sexta-feira, 1 de março de 2013

TI INSIDE: MCTI anuncia aceleradoras que participarão da 1ª etapa do programa Startup Brasil



O secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, anunciou nesta quinta-feira, 28, as nove aceleradoras selecionadas para participar da primeira etapa do programa Startup Brasil, anunciado no fim de novembro, que faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação — TI Maior, cujo objetivo é fomentar a indústria de software e serviços de TI no Brasil.

Das 23 propostas recebidas, as seis aceleradoras inicialmente qualificadas são a 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa e Wayra, localizadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Por conta do grande número de propostas de qualidade, a coordenação do programa decidiu qualificar também mais três empresas: Fumsoft, Outsource e Start You Up, dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Participaram da banca examinadora do projetos o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o MCTI. Para a escolha das aceleradoras, foram considerados critérios como redes de investidores, parcerias estratégicas, relacionamento com academias, experiência institucional e cadeia internacional.

Apoio público e privado

Segundo Almeida, cada aceleradora poderá apoiar de oito a dez startups. Cada um dos empreendimentos receberá até R$ 200 mil em recursos federais para o desenvolvimento do negócio em até 12 meses, além de um investimento privado variável que totaliza R$ 36 milhões — incluindo R$ 20,5 milhões de capital, mais R$ 15,5 milhões em serviços (consultoria, infraestrutura e etc.). Além disso, serão disponibilizados R$ 100 milhões, em capital, para empresas que obtiverem sucesso com o desenvolvimento de sua ideia inovadora.

“Precisamos aumentar o número de empresas inovadoras no Brasil que sejam competitivas e internacionalizadas”, ressaltou Almeida. “O governo provê parte dos recursos e direciona o programa, mas quem de fato irá executar o projeto com sucesso serão as startups”, acrescentou.

O próximo passo do programa envolve um edital para a escolha do primeiro grupo de startups a receber o suporte, que pode chegar a 100 empresas nascentes, o qual deve ser publicado até o fim de março. Após análise da coordenação do Startup Brasil, a previsão é de que o anúncio das startups selecionadas, podendo até 25% delas serem internacionais, seja realizado até o fim de junho. 

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