segunda-feira, 18 de março de 2013

IdgNow!: Chips que se auto-consertam e o assustador futuro da tecnologia

Chips que se auto-consertam e o assustador futuro da tecnologia:

Já pensou se existisse um computador que, em vez de pifar, tratasse de se auto-consertar? Já pensou onde isso pode nos levar no futuro?

Então vamos começar pelo factual: pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (vulgo Caltech) estão desenvolvendo chips de smartphone e computador não somente capazes de se defender, mas também reparar-se, em microssegundos.



Dá pra pensar algo mais difícil de destruir que um Wolverine Zumbi? Plmdds...

Na pesquisa, os cientistas quebraram partes diferentes de seus chips Wolverine (o apelido é meu, que acham?) com um laser de alta potência (hey, parece divertido). Então, os chips automaticamente criaram uma rota de desvio e voltaram ao trabalho.

“Foi incrível a primeira vez em que o sistema curou-se”, disse Ali Hajimiri, professor de engenharia elétrica da Caltech. “Presenciamos o próximo passo na evolução dos circuitos integrados. Literalmente explodimos metade dos componentes, como transistores, e foi capaz de recuperar a quase o seu desempenho ideal.”

Os pesquisadores da CalTech usaram uma pancada de sensores nos chips, que monitoram continuamente a temperatura, tensão, corrente e potência. Esses dados são despachados para o processador central, que analisa o desempenho do dispositivo e calcula se alguma coisa precisa ser reparada.

Obviamente, o processador não é capaz de adivinhar cada maldito problema, nem o que fazer em 100% das situações. Por isso, ele foi instruído a tomar as próprias decisões.

“Você diz ao chip os resultados que deseja e deixe-o descobrir como chegar a eles”, disse Steven Bowers, estudante de pós-graduação CalTech envolvido no projeto. “O desafio é que existem mais de 100 mil transistores em cada chip. Não sabemos de todas as coisas diferentes que podem dar errado, mas não precisamos. Projetamos o sistema de uma forma geral o suficiente para que ele encontre o estado ideal em qualquer situação”.

“Trazer esse tipo de sistema imunológico eletrônico aos circuitos integrados abre um mundo de possibilidades”, disse Hajimiri. “Eles agora podem diagnosticar e corrigir os seus próprios problemas, sem qualquer intervenção humana, movendo-se a um passo de circuitos indestrutíveis”.

Se você pensou que um dia isso pode parar no Terminator T-X ou nos nanorobôs replicantes Asurans de Stargate: Atlantis…bem, eu também. Dá um certo medo

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