segunda-feira, 18 de março de 2013

IDG Now!: Bradesco testa biometria no internet banking no lugar de senhas

Mesmo sistema usado nos ATMs será estendido para as transações na web. Tecnologia será adotada inicialmente pelos clientes de pessoa jurídica

O Bradesco está testando o uso da biometria para transações pelo internet banking para reforçar a segurança. O sistema, que reconhece os correntistas pelas características das veias da palma da mão e substitui as senhas convencionais, é o mesmo adotado hoje pelos ATMs. A tecnologia será utilizada inicialmente pelos clientes de pessoa jurídica.

A expectativa do banco é incorporar ainda este ano essa tecnologia ao internet banking empresas. Depois, o mecanismo será estendido para um grupo seleto de pessoa física. Maurício Minas, diretor executivo do Bradesco, que é responsável por canais digitais da instituição, informa que a adoção da biometria para transações online exige uma logística para envio dos leitores aos clientes, uma vez que os computadores não contam ainda com esse recurso.

De acordo com Minas, o Bradesco está desenvolvendo um dispositivo com a fabricante japonesa Fujitsu para identificar os correntistas na internet. Um leitor está sendo criado para ser usado separadamente do computador pelos clientes como acontece hoje com os tokens. O plano do banco é oferecer algo que seja leve, pequeno e fácil de ser manuseado, diferente dos leitores vermelhos que equipam os ATMs.

A tecnologia a ser levada para o banco online é a mesma do PalmeSecure desenvolvido pela Fujitsu, que funciona hoje em 99% dos cerca de 35 mil caixas eletrônicos do Bradesco. “Em abril, 100% dos nossos ATMs terão leitores de biometria”, informa Minas. Segundo ele, hoje 13 milhões dos 27 milhões de correntistas da instituição já são reconhecidos pela identificação das veias da palma da mão.

“Agora estamos com um piloto para adotar esse sistema no internet banking de pessoa jurídica”, reforça o executivo, que garante que o tipo de biometria adotado pelo Bradesco é seguro. A tecnologia será testada inicialmente pela base de 750 mil clientes de pessoa jurídica.

Como o custo da tecnologia ainda é alto, ele diz que a expansão para pessoa física justifica apenas em alguns casos. A massificação do mecanismo nas transações online deverá demorar até que a indústria de computadores apresente alguma solução. Porém, Minas já descarta a possibilidade de o Bradesco adotar o sistema de impressão digital. Segundo, ele esse tipo de biometria não é seguro.

O Bradesco é pioneiro no Brasil no uso da biometria para reconhecimento dos clientes nos caixas eletrônicos. O PalmSecure começou a ser testado há cincos. O banco vem fazendo campanha para que os clientes adotem esse sistema em substituição das senhas pessoais com códigos e cartelas de números.

Para aumentar a adesão, o processo de cadastramento das veias da palma da mão começou a ser feito no momento da abertura de contas.

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