terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

INFO: Chips estão até em roupas de bebê


 
Incentivo no pulso: a pulseira da Nike tem um sensor 
que se conecta ao aplicativo para smartphones Nike . 
Ela conta as calorias perdidas nas atividades físicas 
e tem um programa de incentivos que permite 
estabelecer metas diárias para os exercícios. 
  - Preço: 150 dólares

Uma dificuldade comum enfrentada por pais de recém-nascidos é descobrir por que o bebê está chorando. O choro pode ser apenas para reclamar de fome ou sono, mas também pode indicar que há algo errado com a saúde da criança. Foi pensando nisso que a empresa americana de biomedicina Exmovere criou um macacão para bebês que evita preocupações desnecessárias. Por fora, o Exmobaby parece uma roupa normal.

A diferença está no seu tecido, que carrega uma série de sensores que medem a temperatura, os batimentos cardíacos do bebê e até reconhecem os padrões de movimento da criança, identificando, por exemplo, se ela está sofrendo de cólicas. A qualquer alteração captada pelos sensores, o macacão dispara um alerta via SMS para o smart­phone dos pais e do pediatra.

O Exmobaby, que está em fase final de aprovação pelos órgãos de saúde dos Estados Unidos, é um dos exemplos surpreendentes de um mercado apontado como a próxima grande febre tecnológica: os wearable devices (“aparelhos que podem ser vestidos”, numa tradução livre). Além de roupas e calçados, essa categoria inclui todo tipo de acessório que sempre esteve presente em nossa vida offline e que está ganhando novas funções por conter chips capazes de trocar informações com PCs e smartphones.

Uma prévia das novidades que deverão surgir nos próximos anos pôde ser vista no início de janeiro durante a Consumer Electronics Show, a maior feira de eletrônicos do mundo, realizada em Las Vegas. Empresas de diferentes partes do mundo mostraram produtos como relógios, roupas e tênis munidos de chips e sensores com as mais diversas funções.

Um dos destaques foi o Shine, da empresa americana Misfit Wearables, um sensor do tamanho de uma moeda de 25 centavos que calcula o esforço físico diário de uma pessoa. Ele pode ser colocado no bolso ou no tênis, ou usado como uma pulseira. O sensor tem indicadores de LED que vão se apagando à medida que a cota de exercícios diários é cumprida. “O grande desafio para esse mercado é criar aparelhos discretos, que não interfiram na rotina das pessoas”, afirma o vietnamita Sonny Vu, presidente da Misfit Wearables. O sócio de Vu é o americano John Sculley, que ficou conhecido por ter sido o presidente da Apple que demitiu Steve ­Jobs na década de 80.

Da ficção à realidade - Qualquer um que tenha assistido a filmes de James Bond sabe que o conceito por trás dos wearable devices não é novo. Relógios comunicadores e ternos equipados com eletrônicos são vistos no mundo da ficção há décadas. O que está fazendo a ficção virar realidade é o interesse de empresas de tecnologia, das pequenas às gigantes. O Google escolheu um par de óculos para debutar no mundo dos acessórios conectados.

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