dos sites corporativos dessas companhias são projetados para grandes telas de computadores e internet rápida. O cenário é semelhante ao que ocorre com os sites das corporações no mundo.
"As empresas do FTSE 100 estão desperdiçando milhões de libras em publicidade na internet, direcionando visitantes para sites que não funcionam como o esperado", disse Jonathan Bass, da Incentivated. "Organizações com um site móvel otimizado gerarão mais receita e engajamento do cliente", afirmou.
Embora a adoção de smartphones esteja crescendo rapidamente, o relatório indica que 69 empresas do FTSE 100 não pensaram em estratégias para adequar seus sites ao formato para celulares. Os visitantes desses sites encontraram páginas com textos minúsculos e difíceis de navegar, ou que levam muito tempo para carregar.
De acordo com o estudo, apenas 22 das 100 empresas haviam tomado medidas para atender aos usuários móveis, sendo que destas, somente oito tiveram sua página avaliada como "moderadamente boa" com base em critérios da Incentivated. Entre as medidas estão o redirecionamento automático de uma busca para um site, se o tamanho da página era pequeno o suficiente para carregar rapidamente em uma rede 3G ou se o endereço foi personalizado para trabalhar em múltiplas plataformas como Android, Windows e BlackBerry.
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